SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  41
Exames Diagnósticos em Cardiologia:
Cateterismo Cardíaco e
Ecocardiografia
Enfermeira R2 Renata Carvalho
Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares
Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade
Residência
Recife
2016
Objetivos
•Abordar os principais métodos diagnósticos: cateterismo
cardíaco, ecocardiografia transtorácica, transesofágica e de
esforço.
•Compreender a técnica de realização dos exames
diagnósticos.
•Descrever o papel da equipe de enfermagem no cuidado ao
paciente.
•Elaborar um plano de cuidados de enfermagem.
Cateterismo Cardíaco
• Consiste na introdução de cateteres nas veias ou
artérias periféricas e na manipulação destes com a
finalidade de levar sua ponta até determinadas
porções das cavidades cardíacas e vasos.
• A cineangiocoronariografia consiste na filmagem de
imagens obtidas com a injeção de contraste
radiológico.
CUNHA,
2010
Cateterismo Cardíaco
• É um exame diagnóstico invasivo utilizado para
diagnosticar DAC, avaliar a permeabilidade da
artéria coronária, determinar a extensão da
aterosclerose e determinar se procedimentos de
revascularização podem ser benéficos para o
paciente.
• O cateterismo cardíaco e a
cineangiocoronariografia perfazem hoje um dos
principais métodos diagnósticos invasivos.
CUNHA, 2010.
Introdução
Cateterismo Cardíaco /
Cineangiocoronariografia
Direito Esquerdo
Aortografia Ventriculografia
Introdução
Indicações
Eletiv0:
•Elucidar o quadro clínico do paciente com DAC
diagnosticada ou suspeita;
•Pacientes com angina estável, instável, cirurgia
cardíaca prévia, problemas valvulares, cintilografia e
testes ergométricos com isquemia miocárdica,
cardiopatias congênitas e outros.
Emergência:
•Infarto agudo do miocárdio
RIBEIRO,
2008.
Vias de Acesso
• Punção femoral
• Punção braquial
• Punção radial
• Dissecção braquial
 A decisão da via de acesso depende de três
fatores:
• A preferência do médico e/ou do paciente
• O uso de anticoagulantes
• A presença de doença vascular periférica
RIBEIRO,
2008
Vias de Acesso
Procedimento
Cateterismo Cardíaco
Direito Esquerd0
Acesso venoso Acesso arterial
Veia cava Aorta
Lado direito do
coração
Óstio da artéria
coronária
Artéria
pulmonar
VE
Artéria carótida
Preparação para o Exame
• Jejum mínimo de 8h
• Tricotomia
• Acesso periférico
• Monitorização
Atenção!
Para as alergias:
•Iodo
Para os nefropatas:
•Contraste
Para os diabéticos:
•Metformina (glifage/glucoformina) suspender 3 dias
antes e 2 dias após.
Para a heparina:
•Marevan: suspender 3 dias antes e realizar o INR.
Prescrições de Enfermagem
As responsabilidades da enfermeira antes do
cateterismo cardíaco:
•Instruir o paciente a jejuar, geralmente por 8 a 12 h,
antes do procedimento;
•Informar sobre a duração esperada do
procedimento, e que é necessário permanecer
deitado sobre a mesa rígida por pelo menos 2h;
Prescrições de Enfermagem
• O paciente é tranquilizado de que medicamentos IV
serão administrados para manutenção do conforto;
• A enfermeira explica que uma sensação de
batimento ocasional (palpitação) pode ocorrer;
• O paciente é estimulado a expressar seus medos e
ansiedades. A enfermeira fornece o ensino e a
tranquilização para reduzir a apreensão;
Equipamentos
Equipamento Cineangiográfico
Gerador de raios XTubo de raios X
Sistema de
vídeo
Intensificador de
imagem
Posições Angiográficas
Posição cranial Posição caudal - OAE
OAE: Oblíqua anterior esquerda e OAD: Oblíqua anterior direita
Cateterismo Cardíaco Direito
o Geralmente, precede o cateterismo cardíaco
esquerdo.
o Envolve a passagem do cateter para dentro do AD,
VD, artéria e arteríola pulmonares.
o Os níveis de pressão e de saturação de oxigênio de
cada uma dessas áreas são obtidas e registradas.
SANTOS,
Cateterismo Cardíaco Direito
Embora o cateterismo cardíaco direito seja
considerado relativamente seguro, as
complicações potenciais incluem:
oArritmias cardíacas
oEspamo venoso
oInfecção do local da inserção
oPerfuração cardíaca
oParada cardíaca
Cateterismo Cardíaco Esquerdo
o É realizado para avaliar a permeabilidade das
artérias coronárias e a função do VE e das valvas
mitral e aórtica
o As complicações potenciais incluem arritmias,
perfuração do coração ou dos grandes vasos e
embolização sistêmica.
SANTOS,
Prescrições de Enfermagem
As responsabilidades da enfermeira após o
cateterismo cardíaco:
•Observar o local de acesso do cateter quanto a
sangramento ou formação de hematomas;
•Avaliação dos pulsos periféricos no membro afetado
•Avaliar frequentemente a temperatura, coloração e a
perfusão do membro afetado;
Prescrições de Enfermagem
• As arritmias são cuidadosamente avaliadas
observando o monitor cardíaco (reação vasovagal);
• O paciente é instruído a relatar imediatamente dor
torácica ou desconforto súbito;
• O repouso no leito é mantido por 4 a 6h após o
procedimento.
Ecocardiografia
• A ecocardiografia é um
exame ultrassonográfico não
invasivo usado para medir a
FE e examinar o tamanho ,
formato e movimento das estruturas cardíacas.
PEDROSA, 2011.
Ecocardiografia Transtorácica
• Envolve a transmissão de ondas sonoras de alta
frequência para dentro do coração através da
parede torácica e o registro dos sinais de retorno.
• Utiliza-se um transdutor que capta os ecos,
converte-os em pulsos elétricos e os transmite para
exibição em um osciloscópio e para registro em um
vídeo.
PEDROSA,
2011.
Ecocardiografia Transtorácica
Transdutor
Osciloscópio
Janelas Ecocardiográficas
Ecocardiografia Transtorácica
Indicações:
•Para o diagnóstico de derrames pericárdicos;
•Determinação do tamanho dos compartimentos e da
etiologia dos sopros cardíacos;
•Avaliação da função das valvas cardíacas;
•Avaliação do movimento da parede ventricular;
SANTOS,
2013.
Prescrições de Enfermagem
• Antes da ecocardiografia, a enfermeira informa
ao paciente sobre o teste, explicando que ele é
indolor.
• A aplicação de gel sobre a pele ajuda a transmitir
as ondas sonoras.
• Periodicamente, o paciente é solicitado a virar
para o lado esquerdo ou prender a respiração.
Ecocardiografia Transesofágica
• Ultrassonografia associada à endoscopia, para
obter uma visão mais nítida das estruturas
cardíacas.
• Um agente anestésico tópico e sedação moderada
são usados durante a ETE.
SANTOS,
2013.
Ecocardiografia Transesofágica
• Assim que o paciente sentir-se confortável, o
transdutor é inserido pela boca e segue até seu
posicionamento no esôfago.
Ecocardiografia Transtorácica
Indicações:
•Doença valvar
•Endocardite
•Cardiopatia congênita
•Trombos intracardíacos
•Tumores cardíacos
Ecocardiografia Transesofágica
Complicações:
São incomuns, porém, quando ocorrem, são
graves.
•Sedação e comprometimento da deglutição
(depressão respiratória e broncoaspiração)
•Pela inserção e manipulação do transdutor
(resposta vasovagal e perfuração esofágica)
Ecocardiografia de Esforço
• A ecocardiografia pode ser realizada com um teste
de esforço com exercícios ou farmacológico.
• As imagens são adquiridas em repouso e, em
seguida, imediatamente após a FC ter sido
alcançada.
LIBBY, 2010.
Ecocardiografia de Esforço
• A droga mais utilizado para ECO de esforço
farmacológico é a dobutamina e o protocolo
consiste em administrar o medicamento em
doses progressivas, iniciando com 5mcg/kg/min.
Ecocardiografia de Esforço
• A resposta normal ao exercício é o aumento da
contratilidade, áreas de hipoperfusão parecem
normais no repouso e tornam-se hipocinéticas
durante o exercício .
• Esses achados são altamente sugestivos de DAC e
exigem avaliação adicional.
LIBBY,
2010.
Prescrições de Enfermagem
• A enfermeira proporciona educação pré-
procedimento e assegura que o paciente tem uma
clara informação;
• Instrui o paciente a permanecer em jejum por 6h e
se certifica que o termo de consentimento foi
assinado;
• A enfermeira também insere um acesso venoso
periférico.
Prescrições de Enfermagem
• Solicita o paciente para remover próteses dentárias;
• O paciente é informado de que pode sentir dor de
garganta nas próximas 24h;
• Ele é instruído a relatar dor de garganta persistente,
dispneia ou dificuldade de deglutição
Referências Bibliográficas
• SMELTZER, Suzane C.; BARE, Brenda G. Brunner & Suddarth: Tratado de enfermagem
médico-cirúrgica. 12ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
• North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Diagnósticos de Enfermagem da
NANDA: Definições e classificação 2009-2011. Tradução de Cristina Correa. Porto Alegre:
Artmed, 2009.
• CUNHA, Aparecida Irian G.; SANTOS, Jane F.V.: A enfermagem na cardiologia invasiva.
São Paulo: Atheneu, 2010.
• RIBEIRO, Expedito E.; MARTINEZ, Eulógio E.: Hemodinâmica e cardiologia intervencionista,
abordagem clínica. 1ª edição. São Paulo: Manoele Ltda, 2008.
• SANTOS, E. C. L.; et al. Manual de cardiologia cardiopapers. São Paulo: Atheneu, 2013.
• PEDROSA, L.C.; Júnior W.O.: Doenças do coração diagnóstico e tratamento. Revinter,
2011.
• LIBBY, Peter; BONOW, Robert O.; et al.: Braunwald Tratado de doenças cardiovasculares.
8ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
Obrigada!

Contenu connexe

Tendances

Eletrocardiograma aula
Eletrocardiograma   aulaEletrocardiograma   aula
Eletrocardiograma aulaFabio Sampaio
 
Exames Diagnósticos em Cardiologia
Exames Diagnósticos em CardiologiaExames Diagnósticos em Cardiologia
Exames Diagnósticos em Cardiologiaresenfe2013
 
Assistência de enfermagem na realização de exames diagnósticos
Assistência de enfermagem na realização de exames diagnósticosAssistência de enfermagem na realização de exames diagnósticos
Assistência de enfermagem na realização de exames diagnósticosresenfe2013
 
Ecg básico
Ecg básicoEcg básico
Ecg básicodapab
 
Choque
ChoqueChoque
Choquedapab
 
Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoSylvania Paiva
 
Acidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoAcidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoBrenda Lahlou
 
Parada cardiorrespiratória acls
Parada cardiorrespiratória aclsParada cardiorrespiratória acls
Parada cardiorrespiratória aclsdapab
 
Monitoria de Laringe e Faringe
Monitoria de Laringe e FaringeMonitoria de Laringe e Faringe
Monitoria de Laringe e FaringeNorberto Werle
 
Meios de contraste 2
Meios de contraste 2Meios de contraste 2
Meios de contraste 2Edna Souza
 
Intervenção Coronária Percutânea
Intervenção Coronária PercutâneaIntervenção Coronária Percutânea
Intervenção Coronária Percutânearesenfe2013
 
Ressuscitação Cardiopulmonar
Ressuscitação Cardiopulmonar Ressuscitação Cardiopulmonar
Ressuscitação Cardiopulmonar resenfe2013
 

Tendances (20)

Eletrocardiograma aula
Eletrocardiograma   aulaEletrocardiograma   aula
Eletrocardiograma aula
 
Exames Diagnósticos em Cardiologia
Exames Diagnósticos em CardiologiaExames Diagnósticos em Cardiologia
Exames Diagnósticos em Cardiologia
 
Aula 06 densitometria
Aula 06 densitometriaAula 06 densitometria
Aula 06 densitometria
 
Assistência de enfermagem na realização de exames diagnósticos
Assistência de enfermagem na realização de exames diagnósticosAssistência de enfermagem na realização de exames diagnósticos
Assistência de enfermagem na realização de exames diagnósticos
 
Radiologia Intervencionista
Radiologia IntervencionistaRadiologia Intervencionista
Radiologia Intervencionista
 
Ecg básico
Ecg básicoEcg básico
Ecg básico
 
HEMODINÂMICA: ARTÉRIAS CORONÁRIAS
HEMODINÂMICA: ARTÉRIAS CORONÁRIASHEMODINÂMICA: ARTÉRIAS CORONÁRIAS
HEMODINÂMICA: ARTÉRIAS CORONÁRIAS
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
 
Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizado
 
Interpretação de Imagens Tomográficas (TC)
Interpretação de Imagens Tomográficas (TC)Interpretação de Imagens Tomográficas (TC)
Interpretação de Imagens Tomográficas (TC)
 
Acidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoAcidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular Encefálico
 
Parada cardiorrespiratória acls
Parada cardiorrespiratória aclsParada cardiorrespiratória acls
Parada cardiorrespiratória acls
 
Neurointensivismo
NeurointensivismoNeurointensivismo
Neurointensivismo
 
Monitoria de Laringe e Faringe
Monitoria de Laringe e FaringeMonitoria de Laringe e Faringe
Monitoria de Laringe e Faringe
 
Embolia pulmonar
Embolia pulmonarEmbolia pulmonar
Embolia pulmonar
 
Meios de contraste 2
Meios de contraste 2Meios de contraste 2
Meios de contraste 2
 
Embolia pulmonar
Embolia pulmonarEmbolia pulmonar
Embolia pulmonar
 
Tempos cirúrgicos
Tempos cirúrgicosTempos cirúrgicos
Tempos cirúrgicos
 
Intervenção Coronária Percutânea
Intervenção Coronária PercutâneaIntervenção Coronária Percutânea
Intervenção Coronária Percutânea
 
Ressuscitação Cardiopulmonar
Ressuscitação Cardiopulmonar Ressuscitação Cardiopulmonar
Ressuscitação Cardiopulmonar
 

En vedette

Edema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de PulmãoEdema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de Pulmãoresenfe2013
 
Doenças da Aorta
Doenças da AortaDoenças da Aorta
Doenças da Aortaresenfe2013
 
Coagulação Sanguínea
Coagulação SanguíneaCoagulação Sanguínea
Coagulação Sanguínearesenfe2013
 
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Caso clínico Hipertensão Arterial PulmonarCaso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonarresenfe2013
 
Anatomia cardiovascular
Anatomia cardiovascularAnatomia cardiovascular
Anatomia cardiovascularresenfe2013
 
Caso clínico Endocardite
Caso clínico EndocarditeCaso clínico Endocardite
Caso clínico Endocarditeresenfe2013
 
Gasometria Arterial
Gasometria ArterialGasometria Arterial
Gasometria Arterialresenfe2013
 
Exame Físico Neurologico
Exame Físico NeurologicoExame Físico Neurologico
Exame Físico Neurologicoresenfe2013
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagasresenfe2013
 
Drogas vasoativas
Drogas vasoativasDrogas vasoativas
Drogas vasoativasresenfe2013
 
Estimulação Cardíaca Artificial
Estimulação Cardíaca ArtificialEstimulação Cardíaca Artificial
Estimulação Cardíaca Artificialresenfe2013
 
Antihipertensivos
AntihipertensivosAntihipertensivos
Antihipertensivosresenfe2013
 
Hipertensão Arterial Pulmonar
Hipertensão Arterial PulmonarHipertensão Arterial Pulmonar
Hipertensão Arterial Pulmonarresenfe2013
 
Pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica
Pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátricaPós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica
Pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátricaresenfe2013
 
Caso clínico Febre Reumática
Caso clínico Febre ReumáticaCaso clínico Febre Reumática
Caso clínico Febre Reumáticaresenfe2013
 
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de VálvulasCirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulasresenfe2013
 
Valvopatias semilunares
Valvopatias semilunaresValvopatias semilunares
Valvopatias semilunaresresenfe2013
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratóriaresenfe2013
 
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaMonitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaresenfe2013
 

En vedette (20)

Edema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de PulmãoEdema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de Pulmão
 
Doenças da Aorta
Doenças da AortaDoenças da Aorta
Doenças da Aorta
 
Coagulação Sanguínea
Coagulação SanguíneaCoagulação Sanguínea
Coagulação Sanguínea
 
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Caso clínico Hipertensão Arterial PulmonarCaso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
 
Anatomia cardiovascular
Anatomia cardiovascularAnatomia cardiovascular
Anatomia cardiovascular
 
Caso clínico Endocardite
Caso clínico EndocarditeCaso clínico Endocardite
Caso clínico Endocardite
 
Gasometria Arterial
Gasometria ArterialGasometria Arterial
Gasometria Arterial
 
Exame Físico Neurologico
Exame Físico NeurologicoExame Físico Neurologico
Exame Físico Neurologico
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Hemodiálise
HemodiáliseHemodiálise
Hemodiálise
 
Drogas vasoativas
Drogas vasoativasDrogas vasoativas
Drogas vasoativas
 
Estimulação Cardíaca Artificial
Estimulação Cardíaca ArtificialEstimulação Cardíaca Artificial
Estimulação Cardíaca Artificial
 
Antihipertensivos
AntihipertensivosAntihipertensivos
Antihipertensivos
 
Hipertensão Arterial Pulmonar
Hipertensão Arterial PulmonarHipertensão Arterial Pulmonar
Hipertensão Arterial Pulmonar
 
Pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica
Pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátricaPós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica
Pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica
 
Caso clínico Febre Reumática
Caso clínico Febre ReumáticaCaso clínico Febre Reumática
Caso clínico Febre Reumática
 
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de VálvulasCirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
 
Valvopatias semilunares
Valvopatias semilunaresValvopatias semilunares
Valvopatias semilunares
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratória
 
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaMonitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
 

Similaire à Exames Diagnósticos em Cardiologia II

Assistência de Enfermagem na Estimulação Cardíaca Artificial
Assistência de Enfermagem na Estimulação Cardíaca ArtificialAssistência de Enfermagem na Estimulação Cardíaca Artificial
Assistência de Enfermagem na Estimulação Cardíaca Artificialresenfe2013
 
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptxCIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptxEvelineMachado3
 
Cirurgia Bariátrica - Enfermagem Cirúrgica II
Cirurgia Bariátrica - Enfermagem Cirúrgica IICirurgia Bariátrica - Enfermagem Cirúrgica II
Cirurgia Bariátrica - Enfermagem Cirúrgica IIEnfº Ícaro Araújo
 
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdf
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdfTransplante real e cuidados de enf - CC.pdf
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdfTHIALYMARIASILVADACU
 
Atuação da fisioterapia na terapia intensiva em pacientes
Atuação da fisioterapia na terapia intensiva em pacientesAtuação da fisioterapia na terapia intensiva em pacientes
Atuação da fisioterapia na terapia intensiva em pacientesresenfe2013
 
Cinesioterapia respiratória e espirometria de incentivo
Cinesioterapia respiratória e espirometria de incentivoCinesioterapia respiratória e espirometria de incentivo
Cinesioterapia respiratória e espirometria de incentivoMayara Rodrigues
 
Admissão do doente do foro cirurgico
Admissão do doente do foro cirurgicoAdmissão do doente do foro cirurgico
Admissão do doente do foro cirurgicoEduardo Bernardino
 
EVOLUÇÃO CLINICA em UTI (1).pdf
EVOLUÇÃO CLINICA em  UTI (1).pdfEVOLUÇÃO CLINICA em  UTI (1).pdf
EVOLUÇÃO CLINICA em UTI (1).pdfLENISECHIESACITOLIN
 
Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca
Pós-operatório de Cirurgia CardíacaPós-operatório de Cirurgia Cardíaca
Pós-operatório de Cirurgia Cardíacaresenfe2013
 
Endoscopia colonoscopia
Endoscopia colonoscopiaEndoscopia colonoscopia
Endoscopia colonoscopiaCláudia Sofia
 
Estudo de caso: Assistência de Enfermagem ao portador de Transposição de Gran...
Estudo de caso: Assistência de Enfermagem ao portador de Transposição de Gran...Estudo de caso: Assistência de Enfermagem ao portador de Transposição de Gran...
Estudo de caso: Assistência de Enfermagem ao portador de Transposição de Gran...resenfe2013
 
PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade
PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade
PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade Rui Amorim
 

Similaire à Exames Diagnósticos em Cardiologia II (20)

Assistência de Enfermagem na Estimulação Cardíaca Artificial
Assistência de Enfermagem na Estimulação Cardíaca ArtificialAssistência de Enfermagem na Estimulação Cardíaca Artificial
Assistência de Enfermagem na Estimulação Cardíaca Artificial
 
DESMAME VM.pptx
DESMAME VM.pptxDESMAME VM.pptx
DESMAME VM.pptx
 
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptxCIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
 
Cirurgia Bariátrica - Enfermagem Cirúrgica II
Cirurgia Bariátrica - Enfermagem Cirúrgica IICirurgia Bariátrica - Enfermagem Cirúrgica II
Cirurgia Bariátrica - Enfermagem Cirúrgica II
 
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdf
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdfTransplante real e cuidados de enf - CC.pdf
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdf
 
Atuação da fisioterapia na terapia intensiva em pacientes
Atuação da fisioterapia na terapia intensiva em pacientesAtuação da fisioterapia na terapia intensiva em pacientes
Atuação da fisioterapia na terapia intensiva em pacientes
 
Cinesioterapia respiratória e espirometria de incentivo
Cinesioterapia respiratória e espirometria de incentivoCinesioterapia respiratória e espirometria de incentivo
Cinesioterapia respiratória e espirometria de incentivo
 
Admissão do doente do foro cirurgico
Admissão do doente do foro cirurgicoAdmissão do doente do foro cirurgico
Admissão do doente do foro cirurgico
 
EVOLUÇÃO CLINICA em UTI (1).pdf
EVOLUÇÃO CLINICA em  UTI (1).pdfEVOLUÇÃO CLINICA em  UTI (1).pdf
EVOLUÇÃO CLINICA em UTI (1).pdf
 
Aula margarete nóbrega 2012
Aula margarete nóbrega 2012Aula margarete nóbrega 2012
Aula margarete nóbrega 2012
 
Cirurgias gástricas
Cirurgias gástricasCirurgias gástricas
Cirurgias gástricas
 
Simpósio de Plantonista Veterinário
Simpósio de Plantonista VeterinárioSimpósio de Plantonista Veterinário
Simpósio de Plantonista Veterinário
 
Ppt rcp 2014 (1)
Ppt rcp 2014 (1)Ppt rcp 2014 (1)
Ppt rcp 2014 (1)
 
Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca
Pós-operatório de Cirurgia CardíacaPós-operatório de Cirurgia Cardíaca
Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca
 
Endoscopia colonoscopia
Endoscopia colonoscopiaEndoscopia colonoscopia
Endoscopia colonoscopia
 
Evolução de UTI
Evolução de UTIEvolução de UTI
Evolução de UTI
 
Saúde do Adulto
Saúde do AdultoSaúde do Adulto
Saúde do Adulto
 
Aula 1 (1).pdf
Aula 1 (1).pdfAula 1 (1).pdf
Aula 1 (1).pdf
 
Estudo de caso: Assistência de Enfermagem ao portador de Transposição de Gran...
Estudo de caso: Assistência de Enfermagem ao portador de Transposição de Gran...Estudo de caso: Assistência de Enfermagem ao portador de Transposição de Gran...
Estudo de caso: Assistência de Enfermagem ao portador de Transposição de Gran...
 
PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade
PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade
PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade
 

Plus de resenfe2013

Crises Hipertensivas
Crises HipertensivasCrises Hipertensivas
Crises Hipertensivasresenfe2013
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em AdultosNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultosresenfe2013
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar NeopediátricaNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátricaresenfe2013
 
Técnicas de conservação de energia
Técnicas de conservação de energiaTécnicas de conservação de energia
Técnicas de conservação de energiaresenfe2013
 
Ventilação Não-invasiva
Ventilação Não-invasivaVentilação Não-invasiva
Ventilação Não-invasivaresenfe2013
 
Exame Físico Multidisciplinar
Exame Físico MultidisciplinarExame Físico Multidisciplinar
Exame Físico Multidisciplinarresenfe2013
 
Raio x de tórax
Raio x de tóraxRaio x de tórax
Raio x de tóraxresenfe2013
 
Instrumentos de avaliação da terapia ocupacional na cardiologia
Instrumentos de avaliação da terapia ocupacional na cardiologiaInstrumentos de avaliação da terapia ocupacional na cardiologia
Instrumentos de avaliação da terapia ocupacional na cardiologiaresenfe2013
 
Diagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagemDiagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagemresenfe2013
 
Distúrbios hidroeletrolíticos
Distúrbios hidroeletrolíticosDistúrbios hidroeletrolíticos
Distúrbios hidroeletrolíticosresenfe2013
 
Exame físico do sist. respiratório
Exame físico do sist. respiratórioExame físico do sist. respiratório
Exame físico do sist. respiratórioresenfe2013
 

Plus de resenfe2013 (11)

Crises Hipertensivas
Crises HipertensivasCrises Hipertensivas
Crises Hipertensivas
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em AdultosNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar NeopediátricaNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
 
Técnicas de conservação de energia
Técnicas de conservação de energiaTécnicas de conservação de energia
Técnicas de conservação de energia
 
Ventilação Não-invasiva
Ventilação Não-invasivaVentilação Não-invasiva
Ventilação Não-invasiva
 
Exame Físico Multidisciplinar
Exame Físico MultidisciplinarExame Físico Multidisciplinar
Exame Físico Multidisciplinar
 
Raio x de tórax
Raio x de tóraxRaio x de tórax
Raio x de tórax
 
Instrumentos de avaliação da terapia ocupacional na cardiologia
Instrumentos de avaliação da terapia ocupacional na cardiologiaInstrumentos de avaliação da terapia ocupacional na cardiologia
Instrumentos de avaliação da terapia ocupacional na cardiologia
 
Diagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagemDiagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagem
 
Distúrbios hidroeletrolíticos
Distúrbios hidroeletrolíticosDistúrbios hidroeletrolíticos
Distúrbios hidroeletrolíticos
 
Exame físico do sist. respiratório
Exame físico do sist. respiratórioExame físico do sist. respiratório
Exame físico do sist. respiratório
 

Dernier

AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxAULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxLeonardoSauro1
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfPrurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfAlberto205764
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaCristianodaRosa5
 

Dernier (9)

AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxAULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfPrurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
 

Exames Diagnósticos em Cardiologia II

  • 1. Exames Diagnósticos em Cardiologia: Cateterismo Cardíaco e Ecocardiografia Enfermeira R2 Renata Carvalho Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade Residência Recife 2016
  • 2. Objetivos •Abordar os principais métodos diagnósticos: cateterismo cardíaco, ecocardiografia transtorácica, transesofágica e de esforço. •Compreender a técnica de realização dos exames diagnósticos. •Descrever o papel da equipe de enfermagem no cuidado ao paciente. •Elaborar um plano de cuidados de enfermagem.
  • 3. Cateterismo Cardíaco • Consiste na introdução de cateteres nas veias ou artérias periféricas e na manipulação destes com a finalidade de levar sua ponta até determinadas porções das cavidades cardíacas e vasos. • A cineangiocoronariografia consiste na filmagem de imagens obtidas com a injeção de contraste radiológico. CUNHA, 2010
  • 4. Cateterismo Cardíaco • É um exame diagnóstico invasivo utilizado para diagnosticar DAC, avaliar a permeabilidade da artéria coronária, determinar a extensão da aterosclerose e determinar se procedimentos de revascularização podem ser benéficos para o paciente. • O cateterismo cardíaco e a cineangiocoronariografia perfazem hoje um dos principais métodos diagnósticos invasivos. CUNHA, 2010.
  • 7. Indicações Eletiv0: •Elucidar o quadro clínico do paciente com DAC diagnosticada ou suspeita; •Pacientes com angina estável, instável, cirurgia cardíaca prévia, problemas valvulares, cintilografia e testes ergométricos com isquemia miocárdica, cardiopatias congênitas e outros. Emergência: •Infarto agudo do miocárdio RIBEIRO, 2008.
  • 8. Vias de Acesso • Punção femoral • Punção braquial • Punção radial • Dissecção braquial  A decisão da via de acesso depende de três fatores: • A preferência do médico e/ou do paciente • O uso de anticoagulantes • A presença de doença vascular periférica RIBEIRO, 2008
  • 11. Cateterismo Cardíaco Direito Esquerd0 Acesso venoso Acesso arterial Veia cava Aorta Lado direito do coração Óstio da artéria coronária Artéria pulmonar VE
  • 13. Preparação para o Exame • Jejum mínimo de 8h • Tricotomia • Acesso periférico • Monitorização
  • 14. Atenção! Para as alergias: •Iodo Para os nefropatas: •Contraste Para os diabéticos: •Metformina (glifage/glucoformina) suspender 3 dias antes e 2 dias após. Para a heparina: •Marevan: suspender 3 dias antes e realizar o INR.
  • 15. Prescrições de Enfermagem As responsabilidades da enfermeira antes do cateterismo cardíaco: •Instruir o paciente a jejuar, geralmente por 8 a 12 h, antes do procedimento; •Informar sobre a duração esperada do procedimento, e que é necessário permanecer deitado sobre a mesa rígida por pelo menos 2h;
  • 16. Prescrições de Enfermagem • O paciente é tranquilizado de que medicamentos IV serão administrados para manutenção do conforto; • A enfermeira explica que uma sensação de batimento ocasional (palpitação) pode ocorrer; • O paciente é estimulado a expressar seus medos e ansiedades. A enfermeira fornece o ensino e a tranquilização para reduzir a apreensão;
  • 18. Equipamento Cineangiográfico Gerador de raios XTubo de raios X Sistema de vídeo Intensificador de imagem
  • 19. Posições Angiográficas Posição cranial Posição caudal - OAE OAE: Oblíqua anterior esquerda e OAD: Oblíqua anterior direita
  • 20. Cateterismo Cardíaco Direito o Geralmente, precede o cateterismo cardíaco esquerdo. o Envolve a passagem do cateter para dentro do AD, VD, artéria e arteríola pulmonares. o Os níveis de pressão e de saturação de oxigênio de cada uma dessas áreas são obtidas e registradas. SANTOS,
  • 21. Cateterismo Cardíaco Direito Embora o cateterismo cardíaco direito seja considerado relativamente seguro, as complicações potenciais incluem: oArritmias cardíacas oEspamo venoso oInfecção do local da inserção oPerfuração cardíaca oParada cardíaca
  • 22. Cateterismo Cardíaco Esquerdo o É realizado para avaliar a permeabilidade das artérias coronárias e a função do VE e das valvas mitral e aórtica o As complicações potenciais incluem arritmias, perfuração do coração ou dos grandes vasos e embolização sistêmica. SANTOS,
  • 23. Prescrições de Enfermagem As responsabilidades da enfermeira após o cateterismo cardíaco: •Observar o local de acesso do cateter quanto a sangramento ou formação de hematomas; •Avaliação dos pulsos periféricos no membro afetado •Avaliar frequentemente a temperatura, coloração e a perfusão do membro afetado;
  • 24. Prescrições de Enfermagem • As arritmias são cuidadosamente avaliadas observando o monitor cardíaco (reação vasovagal); • O paciente é instruído a relatar imediatamente dor torácica ou desconforto súbito; • O repouso no leito é mantido por 4 a 6h após o procedimento.
  • 25. Ecocardiografia • A ecocardiografia é um exame ultrassonográfico não invasivo usado para medir a FE e examinar o tamanho , formato e movimento das estruturas cardíacas. PEDROSA, 2011.
  • 26. Ecocardiografia Transtorácica • Envolve a transmissão de ondas sonoras de alta frequência para dentro do coração através da parede torácica e o registro dos sinais de retorno. • Utiliza-se um transdutor que capta os ecos, converte-os em pulsos elétricos e os transmite para exibição em um osciloscópio e para registro em um vídeo. PEDROSA, 2011.
  • 29. Ecocardiografia Transtorácica Indicações: •Para o diagnóstico de derrames pericárdicos; •Determinação do tamanho dos compartimentos e da etiologia dos sopros cardíacos; •Avaliação da função das valvas cardíacas; •Avaliação do movimento da parede ventricular; SANTOS, 2013.
  • 30. Prescrições de Enfermagem • Antes da ecocardiografia, a enfermeira informa ao paciente sobre o teste, explicando que ele é indolor. • A aplicação de gel sobre a pele ajuda a transmitir as ondas sonoras. • Periodicamente, o paciente é solicitado a virar para o lado esquerdo ou prender a respiração.
  • 31. Ecocardiografia Transesofágica • Ultrassonografia associada à endoscopia, para obter uma visão mais nítida das estruturas cardíacas. • Um agente anestésico tópico e sedação moderada são usados durante a ETE. SANTOS, 2013.
  • 32. Ecocardiografia Transesofágica • Assim que o paciente sentir-se confortável, o transdutor é inserido pela boca e segue até seu posicionamento no esôfago.
  • 33. Ecocardiografia Transtorácica Indicações: •Doença valvar •Endocardite •Cardiopatia congênita •Trombos intracardíacos •Tumores cardíacos
  • 34. Ecocardiografia Transesofágica Complicações: São incomuns, porém, quando ocorrem, são graves. •Sedação e comprometimento da deglutição (depressão respiratória e broncoaspiração) •Pela inserção e manipulação do transdutor (resposta vasovagal e perfuração esofágica)
  • 35. Ecocardiografia de Esforço • A ecocardiografia pode ser realizada com um teste de esforço com exercícios ou farmacológico. • As imagens são adquiridas em repouso e, em seguida, imediatamente após a FC ter sido alcançada. LIBBY, 2010.
  • 36. Ecocardiografia de Esforço • A droga mais utilizado para ECO de esforço farmacológico é a dobutamina e o protocolo consiste em administrar o medicamento em doses progressivas, iniciando com 5mcg/kg/min.
  • 37. Ecocardiografia de Esforço • A resposta normal ao exercício é o aumento da contratilidade, áreas de hipoperfusão parecem normais no repouso e tornam-se hipocinéticas durante o exercício . • Esses achados são altamente sugestivos de DAC e exigem avaliação adicional. LIBBY, 2010.
  • 38. Prescrições de Enfermagem • A enfermeira proporciona educação pré- procedimento e assegura que o paciente tem uma clara informação; • Instrui o paciente a permanecer em jejum por 6h e se certifica que o termo de consentimento foi assinado; • A enfermeira também insere um acesso venoso periférico.
  • 39. Prescrições de Enfermagem • Solicita o paciente para remover próteses dentárias; • O paciente é informado de que pode sentir dor de garganta nas próximas 24h; • Ele é instruído a relatar dor de garganta persistente, dispneia ou dificuldade de deglutição
  • 40. Referências Bibliográficas • SMELTZER, Suzane C.; BARE, Brenda G. Brunner & Suddarth: Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 12ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. • North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: Definições e classificação 2009-2011. Tradução de Cristina Correa. Porto Alegre: Artmed, 2009. • CUNHA, Aparecida Irian G.; SANTOS, Jane F.V.: A enfermagem na cardiologia invasiva. São Paulo: Atheneu, 2010. • RIBEIRO, Expedito E.; MARTINEZ, Eulógio E.: Hemodinâmica e cardiologia intervencionista, abordagem clínica. 1ª edição. São Paulo: Manoele Ltda, 2008. • SANTOS, E. C. L.; et al. Manual de cardiologia cardiopapers. São Paulo: Atheneu, 2013. • PEDROSA, L.C.; Júnior W.O.: Doenças do coração diagnóstico e tratamento. Revinter, 2011. • LIBBY, Peter; BONOW, Robert O.; et al.: Braunwald Tratado de doenças cardiovasculares. 8ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.