O documento discute diversas técnicas e ferramentas utilizadas por assessorias de comunicação, incluindo quando ir à mídia, press kit, follow up, mailing list, media training, clipping, mensuração de resultados, relatórios de avaliação, análise estratégica de mídia e auditoria de imagem.
2. Quando ir à mídia (I)
Renato Cruz – Senac2
Fortalecer a imagem e as ações de comunicação já desenvolvidas
pelo assessorado, de modo a formar uma “massa crítica” favorável
à imagem do cliente.
Defender o assessorado de acusações infundadas ou de problemas
que de fato existem, chegaram ao conhecimento público e precisam
ser esclarecidos.
Estabelecer condutas preventivas de modo a “blindar” possíveis
abordagens negativas pela imprensa, em função de problemas que
estão prestes a ocorrer ou suscetíveis de virem a público dada a
natureza do negócio do assessorado.
Fonte: MAFEI, Maristela. Assessoria de imprensa: como se relacionar com a mídia. São
Paulo: Contexto, 2004.
3. Quando ir à mídia (II)
Renato Cruz – Senac3
Reposicionar a marca da organização ou a imagem da
personalidade junto à opinião pública, mostrando exatamente o que
ela é, o que pretende.
Promover ações de apoio a divulgações específicas, como
lançamento de produtos, de campanhas publicitárias, manifestações
de ONGs, eventos em geral, inaugurações de fábrica, ou seja, de
atuações com curto prazo, para uma finalidade específica.
Estabelecer práticas junto à imprensa que sustentem o
posicionamento de marketing do cliente ou dos produtos no
mercado.
Fonte: MAFEI, Maristela. Assessoria de imprensa: como se relacionar com a mídia. São
Paulo: Contexto, 2004.
4. Press kit
Renato Cruz – Senac4
Pasta ou arquivo eletrônico contendo os textos principais
sobre o assessorado, o conjunto de informações básicas
sobre sua performance, sua atividade, seu histórico,
inserção no segmento, índices de desempenho
(faturamento, locais em que atua, setores aos quais se
dedica etc.), ações de responsabilidade social e outros.
São informações padronizadas para serem distribuídas à
imprensa nas ocasiões de coletivas, entrevistas
individuais e demais divulgações, como material de
apoio.
Fonte: MAFEI, Maristela. Assessoria de imprensa: como se relacionar com a mídia. São
Paulo: Contexto, 2004.
5. Follow up
Renato Cruz – Senac5
É a ação que visa obter retorno, por telefone, do envio de
press releases, distribuição de material de apoio ou de
convocação de coletivas junto à imprensa. Evite sempre
pedir esse retorno nos horários de fechamento das
edições, após as 17 horas, quando dificilmente o jornalista
pode ouvi-lo. Geralmente, os jornalistas nas redações
odeiam atender telefonemas de assessores que perguntam
se ele recebeu o material de divulgação. Ficam ainda mais
irados se o assessor, em sua inexperiência, quer saber se o
material será publicado.
Fonte: MAFEI, Maristela. Assessoria de imprensa: como se relacionar com a mídia. São
Paulo: Contexto, 2004.
6. Mailing list
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Trata-se de uma lista que contém a relação dos veículos e
dos jornalistas contatados para divulgação, com dados
básicos, como o nome completo, cargo, editoria, número
de telefone, e-mail e endereço.
O melhor mailing é atualizado diariamente pelo assessor.
Ele poderá, dessa forma, incluir na lista os nomes de
jornalistas que têm publicado matérias sobre o
assessorado ou sobre áreas de interesse.
Fonte: MAFEI, Maristela. Assessoria de imprensa: como se relacionar com a mídia. São
Paulo: Contexto, 2004.
7. Media training
Renato Cruz – Senac7
Trata-se de treinamento específico oferecido pelas
assessorias aos clientes, a fim de prepará-los para atender
à imprensa. Durante um media training, os assessorados
passam por aulas teóricas e práticas. Aprendem a lidar
com microfones e câmeras, a identificar o que é notícia, a
serem objetivos, claros e diretos. Enfim, aprendem a falar
com o jornalista em linguagem jornalística. Esses
treinamentos podem ser pontuais, realizados pela própria
assessoria, ou mais elaborados e completos, ministrados
por profissionais especializados na função.
Fonte: MAFEI, Maristela. Assessoria de imprensa: como se relacionar com a mídia. São
Paulo: Contexto, 2004.
8. Clipping
Renato Cruz – Senac8
Reúne matérias veiculadas, de interesse do assessorado.
Ajuda a avaliar a exposição dos concorrentes e do setor
de atuação, evidencia a imagem do cliente na mídia, com
as devidas percepções de quando e por que ela se altera.
Grandes corporações brasileiras têm usado o clipping
para monitorar a exposição, de determinadas empresas
que podem se tornar clientes, parceiras ou concorrentes. A
partir de uma análise detalhada, é possível rever o plano
de negócios e interpretar melhor as tendências do setor.
Fonte: MAFEI, Maristela. Assessoria de imprensa: como se relacionar com a mídia. São
Paulo: Contexto, 2004.
9. Mensuração de resultados
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Trata-se de uma metodologia que mede continuamente os
resultados do trabalho da assessoria de imprensa.
Uma boa mensuração de resultados compara as
mensagens que o cliente gostaria de reforçar na mídia e se
o resultado foi obtido ou não. Relata, por meio de gráficos
e textos, quais veículos de comunicação retransmitiram
esse discurso, que espaço concederam e que impacto
causam, de acordo principalmente com o público que
atingem.
Fonte: MAFEI, Maristela. Assessoria de imprensa: como se relacionar com a mídia. São
Paulo: Contexto, 2004.
10. Relatório de avaliação
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É encaminhado mensalmente ao assessorado ou após um
evento específico, como uma coletiva. Deve reunir o
clipping do período, os gráficos da mensuração de
resultados e um texto crítico sobre o desempenho da
assessoria.
Não adianta querer inflacionar os resultados do trabalho.
Algumas agências de comunicação optam por encaminhar
relatórios diários ou semanais de atividades.
Fonte: MAFEI, Maristela. Assessoria de imprensa: como se relacionar com a mídia. São
Paulo: Contexto, 2004.
11. Análise estratégica de mídia
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Cada agência tem seu próprio modelo para analisar como
a mídia está expondo determinado assunto. Geralmente,
essa atividade é realizada todos os dias, com base na
leitura dos veículos da grande imprensa.
A análise visa ainda identificar os diferentes tratamentos
que o assunto recebe em uma mesma publicação ou em
veículos diversos. Uma equipe especializada de
jornalistas lê e interpreta o noticiário. O resultado é um
texto conciso e objetivo.
Fonte: MAFEI, Maristela. Assessoria de imprensa: como se relacionar com a mídia. São
Paulo: Contexto, 2004.
12. Auditoria de imagem
Renato Cruz – Senac12
Assim como muitos assessorados precisam de uma visão
ampla da imprensa diária, necessitam também de uma
avaliação quantitativa e qualitativa que aponte,
mensalmente, como está a imagem deles na mídia.
A auditoria de imagem demanda uma metodologia
específica, devidamente apoiada em preceitos estatísticos
e em pesquisas de opinião. É preciso rigor na tabulação
dos dados para dizer ao assessorado, de maneira segura e
responsável, se a imagem dele vai bem ou mal.
Fonte: MAFEI, Maristela. Assessoria de imprensa: como se relacionar com a mídia. São
Paulo: Contexto, 2004.