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CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O AMBIENTE DA REVOLUÇÃO 
INDUSTRIAL 
antecedentes e consolidação
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
TRANSFORMAÇÕES DOS SÉCULOS XVI E XVII 
A cidade mercantilista e as condições para a 
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
A bbbbuuuurrrrgggguuuueeeessssiiiiaaaa ccccoooommmmeeeerrrrcccciiiiaaaallll ppppaaaassssssssaaaa a sssseeee ccccoooonnnnssssttttiiiittttuuuuiiiirrrr ccccoooommmmoooo ccccllllaaaasssssssseeee ssssoooocccciiiiaaaallll: 
controla o comércio, 
desenvolve a capacidade de se organizar dentro da cidade 
contra as demais classes, 
associa-se a burguesia de outras cidades em um processo 
de divisão do trabalho. 
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO: produzir lucro e acumular riqueza através do 
comércio. 
PPPPrrrroooocccceeeessssssssoooo ddddeeee ccccoooonnnncccceeeennnnttttrrrraaaaççççããããoooo ddddeeee aaaattttiiiivvvviiiiddddaaaaddddeeeessss eeeeccccoooonnnnôôôômmmmiiiiccccaaaassss nnnnaaaa cccciiiiddddaaaaddddeeee. 
Era na CIDADE que se reuniam os comerciantes, trabalhavam os 
artesãos, ocupados com a produção necessária a atividade 
comercial. 
RRRRuuuuppppttttuuuurrrraaaa ddddaaaa eeeeccccoooonnnnoooommmmiiiiaaaa ffffeeeeuuuuddddaaaallll: comercialização do excedente 
alimentar, quebra das relações de servidão do feudalismo.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
Piazza Del Campo, Siena – 1293 
CONTEXTUALIZAÇÃO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
Piazza Del Campo, Siena – 1293 CONTEXTUALIZAÇÃO
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CONTEXTUALIZAÇÃO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
SSSSuuuurrrrggggiiiimmmmeeeennnnttttoooo ddddeeee cccciiiiddddaaaaddddeeeessss aaaauuuuttttôôôônnnnoooommmmaaaassss em pontos estratégicos, 
controladas pela burguesia > ponto de atração para os servos que 
fugiam dos feudos estimulados pela burguesia. 
"O AR DA CIDADE É O AR DA LIBERDADE" 
AAAAccccuuuummmmuuuullllaaaaççççããããoooo PPPPrrrriiiimmmmiiiittttiiiivvvvaaaa: Momento descrito por MMMMAAAARRRRXXXX e pelos 
historiadores marxistas >> compra por um preço para vender por 
um valor mais alto, alterando o objetivo do comércio a base de 
trocas. 
A UUUUSSSSUUUURRRRAAAA passa a ser largamente praticada > juros 
excessivos cobrados por um empréstimo, surgimento dos 
banqueiros.
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CONTEXTUALIZAÇÃO 
CCCCoooorrrrppppoooorrrraaaaççççõõõõeeeessss ddddeeee OOOOffffíííícccciiiioooo: Monopólio concedido, na maior parte pelo 
poder municipal, ao grupo de artesãos que se dedicava a uma 
determinada profissão. Exclusivismo e protecionismo, quantidade, 
qualidade da produção e preços, com intenção de evitar a 
concorrência. 
dddduuuuaaaassss BBBBAAAARRRRRRRREEEEIIIIRRRRAAAASSSS ppppaaaarrrraaaa a aaaattttiiiivvvviiiiddddaaaaddddeeee ccccoooommmmeeeerrrrcccciiiiaaaallll ddddaaaa bbbbuuuurrrrgggguuuueeeessssiiiiaaaa: 
•Monopólio sobre o eeeexxxxcccceeeeddddeeeennnntttteeee aaaalllliiiimmmmeeeennnnttttaaaarrrr exercido pela 
aristocracia feudal 
•Monopólio sobre a pppprrrroooodddduuuuççççããããoooo mmmmaaaannnnuuuuffffaaaattttuuuurrrreeeeiiiirrrraaaa, exercido pela 
elite corporativa.
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ESTABELECIMENTO DA NOVA CLASSE 
BURGUESIA passa a controlar a comercialização do excedente 
produzido no campo; 
ORGANIZAÇÃO NO CAMPO: fora dos limites da cidade, do 
sistema de trabalho a domicílio, os comerciantes passam a 
ffffoooorrrrnnnneeeecccceeeerrrr ffffeeeerrrrrrrraaaammmmeeeennnnttttaaaassss, e mmmmaaaattttéééérrrriiiiaaaassss pppprrrriiiimmmmaaaassss às famílias camponesas 
liberadas do feudo. Artesãos produzindo em suas casas >> 
concorrência com a produção das corporações de ofício. 
CONTROLE DE TODAS AS ETAPAS DA PRODUÇÃO de um 
determinado bem deixa de existir. A divisão do trabalho fica sob 
o controle da burguesia, abrindo caminho para o estabelecimento 
do TRABALHO ASSALARIADO.
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CONTEXTUALIZAÇÃO 
ESTABELECIMENTO DE UMA ALIANÇA ENTRE A BURGUESIA E O REI 
quebra dos privilégios dos senhores feudais e do monopólio das 
corporações: as manufaturas passam a se instalar nas cidades. 
PROCESSO PARALELO AO RENASCIMENTO 
desenvolvimento da técnica e das artes 
EXPANSÃO COLONIAL 
novos produtos, matérias primas, atividades e mercados
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A CIDADE IDEAL PROJETADA 
AAAANNNNTTTTÔÔÔÔNNNNIIIIOOOO AAAAVVVVEEEERRRRLLLLIIIINNNNOOOO FFFFIIIILLLLAAAARRRREEEETTTTEEEE (Florença- nasce em 1400) concepção da cidade 
ideal em estrela, tratado redigido serviço do Duque de Milão. 
SSSSFFFFOOOORRRRZZZZIIIINNNNDDDDAAAA: a cidade radial estrelada. Dezesseis ruas principais se irradiam a 
partir da praça central em direção aos oito portões da cidade e às oito torres 
situadas nas pontas da estrela. 
Antonio Filarete 
Cidade Ideal 
(Sforzinda: 1460 - 
1464)
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A CIDADE IDEAL PROJETADA
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A CIDADE IDEAL PROJETADA 
Francesco di Giorgio FFFrrraaannnccceeessscccooo dddiii GGGiiiooorrrgggiiiooo ::::CCCCiiiiddddaaaaddddeeee PPPPoooolllliiiiggggoooonnnnaaaallll 
aaaattttrrrraaaavvvveeeessssssssaaaaddddaaaa ppppoooorrrr uuuummmm rrrriiiioooo.... O curso do rio é direcionado para um canal 
estreito e linear, atravessado por pontes e intervalos regulares 
matematicamente determinados.
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LLLLeeeeoooonnnnaaaarrrrddddoooo ddddaaaa VVVViiiinnnncccciiii – A cccciiiiddddaaaaddddeeee ddddeeee FFFFlllloooorrrreeeennnnççççaaaa 
transformada em uma “cidade ideal”. 
Florença é remodelada segundo traçado 
em xadrez, e o rio Arno tornase 
retilíneo como a corda de um arco. 
HIPODAMUS DE MILETO 
MALHA RETICULADA - QUADRÍCULA
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
A CIDADE IDEAL PROJETADA 
A prática efetiva da planificação urbana vai se dar no século 
xvi , com a criação de cidades novas, por razões militares ou 
de poder, onde se aplicam os princípios urbanísticos 
renascentistas. 
A dimensão militar conduz a estruturas em forma de estrela 
que permitem um melhor controle da cidade. 
planos geométricos, radiais ou ortogonais.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
ALBERTI (Florença 1404): a cidade ideal é um octágono regular, com uma 
praça octagonal no centro de onde partem oito ruas cortadas por vias anulares 
concêntricas de traçado ortogonal. 
PPPPLLLLAAAANNNNEEEEJJJJAAAAMMMMEEEENNNNTTTTOOOO ==== FFFFOOOORRRRMMMMAAAA 
Francisco Giorgio Martini (1429)- Siena- Plano da cidade em função do sítio, 
cidade ideal é um octágono regular
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SÍNTESE – ASPECTOS DA NOVA CIDADE 
CIDADE COMO LUGAR DE PRODUÇÃO DE 
MERCADORIAS 
CIDADE COMO DA EUROPACENTROS DA VIDA SOCIAL E 
POLÍTICA 
CIDADE COMO LUGAR DE ACUMULAÇÃO DE RIQUEZA 
MONETÁRIA, ARTÍSTICA E CIENTÍFICA 
FORMAÇÃO DE UMA REDE URBANA: ligações entre as cidades através 
das estradas, rotas fluviais e marítimas e através das ligações comercias 
e bancárias.
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CONTEXTUALIZAÇÃO 
a ppppaaaarrrrttttiiiirrrr ddddoooo sssséééécccc XXXXVVVVIIII: 
•Surgimento do trabalho assalariado 
•Generalização do uso do dinheiro 
•Decomposição do processo de produção, artesão perdem o 
controle sobre o preço do produto, que passa a ser definido pelo 
comerciante. 
nnnnaaaa sssseeeegggguuuunnnnddddaaaa mmmmeeeettttaaaaddddeeee ddddoooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXVVVVIIIIIIII: 
Aperfeiçoamento dos instrumentos de produção: máquinas mais 
caras para realizar a produção >> necessário capital.
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Giorgio Vasari - Palazzo PPPaaalllaaazzzzzzooo ddddeeeegggglllliiii UUUUffffffffiiiizzzziiii |||| |Florença: 1560)
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2º metade do SÉCULO XVIII | início do SÉCULO XIX 
Um novo rumo para a produção, voltada para a acumulação de 
capital. 
Antes era possível acumular capital a partir do comércio, agora era 
possível REPRODUZIR o capital acumulado, INVESTINDO-O NA 
PRODUÇÃO: 
•na aquisição dos meios de produção, 
•matéria prima, 
•máquinas, ferramentas e claro: 
•mão de obra. 
Embutido no preço do produto estava o lucro, A MAIS-VALIA. 
Parte da riqueza produzida pelo trabalhador que seu salário não o 
remunera.
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2º metade do SÉCULO XVIII | início do SÉCULO XIX 
Incentivo a pesquisa de novas técnicas que aumentassem a 
PPPPRRRROOOODDDDUUUUTTTTIIIIVVVVIIIIDDDDAAAADDDDEEEE, que fizessem que com a mesma jornada de 
trabalho e o mesmo salário o trabalhador produzisse mais, e 
assim, potencializar os ganhos em capital. 
EEEE EEEENNNNTTTTÃÃÃÃOOOO............ 
SURGIMENTO DA MÁQUINA A VAPOR (1769) 
TEARES MECÂNICOS DE FIAÇÃO (1767,1768,1801)
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CONTEXTUALIZAÇÃO
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CONTEXTUALIZAÇÃO
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CONTEXTUALIZAÇÃO
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CONTEXTUALIZAÇÃO
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CONTEXTUALIZAÇÃO
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Revolução Industrial para M. Castells 
URBANIZAÇÃO ligada a primeira REVOLUÇÃO INDUSTRIAL é 
um processo de organização do espaço que repousa sobre dois 
conjuntos de fatos fundamentais: 
a decomposição prévia das estruturas sociais agrárias, 
feudais e a emigração da população para os centros urbanos já 
existentes. A Inglaterra é o primeiro teatro deste movimento, 
sensível já desde os recenseamentos de 1801, A França e a 
Alemanha seguem o mesmo caminho a partir de 1830. 
a passagem de uma economia doméstica para uma 
economia da manufatura e depois para uma economia de 
fábrica, o que quer dizer ao mesmo tempo a CONCENTRAÇÃO 
da mão de obra. 
“PEOPLE ON THE STREETS...” (Bowie/Mercury)
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AS CIDADES NO PERÍODO 
1) o progresso tecnológico > aumento da população, devido a 
diminuição da mortalidade; 
2) aumento dos bens e serviços > produzidos pela agricultura, 
pela indústria e pelas atividades terciárias; 
3) REDISTRIBUIÇÃO DOS HABITANTES NO TERRITÓRIO em 
conseqüência do aumento demográfico. 
4) desenvolvimento das estruturas de comunicação > estradas, 
canais navegáveis, e a estrada de ferro (1825), os navios a vapor 
o que possibilitou uma maior mobilidades das pessoas e das 
mercadorias, e o surgimento de novas cidades.
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AS CIDADES NO PERÍODO 
5) ttttrrrraaaannnnssssffffoooorrrrmmmmaaaaççççõõõõeeeessss rrrrááááppppiiiiddddaaaassss,,,, e ddddeeee ccccaaaarrrráááátttteeeerrrr aaaabbbbeeeerrrrttttoooo oooouuuu pppprrrroooovvvviiiissssóóóórrrriiiioooo (um 
edifício não mais é considerado uma modificação estável, 
incorporada ao terreno, mas um mmmmaaaannnnuuuuffffaaaattttuuuurrrraaaaddddoooo pppprrrroooovvvviiiissssóóóórrrriiiioooo que 
pode ser substituído mais tarde por outro manufaturado). 
OOOOBBBBSSSSOOOOLLLLEEEESSSSCCCCÊÊÊÊNNNNCCCCIIIIAAAA |||| EEEEFFFFEEEEMMMMEEEERRRRIIIIDDDDAAAADDDDEEEESSSS |||| MMMMUUUUTTTTAAAAÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS |||| 
VVVVSSSS.... 
CCCCOOOONNNNTTTTRRRROOOOLLLLEEEE |||| RRRREEEEGGGGRRRRAAAA |||| EEEESSSSTTTTAAAATTTTIIIICCCCIIIIDDDDAAAADDDDEEEE RRRREEEENNNNAAAASSSSCCCCEEEENNNNTTTTIIIISSSSTTTTAAAA 
6) aaaassss tttteeeennnnddddêêêênnnncccciiiiaaaassss ddddoooo ppppeeeennnnssssaaaammmmeeeennnnttttoooo ppppoooollllííííttttiiiiccccoooo e o ddddeeeesssseeeennnnvvvvoooollllvvvviiiimmmmeeeennnnttttoooo 
ddddoooo lllliiiibbbbeeeerrrraaaalllliiiissssmmmmoooo eeeeccccoooonnnnôôôômmmmiiiiccccoooo >> Adam Smith >> que pregam a 
limitação da intervenção pública na vida social, e também no 
campo urbanístico, deixando liberdade para a iniciativa privada; 
recusa dos planos urbanísticos do passado.
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AS CIDADES NO PERÍODO 
LIBERDADE DE AÇÃO DO SETOR IMOBILIÁRIO 
PRIVADO NA CIDADE 
As propostas de intervenção surgem quando as condições de 
insalubridade ameaçam a VIDA DAS CLASSES DOMINANTES, e 
quando a desordem urbana passa a causar problemas para o 
próprio processo de ACUMULAÇÃO DO CAPITAL. 
O QUE MUDOU NA CIDADE 
LATINO AMERICANA?
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
Bairros pobres e Londres sob os viadutos ferroviários, gravura de Gustave Doré, 1872
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Londres, viaduto de Ludgate Hill, 
gravura de Gustave Doré, 1870
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CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
Boulevards des Capucins – Monet, 1873 - Impressionismo
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Estação de Saint Lazare– Monet, 1877 - Impressionismo
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A FORMA URBANA 
AAAA CCCCIIIIDDDDAAAADDDDEEEE EEEE AAAASSSS FFFFOOOORRRRMMMMAAAASSSS UUUURRRRBBBBAAAANNNNAAAASSSS DDDDOOOO SSSSÉÉÉÉCCCCUUUULLLLOOOO XXXXVVVVIIIIIIIIIIII EEEE IIIINNNNÍÍÍÍCCCCIIIIOOOO 
DDDDOOOO SSSSÉÉÉÉCCCCUUUULLLLOOOO XXXXIIIIXXXX 
COMPLEXIDADE: continuidade da cidade clássica e barroca e 
pelo aparecimento de novas tipologias urbanas que vão 
preparando a cidade moderna. 
Período de embate na industrialização e de forte crescimento 
demográfico. Modificações sociais importantes determinam 
profundas transformações nas cidades e a sua adaptação a 
necessidades de infra-estruturas, equipamentos, habitação e 
novas exigências espaciais.
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CARACTERÍSTICAS DO PERÍODO 
PPPPoooorrrr vvvvoooollllttttaaaa ddddeeee 1111888833330000, a Europa é assolada por uma epidemia de 
CÓLERA, só assim os governos tomam consciência da situação 
precária das cidades. Mas foram precisos mais alguns anos para 
se instituir a pppprrrriiiimmmmeeeeiiiirrrraaaa lllleeeeiiii ssssaaaannnniiiittttaaaarrrriiiissssttttaaaa nnnnaaaa IIIInnnnggggllllaaaatttteeeerrrrrrrraaaa, que foi em 
1848, na França só em 1850 e depois nos outros países 
europeus. 
Começam a surgir propostas políticas e posteriormente 
urbanísticas visando MODIFICAÇÕES SOCIAIS E DAS 
CONDIÇÕES HABITACIONAIS. 
Tentativas de diminuir a dualidade cidade/campo produzida 
pela sociedade tradicional, através de uma nova forma de morar 
intermediária entre a cidade e o campo.
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REBATIMENTOS NA FORMA URBANA 
ccccoooonnnnttttiiiinnnnuuuuiiiiddddaaaaddddeeee ddddoooo uuuurrrrbbbbaaaannnniiiissssmmmmoooo cccclllláááássssssssiiiiccccoooo-bbbbaaaarrrrrrrrooooccccoooo > período 
napoleônico em que a utilização do arsenal da composição 
barroca é colocado a serviço do poder imperial e dos monarcas 
europeus. 
tttteeeennnnddddêêêênnnncccciiiiaaaassss ddddoooo ppppeeeerrrrííííooooddddoooo cccclllláááássssssssiiiiccccoooo > utilizando sistemas de 
traçados, quadrículas, quarteirões, ruas, avenidas e praças, e 
refinando a morfologia do século XVII, com inovações espaciais 
que tornam as cidades mais complexas e enriquecem a estrutura 
urbana: 
•jardins e parques 
•alamedas e passeios públicos 
•avenidas e boulevards.
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DESENHO URBANO 
A quadrícula, a geometria e o traçado regular são 
abundantemente utilizados sistematizados e melhorados. O 
quarteirão torna-se um processo sistemático servindo para 
organizar os novos loteamentos. 
Com o desenvolvimento militar e novos armamentos, o teatro da 
guerra se desloca para as batalhas de campo. As muralhas 
perdem sua utilidade original. Ao mesmo tempo o crescimento 
da cidade se espalha para fora das muralhas, elas vão ser assim 
destruídas; as áreas liberadas serão usadas para a construção de 
anéis viários envolventes. VIENA.
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REBATIMENTOS NA FORMA URBANA
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REBATIMENTOS NA FORMA URBANA
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REBATIMENTOS NA FORMA URBANA
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REBATIMENTOS NA FORMA URBANA
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REBATIMENTOS NA FORMA URBANA
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REBATIMENTOS NA FORMA URBANA
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A CIDADE EXPANDIDA 
No século XIX a CIDADE deixa de ser uma entidade física 
delimitada para alastrar-se pelo território, dando início ao 
aparecimento de OCUPAÇÕES DISPERSAS E A INDEFINIÇÃO DE 
PERÍMETROS URBANOS. 
Esta é a PRIMEIRA GRANDE RUPTURA NA MORFOLOGIA 
TRADICIONAL, que será seguida mais tarde pela ruptura 
produzida pela CIDADE MODERNISTA. 
NOVA DUALIDADE > NÚCLEO (CENTRO) E PERIFERIA 
O núcleo > espaço da cidade medieval, com ruas estreitas, que 
dificultam a circulação, casas diminutas e compactas, 
insuficientes para abrigar o grande contingente de população. 
Classes abastadas vão habitar a periferia, pobres vão habitar nas 
velhas casas do centro.
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Ed. residencial parisiense em 1853 
as condições dos inquilinos nos 
diversos andares: 
a família do porteiro no andar térreo, o 
casal de ricos burgueses que se 
aborrecem no primeiro andar, a família 
burguesa média que vive um pouco 
mais apertada no segundo andar, os 
pequenos burgueses no terceiro andar, 
os pobres, os artistas e os velhos no 
sótão.
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EXPANSÃO PARA PERIFERIA 
A fuga dos males da cidade industrial, as possibilidades 
oferecidas pelos transportes e a disponibilidade de espaço vão 
permitir a localização de empreendimentos habitacionais de 
baixa densidade na periferia da cidade. 
A PERIFERIA É UM TERRITÓRIO LIVRE, onde ocorrem várias 
iniciativas independentes: bairros de luxo, bairros pobres, 
indústrias depósitos, que em determinado momento passam a 
constituir um tecido urbano compacto, que não foi planejado 
por ninguém. COLCHA DE RETALHOS
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A NOVA DIMÂMICA ESPACIAL 
FIM DA HOMOGENEIDADE SOCIAL E ARQUITETÔNICA DA 
CIDADE ANTIGA. 
A caracterização cuidada do espaço do espaço coletivo é 
substituída pela qualificação do espaço privado. 
o edifício vai situar-se no meio do lote; ele é individualizado e 
envolvido por jardins e deixa de se conectar diretamente com a 
rua. 
A membrana de separação do espaço público com o espaço 
privado deixa de ser a fachada do edifício e passa a ser o muro e 
as grades
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ESPECULAÇÃO FUNDIÁRIA sem 
DESENHO URBANO 
Os bairros mais pobres surgem em lugares desfavoráveis, perto 
de indústrias e estradas de ferro, longe das zonas verdes. as 
casas operárias são construídas em grupo, com qualidade e 
condições de habitabilidade bastante precárias. 
O desequilíbrio entre a oferta e a procura de alojamentos abre 
caminho para a sobreposição dos interesses econômicos sobre o 
desenho urbano. 
Os empresários que se dedicam aos loteamentos e a construção 
de bairros operários procuram a economizar espaço, e 
economizar nos custos das construções, que serão alugadas aos 
trabalhadores.
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ESPECULAÇÃO FUNDIÁRIA sem 
DESENHO URBANO 
Os processos de loteamento se desligam da arte urbana e da 
arquitetura e vão tornando-se meros instrumentos de 
preparação do solo para o investimento na construção. 
A CIDADE LIBERAL se caracteriza assim por um espaço 
desordenado, insalubre e inabitável, resultante da superposição 
de iniciativas privada e públicas, não-reguladas e não 
coordenadas. 
A questão da insalubridade e a propagação de epidemias que 
atingem indiscriminadamente todos os grupos sociais vai 
obrigar os governantes a intervir, pelo menos no que diz 
respeito às condições de higiene.
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JUIZ DE FORA HOJE
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JUIZ DE FORA HOJE
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AS UTOPIAS URBANAS 
No SÉCULO XIX, o estudo das cidades sob dois aspectos diferentes: 
DESCRITIVOS: observa os fatos isoladamente, tentando ordená-los 
de modo quantitativo. A estatística é incorporada pela sociologia 
nascente. “Uns são inspirados por sentimentos humanitários: 
são dirigentes municipais, homens da Igreja, principalmente 
médicos e higienistas que denunciam, com apoio de fatos e de 
números, o estado de deterioração física e moral em que vive o 
proletariado urbano.” (CHOAY, 2005, p.5) 
POLÍTICOS: Os pensadores políticos denunciam a higiene física e 
deplorável das grandes cidades; o habitat insalubre do 
trabalhador e também as péssimas condições de higene moral. 
Engels pode ser considerado como um dos fundadores da 
sociologia moderna.
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UTOPIAS URBANAS 
O NASCIMENTO DAS VERTENTES DO PENSAMENTO 
URBANÍSTICO: O CHAMADO “PRÉ-URBANISMO” 
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL > marco de origem do pensamento 
urbanístico (PRÓXIMO DO QUE ENTENDEMOS HOJE), isto é, de 
uma abordagem reflexiva e crítica da cidade a fim de preparar 
transformações por meio de projetos urbanísticos abrangentes. 
TÔNICA DO PERÍODO: não apenas a reflexão sobre a questão 
urbana, mas o surgimento da nova profissão de urbanista;
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
UTOPIAS URBANAS 
Esse ‘profissional’ surgiu em função de problemas definidos pela 
sociedade industrial emergente, que necessitava de cidades 
preparadas para garantir O MODO DE PRODUÇÃO APOIADO NA 
INDÚSTRIA e, esta, no meio urbano; 
A leitura da cidade sob o impacto da industrialização foi, quase 
sempre, ‘mascarada’ por POSTURAS IDEALISTAS (UTOPIA) à 
exceção de Marx e Engels, a lógica da nova ordem social não 
foi entendida, mas interpretada como uma desordem.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
UTOPIAS URBANAS 
A desordem da cidade industrial gerou 
propostas de “ordenamentos urbanos 
livremente construídas por uma reflexão 
que se desdobra no imaginário.” (CHOAY, 
op. cit., p.7) Impossibilitados de dar uma 
forma prática aos problemas, as reflexões 
se davam no plano da utopia. 
Os modelos do ‘pré-urbanismo’ não são estruturas abstratas, pelo contrário, 
são imagens monolíticas, indissociáveis da soma de seus detalhes.
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OS DOIS MODELOS 
A. PROGRESSISMO 
Para esta vertente, a Revolução Industrial foi o prenúncio de 
um novo tempo socialmente positivo. Em sua visão idealista, 
situações conflituosas como a realidade urbana européia do 
sec. XIX eram desequilíbrios doentios que poderiam ser 
regenerados pela indústria, pela técnica e pela ciência, 
considerados “remédios” para cidades “doentes”. 
Isto implicava, porém, recusar o passado, fonte dos problemas 
urbanos, e assumir a modernidade como sinônimo de 
desenvolvimento.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
OS DOIS MODELOS 
B. CULTURALISMO 
O culturalismo observou a Revolução Industrial com 
pessimismo, acreditando que a industrialização desintegrou a 
unidade orgânica que as cidades tiveram durante sua história. 
Por isso, seu idealismo manifestou-se não aceitando o presente 
desequilibrado e procurando voltar ao passado. 
A essa nostalgia corresponde uma estratégia de reconquista das 
qualidades urbanas do passado por meio da IMITAÇÃO das 
formas dos antigos espaços, em especial, das regras de 
configuração medievais.
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Villa em Strawberry Hill. Gloag – 1750; edificação neogótica
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A APARENTE “DESORDEM” FOI UM DESAFIO À 
PROPOSIÇÃO DE “NOVAS ORDENS” 
AO CONTROLE PELO PROJETO > DESENVOLVIMENTO DO 
CAMPO DISCIPLINAR DE URBANISMO 
Duas correntes filosóficas CONDUZEM a discussão da cidade a 
partir da Revolução Industrial: (1) que contempla o futuro com 
otimismo, com pretensão científica e aval acadêmico, abrindo 
caminho aos métodos quantitativos; (2) a nostálgica: polêmica, 
crítica, normativa e política. 
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Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
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Aula 2 o ambiente da revolução industrial

  • 1. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O AMBIENTE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL antecedentes e consolidação
  • 2. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO TRANSFORMAÇÕES DOS SÉCULOS XVI E XVII A cidade mercantilista e as condições para a REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
  • 3. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO A bbbbuuuurrrrgggguuuueeeessssiiiiaaaa ccccoooommmmeeeerrrrcccciiiiaaaallll ppppaaaassssssssaaaa a sssseeee ccccoooonnnnssssttttiiiittttuuuuiiiirrrr ccccoooommmmoooo ccccllllaaaasssssssseeee ssssoooocccciiiiaaaallll: controla o comércio, desenvolve a capacidade de se organizar dentro da cidade contra as demais classes, associa-se a burguesia de outras cidades em um processo de divisão do trabalho. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO: produzir lucro e acumular riqueza através do comércio. PPPPrrrroooocccceeeessssssssoooo ddddeeee ccccoooonnnncccceeeennnnttttrrrraaaaççççããããoooo ddddeeee aaaattttiiiivvvviiiiddddaaaaddddeeeessss eeeeccccoooonnnnôôôômmmmiiiiccccaaaassss nnnnaaaa cccciiiiddddaaaaddddeeee. Era na CIDADE que se reuniam os comerciantes, trabalhavam os artesãos, ocupados com a produção necessária a atividade comercial. RRRRuuuuppppttttuuuurrrraaaa ddddaaaa eeeeccccoooonnnnoooommmmiiiiaaaa ffffeeeeuuuuddddaaaallll: comercialização do excedente alimentar, quebra das relações de servidão do feudalismo.
  • 4. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues Piazza Del Campo, Siena – 1293 CONTEXTUALIZAÇÃO
  • 5. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues Piazza Del Campo, Siena – 1293 CONTEXTUALIZAÇÃO
  • 6. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO
  • 7. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO SSSSuuuurrrrggggiiiimmmmeeeennnnttttoooo ddddeeee cccciiiiddddaaaaddddeeeessss aaaauuuuttttôôôônnnnoooommmmaaaassss em pontos estratégicos, controladas pela burguesia > ponto de atração para os servos que fugiam dos feudos estimulados pela burguesia. "O AR DA CIDADE É O AR DA LIBERDADE" AAAAccccuuuummmmuuuullllaaaaççççããããoooo PPPPrrrriiiimmmmiiiittttiiiivvvvaaaa: Momento descrito por MMMMAAAARRRRXXXX e pelos historiadores marxistas >> compra por um preço para vender por um valor mais alto, alterando o objetivo do comércio a base de trocas. A UUUUSSSSUUUURRRRAAAA passa a ser largamente praticada > juros excessivos cobrados por um empréstimo, surgimento dos banqueiros.
  • 8. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO CCCCoooorrrrppppoooorrrraaaaççççõõõõeeeessss ddddeeee OOOOffffíííícccciiiioooo: Monopólio concedido, na maior parte pelo poder municipal, ao grupo de artesãos que se dedicava a uma determinada profissão. Exclusivismo e protecionismo, quantidade, qualidade da produção e preços, com intenção de evitar a concorrência. dddduuuuaaaassss BBBBAAAARRRRRRRREEEEIIIIRRRRAAAASSSS ppppaaaarrrraaaa a aaaattttiiiivvvviiiiddddaaaaddddeeee ccccoooommmmeeeerrrrcccciiiiaaaallll ddddaaaa bbbbuuuurrrrgggguuuueeeessssiiiiaaaa: •Monopólio sobre o eeeexxxxcccceeeeddddeeeennnntttteeee aaaalllliiiimmmmeeeennnnttttaaaarrrr exercido pela aristocracia feudal •Monopólio sobre a pppprrrroooodddduuuuççççããããoooo mmmmaaaannnnuuuuffffaaaattttuuuurrrreeeeiiiirrrraaaa, exercido pela elite corporativa.
  • 9. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues ESTABELECIMENTO DA NOVA CLASSE BURGUESIA passa a controlar a comercialização do excedente produzido no campo; ORGANIZAÇÃO NO CAMPO: fora dos limites da cidade, do sistema de trabalho a domicílio, os comerciantes passam a ffffoooorrrrnnnneeeecccceeeerrrr ffffeeeerrrrrrrraaaammmmeeeennnnttttaaaassss, e mmmmaaaattttéééérrrriiiiaaaassss pppprrrriiiimmmmaaaassss às famílias camponesas liberadas do feudo. Artesãos produzindo em suas casas >> concorrência com a produção das corporações de ofício. CONTROLE DE TODAS AS ETAPAS DA PRODUÇÃO de um determinado bem deixa de existir. A divisão do trabalho fica sob o controle da burguesia, abrindo caminho para o estabelecimento do TRABALHO ASSALARIADO.
  • 10. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO ESTABELECIMENTO DE UMA ALIANÇA ENTRE A BURGUESIA E O REI quebra dos privilégios dos senhores feudais e do monopólio das corporações: as manufaturas passam a se instalar nas cidades. PROCESSO PARALELO AO RENASCIMENTO desenvolvimento da técnica e das artes EXPANSÃO COLONIAL novos produtos, matérias primas, atividades e mercados
  • 11. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues A CIDADE IDEAL PROJETADA AAAANNNNTTTTÔÔÔÔNNNNIIIIOOOO AAAAVVVVEEEERRRRLLLLIIIINNNNOOOO FFFFIIIILLLLAAAARRRREEEETTTTEEEE (Florença- nasce em 1400) concepção da cidade ideal em estrela, tratado redigido serviço do Duque de Milão. SSSSFFFFOOOORRRRZZZZIIIINNNNDDDDAAAA: a cidade radial estrelada. Dezesseis ruas principais se irradiam a partir da praça central em direção aos oito portões da cidade e às oito torres situadas nas pontas da estrela. Antonio Filarete Cidade Ideal (Sforzinda: 1460 - 1464)
  • 12. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues A CIDADE IDEAL PROJETADA
  • 13. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues A CIDADE IDEAL PROJETADA Francesco di Giorgio FFFrrraaannnccceeessscccooo dddiii GGGiiiooorrrgggiiiooo ::::CCCCiiiiddddaaaaddddeeee PPPPoooolllliiiiggggoooonnnnaaaallll aaaattttrrrraaaavvvveeeessssssssaaaaddddaaaa ppppoooorrrr uuuummmm rrrriiiioooo.... O curso do rio é direcionado para um canal estreito e linear, atravessado por pontes e intervalos regulares matematicamente determinados.
  • 14. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues LLLLeeeeoooonnnnaaaarrrrddddoooo ddddaaaa VVVViiiinnnncccciiii – A cccciiiiddddaaaaddddeeee ddddeeee FFFFlllloooorrrreeeennnnççççaaaa transformada em uma “cidade ideal”. Florença é remodelada segundo traçado em xadrez, e o rio Arno tornase retilíneo como a corda de um arco. HIPODAMUS DE MILETO MALHA RETICULADA - QUADRÍCULA
  • 15. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
  • 16. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues A CIDADE IDEAL PROJETADA A prática efetiva da planificação urbana vai se dar no século xvi , com a criação de cidades novas, por razões militares ou de poder, onde se aplicam os princípios urbanísticos renascentistas. A dimensão militar conduz a estruturas em forma de estrela que permitem um melhor controle da cidade. planos geométricos, radiais ou ortogonais.
  • 17. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues ALBERTI (Florença 1404): a cidade ideal é um octágono regular, com uma praça octagonal no centro de onde partem oito ruas cortadas por vias anulares concêntricas de traçado ortogonal. PPPPLLLLAAAANNNNEEEEJJJJAAAAMMMMEEEENNNNTTTTOOOO ==== FFFFOOOORRRRMMMMAAAA Francisco Giorgio Martini (1429)- Siena- Plano da cidade em função do sítio, cidade ideal é um octágono regular
  • 18. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues SÍNTESE – ASPECTOS DA NOVA CIDADE CIDADE COMO LUGAR DE PRODUÇÃO DE MERCADORIAS CIDADE COMO DA EUROPACENTROS DA VIDA SOCIAL E POLÍTICA CIDADE COMO LUGAR DE ACUMULAÇÃO DE RIQUEZA MONETÁRIA, ARTÍSTICA E CIENTÍFICA FORMAÇÃO DE UMA REDE URBANA: ligações entre as cidades através das estradas, rotas fluviais e marítimas e através das ligações comercias e bancárias.
  • 19. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO a ppppaaaarrrrttttiiiirrrr ddddoooo sssséééécccc XXXXVVVVIIII: •Surgimento do trabalho assalariado •Generalização do uso do dinheiro •Decomposição do processo de produção, artesão perdem o controle sobre o preço do produto, que passa a ser definido pelo comerciante. nnnnaaaa sssseeeegggguuuunnnnddddaaaa mmmmeeeettttaaaaddddeeee ddddoooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXVVVVIIIIIIII: Aperfeiçoamento dos instrumentos de produção: máquinas mais caras para realizar a produção >> necessário capital.
  • 20. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues Giorgio Vasari - Palazzo PPPaaalllaaazzzzzzooo ddddeeeegggglllliiii UUUUffffffffiiiizzzziiii |||| |Florença: 1560)
  • 21. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
  • 22. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
  • 23. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
  • 24. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
  • 25. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 2º metade do SÉCULO XVIII | início do SÉCULO XIX Um novo rumo para a produção, voltada para a acumulação de capital. Antes era possível acumular capital a partir do comércio, agora era possível REPRODUZIR o capital acumulado, INVESTINDO-O NA PRODUÇÃO: •na aquisição dos meios de produção, •matéria prima, •máquinas, ferramentas e claro: •mão de obra. Embutido no preço do produto estava o lucro, A MAIS-VALIA. Parte da riqueza produzida pelo trabalhador que seu salário não o remunera.
  • 26. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 2º metade do SÉCULO XVIII | início do SÉCULO XIX Incentivo a pesquisa de novas técnicas que aumentassem a PPPPRRRROOOODDDDUUUUTTTTIIIIVVVVIIIIDDDDAAAADDDDEEEE, que fizessem que com a mesma jornada de trabalho e o mesmo salário o trabalhador produzisse mais, e assim, potencializar os ganhos em capital. EEEE EEEENNNNTTTTÃÃÃÃOOOO............ SURGIMENTO DA MÁQUINA A VAPOR (1769) TEARES MECÂNICOS DE FIAÇÃO (1767,1768,1801)
  • 27. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO
  • 28. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO
  • 29. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO
  • 30. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO
  • 31. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO
  • 32. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues Revolução Industrial para M. Castells URBANIZAÇÃO ligada a primeira REVOLUÇÃO INDUSTRIAL é um processo de organização do espaço que repousa sobre dois conjuntos de fatos fundamentais: a decomposição prévia das estruturas sociais agrárias, feudais e a emigração da população para os centros urbanos já existentes. A Inglaterra é o primeiro teatro deste movimento, sensível já desde os recenseamentos de 1801, A França e a Alemanha seguem o mesmo caminho a partir de 1830. a passagem de uma economia doméstica para uma economia da manufatura e depois para uma economia de fábrica, o que quer dizer ao mesmo tempo a CONCENTRAÇÃO da mão de obra. “PEOPLE ON THE STREETS...” (Bowie/Mercury)
  • 33. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues AS CIDADES NO PERÍODO 1) o progresso tecnológico > aumento da população, devido a diminuição da mortalidade; 2) aumento dos bens e serviços > produzidos pela agricultura, pela indústria e pelas atividades terciárias; 3) REDISTRIBUIÇÃO DOS HABITANTES NO TERRITÓRIO em conseqüência do aumento demográfico. 4) desenvolvimento das estruturas de comunicação > estradas, canais navegáveis, e a estrada de ferro (1825), os navios a vapor o que possibilitou uma maior mobilidades das pessoas e das mercadorias, e o surgimento de novas cidades.
  • 34. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues AS CIDADES NO PERÍODO 5) ttttrrrraaaannnnssssffffoooorrrrmmmmaaaaççççõõõõeeeessss rrrrááááppppiiiiddddaaaassss,,,, e ddddeeee ccccaaaarrrráááátttteeeerrrr aaaabbbbeeeerrrrttttoooo oooouuuu pppprrrroooovvvviiiissssóóóórrrriiiioooo (um edifício não mais é considerado uma modificação estável, incorporada ao terreno, mas um mmmmaaaannnnuuuuffffaaaattttuuuurrrraaaaddddoooo pppprrrroooovvvviiiissssóóóórrrriiiioooo que pode ser substituído mais tarde por outro manufaturado). OOOOBBBBSSSSOOOOLLLLEEEESSSSCCCCÊÊÊÊNNNNCCCCIIIIAAAA |||| EEEEFFFFEEEEMMMMEEEERRRRIIIIDDDDAAAADDDDEEEESSSS |||| MMMMUUUUTTTTAAAAÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS |||| VVVVSSSS.... CCCCOOOONNNNTTTTRRRROOOOLLLLEEEE |||| RRRREEEEGGGGRRRRAAAA |||| EEEESSSSTTTTAAAATTTTIIIICCCCIIIIDDDDAAAADDDDEEEE RRRREEEENNNNAAAASSSSCCCCEEEENNNNTTTTIIIISSSSTTTTAAAA 6) aaaassss tttteeeennnnddddêêêênnnncccciiiiaaaassss ddddoooo ppppeeeennnnssssaaaammmmeeeennnnttttoooo ppppoooollllííííttttiiiiccccoooo e o ddddeeeesssseeeennnnvvvvoooollllvvvviiiimmmmeeeennnnttttoooo ddddoooo lllliiiibbbbeeeerrrraaaalllliiiissssmmmmoooo eeeeccccoooonnnnôôôômmmmiiiiccccoooo >> Adam Smith >> que pregam a limitação da intervenção pública na vida social, e também no campo urbanístico, deixando liberdade para a iniciativa privada; recusa dos planos urbanísticos do passado.
  • 35. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues AS CIDADES NO PERÍODO LIBERDADE DE AÇÃO DO SETOR IMOBILIÁRIO PRIVADO NA CIDADE As propostas de intervenção surgem quando as condições de insalubridade ameaçam a VIDA DAS CLASSES DOMINANTES, e quando a desordem urbana passa a causar problemas para o próprio processo de ACUMULAÇÃO DO CAPITAL. O QUE MUDOU NA CIDADE LATINO AMERICANA?
  • 36. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues Bairros pobres e Londres sob os viadutos ferroviários, gravura de Gustave Doré, 1872
  • 37. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues Londres, viaduto de Ludgate Hill, gravura de Gustave Doré, 1870
  • 38. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
  • 39. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues Boulevards des Capucins – Monet, 1873 - Impressionismo
  • 40. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues Estação de Saint Lazare– Monet, 1877 - Impressionismo
  • 41. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues A FORMA URBANA AAAA CCCCIIIIDDDDAAAADDDDEEEE EEEE AAAASSSS FFFFOOOORRRRMMMMAAAASSSS UUUURRRRBBBBAAAANNNNAAAASSSS DDDDOOOO SSSSÉÉÉÉCCCCUUUULLLLOOOO XXXXVVVVIIIIIIIIIIII EEEE IIIINNNNÍÍÍÍCCCCIIIIOOOO DDDDOOOO SSSSÉÉÉÉCCCCUUUULLLLOOOO XXXXIIIIXXXX COMPLEXIDADE: continuidade da cidade clássica e barroca e pelo aparecimento de novas tipologias urbanas que vão preparando a cidade moderna. Período de embate na industrialização e de forte crescimento demográfico. Modificações sociais importantes determinam profundas transformações nas cidades e a sua adaptação a necessidades de infra-estruturas, equipamentos, habitação e novas exigências espaciais.
  • 42. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CARACTERÍSTICAS DO PERÍODO PPPPoooorrrr vvvvoooollllttttaaaa ddddeeee 1111888833330000, a Europa é assolada por uma epidemia de CÓLERA, só assim os governos tomam consciência da situação precária das cidades. Mas foram precisos mais alguns anos para se instituir a pppprrrriiiimmmmeeeeiiiirrrraaaa lllleeeeiiii ssssaaaannnniiiittttaaaarrrriiiissssttttaaaa nnnnaaaa IIIInnnnggggllllaaaatttteeeerrrrrrrraaaa, que foi em 1848, na França só em 1850 e depois nos outros países europeus. Começam a surgir propostas políticas e posteriormente urbanísticas visando MODIFICAÇÕES SOCIAIS E DAS CONDIÇÕES HABITACIONAIS. Tentativas de diminuir a dualidade cidade/campo produzida pela sociedade tradicional, através de uma nova forma de morar intermediária entre a cidade e o campo.
  • 43. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues REBATIMENTOS NA FORMA URBANA ccccoooonnnnttttiiiinnnnuuuuiiiiddddaaaaddddeeee ddddoooo uuuurrrrbbbbaaaannnniiiissssmmmmoooo cccclllláááássssssssiiiiccccoooo-bbbbaaaarrrrrrrrooooccccoooo > período napoleônico em que a utilização do arsenal da composição barroca é colocado a serviço do poder imperial e dos monarcas europeus. tttteeeennnnddddêêêênnnncccciiiiaaaassss ddddoooo ppppeeeerrrrííííooooddddoooo cccclllláááássssssssiiiiccccoooo > utilizando sistemas de traçados, quadrículas, quarteirões, ruas, avenidas e praças, e refinando a morfologia do século XVII, com inovações espaciais que tornam as cidades mais complexas e enriquecem a estrutura urbana: •jardins e parques •alamedas e passeios públicos •avenidas e boulevards.
  • 44. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues DESENHO URBANO A quadrícula, a geometria e o traçado regular são abundantemente utilizados sistematizados e melhorados. O quarteirão torna-se um processo sistemático servindo para organizar os novos loteamentos. Com o desenvolvimento militar e novos armamentos, o teatro da guerra se desloca para as batalhas de campo. As muralhas perdem sua utilidade original. Ao mesmo tempo o crescimento da cidade se espalha para fora das muralhas, elas vão ser assim destruídas; as áreas liberadas serão usadas para a construção de anéis viários envolventes. VIENA.
  • 45. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues REBATIMENTOS NA FORMA URBANA
  • 46. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues REBATIMENTOS NA FORMA URBANA
  • 47. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues REBATIMENTOS NA FORMA URBANA
  • 48. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues REBATIMENTOS NA FORMA URBANA
  • 49. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues REBATIMENTOS NA FORMA URBANA
  • 50. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues REBATIMENTOS NA FORMA URBANA
  • 51. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues A CIDADE EXPANDIDA No século XIX a CIDADE deixa de ser uma entidade física delimitada para alastrar-se pelo território, dando início ao aparecimento de OCUPAÇÕES DISPERSAS E A INDEFINIÇÃO DE PERÍMETROS URBANOS. Esta é a PRIMEIRA GRANDE RUPTURA NA MORFOLOGIA TRADICIONAL, que será seguida mais tarde pela ruptura produzida pela CIDADE MODERNISTA. NOVA DUALIDADE > NÚCLEO (CENTRO) E PERIFERIA O núcleo > espaço da cidade medieval, com ruas estreitas, que dificultam a circulação, casas diminutas e compactas, insuficientes para abrigar o grande contingente de população. Classes abastadas vão habitar a periferia, pobres vão habitar nas velhas casas do centro.
  • 52. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues Ed. residencial parisiense em 1853 as condições dos inquilinos nos diversos andares: a família do porteiro no andar térreo, o casal de ricos burgueses que se aborrecem no primeiro andar, a família burguesa média que vive um pouco mais apertada no segundo andar, os pequenos burgueses no terceiro andar, os pobres, os artistas e os velhos no sótão.
  • 53. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO PARA PERIFERIA A fuga dos males da cidade industrial, as possibilidades oferecidas pelos transportes e a disponibilidade de espaço vão permitir a localização de empreendimentos habitacionais de baixa densidade na periferia da cidade. A PERIFERIA É UM TERRITÓRIO LIVRE, onde ocorrem várias iniciativas independentes: bairros de luxo, bairros pobres, indústrias depósitos, que em determinado momento passam a constituir um tecido urbano compacto, que não foi planejado por ninguém. COLCHA DE RETALHOS
  • 54. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues A NOVA DIMÂMICA ESPACIAL FIM DA HOMOGENEIDADE SOCIAL E ARQUITETÔNICA DA CIDADE ANTIGA. A caracterização cuidada do espaço do espaço coletivo é substituída pela qualificação do espaço privado. o edifício vai situar-se no meio do lote; ele é individualizado e envolvido por jardins e deixa de se conectar diretamente com a rua. A membrana de separação do espaço público com o espaço privado deixa de ser a fachada do edifício e passa a ser o muro e as grades
  • 55. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues ESPECULAÇÃO FUNDIÁRIA sem DESENHO URBANO Os bairros mais pobres surgem em lugares desfavoráveis, perto de indústrias e estradas de ferro, longe das zonas verdes. as casas operárias são construídas em grupo, com qualidade e condições de habitabilidade bastante precárias. O desequilíbrio entre a oferta e a procura de alojamentos abre caminho para a sobreposição dos interesses econômicos sobre o desenho urbano. Os empresários que se dedicam aos loteamentos e a construção de bairros operários procuram a economizar espaço, e economizar nos custos das construções, que serão alugadas aos trabalhadores.
  • 56. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues ESPECULAÇÃO FUNDIÁRIA sem DESENHO URBANO Os processos de loteamento se desligam da arte urbana e da arquitetura e vão tornando-se meros instrumentos de preparação do solo para o investimento na construção. A CIDADE LIBERAL se caracteriza assim por um espaço desordenado, insalubre e inabitável, resultante da superposição de iniciativas privada e públicas, não-reguladas e não coordenadas. A questão da insalubridade e a propagação de epidemias que atingem indiscriminadamente todos os grupos sociais vai obrigar os governantes a intervir, pelo menos no que diz respeito às condições de higiene.
  • 57. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues JUIZ DE FORA HOJE
  • 58. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues JUIZ DE FORA HOJE
  • 59. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues AS UTOPIAS URBANAS No SÉCULO XIX, o estudo das cidades sob dois aspectos diferentes: DESCRITIVOS: observa os fatos isoladamente, tentando ordená-los de modo quantitativo. A estatística é incorporada pela sociologia nascente. “Uns são inspirados por sentimentos humanitários: são dirigentes municipais, homens da Igreja, principalmente médicos e higienistas que denunciam, com apoio de fatos e de números, o estado de deterioração física e moral em que vive o proletariado urbano.” (CHOAY, 2005, p.5) POLÍTICOS: Os pensadores políticos denunciam a higiene física e deplorável das grandes cidades; o habitat insalubre do trabalhador e também as péssimas condições de higene moral. Engels pode ser considerado como um dos fundadores da sociologia moderna.
  • 60. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues UTOPIAS URBANAS O NASCIMENTO DAS VERTENTES DO PENSAMENTO URBANÍSTICO: O CHAMADO “PRÉ-URBANISMO” REVOLUÇÃO INDUSTRIAL > marco de origem do pensamento urbanístico (PRÓXIMO DO QUE ENTENDEMOS HOJE), isto é, de uma abordagem reflexiva e crítica da cidade a fim de preparar transformações por meio de projetos urbanísticos abrangentes. TÔNICA DO PERÍODO: não apenas a reflexão sobre a questão urbana, mas o surgimento da nova profissão de urbanista;
  • 61. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues UTOPIAS URBANAS Esse ‘profissional’ surgiu em função de problemas definidos pela sociedade industrial emergente, que necessitava de cidades preparadas para garantir O MODO DE PRODUÇÃO APOIADO NA INDÚSTRIA e, esta, no meio urbano; A leitura da cidade sob o impacto da industrialização foi, quase sempre, ‘mascarada’ por POSTURAS IDEALISTAS (UTOPIA) à exceção de Marx e Engels, a lógica da nova ordem social não foi entendida, mas interpretada como uma desordem.
  • 62. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues UTOPIAS URBANAS A desordem da cidade industrial gerou propostas de “ordenamentos urbanos livremente construídas por uma reflexão que se desdobra no imaginário.” (CHOAY, op. cit., p.7) Impossibilitados de dar uma forma prática aos problemas, as reflexões se davam no plano da utopia. Os modelos do ‘pré-urbanismo’ não são estruturas abstratas, pelo contrário, são imagens monolíticas, indissociáveis da soma de seus detalhes.
  • 63. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues OS DOIS MODELOS A. PROGRESSISMO Para esta vertente, a Revolução Industrial foi o prenúncio de um novo tempo socialmente positivo. Em sua visão idealista, situações conflituosas como a realidade urbana européia do sec. XIX eram desequilíbrios doentios que poderiam ser regenerados pela indústria, pela técnica e pela ciência, considerados “remédios” para cidades “doentes”. Isto implicava, porém, recusar o passado, fonte dos problemas urbanos, e assumir a modernidade como sinônimo de desenvolvimento.
  • 64. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues OS DOIS MODELOS B. CULTURALISMO O culturalismo observou a Revolução Industrial com pessimismo, acreditando que a industrialização desintegrou a unidade orgânica que as cidades tiveram durante sua história. Por isso, seu idealismo manifestou-se não aceitando o presente desequilibrado e procurando voltar ao passado. A essa nostalgia corresponde uma estratégia de reconquista das qualidades urbanas do passado por meio da IMITAÇÃO das formas dos antigos espaços, em especial, das regras de configuração medievais.
  • 65. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues Robert Owen (1771-1858) e sua aldeia de harmonia e cooperação
  • 66. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O Falanstério de Charles Fourier (1772-1837)
  • 67. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues Red House – Morris, 1859__ vista externa e planta do primeiro pavimento
  • 68. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues Palácio do Parlamento, Londres. PPPaaallláááccciiiooo dddooo PPPaaarrrlllaaammmeeennntttooo,,, LLLooonnndddrrreeesss... BBBBaaaarrrrrrrryyyy,,,, 1111888833336666.... – eeeeddddiiiiffffiiiiccccaaaaççççããããoooo nnnneeeeooooggggóóóóttttiiiiccccaaaa
  • 69. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues Villa em Strawberry Hill. Gloag – 1750; edificação neogótica
  • 70. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues A APARENTE “DESORDEM” FOI UM DESAFIO À PROPOSIÇÃO DE “NOVAS ORDENS” AO CONTROLE PELO PROJETO > DESENVOLVIMENTO DO CAMPO DISCIPLINAR DE URBANISMO Duas correntes filosóficas CONDUZEM a discussão da cidade a partir da Revolução Industrial: (1) que contempla o futuro com otimismo, com pretensão científica e aval acadêmico, abrindo caminho aos métodos quantitativos; (2) a nostálgica: polêmica, crítica, normativa e política. REFLEXÃO