O documento descreve procedimentos cirúrgicos de revascularização do miocárdio e troca de válvulas cardíacas. Apresenta detalhes sobre a cirurgia de revascularização do miocárdio (CRMC), onde vasos como veias safenas e artérias mamárias são utilizados para ligar novos vasos até a parte distal de oclusões coronarianas. Também descreve cirurgias de troca de válvulas, principalmente das válvulas mitral e aórtica, e cuidados de enfermagem pós-operatórios como o
Instrumentos de avaliação da terapia ocupacional na cardiologia
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
1. Cirurgia de Revascularização
do miocárdio
e Troca de Válvulas
Enfermeira: Thamires Tavares (R´2)
PRONTO SOCORRO CARDIOLÓGICO DE PERNAMBUCO
PROFº LUIZ TAVARES
PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM CARDIOLOGIA
MODALIDADE RESIDÊNCIA
Abril/2016
2. Objetivos:
• Descrever a Cirurgia de Revascularização do
Miocárdio;
• Descrever a cirurgia de troca de Válvulas;
• Elencar os principais diagnósticos de
enfermagem;
3. Introdução
•DAC é a causa mais comum de doença cardiovascular
atualmente no mundo;
•Dado por um acúmulo anormal de substâncias lipídicas e
tecido fibroso no revestimento das paredes vasculares
arteriais;
4. • Podendo levar ao IAM que é causado pela redução
do fluxo sanguíneo em uma ou mais artéria
coronarianas devido a ruptura de uma placa
aterosclerótica por um trombo;
• Associado a uma dieta rica em gorduras, ausência
de atividade física, uso do tabaco, hiperlipidemia,
HAS, DM e fatores genéticos elevam o risco para
IAM.
6. As artérias coronárias :
São vasos epicárdicos de médio calibre que se originam dos
seios aórticos e se ramificam sobre soda superfície cardíaca,
garntido aporte sanguíneo durante a diástole ventricular.
A aorta da Origem:
Artéria Coronária Esquerda se divide em:
•DA(Artéria Descendente Anterior): da origem aos ramos
diagonais, irriga parede do VE, e septais que irriga dois terços
superior do septo.
•CX (Artéria Circunflexa): da origem aos ramos marginais
esquerdos, irriga parede lateral e posterior do VE
E Artéria Coronária Direita(ACD): da origem a diversos
ramos, entre eles a artéria do nó sinusal e irrigando VD.
9. CRMC
Para a indicação cirúrgica de CRMR o paciente deve
apresentar lesões com no mínimo 70% de oclusão;
Os vasos utilizados são veia safena maior e/ou as arterias
mamárias direita e esquerda.
Que ligaram os novos vasos da Aorta até a parte distal da
oclusão.
(POTTER & PERRY, 2009)
11. CEC
• É uma bomba que circula e oxigena mecanicamente o
sangue para o corpo, mantendo a perfusão para os orgão e
tecidos permitindo assim que a cirurgia seja terminada;
• Uma canula é colocada no átrio direito, veia cava, femoral
p/ retirar o sangue do organismo( com uma solução de
cristalóides isotônicos);
• A solução: proporciona menor destruição das células
sanguíneas e melhor perfusão dos tecidos.
• Sendo assim filtrado, oxigenado, resfriado pelo aparelho e
devolvido ao corpo.
12. CEC
Desencadeia uma reação inflamatória isquêmica que pode
contribuir para uma injuria isquêmica por causa do contato
do sangue com o circuito;
Que pode se manifestar com duas ou mais alterações
sistêmicas:
Aumento ou diminuição da temperatura corporal;
Aumento da FC > 90 bpm;
Aumento da FR > 22 rpm;
Aumento do glóbulos brancos < 12000/cumm;
15. Cirurgia de troca Válvulas
• As valvas Mitral e/ou Aórtica são as mais
comumente afetadas por pacientes que tiveram
febre reumática ou possuem algum tipo de
comorbidade associado a valva:
• Ex1: Prolapso da Valva Mitral (quando parte ou
ambos folhetos retrocedem para dentro do átrio
durante a sístole);
16. • Ex2: Regurgitação Mitral (há um refluxo do do
sangue do ventrículo esquerdo para o átrio
esquerdo durante a sístole);
• Ex 3: Regurgitação Aórtica quando há refluxo
do sangue da aorta para o VE durante a diástole;
• EX4: Estenose Aórtica é o estreitamento entre o
VE e a Aorta.
17. VALVULOPLASTIA:
È um procedimento realizado em Bloco sob anestesia
geral, onde será introduzido um fio-guia, depois um balão
que será insuflado com solução angiográfica diluída, para
promover a abertura da valva.
20. Cuidados de Enfermagem
• Uso de anticoagulantes;
• Orientar o paciente sobre hábitos de vida saudáveis;
• Abandono do fumo, álcool, redução de peso, cuidados com
a saúde em geral;
• Realizar profilaxia com antibióticos, antes de procedimentos
invasivos.
21. REFERÊNCIAS
• GUIMARÃES, Hélio Penna. Guia Prático de UTI da AMIB. São Paulo: Atheneu, 2009.
• Manual de perioperatório de cirurgia cardiaca da AMIB. –SP: editora Atheneu, 2012.
• Manual de cardiologia Cardiopapers/editores Cavalcante Lapa Santos...{et al.}-SP : Editora
Atheneu,2013.
• PALOMO, J. S. H. Enfermagem em cardiologia: cuidados avançados. Instituto do Coração do
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Barueri, SP: Manole, 2007.
• MORTON, P. G.; FONATINE, D. K. Fundamentos dos cuidados críticos em enfermagem:
uma abordagem holística-1 ed- Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
• SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Brunner & Suddarth: Tratado de enfermagem médico-
cirúrgica. Volume III. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.