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Stencils feitos com as próprias mãos como instrumentos eram comuns em todo a pré-história. Esse tipo de aplicação era usado em paredes das cavernas e nas peles dos animais que vestiam o homem pré-histórico. Acredita-se que o uso da técnica foi uma evolução do pensamento do homem primata, devido ao fato de que este já tinha uma compreensão sobre forma e contra-forma.
A técnica provavelmente alcançou seu pico de sofisticação, no surgimento do Katazome e outras técnicas usadas em sedas para roupas durante o período Edo, no Japão (de 1600 a 1800).
Na Europa, a partir de 1450 os stencils foram muito usados pelos artistas da época, pois surge pela primeira vez a gravura. Além disso, a técnica foi utilizada para criar impressos que precisavam ser reproduzidos em larga escala, como os baralhos. Nesse momento ela passa a ser usada somente para colorir preenchimentos, as linhas e contornos eram realizadas com técnicas como xilogravura e litografia. Ressalta-se também que os desenhos em preto e branco passaram a ser impressos através de outras técnicas, pois o stencil não permitia uma reprodução perfeita.
Com o surgimento das primeirasmetropoles, já no século XXI (a partir de 1901), o stencil passa a serusadoporcivis, cidadãoscomuns, quenãotinhamporobjetivoimprimirgrandesobras de caráterapenasartístico, mas simexprimirideiasemespaçosurbanos, locaispúblicos. O usodessatécnica, se deveaofato de serextremamente simples e de produçãoartesanal.
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