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Homenagem


              Ruth Sonia Marcondes Falci
                     (1924-2007)

“Felizes os mortos, os que desde agora morrem no Senhor.
 Sim, diz o Espírito, que descansem de suas fadigas,
            pois suas obras os acompanham”
                     Apocalipse 11:13
Sonia Carmela Falci Dechen
     Ruth Sonia Marcondes Falci nasceu em 17 de setembro de 1924, em Piracicaba. No dia em que
completava quinze anos fez sua pública profissão de fé aqui na Catedral Metodista. A data de hoje
é, pois, duplamente importante. Contava ela que, bem menina ainda, quando seu avô era o pregador,
levava “amorosos” beliscões da avó para comportar-se durante o culto, o que, às vezes, surtia o efeito
inverso, pois o riso vinha aos borbotões! Com a mudança da família para São Paulo, passou a freqüentar
a Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo, sendo participante ativa do Coral. Em minhas lembranças
de menina é desses tempos que tomei conhecimento dos corais de “O Messias” de G.F. Händel: Pois
um menino nos nasceu e Aleluia! Havia também um hino de Santa Ceia do repertório do coral e que
ela gostava de cantar em casa: Ó fronte ensangüentada, de J.S. Bach. Curiosamente eu me escondia
sob a cama na esperança de que lá eu não o ouviria, pois sua letra me aterrorizava: “Ó fronte ensangüen-
tada, em tanto opróbrio e dor, de espinhos coroada, com ódio e com rancor! Tão gloriosa outrora, tão bela, tão
viril, tão abatida agora, de afronta e escárneo vil!” O casal, com os filhos em idade escolar mudou-se, em
1954, para Piracicaba e passou a freqüentar a Igreja Metodista Central, o Coral e Ruth Sonia também
a Sociedade Metodista de Mulheres, tendo sido vice-presidente na gestão de D. Ada Sucasas. Filhos
crescidos e casados, estava na hora de tirar um sonho antigo da gaveta: cursar a universidade! Com muita
garra dedicou-se ao supletivo do colegial e, em 26 de agosto de 1981, graduou-se Bacharel em Ciências
Jurídicas pela Unimep. Em minha avaliação a Mãe era assim: frágil como um cristal por fora e rija feito
aço na personalidade! Foi interessante verificar a semelhança de seu comportamento com o citado
pelo Rev. Paulo Dias Nogueira no culto vespertino de domingo passado: em primeiro lugar, Deus; em
segundo lugar, a família; em terceiro lugar, a profissão e em quarto lugar, a igreja. Deus estava sempre
em sua vida e eu não esquecerei, com certeza, seu “Deus te abençoe, queridinha”, todas as vezes que me
despedia dela. A família era seu refúgio e fortaleza! Durante os onze meses que nosso pai precisou de
cuidados ininterruptos, ela simplesmente abandonou todos os seus projetos, retirou-se para perto dele
e, praticamente não pôs os pés na rua em todo aquele tempo, cuidando dele com carinho e desvelo tais
que ganhou o apelido de “pitbull” das enfermeiras. No âmbito profissional foi muito gratificante ouvir,
de dois de seus colegas de advocacia, no culto em ação de graças por sua vida, que ela havia honrado a
profissão que escolhera! E falando de igreja, ela só se afastou por sete domingos e, quando eu voltava dos
cultos, ela queria saber tudo o que havia acontecido e quem havia perguntado por ela! Sua dedicação às
coisas que fazia era ímpar. Falando em dedicação, não posso deixar de citar os mais de cinqüenta anos
que ela cantou no Coral Rev. James William Koger. Sua voz era delicada e bem afinada. Havia um hino
que o Dr. Hélio Manfrinato lhe pediu para solar junto com o coro – Proteção – e que eu gostava de
ouvi-la cantar: “Quando escurece a vida, treme o teu coração. A insuportável lida quebra a tua oração. Nota,
o teu Mestre está bem perto e diz: Contigo estou, porque temer o mal?” Guardo também boas recordações
dos anos que, juntas com o pai formávamos o Terceto Falci, cantando em louvor a Deus nos cultos e nas
madrugadas de Natal em lindas serenatas. Tenho muitas coisas para agradecer a Deus por ela e outras
tantas para agradecer a ela: a fé em Deus e a dedicação à igreja, a música, a carreira profissional. Seu Sal-
mo preferido era o 91, do qual escolhi alguns versículos para encerrar estas palavras: “Mãe, você que agora
habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente, diz ao Senhor: meu refúgio e
meu baluarte, Deus meu, em quem confio. Fizeste do Altíssimo a tua morada. Então, nenhum mal te
sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda”. A sua bênção, Mãe querida e minha Pequena!
Antonio Roque Dechen
    Eu não era o genro preferido, mas fui sempre o mais próximo e constante! Quase me atrevo a pensar
que ela até estava começando a gostar de uma de minhas inúmeras brincadeiras: “eu sou a alegria da
sogra, não é Sossó?”

    Romeu e família
     2 Timóteo, 4: 6-8: Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Com-
bati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto
juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda. Com estas palavras
do apóstolo Paulo temos a certeza de ilustrar nosso sentimento em relação à nossa mãe, tia/sogra e avó. Romeu
Carlo Falci, Beatriz Márcia Garzon Falci, Carlo Fabiano Garzon Falci e Carlo Enrico Garzon Falci.

    Deborah Falci Ver Steegt.
    A minha querida mãe foi e vai sempre ser aquele modelo que, como filha, eu quero continuar a
seguir. Nos criou com garra e tenacidade e nos amou como ninguém mais poderia amar. Nunca vacilou.
No ano que vem já vai para 20 anos que estou morando do outro lado da América e nem por um mo-
mento ela desistiu de perguntar quando é que eu viria de volta. Não perdeu a esperança de que algum
dia eu voltaria e traria as netas dela de volta. Sempre acreditou e nunca desistiu da idéia. A minha maior
esperança é que eu possa ser para as minhas três filhas o que ela foi para mim. Ensinou-me a ser forte, ter
garra, amar e acreditar que tudo posso Naquele que me fortalece. Quando eu estava feliz ela se regozijou
comigo, e quando estava triste, me deu palavras de encorajamento e não me deixou desistir ou fraquejar.
Os nossos anos aqui na Terra, minha mãe, são só treino para nos ensinar o que nos espera na eternidade.
São só um momento... Até nos vermos novamente... Saudade sempre... Tua filha.

    Rick Ver Steegt
    I remember Ruth as having an adventurous spirit. She demonstrated this when she came to the Uni-
ted States and rode with me on the back of my motorcycle on a trip into the mountains of Colorado.

    Thalyta Falci Senn Swanson
    A minha amada vovó era muito especial. Ela tinha um jeitinho muito bonitinho; ela era, e sempre
vai ser a minha bonitinha vovó. Ela tinha um jeito comigo que ninguém tinha. Vai ser muito difícil
nunca mais poder conversar com ela de novo ou abraçá-la e beijá-la de novo. Mas eu vou sempre pensar
nela todos os dias, especialmente agora que eu estou esperando o meu filhinho. Ela estava se preparando
para nos visitar durante o Natal deste ano para conhecer seu primeiro bisneto. Ele vai crescer sabendo
que a bisavó dele tinha um coração enorme e tinha um sorriso muito lindo. Eu te amo muito vovó e
nunca vou esquecer você e a sua bondade.

    Steve Swanson
    Ruth Sonia loved her grandchildren very much. My favorite memory of her is when she franti-
cally came to me and asked me to make sure that I would have Thalyta’s glasses repaired. Even though
I could not understand Portuguese, she found a way to make sure that I understood. She did all she
could to care for and love those around her. She will be missed.

   Thabata Falci Senn
    There are many things that come to mind when I think of Grandma. She was so loving, caring,
giving and had a big heart. But the things that I remember most when coming to Brazil to visit was
how nice she was to everyone that crossed her path. We’d go on our little adventures around town,
and no matter where we were she’d stop to talk to someone, even if she may not have known them.
She and I would have so much fun at Clube de Campo just relaxing all day long and enjoying each
others company and the sun. And at the end of the day, we’d sit down and she’d always offer to give
me one of her great foot massages with those sweet soft hands of hers. I have many great memories
of grandma in which I will never forget. Grandma I will miss you dearly but I’ll see you again. I love
you so much!!!

   Bianca Sonia Falci Ver Steegt
   I love you grandma.

   Catedral Metodista de Piracicaba
    A comunidade da Catedral Metodista de Piracicaba, une-se à família de nossa querida irmã Ruth
Sonia Marcondes Falci, para homenagiá-la. Nas lamentações de Jeremias encontramos a seguinte
afirmação: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança...” (Lm 3:21). Diante dessa afirma-
ção de fé, declaramos que nossa esperança em Cristo é que um dia nos encontraremos no lar celestial,
onde desfrutaremos das maravilhas da eternidade. Portanto, ao nos lembrarmos da irmã Ruth Sonia,
com seus olhos “verde” de olhar penetrante, podemos dizer “até breve”, e não, “adeus”. Logo nos encon-
traremos, essa é a esperança dos cristãos. Assim como ela nos afirmou muitas vezes, podemos retribuir:
“Nós te amamos”. Fica em nossa memória a lembrança de uma “pequena/grande mulher”. Pequena
em estatura, mas grande em honra! Até breve!

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Sermão eliseu e a mulher sunamita - 2 reis 4 8-17
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Homenagem

  • 1. Homenagem Ruth Sonia Marcondes Falci (1924-2007) “Felizes os mortos, os que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, que descansem de suas fadigas, pois suas obras os acompanham” Apocalipse 11:13
  • 2. Sonia Carmela Falci Dechen Ruth Sonia Marcondes Falci nasceu em 17 de setembro de 1924, em Piracicaba. No dia em que completava quinze anos fez sua pública profissão de fé aqui na Catedral Metodista. A data de hoje é, pois, duplamente importante. Contava ela que, bem menina ainda, quando seu avô era o pregador, levava “amorosos” beliscões da avó para comportar-se durante o culto, o que, às vezes, surtia o efeito inverso, pois o riso vinha aos borbotões! Com a mudança da família para São Paulo, passou a freqüentar a Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo, sendo participante ativa do Coral. Em minhas lembranças de menina é desses tempos que tomei conhecimento dos corais de “O Messias” de G.F. Händel: Pois um menino nos nasceu e Aleluia! Havia também um hino de Santa Ceia do repertório do coral e que ela gostava de cantar em casa: Ó fronte ensangüentada, de J.S. Bach. Curiosamente eu me escondia sob a cama na esperança de que lá eu não o ouviria, pois sua letra me aterrorizava: “Ó fronte ensangüen- tada, em tanto opróbrio e dor, de espinhos coroada, com ódio e com rancor! Tão gloriosa outrora, tão bela, tão viril, tão abatida agora, de afronta e escárneo vil!” O casal, com os filhos em idade escolar mudou-se, em 1954, para Piracicaba e passou a freqüentar a Igreja Metodista Central, o Coral e Ruth Sonia também a Sociedade Metodista de Mulheres, tendo sido vice-presidente na gestão de D. Ada Sucasas. Filhos crescidos e casados, estava na hora de tirar um sonho antigo da gaveta: cursar a universidade! Com muita garra dedicou-se ao supletivo do colegial e, em 26 de agosto de 1981, graduou-se Bacharel em Ciências Jurídicas pela Unimep. Em minha avaliação a Mãe era assim: frágil como um cristal por fora e rija feito aço na personalidade! Foi interessante verificar a semelhança de seu comportamento com o citado pelo Rev. Paulo Dias Nogueira no culto vespertino de domingo passado: em primeiro lugar, Deus; em segundo lugar, a família; em terceiro lugar, a profissão e em quarto lugar, a igreja. Deus estava sempre em sua vida e eu não esquecerei, com certeza, seu “Deus te abençoe, queridinha”, todas as vezes que me despedia dela. A família era seu refúgio e fortaleza! Durante os onze meses que nosso pai precisou de cuidados ininterruptos, ela simplesmente abandonou todos os seus projetos, retirou-se para perto dele e, praticamente não pôs os pés na rua em todo aquele tempo, cuidando dele com carinho e desvelo tais que ganhou o apelido de “pitbull” das enfermeiras. No âmbito profissional foi muito gratificante ouvir, de dois de seus colegas de advocacia, no culto em ação de graças por sua vida, que ela havia honrado a profissão que escolhera! E falando de igreja, ela só se afastou por sete domingos e, quando eu voltava dos cultos, ela queria saber tudo o que havia acontecido e quem havia perguntado por ela! Sua dedicação às coisas que fazia era ímpar. Falando em dedicação, não posso deixar de citar os mais de cinqüenta anos que ela cantou no Coral Rev. James William Koger. Sua voz era delicada e bem afinada. Havia um hino que o Dr. Hélio Manfrinato lhe pediu para solar junto com o coro – Proteção – e que eu gostava de ouvi-la cantar: “Quando escurece a vida, treme o teu coração. A insuportável lida quebra a tua oração. Nota, o teu Mestre está bem perto e diz: Contigo estou, porque temer o mal?” Guardo também boas recordações dos anos que, juntas com o pai formávamos o Terceto Falci, cantando em louvor a Deus nos cultos e nas madrugadas de Natal em lindas serenatas. Tenho muitas coisas para agradecer a Deus por ela e outras tantas para agradecer a ela: a fé em Deus e a dedicação à igreja, a música, a carreira profissional. Seu Sal- mo preferido era o 91, do qual escolhi alguns versículos para encerrar estas palavras: “Mãe, você que agora habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente, diz ao Senhor: meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio. Fizeste do Altíssimo a tua morada. Então, nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda”. A sua bênção, Mãe querida e minha Pequena!
  • 3. Antonio Roque Dechen Eu não era o genro preferido, mas fui sempre o mais próximo e constante! Quase me atrevo a pensar que ela até estava começando a gostar de uma de minhas inúmeras brincadeiras: “eu sou a alegria da sogra, não é Sossó?” Romeu e família 2 Timóteo, 4: 6-8: Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Com- bati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda. Com estas palavras do apóstolo Paulo temos a certeza de ilustrar nosso sentimento em relação à nossa mãe, tia/sogra e avó. Romeu Carlo Falci, Beatriz Márcia Garzon Falci, Carlo Fabiano Garzon Falci e Carlo Enrico Garzon Falci. Deborah Falci Ver Steegt. A minha querida mãe foi e vai sempre ser aquele modelo que, como filha, eu quero continuar a seguir. Nos criou com garra e tenacidade e nos amou como ninguém mais poderia amar. Nunca vacilou. No ano que vem já vai para 20 anos que estou morando do outro lado da América e nem por um mo- mento ela desistiu de perguntar quando é que eu viria de volta. Não perdeu a esperança de que algum dia eu voltaria e traria as netas dela de volta. Sempre acreditou e nunca desistiu da idéia. A minha maior esperança é que eu possa ser para as minhas três filhas o que ela foi para mim. Ensinou-me a ser forte, ter garra, amar e acreditar que tudo posso Naquele que me fortalece. Quando eu estava feliz ela se regozijou comigo, e quando estava triste, me deu palavras de encorajamento e não me deixou desistir ou fraquejar. Os nossos anos aqui na Terra, minha mãe, são só treino para nos ensinar o que nos espera na eternidade. São só um momento... Até nos vermos novamente... Saudade sempre... Tua filha. Rick Ver Steegt I remember Ruth as having an adventurous spirit. She demonstrated this when she came to the Uni- ted States and rode with me on the back of my motorcycle on a trip into the mountains of Colorado. Thalyta Falci Senn Swanson A minha amada vovó era muito especial. Ela tinha um jeitinho muito bonitinho; ela era, e sempre vai ser a minha bonitinha vovó. Ela tinha um jeito comigo que ninguém tinha. Vai ser muito difícil nunca mais poder conversar com ela de novo ou abraçá-la e beijá-la de novo. Mas eu vou sempre pensar nela todos os dias, especialmente agora que eu estou esperando o meu filhinho. Ela estava se preparando para nos visitar durante o Natal deste ano para conhecer seu primeiro bisneto. Ele vai crescer sabendo que a bisavó dele tinha um coração enorme e tinha um sorriso muito lindo. Eu te amo muito vovó e nunca vou esquecer você e a sua bondade. Steve Swanson Ruth Sonia loved her grandchildren very much. My favorite memory of her is when she franti- cally came to me and asked me to make sure that I would have Thalyta’s glasses repaired. Even though
  • 4. I could not understand Portuguese, she found a way to make sure that I understood. She did all she could to care for and love those around her. She will be missed. Thabata Falci Senn There are many things that come to mind when I think of Grandma. She was so loving, caring, giving and had a big heart. But the things that I remember most when coming to Brazil to visit was how nice she was to everyone that crossed her path. We’d go on our little adventures around town, and no matter where we were she’d stop to talk to someone, even if she may not have known them. She and I would have so much fun at Clube de Campo just relaxing all day long and enjoying each others company and the sun. And at the end of the day, we’d sit down and she’d always offer to give me one of her great foot massages with those sweet soft hands of hers. I have many great memories of grandma in which I will never forget. Grandma I will miss you dearly but I’ll see you again. I love you so much!!! Bianca Sonia Falci Ver Steegt I love you grandma. Catedral Metodista de Piracicaba A comunidade da Catedral Metodista de Piracicaba, une-se à família de nossa querida irmã Ruth Sonia Marcondes Falci, para homenagiá-la. Nas lamentações de Jeremias encontramos a seguinte afirmação: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança...” (Lm 3:21). Diante dessa afirma- ção de fé, declaramos que nossa esperança em Cristo é que um dia nos encontraremos no lar celestial, onde desfrutaremos das maravilhas da eternidade. Portanto, ao nos lembrarmos da irmã Ruth Sonia, com seus olhos “verde” de olhar penetrante, podemos dizer “até breve”, e não, “adeus”. Logo nos encon- traremos, essa é a esperança dos cristãos. Assim como ela nos afirmou muitas vezes, podemos retribuir: “Nós te amamos”. Fica em nossa memória a lembrança de uma “pequena/grande mulher”. Pequena em estatura, mas grande em honra! Até breve!