Três frases ou menos:
1) O documento apresenta as orientações e conteúdos de uma prova parcial de geografia do ensino médio.
2) Inclui questões sobre dinâmicas demográficas, migrações, formação territorial e desigualdades sociais no Brasil.
3) Aborda também a transição demográfica e seus impactos nas políticas públicas.
1. Nome: n.º.
série: data: / /
AVALIAÇÃO PARCIAL DE GEOGRAFIA
(2º TRIMESTRE – 2012)
Ensino Médio
2º Série
ORIENTAÇÕES:
1. Esta prova deverá ser realizada com caneta azul ou preta.
2. Evite o uso de corretivos e questões de múltipla escolha rasuradas serão anuladas.
3. Não é permitido o uso de aparelhos celulares ou qualquer outro tipo de aparelho eletrônico.
4. A interpretação das questões é parte integrante da própria avaliação. Não será fornecida, por
parte dos professores que estão aplicando a prova, nenhum tipo de informação além das que já
estão disponíveis no caderno de questões.
5. É vedada a consulta a qualquer tipo de material, tais como livros, anotações, dicionários,
cadernos etc.
6. Não ultrapasse os espaços reservados para as respostas de cada questão.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS
Conceituais Procedimentais
Dinâmicas Demográficas Leitura e interpretação de texto
Mudanças na demografia brasileira
A transição demográfica Produção textual
Investimento e política demográfica
População e diversidade cultural Seleção de informações
A sociedade nacional
Leitura e interpretação de mapas, gráficos e
A herança da escravidão
O povoamento europeu e asiático tabelas.
Os indígenas e a marcha da conquista
Brasil: apropriação do território e
migrações internas
Formação territorial e povoamento
As migrações no século XX
Novas tendências migratórias
Leia o texto.
Três séculos de escravidão vincam até hoje os comportamentos da sociedade brasileira
Escrevi certa vez que se Ronaldo, o Fenômeno, se postasse na calada da noite em certas esquinas de
São Paulo ou do Rio, e de improviso passasse a Ronda, seria imediata e sumariamente carregado para
o xilindró mais próximo. Digo, o mesmo Ronaldo que foi ídolo do Brasil canarinho quando adentrava
1
2. Nome: n.º. ano:
data: / /
ao gramado. Até Pelé, creio eu, nas mesmas circunstâncias enfrentaria maus bocados, embora se trate
de “um negro de alma branca”.
Aí está: o protótipo do preto brasileiro, o modelo-padrão, está habilitado a representar e orgulhar o
Brasil ao lidar com a redonda ou ao compor música (popular, esclareça-se logo), mas em um beco
escuro, será encarado como ameaça potencial. Muitos, dezenas de milhões, acreditam em uma lorota
imposta pela retórica oficial: entre nós não há preconceito de raça e cor. Pero que lo hay, lo hay.
Existem provas abundantes a respeito e a reportagem de capa desta edição traz mais uma, atualíssima.
Na origem, obviamente, a escravidão, mal maior da história do Brasil.
Há outros, está claro. A colonização predatória, uma independência sequer percebida pelo povo de
então, uma república decidida pelos generais, avanços respeitáveis enodoados por chegarem pela via
da ditadura de Vargas. E o golpe de 1964, último capítulo do enredo populista comandado por uma
elite que, como diz Raymundo Faoro, quer um país de 20 milhões de habitantes e uma democracia sem
povo. Enfim, um esboço de democratização pós-ditadores fardados ainda em andamento.
A desgraça mais imponente são, porém, três séculos de escravidão e suas consequências. A herança
da trágica dicotomia, casa-grande e senzala, continua a determinar a situação do País, dolorosamente
marcada pela desigualdade. Há quem pretenda que o preconceito à brasileira não é racial, é social, mas
no nosso caso os qualificativos são sinônimos: o miserável nativo não é branco.
A escravidão vincou profundamente o caráter da sociedade. De um lado, os privilegiados e seus
aspirantes, herdeiros da casa-grande, e os empenhados em chegar lá, e portanto ferozes e arrogantes
em graus proporcionais. Do outro lado, a maioria, em boa parte herdeira da senzala, e, portanto
resignada e submissa. De um lado uma elite que cuidou dos seus interesses em lugar daqueles do País,
embora o Brasil represente um patrimônio de valor inestimável, de certa forma único. Do outro, a
maioria conformada, incapaz de reação porque, antes de mais nada, tolhida até hoje para a consciência
da cidadania.
O povo brasileiro traz no lombo a marca do chicote da escravidão que a minoria ainda gostaria de
usar, quando não usa, e não apenas moralmente. Aqui rico não vai para a cadeia, superlotada por
pobres e miseráveis, e não se exigem desmedidos esforços mentais para localizar a origem dessa
situação medieval. Trata-se simplesmente de ler um bom, confiável livro de história.
Será possível constatar que afora o devaneio de alguns poetas e a reflexão de alguns pensadores, o
maior problema do Brasil, a desigualdade gerada pela escravidão, nunca foi enfrentado com o ímpeto e
a determinação necessários.
Fonte: Adaptado de CartaCapital – Nº 636 – 3/3/2011.
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3. Nome: n.º. ano:
data: / /
De acordo com o texto, nossas aulas e o seu conhecimento, responda as questões 1, 2, 3 e 4. (0,5
ponto cada uma delas.)
1) É correto afirmar que vivemos numa democracia racial? Justifique.
R.: Não existe democracia racial no Brasil, o texto aponta exemplos, como a expressão
“um negro de alma branca”. Quando observamos o número de pobres é nítido a
predominância dos negros entre eles. Nosso racismo é subliminar, não é oficial, por
de
isso difícil de ser classificado como tal.
2) Qual o significado da expressão “casa-grande e senzala” nos dias atuais?
R.: Essa expressão indica a separação daqueles que estão no topo da pirâmide social,
separaç
os ricos e poderosos, a chamada Casa Grande – em alusão ao período escravagista –
poderosos,
senzala, aos pobres.
da senzala, local reservado aos pobres.
3) Segundo o texto qual o maior problema para o desenvolvimento do Brasil? Por quê?
R.: O maior problema para o desenvolvimento do Brasil é a desigualdade, produto da
escravidão que ainda não foi equacionada.
Tal problema agrava, sobretudo, os males advindos da pobreza, tais como a
agrava, sobretudo,
desnutrição,
desnutrição, o acesso a educação, saúde, boa moradia etc., levando a uma
educação saúde
ão, úde, etc.,
concentração
concentração da renda absurda, principalmente se considerarmos o potencial do país.
renda principalmente país.
4) Porque a maioria do povo brasileiro não reage a essa situação de opressão e desigualdade?
R.: A maioria do povo brasileiro ainda não adquiriu consciência da sua cidadania o que
leva a um conformismo exagerado.
As questões 5, 6, 7, 8, 9 e 10 valem 1,0 cada.
5)
3
4. Nome: n.º. ano:
data: / /
Com base nos gráficos e em seus conhecimentos,
a) caracterize o processo de transição demográfica em curso no Brasil;
R.: O processo de transição demográfica em curso no Brasil é fruto do avanço da
ocorre
urbanização. Nas cidades, com maior acesso aos métodos anticoncepcionais, ocorre
uma queda progressiva na taxa de natalidade e consequentemente uma redução no
número de jovens. Nas cidades ocorre também, um maior acesso ao atendimento
médico-
médico-hospitalar, ao saneamento básico e a uma melhoria nas condições de vida da
população, o que permite um aumento na expectativa de vida, refletido pelas
projeções do segundo gráfico que destaca o aumento de “super idosos” para o ano de
2050.
A 1ª fase dessa transição já foi superada quando vimos as taxas de natalidade
fase transiç já superada
período
decrescerem, assim como havia ocorrido num período anterior com as de
mortalidade. Vivemos o fim da 2ª fase e, em breve, nos encaminharemos para a 2ª
fase com aumento expressivo da população idosa e queda no número de jovens e
aumento população número
adultos.
adultos.
b) cite e explique dois possíveis impactos da transição demográfica brasileira sobre políticas públicas.
R.: Um dos possíveis impactos na transição demográfica brasileira sobre as políticas
públicas está relacionado com o custo da previdência social, pois com o aumento do
número de idosos recebendo a aposentadoria por mais tempo, será necessário um
4
5. Nome: n.º. ano:
data: / /
aumento da arrecadação para garantir a manutenção deste benefício. Outro impacto é
arrecadação
médico-
a necessidade de criar infraestrutura médico-hospitalar e de lazer para atender esta
população cada vez maior.
Também será necessário
Também será necessário reorganizar a cidade e seus equipamentos públicos para
públicos
população
atender a essa população envelhecida.
6) No gráfico, está indicada a razão de dependência total para a população brasileira, no período de
1980 a 2050. Essa razão de dependência é a medida demográfica que expressa, em termos percentuais,
o peso da população em idade potencialmente inativa sobre a população em idade potencialmente
ativa.
Considerando que os anos de 2000 e 2050 apresentam situações percentualmente similares, embora
demograficamente distintas,
a) diferencie os dois momentos mencionados quanto a seus aspectos demográficos básicos;
R.: Muito embora as colunas dos anos 2000 e 2050 sejam bastante parecidas quanto
referem-
ao percentual referem-se a dois momentos bastante diferenciados do ponto de vista
demográfico. Nos anos 2000 a população potencialmente inativa é, em grande
parcela, formada por crianças e jovens menores de 18 anos. O gráfico apresentado
mostra a tendência de queda observada no período anterior (1980) do peso da
população inativa em relação à população economicamente ativa. Em 2050 a
por
população inativa deve passar a ser composta por pessoas com mais de 65 anos de
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6. Nome: n.º. ano:
data: / /
idade, em sua maioria. Essa tendência pode ser verificada através do gráfico já a partir
de 2030, com a tendência de alta do peso da população economicamente inativa
sobre a ativa.
b) aponte duas causas para essa diferenciação.
R.: Podemos apontar como causas:
- a redução contínua e expressiva da taxa de fecundidade, ou seja, do número de
filhos por mulher. Esta redução, por sua vez, é causada pela difusão de um novo
virtude
modelo familiar de tamanho cada vez mais reduzido em virtude do crescente
aumento da população urbana e da maior inserção da mulher no mercado de
trabalho;
- o aumento da expectativa de vida que favorece a participação cada vez maior dos
idosos no total da população brasileira, com o consequente aumento dessa
população no total da população economicamente inativa do país.
7) Analise o gráfico demográfico do Brasil entre os anos de 1920 e 2000. Considerando que o
crescimento vegetativo de uma população resulta das taxas de natalidade e mortalidade, responda:
a) O que pode explicar o aumento do crescimento vegetativo do país entre 1940 e 1960? E o que pode
explicar a queda desse índice após 1960? Justifique.
R.: No período considerado, melhorias sanitárias e vacinação repercutiram em queda
mortalidade
nas taxas de mortalidade (principalmente a mortalidade infantil). Dentro de um
mantiveram-
ambiente de população rural predominante, as taxas de natalidade mantiveram-se
altas provocando alta taxa de crescimento vegetativo.
b) Como se explica o crescimento absoluto da população brasileira, a partir de 1960,
concomitantemente à queda no crescimento vegetativo?
R.: A urbanização crescente a partir dos anos 1960 diminuiu a natalidade, mas a base
de cálculo nos valores absolutos também ficou modificada devido ao período entre
6
7. Nome: n.º. ano:
data: / /
com
1940 e 1960 com alto crescimento vegetativo. O resultado foi uma queda do
crescimento vegetativo com aumento inercial da população absoluta.
8) A ação lusitana, nos primeiros séculos de colonização, foi decisiva para a formação de um país de
grande extensão territorial que foi, gradativamente, absorvendo o espaço conquistado, mediante
tratados sucessivos – Tordesilhas, Madri e Santo Ildefonso – para efetivar esta territorialização à
proporção que a população crescia e que os meios de comunicação e de transporte permitiam.
(ANDRADE, M. C. A questão do território no Brasil. Ipesp/Hucitec: São Paulo/Recife, 1995.)
Essa citação destaca a expansão do território do Brasil, que inicialmente compreendia apenas o
território situado a leste da linha de Tordesilhas. Explique os principais processos que proporcionaram
tal expansão.
R.: A introdução da pecuária, ainda no início do período colonial foi fundamental para a
introdução pecuária, início período
interiorização fixação territorial.
interiorização e fixação territorial. A busca pelas drogas do sertão levou a ocupação até
sertão ocupação até
trechos importantes no Norte. Os cultivos – como a cana-de-açúcar e o café – também
cana-de- café também
foram fundamentais no processo de territorialização. O grande avanço para a
territorialização.
ocupação
ocupação de áreas distantes do litoral veio com a mineração e a busca por pedras
paç mineração
preciosas na região de MG, GO e MT. Ainda no Império deu-se a consolidação da
região MG, Império deu- consolidação
ocupação
ocupação do Sul com a chegada dos imigrantes. No governo Getúlio Vargas a marcha
Getúlio
região Centro-
para o Oeste foi importante para ocupar a região Centro-Oeste e preparar o salto sobre
Amazônia.
a Amazônia.
construção Bras
rasília ocupaçã integraç
A construção de Brasília foi fundamental nesse processo de ocupação e integração
territorial. Já na ditadura a investida foi sobre a Amazônia, com projetos de
investida Amazônia,
colonização,
colonização, seguida por mineração e agropecuária.
mineraç agropecuária
ária.
9) Existe no Brasil, próximo ao Trópico de Capricórnio, uma espécie de “trópico da exclusão social”, a
partir do qual podemos distinguir claramente as regiões que concentram e abrigam os municípios com
maior problema de exclusão social, ou seja, onde a “selva” da exclusão mostra-se intensa e
generalizada. Atualmente, existem 2290 municípios com Índice de Exclusão Social na faixa de 0,0 a
0,4, portanto, em situação de maior exclusão.
7
8. Nome: n.º. ano:
data: / /
A partir da análise do mapa e do texto:
a) identifique as macrorregiões que concentram municípios com maior exclusão social;
R.: As macrorregiões com exclusão social intensa e generalizada são: Norte e
Nordeste.
b) apresente dois fatores que expliquem essa precária situação social.
R.: A situação social de vulnerabilidade pode ser expressa por aspectos como:
analfabetismo crônico ainda em alto valor percentual incluindo o funcional com difícil
acesso à educação com baixo nível de formação e capacitação; insegurança
alimentar indo desde fome até subnutrição; difícil acesso ao mercado de trabalho, em
relação direta ao baixo nível educacional; economia formal pouco estruturada ou
educacional;
vivendo de atividades de baixa remuneração; ambiente educacional e institucional
favorável ao desemprego, subemprego e informalidade; desigualdade de acesso à
renda; estrutura de produção agrícola arcaica com latifúndios de baixa produtividade e
difícil acesso à terra e moradia; exclusão digital, por falta de equipamentos e
investimento; difícil acesso aos instrumentos de cidadania como atestados, certidões,
títulos; limitação de acesso a serviços de saúde, tratamento dentário, medicina
tratamento
diagnóstica.
10)
8
9. Nome: n.º. ano:
data: / /
Observe, no mapa, o fluxo migratório de ida e volta entre o Nordeste e o Estado de São Paulo.
Identifique e explique a sua característica principal.
R.: Característica: ocorrência de uma significativa migração de retorno.
Explicação: dificuldade de inserção no mercado de trabalho no Estado de São Paulo,
além do estímulo ao retorno em função de políticas públicas municipais e federais que
região
levaram a melhorias substanciais na região Nordeste.
Testes (0,5 ponto cada).
11) Analise o gráfico.
A partir da análise dos dados apresentados no gráfico e de seus conhecimentos, é correto afirmar que:
a) a curva populacional da região Nordeste apresenta crescimento acentuado a partir da década de
1970, superando a da região Sudeste.
b) a região Sul manteve constante seus índices de crescimento populacional em todo o período
analisado, espelhando um forte fluxo migratório para a região.
9
10. Nome: n.º. ano:
data: / /
c) a curva populacional da região Sudeste, a partir da década de 1980, apresenta um crescimento mais
acelerado do que a curva populacional do Brasil.
d) apesar de as regiões Nordeste e Sudeste, na década de 1940, possuírem números populacionais
semelhantes, a curva da região Nordeste supera a da região Sudeste a partir da década de 1970.
e) as regiões Norte e Centro-Oeste, em todo o período analisado, apresentaram comportamentos
próximos em seus números absolutos de população.
12) A inserção da mulher no mercado de trabalho é um fenômeno mundial, sendo que a tendência é
que essa participação aumente cada vez mais. Essa realidade permite garantir e consolidar a
independência da condição feminina junto ao conjunto total da sociedade. No Brasil, observa-se que,
de forma geral, essa dinâmica se repete. No entanto, verifica-se que a participação da mulher no
mercado de trabalho nacional e desigual, quando comparada às diferentes unidades da federação,
conforme mapa a seguir.
Com base no exposto e na literatura sobre o tema, é correto afirmar:
a) O Distrito Federal apresenta território de dimensão limitada, porém denso e fortemente
urbanizado, onde a elevada taxa de mão de obra feminina, no conjunto da população
economicamente ativa, é absorvida especialmente no ramo dos serviços.
b) O Amapá apresenta elevada participação feminina no mercado de trabalho, por possuir um território
muito populoso e bastante urbanizado.
10
11. Nome: n.º. ano:
data: / /
c) O Rio de Janeiro apresenta altas taxas de industrialização e de urbanização, o que determina baixa
participação de mulheres em seu mercado de trabalho.
d) O Rio Grande do Sul apresenta alto índice de participação de mulheres no conjunto do mercado de
trabalho, pelo fato de esse estado ser o mais industrializado e urbanizado do Brasil.
e) São Paulo é o mais rico, industrializado, e mais importante estado da Federação, o que lhe favorece
apresentar as mais baixas taxas de participação feminina no mercado de trabalho.
13) Em 2010, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) publicou comunicado sobre estudo
que analisa a situação da pobreza brasileira entre 1995 e 2008. As linhas de pobreza absoluta e de
pobreza extrema, utilizadas no estudo, foram estabelecidas pelo critério de rendimento médio
domiciliar per capita, respectivamente, de até meio salário mínimo mensal e de até um quarto de
salário mínimo mensal.
Em relação a essa temática, é correto afirmar que:
a) a diminuição das taxas de pobreza absoluta e extrema entre os estados brasileiros ocorreu de
maneira simétrica e uniforme.
b) os estados que apresentaram maior diminuição das taxas de pobreza absoluta, no período de 1995 a
2008, foram Santa Catarina e Paraná.
c) as taxas de pobreza tanto absoluta quanto extrema caíram em todas as grandes regiões brasileiras,
exceto no Nordeste, onde ocorreu aumento da pobreza absoluta e extrema.
d) o forte crescimento econômico verificado no período de 1995 a 2008 no país foi suficiente para
elevar o padrão de vida de todos os brasileiros.
e) Pernambuco, Ceará e Bahia foram os estados que, em 2008, apresentaram a maior desigualdade de
renda no país.
14) A tabela a seguir apresenta dados coletados pelo Ministério da Saúde a respeito da redução da taxa
de mortalidade infantil em cada região brasileira e no Brasil.
Variação %
2002 2004
2002-2004
N 27,0 25,6 ↓ 5,2
NE 37,2 33,9 ↓ 8,9
SE 15,7 14,9 ↓ 5,2
S 16,0 15,0 ↓ 6,7
CO 19,3 18,7 ↓ 3,0
BRASIL 24,3 22,5 ↓ 7,4
FONTE: MS, SVS E SIM.
11
12. Nome: n.º. ano:
data: / /
Disponível em: http://portal.saude.gov.br. Acesso em: 1 out. 2008.
Considerando os índices de mortalidade infantil apresentados e os respectivos percentuais de variação
de 2002 a 2004, é correto afirmar que:
a) uma das medidas a serem tomadas, visando à melhoria deste indicador, consiste na redução da taxa
de natalidade.
b) o Brasil atingiu sua meta de reduzir ao máximo a mortalidade infantil no país, equiparando-se aos
países mais desenvolvidos.
c) o Nordeste ainda é a região onde se registra a maior taxa de mortalidade infantil, dadas as
condições de vida de sua população.
d) a região Sul foi a que registrou menor crescimento econômico no país, já que apresentou uma
redução significativa da mortalidade infantil.
e) a região Norte apresentou a variação da redução da mortalidade infantil mais baixa, tendo em vista
que a vastidão de sua extensão e o difícil acesso a comunidades isoladas impedem a formulação de
políticas de saúdes eficazes.
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