2. INTRODUÇÃO
O fogo sob controle tem sido sempre útil, mas, ao fugir do
controle do homem, o fogo se torna um agente de destruição e
passa a ser denominado INCÊNDIO.
3. Exigências Legais
A NR 23, que trata da proteção contra incêndio,
estabelece:
23.1. DISPOSIÇÕES GERAIS
23.1.1. Todas as empresas deverão possuir:
a) Proteção contra incêndios:
b) Saídas suficientes;
c) Equipamentos suficientes para
combate ao fogo;
d) Pessoas adestradas no uso correto
desses equipamentos;
Normas do Corpo de Bombeiros;
NBR Nº 14.276 / 99 ( A B N T )
4. A Brigada de emergência
caracteriza-se por um grupo organizado de
pessoas, voluntárias ou não, treinadas e
capacitadas para atuar na prevenção,
abandono e combate a um principio de
incêndio e prestar os primeiros socorros
dentro de uma área estabelecida.
Brigada de Emergência
5. Composição da Brigada
a) Brigadista: membro da brigada de incêndio;
b) Líder: responsável pela coordenação e execução das ações de
emergência em sua área de atuação (pavimento ou setor);
c) Chefe de brigada: responsável por uma edificação com mais de
um pavimento/setor;
d) Coordenador geral: responsável por todas as edificações que
compõem uma empresa.
e) Assessor Técnico: responsável pela formação, treinamento e
fiscalização da brigada, assessorando a empresa nos assuntos
relativos à proteção contra incêndio.
6. ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA
Exercer prevenção, combater princípios de incêndio e efetuar
salvamento;
Conhecer e avaliar os riscos de incêndio existentes;
Recepcionar e orientar o Corpo de Bombeiros;
Participar das inspeções regulares e periódicas;
Conhecer as vias de escape;
Conhecer os locais onde estão instalados os equipamentos de
proteção contra incêndio (extintores, hidrantes, detectores,
alarme)
Conhecer todos os setores e instalações da empresa;
Conhecer o princípio de funcionamento de todos os equipamentos
de proteção contra incêndio;
Estar sempre atento e atender imediatamente a qualquer
chamado de emergência;
Agir de maneira rápida e enérgica em situações de emergência;
Inspecionar os setores ao término do expediente, verificando se
todos os equipamentos foram desligados, luzes apagadas e
lixeiras esvaziadas
7. ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DO COORDENADOR
Elaborar o plano de prevenção e combate a incêndio;
Providenciar o treinamento periódico da brigada;
Fiscalizar a inspeção e manutenção dos equipamentos de proteção
contra incêndio;
Selecionar os funcionários que irão compor a brigada de incêndio;
Dirigir as operações de emergência.
8. ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DO CHEFE DA
ASSESORIA
Desenvolver e fiscalizar o programa de treinamento da brigada;
Assessorar na compra de equipamentos;
Fiscalizar a aplicação dos exercícios de combate a incêndio,
salvamento e abandono do prédio;
Elaborar relatório sobre as condições de segurança e atividades da
brigada;
9. ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DO CHEFE DA
BRIGADA
Atuar nos treinamentos e sinistros, coordenando todos
os líderes de sua edificação;
Receber e cumprir as orientações do coordenador da
brigada e transmitir aos seus líderes;
Inspecionar os equipamentos do seu setor;
Fornecer dados para elaboração dos relatórios;
Avaliar as condições dos equipamentos , bem como
dos brigadistas durantes os treinamentos;
10. Máscara contra gases;
Botas, luvas e capacetes;
Lanternas;
Cordas;
Equipamentos de primeiros socorros;
Maca;
Equipamentos de corte e arrombamento
(machado, pé de cabra, malho, serra, etc);
Material de comunicação (HT).
RECURSOS MATERIAIS
11. FOGO
É UMA REAÇÃO QUÍMICA DE
OXIDAÇÃO-REDUÇÃO FORTEMENTE EXOTÉRMICA
INCÊNDIO
É UMA REAÇÃO QUÍMICA, FORTEMENTE
EXOTÉRMICA, QUE SE DESENVOLVE DE FORMA
DESORDENADA E INCONTROLÁVEL
FOGO E INCÊNDIO
14. ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO
COMBUSTÍVEL
É tudo aquilo capaz de entrar em combustão, ou seja, é o
elemento que alimenta o fogo, contribuindo para a sua
propagação. Os combustíveis comuns, na sua maioria, são
compostos de carbono ou hidrogênio em quantidades variáveis,
podendo ser sólidos, líquidos e gasosos.
15. Classificação dos Combustíveis:
a) Quanto ao Estado Físico
Sólidos: carvão, madeira, pólvora, etc.
Líquidos: gasolina, álcool, éter, óleo, etc.
Gasosos: metano, etano, etileno, etc.
b) Quanto à Volatilidade
Voláteis: São aqueles que, à temperatura ambiente, são capazes
de se inflamar (álcool, éter, benzina, etc.)
Não Voláteis: São aqueles que, para desprenderem vapores
capazes de se inflamar, necessitam aquecimento acima da
temperatura ambiente (óleo combustível, óleo lubrificante, etc.)
16. ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO
COMBURENTE (OXIGÊNIO)
O oxigênio é o segundo elemento do tetraedro do fogo e é
encontrado normalmente no ar atmosférico, que é uma mistura,
grosso modo, de 21% de oxigênio, 78% de nitrogênio e 1% de
outros gases.
É o elemento que possibilita vida às chamas e intensifica a
combustão, razão pela qual em ambiente pobre de oxigênio o fogo
quase não produz chamas, enquanto que, no ambiente rico de
oxigênio elas são intensas, brilhantes e de elevadas temperaturas.
É de se ressaltar, todavia, que existem substâncias que
possuem na sua estrutura grandes quantidades de oxigênio
(agentes oxidantes), liberando-o durante a queima. Estas
substâncias, conseqüentemente, podem manter combustão em
ambientes, onde não existia oxigênio em proporções adequadas,
para que possa ocorrer o fogo.
17. ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO
ENERGIA (CALOR)
É o terceiro elemento essencial do fogo e constitui
um dos lados do tetraedro. É o elemento que serve para
dar inicio a um incêndio, que o mantém e incentiva a sua
propagação.
É através do calor, que é uma forma de energia, que
elevamos a temperatura do combustível à sua
temperatura de ignição a fim de haver o fogo.
O calor pode ser suprido por várias fontes de ignição
tais como: equipamentos elétricos, superfícies quentes,
fricção mecânica, centelhas, chama aberta, etc.
18. Térmica: a ignição é feita através de uma fonte de calor ou por
uma energia de ativação direta;
Química: a energia se produz através de uma reação química do
tipo exotérmica dada por diluição, decomposição, etc... ;
Mecânica: quando a energia é obtida através de um fenômeno
físico de caráter mecânico, tais como compressão, fricção, etc... :
Nuclear: quando a energia se produz como conseqüência de um
processo de cisão de núcleos de átomos radioativos.
Fontes de Ignição:
19. Quando o Combustível, o Oxigênio e o Calor atingem condições
favoráveis, misturando-se em proporções ideais, acontece uma
Reação Química em cadeia e, então, surge o fogo.
REAÇÃO QUÍMICA (REAÇÃO EM CADEIA)
20. O Limite Inferior de Inflamabilidade é a concentração
máxima de vapores combustíveis no ar abaixo da qual não
existe combustão, em virtude da mistura ser demasiado pobre
em vapores combustíveis.
O Limite Superior de Inflamabilidade, por seu turno, é a
concentração mínima de vapores combustíveis no ar acima da
qual não existe combustão, em virtude da mistura ser
demasiado rica em vapores combustíveis.
Os fatores que influenciam o domínio da explosividade são:
Aumento da pressão e/ou temperatura;
Diminuição da pressão e/ou temperatura:
Diminuição da percentagem de oxigênio.
LIMITES DE INFLAMABILIDADE
25. FASES DO FOGO
A fase de latência.
A fase de arranque,;
A fase de aceleração,
A fase de combustão
A fase de declínio ou
de extinção
26. EFEITOS DO FOGO
O fogo manifesta-se através de diversos tipos de fenômenos
primários e secundários :
Efeito térmico;
Efeito óptico;
Fumos;
Diversos - ruídos, partículas ionizadas de que derivam diversos
produtos da combustão.
27. PRODUTOS RESULTANTES DA COMBUSTÃO:
Fumaça
a) Fumaça branca ou cinza clara:.
b) fumaça preta ou cinza escura:
c) Fumaça amarela / vermelha:
Chama ou incandescência
Gases
GAS CARBONICO OU BIXIDO DE CARBONO (CO2):
MONOXIDO DE CARBONO OU OXIDO DE CARBONO
(CO):
Fumos
Cinzas
29. Ir p/ primeira página
Classe dos Incêndios
CLASSE ACLASSE A – Fogo em materiais sólidos . Caracteriza-se por
queimar em superfície e profundidade . Após a queima deixam
resíduos. EX. tecido, madeira, papel, capim, etc.
CLASSE B – Fogo em líquidos inflamáveis. Caracteriza por
queimar-se na superfície, não deixando resíduos. Ex. graxas,
vernizes, tintas, gasolina, álcool,
éter, etc.
CLASSE C – Fogo em equipamentos elétricos energizados. EX.
motores, quadros de distribuição, fios sob tensão, computadores,
etc.
CLASSE D – Fogo em elemento pirofóricos. EX. Magnésio,
zircônio, titânio, etc.
CLASSE E - São as substâncias radioativas, tais como urânio,
cobalto, césio, rádio, etc. Para ser feita a extinção deste fogo deve-
se ser aplicado pó químico especial. A proteção do combatente
deste incêndio deve ser feita com EPIs especiais para
radioatividade.
30. CLASSES DE
INCÊNDIO
COMBUSTÍVELENVOLVI
DO
MÉTODO PRINCIPAL
DE EXTINÇÃO
AGENTE
EXTINTOR
A papel, madeira, tecidos,
fibras, etc
resfriamento água
B líquidos inflamáveis e
combustíveis (graxa,
tinta, verniz,
petróleo, derivados,
etc).
estáticos- abafamento ou
quebra de reação
química
dinâmicos- reação do
combustível
espuma – pó químico seco – água
sob a forma de neblina ou
vapor – CO2
C equipamentos elétricos
energizados
abafamento CO2 – pó químico seco
D metais combustíveis
(magnésio, alumínio,
antimônio, titânio,
etc)
quebra de reação
química
pós especiais
E Substâncias radioativas:
urânio, césio,
cobalto, etc...
quebra de reação
química
pós especiais
Classe dos Incêndios
32. ALGUNS FENÔMENOS
DECORRENTES EM INCÊNDIOS
BLEVE
BACKDRAFT
FLASHOVER
SLOPOVER
BOIL OVER
JET FIRE (JATO DE FOGO
FLASHFIRE
Explosão Confinada – (V.C.E.)
Explosão Não Confinada – (U.V.C.E.)
33. EXPLOSÕES
É a queima de gases ( ou partículas sólidas), em altíssima
velocidade, em locais confinados, com grande liberação
de energia e deslocamento de ar. Combustíveis líquidos,
acima da temperatura de fulgor, liberam gases que podem
explodir (num ambiente fechado) na presença de uma
fonte de calor.
Na explosão há grande liberação de energia e
deslocamento de ar.
34. PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
Designa-se por prevenção de incêndios o conjunto de
medidas tendentes a limitar a probabilidade de que um
incêndio se inicie.
Depois de um incêndio se iniciar, podem adaptar-se outro
tipo de medidas, nestas circunstâncias designadas por
medidas de proteção.
As medidas de proteção têm por finalidade minimizar as
conseqüências de um incêndio.
35. OBJETIVOS DA PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
A garantia da segurança à vida das pessoas que se
encontrarem no interior de um edifício, quando da
ocorrência de um incêndio;
A prevenção da conflagração e propagação do incêndio,
envolvendo todo o edifício;
A proteção do conteúdo e a estrutura do edifício;
Minimizar os danos materiais de um incêndio.
36. OBJETIVOS DA PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
Controle da natureza e da quantidade de materiais combustíveis constituintes e
contidos no edifício;
Dimensionamento da compartimentação interna, do distanciamento entre
edifícios e da resistência ao fogo dos elementos de compartimentação;
Dimensionamento da proteção e de resistência ao fogo da estrutura do edifício;
Dimensionamento de sistemas de detecção e alarme de incêndio e/ou de
sistemas de chuveiros automáticos de extinção de incêndio e/ou equipamentos
manuais para combate;
Dimensionamento das rotas de escape e dos dispositivos para controle do
movimento da fumaça.
Controle das fontes de ignição e riscos de incêndio;
Acesso para os equipamentos de combate a incêndio;
Treinamento de pessoal habilitado a combater um princípio de incêndio e
coordenar o abandono seguro da população de um edifício;
Gerenciamento e manutenção dos sistemas de proteção contra incêndio
instalado;
Controle dos danos ao meio ambiente decorrente de um incêndio.
37. MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Medidas de atuação sobre o combustível
Medidas de atuação sobre o comburente
Medidas de atuação sobre a energia de ativação
Medidas de atuação sobre a reação em cadeia
Medidas de atuação sobre misturas combustível - comburente
38. MÉTODOS DE EXTINÇÃO E COMBATE A
INCÊNDIOS
EXTINÇÃO DO FOGO PELA REMOÇÃO DO CALOR
EXTINÇÃO DO FOGO PELA EXCLUSÃO DO
OXIGÊNIO
39. MÉTODOS DE EXTINÇÃO E COMBATE A
INCÊNDIOS
EXTINÇÃO DO FOGO PELA REMOÇÃO DO
COMBUSTÍVEL
EXTINÇÃO DO FOGO POR UMA COMBINAÇÃO DE
MÉTODOS
41. EQUIPAMENTOS MANUAIS DE COMBATE A
INCÊNDIO
EXTINTORES
São aparelhos portáteis ou carroçáveis que servem
para extinguir princípios de incêndio. Os extintores
devem estar em local bem visível e de fácil acesso. Os
extintores não são automáticos ou auto ativados, se o
incêndio começa eles continuam pendurados, inertes no
lugar e nada acontece, pois são as mãos humanas que,
precisam levá-los ao lugar necessário, apontá-los
corretamente, ativá-los de modo a extinguir as chamas.
42. Extintor de Água Pressurizada: Combate princípios de incêndios
de classe A extingue o fogo por resfriamento, não dever ser usado
em aparelhos elétricos energizados.
TIPOS DE EXTINTORES
43. TIPOS DE EXTINTORES
Extintor de Gás Carbônico: pode ser usado em incêndios de classe A,
B e C, é mais indicado para equipamentos elétricos energizados.
.
44. TIPOS DE EXTINTORES
Extintor de Pó Químico Seco:
1º) Pó Químico Pressurizado: pode haver perda de carga devido a
petrificação do pó.
2º) Pó Químico Especial: usado para incêndios em classe D.
Os extintores de pó químico seco podem ser usados em todas as classes de
incêndios, não devem ser usados em centrais telefônicas ou computadores
porque deixam resíduos
45. MANGUEIRA DE INCÊNDIO
Mangueira Tipo 1: Destina-se a edifícios residenciais.
Mangueira Tipo 2: Destina-se a edifícios comerciais,
industriais e ao Corpo de Bombeiros
Mangueira Tipo 3: Destina-se à área naval, industrial
e ao Corpo de Bombeiros.
Mangueira Tipo 4: Destina-se à área industrial, onde
é desejável uma maior resistência à abrasão.
Mangueira Tipo 5: Destina-se à área industrial, onde
é desejável uma alta resistência à abrasão e à
superfícies quentes..
EQUIPAMENTOS MANUAIS DE COMBATE A
INCÊNDIO
46. EQUIPAMENTOS MANUAIS DE COMBATE A
INCÊNDIO
MANGUEIRA DE INCÊNDIO
ACONDICIONAMENTO
Em espiral
Aduchada
Em ziguezague
TRANSPORTE E MANUSEIO
LANÇAMENTO DE MANGUEIRAS
ACOPLAMENTO DE MANGUEIRAS
CUIDADOS COM AS MANGUEIRAS
50. INSTALAÇÕES FIXAS DE COMBATE A INCÊNDIOS
As instalações fixas de combate a incêndios destinam-se a detectar o
início do fogo e resfriá-lo
Detector de fumaça.
Detector de temperatura.
Detector de chama.
Sprinklers: redes de pequenos chuveiros no teto dos ambientes.
Dilúvio: gera um nevoeiro d'água.
Cortina d'água: rede de pequenos chuveiros afixados no teto e
alinhados para, quando acionados, formar uma cortina d'água.
Resfriamento: rede de pequenos chuveiros instalados ao redor e no
topo de tanques de gás, petróleo, gasolina e álcool.
Geralmente são usados em áreas industriais.
Halon. destruidor da camada de ozônio
51. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
A iluminação de emergência, que entra em
funcionamento quando falta energia elétrica,
pode ser alimentada por gerador ou bateria e
acumuladores (não-automotiva).
52. ALARMES DE INCÊNDIO
Os alarmes de incêndio podem ser manuais ou automáticos. Os
detectores de fumaça, de calor e de temperatura acionam
automaticamente os alarmes. O alarme deve ser audível em todos os
setores da área abrangida pelo sistema de segurança. As
verificações dos alarmes precisam ser feitas periodicamente,
seguindo as instruções do fabricante.
53. SISTEMAS DE SOM E INTERFONIA
Os sistemas de som e interfonia devem ser incluídos no plano de
abandono do local e devem ser verificados e mantidos em
funcionamento de acordo com as recomendações do fabricante
54. PORTAS CORTA-FOGO
Elas devem resistir ao calor por 60
minutos, no mínimo (verifique se está
afixado o selo de conformidade com a
ABNT). Toda porta corta-fogo deve
abrir sempre no sentido de saída das
pessoas. Seu fechamento deve ser
completo. Além disso, elas nunca
devem ser trancadas com cadeados ou
fechaduras e não devem ser usados
calços, cunhas ou quaisquer outros
artifícios para mantê-las abertas.
55. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Podemos considerar a sinalização dos locais e áreas de trabalho
quer como fator na prevenção de incêndios, quer como fator muito
importante na sua proteção
58. PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA
1. Alerta
2. Análise da situação
3. Primeiros socorros
4. Corte de energia
5. Abandono de área
6. Confinamento do sinistro
7. Isolamento da área
8. Extinção
9. Investigação
59. EVACUAÇÃO DE EMERGENCIA
tempo de detecção e alarme;
tempo de atraso na identificação e resposta ao alarme;
tempo de evacuação propriamente dito.
60. ORDEM DE ABANDONO
O responsável máximo da brigada de incêndio (coordenador-geral,
chefe da brigada ou líder, conforme o caso) determina o início do
abandono, devendo priorizar o(s) local(is) sinistrado(s), o(s)
pavimento(s) superior(es) a este(s), o(s) setor(es) próximo(s) e o(s)
local(is) de maior risco.
61. ROTA DE FUGA
Via considerada mais segura por onde devem se evadir os
colaboradores das áreas já atingidas ou passíveis de se tornarem
áreas de emergência. Esta rota deve ser divulgada a todos através
do processo de integração.
Corredores, escadas, rampas, passagens entre prédios geminados e
saídas são rotas de fuga e devem sempre ser mantidas
desobstruídas e bem sinalizadas.
62. PONTO DE ENCONTRO
Local sinalizado onde se recebe maiores instruções de como será o
procedimento adotado de acordo com o tipo de emergência, do
retorno ao local de trabalho, ou mesmo abandono da área industrial,
devendo ser contabilizado a quantidade de colaboradores neste local
e se possível o tempo de chegada de todos ao local
63. ROTEIRO DE TESTES E VERIFICAÇÕES
EQUIPAMENTOS TESTES E VERIFICAÇÕES PERIODICIDADE
Rotas de fuga Desobstrução Diária
Portas corta-fogo
Fechamento Diária
Lubrificação, calibragem, vedação e oxidação Semestral
Pressurização/Exaustão Funcionamento Mensal
Instalação elétrica Verificação geral Mensal
Carga de incêndio
Quanto a materiais manipulados/estocados
(industrial/comercial)
Diária
Pára-raios
Verificação geral Anual
Após reparos e reformas Semestral
Com sinais de corrosão e após descargas
atmosféricas
Semestral
Iluminação de emergência
Funcionamento, aclaramento e balizamento Semanal
Funcionamento do sistema por uma hora Trimestral
Detecção Funcionamento de baterias e medição Conforme indica o fabricante
Alarme Funcionamento e audibilidade Semanal
64. ROTEIRO DE TESTES E VERIFICAÇÕES
EQUIPAMENTOS TESTES E VERIFICAÇÕES PERIODICIDADE
Extintores
Obstrução, lacre, manômetro, vazamentos, bicos
e válvulas
Diária
Recarga: após o uso, se despressurizado, com
material empedrado e após teste
hidrostático
De imediato
Mesmo se não usados:
Anual
Espuma
Pó químico e água Anual
Se houver diferença de peso que ultrapasse:
Anual
50% – Pó químico e água
10% – CO2 Anual
Teste hidrostático Quinzenal
Hidrantes
Funcionamento, registro de recalque e registro
globo
Mensal
Instalações fixas e automáticas Depende do tipo Conforme indica o fabricante
65. INSTRUÇÕES GERAIS EM CASO DE
EMERGÊNCIAS
Em caso de Incêndio recomenda – se:
• Manter a calma, evitando o pânico, correrias e gritarias;
• Acionar o Corpo de Bombeiros no telefone 193;
• Usar extintores ou os meios disponíveis para apagar o fogo;
• Acionar o botão de alarme mais próximo, ou telefonar para o ramal de
emergência, quando não se conseguir a extinção do fogo;
• Fechar portas e janelas, confinando o local do sinistro;
• Isolar os materiais combustíveis e proteger os equipamentos,
desligando o quadro de luz ou o equipamento da tomada;
• Comunicar o fato à chefia da área envolvida ou ao responsável do
mesmo prédio;
• Armar as mangueiras para a extinção do fogo, se for o caso;
• Existindo muita fumaça no ambiente ou local atingido, usar um lenço
como máscara (se possível molhado), cobrindo o nariz e a boca;
• Para se proteger do calor irradiado pelo fogo, sempre que possível,
manter molhadas as roupas, cabelos, sapatos ou botas.
66. INSTRUÇÕES GERAIS EM CASO DE
EMERGÊNCIAS
Em caso de confinamento pelo fogo recomenda-se:
• Procure sair dos lugares onde haja muita fumaça;
• Mantenha-se agachado, bem próximo ao chão, onde o
calor é menor e ainda existe oxigênio;
• No caso de ter que atravessar uma barreira de fogo,
molhe todo o corpo, roupas e sapatos, encharque uma
cortina e enrole-se nela, molhe um lenço e amarre-o junto
à boca e ao nariz e atravesse o mais rápido que puder. :
67. INSTRUÇÕES GERAIS EM CASO DE
EMERGÊNCIAS
Em caso de abandono de local recomenda -se:
• Seja qual for a emergência, nunca utilizar os elevadores;
• Ao abandonar um compartimento, fechar a porta atrás de si (sem trancar) e
não voltar ao local;
• Ande, não corra;
• Facilitar a operação dos membros da Equipe de Emergência para o
abandono, seguindo à risca as suas orientações;
• Ajudar o pessoal incapacitado a sair, dispensando especial atenção àqueles
que, por qualquer motivo, não estiverem em condições de acompanhar o
ritmo de saída (deficientes físicos, mulheres grávidas e outros);
• Levar junto com você visitantes;
• Sair da frente de grupos em pânico, quando não puder controlá-los
68. OUTRAS RECOMENDAÇÕES
• Não suba, procure sempre descer pelas escadas;
• Não respire pela boca, somente pelo nariz;
• Não corra nem salte, evitando quedas, que podem ser fatais. Com
queimaduras ou asfixias, o homem ainda pode salvar–se;
• Não tire as roupas, pois elas protegem seu corpo e retardam a
desidratação.
Tire apenas a gravata ou roupas de nylon;
• Se suas roupas se incendiarem, jogue–se no chão e role lentamente.
Elas se apagarão por abafamento;
• Ao descer escadarias, retire sapatos de salto alto e meias
escorregadias