A inauguração de Brasília ocorreu em 21 de abril de 1960, mesmo antes da cidade estar totalmente concluída. Festividades como desfiles, shows e eventos esportivos marcaram a ocasião. A nova capital causou surpresa pelos edifícios modernos e diferentes do que os brasileiros estavam acostumados.
3. A inauguração de Brasília foi no dia 21 de
Abril de 1960.
No momento da inauguração, a cidade não
estava totalmente concluída, mas já
dispunha de condições mínimas para ser a
sede do governo. Ainda havia muito a ser
feito, poucos prédios estavam prontos, mas o
ato marcou, simbolicamente, a transferência
da capital.
5. Festas, com atividades para crianças e
adultos, concerto de música, show
pirotécnico, prova automobilística, regata,
parada militar com desfile de candangos e
máquinas, dentre outras comemorações,
marcaram a inauguração de Brasília. Das
cerimônias, apenas uma foi restrita, em
recinto fechado, a inauguração do Tribunal
Federal, as demais foram abertas ao
público que se aglomerava na cidade.
(Jornal Folha de São Paulo de 23 de abril de 1960)
6. Brasília, que se tornara o centro do governo brasileiro,
causou surpresa nas pessoas que para lá rumaram,
com o objetivo de acompanhar aquele momento
histórico. A cidade era realmente única, respirava ares
de modernidade, os brasileiros não estavam
acostumados a ver edifícios tão grandiosos e
diferentes, alguns arredondados, com formas curvas e
outros que pareciam flutuar na água. A revista O
Cruzeiro, em reportagem sobre as comemorações
afirmou que: “Quase ninguém acredita no que vê. Os
edifícios quase levitando, o ocaso reverberando nas
paredes de vidro. No meio da confusão há silêncio, há
majestade, há qualquer coisa desabrochando com
dignidade de rosa. Brasília é o século XXI”. (Revista O
Cruzeiro de 07 de maio de 1960)
8. Duas relíquias foram “importadas” para a inauguração de Brasília: a
cruz da primeira missa no Brasil, trazida de Portugal, e o sino que
teria soado na execução de Tiradentes. Brasília, para Juscelino, era
a síntese da política desenvolvimentista baseada em um plano de
metas que deveria fazer o Brasil crescer 50 anos em 5. Médico e ex-governador
de Minas Gerais, JK foi eleito em 1955 pela coligação
PSD-PTB, em ambiente político conturbado pelo suicídio de Getúlio
Vargas (1882-1954). No governo de JK, o Estado foi o instrumento
coordenador do desenvolvimento, estimulando o empresariado
nacional e utilizando capitais estrangeiros como principal alavanca
de crescimento industrial. A despeito das crises que enfrentou e das
distorções econômicas geradas por seu modelo desenvolvimentista,
seu governo ainda mantém a aura de um tempo em que o Brasil
“dava certo”: nos anos dourados de JK, embalados pela bossa
nova, o país abria estradas, investia na indústria automobilística e
crescia.
5º Ano
Alunas: Helen, Isabel, Mirella e Yasmim.
Profª Marcela