3. REENGENHARIA Conceito A Reengenharia consiste em repensar e redesenhar radicalmente os processos de negócio com o objetivo de conseguir grandes melhoras de desempenho, seja nos custos, na qualidade, no serviço ou no tempo. "Encarar o amanhã pensando em usar métodos de ontem é ver a vida estagnada" James Bell
4. REENGENHARIA Origem O conceito de reengenharia surgiu no início da década de 1990 em um artigo escrito por Michael Hammer para a Harvard Business Review. " Está na hora de parar de seguir as trilhas das vacas. Em vez de acrescentar processos ultrapassados em hardware e software, devemos rejeitá-los e começar de novo. Devemos fazer uma "reengenharia" em nossos negócios. " Michael Hammer
5. REENGENHARIA Motivações O sistema não atende mais as necessidades (requisitos) Sistema sem documentação Modernização de sistemas legados Custo muito alto para manter o sistema legado Código muito bagunçado e com muitos erros Processos de negócio ultrapassados
6. REENGENHARIA Introdução A Reengenharia ocorre em dois níveis: Reengenharia de processo de negócio, concentra-se nos processos de negócio para melhorar a competitividade em alguma área. Reengenharia de Software, examina os sistemas de informação com a finalidade de reestruturá-los para que tenham uma melhor qualidade.
7. A reengenharia de processos de negócio (BPR) muitas vezes resulta em nova funcionalidade de software, enquanto a reengenharia de software trabalha para substituir funcionalidades existentes por um software melhor, mais fácil de manter.
8. REENGENHARIA Modelo de BPR Assim como a maioria das atividades de engenharia, a reengenhariados processos de negócioé iterativa.
10. REESTRUTURAÇÃO De Documentos Pouca documentação é a marca registrada de muitos sistemas herdados. O que fazer? Se o sistema funciona, não documenta-se nada A documentação precisa ser atualizada, mas os recursos são limitados- Documenta-se apenas as partes que estão sofrendo modificações É necessário redocumentar por completo- Limita-se a documentação ao mínimo essencial
11. ENGENHARIA REVERSA Conceito Consiste em analisar o sistema ou a ferramenta para criar uma representação dela. Objetivo é derivar o projeto ou a especificação de um sistema a partir de seu código-fonte; um novo sistema, com manutenção mais fácil. A Engenharia Reversa faz parte do processo de reengenharia, mas não é o mesmo que a Reengenharia visto que esta analisa oprojeto e cria uma representação do mesmo quefuncione exatamente como a primeira, mas quenão seja meramente uma cópia dela.
14. ENGENHARIA REVERSA Porqueutilizar? Sistema iniciado a muitos anos, com pouca documentação e sem atualização. Desenvolvedores não fazem mais parte da empresa Trechos de código criados sem nenhum padrão. Sistema implementado numa linguagem antiga (Cobol, Fortran, APL). Quando o suporte de hardware ou software se torna obsoleto. Disponibilizar novas funcionalidades. Correção de bugs.
15. ENGENHARIA REVERSA Elementos 1. Nível de Abstração: caracterizado pelo nível de detalhes durante o processo de desenvolvimento do projeto. Nível de abstração e grau de abstração são grandezas distintas. O nível de abstração diferencia os estágios do projeto e o grau de abstração está intrínseco no projeto. Quanto mais detalhado o projeto (baixo grau de abstração) e quanto mais sucinto (alto grau de abstração). 2. Completeza: refere-se ao nível de detalhes que é fornecido em cada nível de abstração e indica o quão abrangente é o processo de engenharia reversa. Quanto mais abrangente ele for, mais difícil será manter um nível de abstração alto, pois isso demandará muito trabalho.
16. ENGENHARIA REVERSA Elementos 3. Interatividade: refere-se ao grau de participação do ser humano no processo de engenharia reversa. Conforme o nível de abstração aumenta, a interatividade deve aumentar ou a completitude será prejudicada. 4. Direcionalidade: sentido único, informação extraída do código fonte é usada durante as atividades de manutenção. Sentido duplo, a informação é usada para "alimentar" uma ferramenta de reengenharia que tentará regenerar o programa antigo.
18. ENGENHARIA REVERSA Entendimento Determinar quais são os componentes básicos do sistema, como arquivos, rotinas, variáveis, diretório de determinado arquivo, onde se encontram determinadas variáveis, etc. Qual arquivo depende de outro, qual rotina depende de outra, etc. Realizar uma análise dinâmica, que consiste em executar o programa e monitorar os valores das variáveis, quais funções são chamadas, etc. Realizar análise estática para saber quais funções uma função pode chamar. Mas para saber quais ela realmente chama, precisamos da análise dinâmica, etc.
19. ENGENHARIA REVERSA Aplicações SambaPermite que sistemas que não estão rodando o Microsoft Windows compartilhem arquivos com sistemas que estão utilizando esta plataforma. WinePermite executar aplicativos desenvolvidos para Windows no GNU/Linux. OpenOffice.orgÉ um conjunto de aplicativos OpenSource. Disponível para diferentes plataformas: incluindo Microsoft Windows, Unix, Solaris, Linux e Mac OS. Compatível com o Microsoft Office.
20. ENGENHARIA REVERSA AspectosLegais Nos Estados Unidos, a lei “Digital Millenium Copyright Act” aprovada em 1998, protege os direitos autorais na informática e faz restrições em relação à engenharia reversa. Só é permitido analisar para fins de compatibilidade com outros softwares e/ou hardware. Na União Européia, o “EU Copyright Directive”, de 2001, é similar ao “Digital Millenium Copyright Acts”. Não é tão restritiva. No Brasil, não existe uma lei específica sobre Engenharia Reversa, mas quando ocorre verifica-se se o objetivo. Constatado crime, a Lei de Software e de Direitos Autorais protege seus autores.
21. REESTRUTURAÇÃO Conceito A reestruturação de software modifica o código-fonte e/ou dados com o objetivo de torná-los mais amenos a futuras modificações. Tende a se focar nos detalhes de projeto de módulos individuais e nas estruturas de dados locais definidas nesses módulos. Se a reestruturação abrange a arquitetura de software, a reestruturação se transforma em Engenharia Avante. Etapas de Reestruturação: Reestruturação do Código Reestruturação dos Dados
22. REESTRUTURAÇÃO De Código É realizada para executar um projeto que produz a mesma função que o programa original, porém com mais qualidade. Benefícios: Aumento da qualidade, devido ao código construído seguir boas práticas de design. Deixa o código mais “limpo”, facilitando o entendimento deste. Facilita as manutenções no código. Apesar de poderaliviarproblemasimediatos, relacionados com depuraçãooupequenasmodificações, nãoconstituireengenharia.
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24. REESTRUTURAÇÃO De Dados Antes de ser realizada a reestruturação de dados é feita a análise do código-fonte, também chamada de análise de dados. Quando a estrutura de dados é fraca, os dados passam por reengenharia, começa então o reprojeto dos dados. As modificaçõesnos dados resultarãotantoemmodificaçõesarquiteturaisquanto de código.
25. REESTRUTURAÇÃO Formas de Reprojeto Padronização de registro de dados Esclarece definições de dados para obter consistência entre os nomes dos itens de dados, ou entre os formatos de registro físico dentro da estrutura de dados existentes. Racionalização dos nomes dos dados Garante que todas as convenções de denominação de dados atendam aos padrões locais e que os sinônimos sejam eliminados a medida que os dados fluam através do sistema.
26. REESTRUTURAÇÃO Ferramentas DMS Software ReengineeringToolkitReestruturação para COBOL,C/C++, Java, FORTRAN 90 e VHDL. FORESYSReestruturação para FORTRAN. FunctionEncapsulationToolReestruturação de programas antigos em C para C++. plusFORTReestruturação para FORTRAN e de FORTRAN para C.
27. ENGENHARIA AVANTE Melhorias Como acomodar alterações exigidas pelo usuário com milhares de linhas de código fonte sem nenhuma documentação? Podemos batalhar modificação por modificação Podemos tentar entender o funcionamento interno paratornar as modificações mais eficazes Podemos reprojetar, recodificar e testar a funcionalidadeque exige modificação Podemos reprojetar, recodificar e testar o softwareinteiro, afim de facilitar melhorias futuras Normalmente é usada a primeira opção, mas isso não querdizer que seja a melhor opção.
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29. ENGENHARIA AVANTE Manter x Redesenvolver Devemos considerar os seguintes pontos: Custo para manter o código-fonte atual é de 20 a 40 vezes do que desenvolver um novo código Reprojetar a arquitetura do software pode facilitar manutenções futuras O fato de existir um protótipo do software, pode aumentar a produtividade do desenvolvimento Usuário tem mais experiência, e pode sugerir melhorias em funcionalidades Ferramentas automatizadas podem facilitar o processo Documentação passará a existir
30. ENGENHARIA AVANTE O que é issoafinal? O processo de engenharia avante aplica conceitos e métodos de engenharia de software para recriar uma aplicação existente. Na maioria dos casos, a engenharia avante não cria simplesmente um equivalente moderno de um programa antigo. A idéia principal é que o programa redesenvolvido amplie a capacidade da aplicação antiga.
31. ENGENHARIA AVANTE Para… ArquiteturaCliente / Servidor ArquiteturaOrientada a Objetos Interface com o Usuário
32. ENGENHARIA AVANTE ArquiteturaCliente / Servidor É importante notar que a migração de um computador de grande porte para cliente/servidor exige reengenharia, tanto do negócio quanto de software. Em alguns casos, a migração para uma arquitetura cliente/servidor deve ser abordada não como reengenharia, mas como um esforço de desenvolvimento novo. A reengenharia entra em cena apenas quando a funcionalidade específica do sistema antigo precisa ser integrada na nova arquitetura. Passos da engenharia para arquiteturas Cliente/Servidor: Engenharia reversa Preparação/Adaptação da infra-estrutura Migração do Banco de Dados para o servidor Adaptação do software para rodar no cliente
33. ENGENHARIA AVANTE ArquiteturaOrientada a Objetos Podemos afirmar que é uma das arquiteturas mais utilizadas atualmente. Na maioria dos casos, migrar para essa arquitetura ocasiona a reescrita de muito código, quando não todo. Passos da engenharia para arquiteturas Orientadas a Objetos: Engenharia reversa Criação de modelos de dados, funcionais e comportamentais Criação de casos de uso Modelagem de Classes
34. ENGENHARIA AVANTE Interfaces com o Usuário Passos da engenharia para Interfaces com o Usuário: Entender as tarefas realizadas e os dados importantes apresentados Remodelar o comportamento, sem ser radical Aplicar melhorias
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36. ENGENHARIA AVANTE Custox Benefício Análise custo/benefício por Sneed: P1 = custo de manutenção anual corrente de uma aplicação P2 = custo de operação anual corrente para uma aplicação P3 = valor de negócio anual corrente de uma aplicação P4 = custo de manutenção anual previsto após reengenharia P5 = custo de operação anual previsto após reengenharia P6 = valor de negócio anual previsto após reengenharia P7 = custo estimado de reengenharia P8 = período estimado para reengenharia P9 = fator de risco de reengenharia ( P9 = 1,0 é nominal) L = esperança de vida do sistema