Este documento discute a importância de um modelo de auto-avaliação para bibliotecas escolares. O modelo pretende fornecer um instrumento para avaliar o trabalho da biblioteca, seu impacto na escola e nas aprendizagens dos alunos, e identificar áreas para melhoria. O modelo divide-se em quatro domínios e é aplicado através da recolha de evidências, avaliação dos dados e implementação de mudanças.
2. Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as Bibliotecas Escolares. Agrupamento de Escolas de Cascais
3. Conceito de Avaliação Agrupamento de Escolas de Cascais “ a systematic measurement of the extent to which a system has achieved its objectives in a certain period of time.” Mackenzie (1990)
4. O que pretende este Modelo? Agrupamento de Escolas de Cascais O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares pretende “facultar um instrumento pedagógico e de melhoria contínua que permita aos órgãos de gestão directivos e aos coordenadores avaliar o trabalho da Biblioteca Escolar e o impacto desse trabalho no funcionamento global da escola e nas aprendizagens dos alunos e identificar as áreas de sucesso e aquelas que, por apresentarem resultados menores, requerem maior investimento , determinando, nalguns casos, uma inflexão das práticas.”
5. Pertinência de um Modelo de Auto-Avaliação Agrupamento de Escolas de Cascais Necessidade de dotar as Bibliotecas Escolares de um instrumento: - que permita um processo de melhoria contínua do seu desempenho; - que permita avaliar o impacto da BE no funcionamento global da escola e no processo ensino/ aprendizagem dos alunos; - que permita a reflexão, estabelecer prioridades e origine mudanças concretas na prática.
6. O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria de melhoria. Conceitos implicados. Agrupamento de Escolas de Cascais
7. Agrupamento de Escolas de Cascais Este Modelo pretende “ a integração institucional e programática, de acordo com os objectivos educacionais e programáticos da escola ” e, desta forma, pretende-se avaliar o contributo da BE e aferir a eficácia dos seus serviços para a escola e para os alunos.
8. Conceitos implicados Agrupamento de Escolas de Cascais - Novos contextos e conceitos de aprendizagem; - Novas estratégias de abordagem à realidade e ao conhecimento; - Modificação global das estruturas sociais (introdução das TIC, novos ambientes de disponibilização da informação); - Necessidade de gerir a mudança (impacto das BE na escola).
10. Etapas a desenvolver: Agrupamento de Escolas de Cascais - Identificação de um problema; - Recolha de evidências (plano de actividades da BE, materiais produzidos pela BE, grelhas de observação, questionários, actas, relatórios, documentos estatísticos, etc.) ; - Avaliação e interpretação dos dados recolhidos; - Realização de mudanças necessárias e implementação de futuras acções.
11. Domínios Agrupamento de Escolas de Cascais Este Modelo encontra-se dividido em quatro domínios : A – Apoio ao Desenvolvimento Curricular; B – Leitura e Literacias; C – Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade; D – Gestão da Biblioteca Escolar.
12. Subdomínios Agrupamento de Escolas de Cascais Domínio A Apoio ao Desenvolvimento Curricular Desenvolvimento da literacia da informação. Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes.
14. Subdomínios Agrupamento de Escolas de Cascais Domínio C Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à Comunidade Projectos e parcerias. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular.
15. Subdomínios Agrupamento de Escolas de Cascais Domínio D Gestão da Biblioteca Escolar Gestão da Colecção/ da informação. Articulação da BE com a Escola/ Agrupamento. Acesso a serviços prestados pela BE. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços.
16. Metodologia a aplicar Agrupamento de Escolas de Cascais 1 - É necessário identificar o perfil da BE. 2 - É necessário seleccionar o domínio a avaliar. 3 - É necessário recolher evidências tendo em conta o domínio escolhido. 4 - É necessário identificar o perfil de desempenho da BE (escala de 4 níveis). 5 - É necessário registar a auto-avaliação no relatório final.
17. Integração/ aplicação à realidade da escola/ biblioteca escolar. Oportunidades e constrangimentos. Agrupamento de Escolas de Cascais
18. Integração/aplicação Agrupamento de Escolas de Cascais Impacto da BE na Escola e no sucesso educativo dos alunos. Missão da BE no contexto da Escola. O Modelo de auto-avaliação encontra-se ligado ao processo de planeamento da BE.
19. Integração/aplicação devem: Agrupamento de Escolas de Cascais . basear-se nas evidências e informações recolhidas, tendo em conta o ambiente interno e externo da escola; . ter em conta as oportunidades e as ameaças; . ter em conta a adequação aos objectivos; . ter em conta estratégias de ensino/ aprendizagem.
20. Oportunidades Agrupamento de Escolas de Cascais - Colocação de Professores Bibliotecários a tempo inteiro. - Desenvolver as actividades a realizar na BE tendo em conta o currículo dos alunos. - Articular as actividades da BE com os docentes da escola. - Melhorar a eficácia dos serviços da BE. - Tornar a BE num Centro de Aprendizagem e de Construção de Conhecimento.
21. Constrangimentos Agrupamento de Escolas de Cascais - Equipa reduzida e sem formação. - O papel da BE pouco reconhecido por muitos docentes. - Desconhecimento, por parte de alguns docentes, da articulação da BE ao currículo. - Exaustiva recolha de evidências.
22. Gestão participada das mudanças que a sua aplicação impõe. Níveis de participação da escola. Agrupamento de Escolas de Cascais
23. Mudanças/ níveis de participação Agrupamento de Escolas de Cascais - Articulação entre a BE com o órgão de gestão, coordenadores de departamento e docentes. - Cooperação entre os membros da Equipa. - Estabelecimento de parcerias. - Os alunos deverão passar a ser “ independent learners ” de forma a que possam apreciar a literatura e outras formas de informação criativa. - A BE terá de ser vista como um espaço construtor de conhecimento.
24. Agrupamento de Escolas de Cascais - Disponibilização de dados do processo de Auto-Avaliação da BE. - Ligação à avaliação interna e externa da escola. - Comunicação dos resultados obtidos e solicitação de contributos. - Este processo terá um valor estratégico para a escola. - Necessidade de sensibilizar a Comunidade Educativa para o processo de Auto-Avaliação. Mudanças/ níveis de participação
25. Agrupamento de Escolas de Cascais “ … a avaliação tem um papel determinante, permitindo-nos validar o que fazemos, como fazemos, onde estamos e até onde queremos ir, mas sobretudo o papel e intervenção, as mais-valias que acrescentamos.”