2. Facilitador
Robson Santos
Doutor em Design
Pesquisador Sênior do Ins?tuto Nokia de
Tecnologia, atuando no Laboratório de
Usabilidade
robson.santos@indt.org.br
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4. Técnicas de Inspeção
Também conhecidas como check‐list, lista de verificação
ou folha de checagem.
É um roteiro, uma grade ou uma planilha para coleta de
dados.
O obje?vo é realizar coletas de dados de forma
organizada, o que facilita a análise posterior.
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5. Técnicas de Inspeção. Conceito.
Vantagens:
• Evita‐se perda de dados.
• Evita‐se o esquecimento da coleta.
• Agiliza‐se a coleta de dados.
• Organizam‐se os dados coletados.
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6. Técnicas de Inspeção. Conceito.
Guidelines e listas de verificação auxiliam a cer?ficar que
os princípios de usabilidade serão considerados em um
projeto, pois oferece ao inspetor uma base para avaliar o
produto.
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7. Técnicas de Inspeção. Conceito.
• Decidir qual conjunto de recomendações seguir.
• Verificar se há necessidade de adaptação.
• Verificar qual, ou quais, parte da lista deverá será
aplicada.
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8. Técnicas de Inspeção.
• Exploração cogni?va (cogni?ve walkthrough)
• Inspeção formal de usabilidade
• Exploração pluralís?ca (pluralis?c walkthrough)
• Verificação de funcionalidades
• Inspeção de consistência
• Inspeção de padrões
• Avaliação heurís?ca
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10. Técnicas de Inspeção. Regras de Ouro.
1. Manter a consistência
É o princípio mais Terminologia idên?ca deve
freqüentemente violado. ser usada em prompts, menus
e telas de ajuda.
Seqüências consistentes de
ações, devem ser requeridas Comandos consistentes
em situações similares. devem ser u?lizados ao longo
da interface.
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13. Técnicas de Inspeção. Regras de Ouro.
2. Oferecer atalhos ou
rotas alterna=vas
À medida que a freqüência de Disponibilizar abreviações,
uso aumenta, o mesmo teclas especiais, comandos
acontece com o desejo dos ocultos, e facilidades de
usuários de reduzir o número macro
de interações e de aumentar
o compasso da interação. Oferecer tempo de resposta
curto e taxas de apresentação
mais rápidas
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15. Técnicas de Inspeção. Regras de Ouro.
3. Oferecer feedback
informa=vo
Para cada ação do operador, Apresentação visual dos
deve haver alguma resposta objetos de interesse provê um
do sistema. ambiente conveniente para
As respostas devem ser mostrar mudanças
coerentes com o nível de explicitamente.
freqüência da tarefa.
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18. Técnicas de Inspeção. Regras de Ouro.
4. Apresentar as etapas
do processo
Seqüências de ações devem Ao se completar um grupo de
ser organizadas em grupos ações, o feedback informa?vo
com um começo, um meio e dá ao operador a sa?sfação
um fim. de realização, um senso de
dis?nção, e uma indicação
que o caminho é claro para
preparar para o próximo
grupo de ações.
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20. Técnicas de Inspeção. Regras de Ouro.
5. Prevenir erro e
oferecer modo simples
de correção
Tanto quanto possível, Se um erro é come?do, o
projetar o sistema de forma sistema deve detectá‐lo e
que o usuário não cometa um oferecer mecanismos simples
erro sério. e compreensíveis para sua
solução.
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23. Técnicas de Inspeção. Regras de Ouro.
6. Permi=r simples
reversão de ações
Tanto quanto possível, ações Isso ainda incen?va a
devem ser reversíveis. exploração de opções não
familiares.
Essa caracterís?ca alivia a
ansiedade, já que o usuário As unidades de
sabe que erros podem ser reversibilidade podem ser
desfeitos. uma ação isolada, uma
entrada de dados, ou um
grupo completo de ações.
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25. Técnicas de Inspeção. Regras de Ouro.
7. Suportar pontos de
controle interno
Tornar os usuários iniciadores das
ações, ao invés de reagentes.
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27. Técnicas de Inspeção. Regras de Ouro.
8. Reduzir a carga de
memória de curta
duração
Este princípio está Onde for apropriado, deve‐se
relacionado à limitação oferecer acesso imediato a
humana de processamento de comandos, abreviações,
informação na memória de códigos, e outras informações
curta duração. que possam esclarecer
dúvidas contextualizadas.
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30. Técnicas de Inspeção. Avaliação Heurística.
Procedimento
1) Convocar 3 a 5 especialistas para executar a avaliação.
Um ponto a ser considerado é o nível de exper?se do avaliador,
confrontado com seu conhecimento do domínio da tarefa para a
qual a interface em questão se des?na.
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31. Técnicas de Inspeção. Avaliação Heurística.
2) Pedir que os especialistas avaliem a interface isoladamente,
posteriormente comparando‐se os achados.
A avaliação isolada é importante para evitar que os achados de um
sejam influenciados pelos de outro avaliador da interface.
Os avaliadores devem percorrer a interface mais de uma vez à
procura de cada elemento da interface e avaliar seu design,
posicionamento, implementação etc., tendo como referência a lista
de princípios heurís?cos.
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32. Técnicas de Inspeção. Avaliação Heurística.
• visibilidade do status do sistema;
• equivalência entre o sistema e o mundo real;
• controle do usuário e liberdade;
• consistência e padrões;
• prevenção de erro;
• reconhecer ao invés de relembrar;
• flexibilidade e eficiência de uso;
• esté?ca e design mínimo;
• auxiliar usuários a reconhecer, diagnos?car e recuperar
ações erradas;
• ajuda e documentação.
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33. Técnicas de Inspeção. Avaliação Heurística.
3) Obter o feedback dos avaliadores.
a) Relatório estruturado – onde são compiladas todas as notas e
relacionados os achados da avaliação. A redação de um relatório
estruturado pode levar muito tempo;
b) Registro de verbalizações – pressupõe a presença de alguém para
tomar nota das falas do avaliador durante o processo. Possibilita a
descoberta de problemas que poderiam ser encobertos no caso do
avaliador por si só ?vesse que tomar nota de tudo. Captura
comentários não estruturados.
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34. Técnicas de Inspeção. Avaliação Heurística.
3) Obter o feedback dos avaliadores.
c) Relatório segundo categorias – as categorias de problemas
devem ser estabelecidas e apresentadas aos avaliadores. Apesar
de ser mais fácil de analisar, este ?po de resposta pode deixar de
lado alguns problemas que outras formas de relatório poderiam
registrar.
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35. Técnicas de Inspeção. Avaliação Heurística.
4) Atribuir níveis de gravidade aos problemas encontrados.
0 ‐ Não é encarado necessariamente como um problema de
usabilidade.
1 ‐ Problema esté?co. Não necessita ser corrigido, a menos que haja
tempo disponível.
2 ‐ Problema menor de usabilidade. Baixa prioridade para sua
correção.
3 ‐ Problema maior de usabilidade. Alta prioridade para sua
correção.
4 ‐ Catástrofe de usabilidade. É impera?vo corrigir.
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36. Técnicas de Inspeção. Avaliação Heurística.
5) Tabular dados.
A tabulação dos dados propicia ter uma visão da quan?dade de
problemas e sua distribuição em relação aos níveis de gravidade.
A par?r dos resultados, é possível determinar quais os problemas
mais graves e que precisarão ser corrigidos prioritariamente.
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40. Técnicas de Inquirição. Escalas de avaliação.
Escalas são instrumentos que Isso permite que a avaliação
obje?vam medir a seja facilmente comparada e
intensidade das opiniões e contrastada, mesmo para
a?tudes da maneira mais grande número de respostas.
obje?va possível.
A maior vantagem de uso de
escalas é que são
instrumentos estruturados e
padronizados.
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42. Técnicas de Inquirição. Objetivos de uma Entrevista.
• Averiguação de fatos • Descoberta de planos de
ação
• Determinação das opiniões
sobre os fatos • Conduta atual ou do
passado
• Determinação de
sen?mentos • Mo?vos conscientes para
opiniões, sen?mentos,
sistemas ou condutas
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43. Técnicas de Inquirição. Entrevista Estruturada.
Entrevista estruturada Os entrevistados respondem
também pode ser chamada às mesmas perguntas, na
de padronizada. mesma ordem e formuladas
com as mesmas palavras.
Esta modalidade de entrevista
segue uma estrutura bem
definida, permi?ndo
esclarecimentos, dentro de
limites.
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44. Técnicas de Inquirição. Entrevista Semi-Estruturada.
Se presta para uma Pode ser chamada de
exploração em profundidade focalizada. As questões
e requer capacitação do devem ser formuladas para
entrevistador para manter o possibilitar que o entrevistado
foco e evitar o verbalize seus pensamentos,
tendenciamento dos tendências e reflexões.
resultados.
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45. Técnicas de Inquirição. Entrevista Livre.
Não há questões Esse ?po de entrevista dá ao
formalizadas. Nem mesmo entrevistado liberdade e
perguntas abertas, pois as flexibilidade para expressar
informações são coletadas seu conhecimento sobre o
por meio de um relato oral tema tratado.
feito pelo entrevistado sem a
interferência do entrevistador.
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46. Técnicas de Inquirição. Entrevista.
O processo de obtenção de Os fatores internos são: o
informações depende tanto entrevistador; o
de elementos interno, quanto entrevistado; o tema em
de elementos externos à questão.
situação de entrevista.
Os fatores externos são: a
sociedade; a comunidade; a
cultura.
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47. Técnicas de Inquirição. Preparação para Entrevista.
• Planejamento da entrevista: • Contato com líderes.
ter em vista o obje?vo.
• Conhecimento prévio do
• Conhecimento prévio do campo.
entrevistado.
• Preparação específica
• Oportunidade da entrevista. (roteiro ou pauta).
• Condições favoráveis
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49. Técnicas de Inquirição. Grupo de Foco.
Grupo de pessoas colocadas Essa discussão pode envolver
juntas para discu?r um a experiência dos usuários
determinado assunto. com um produto em
par?cular, os requisitos para
Os par=cipantes são um novo produto ou
selecionados por terem problemas de usabilidade
certas caracterís=cas em associados ao uso do
comum que os relaciona ao produto.
assunto do grupo.
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50. Técnicas de Inquirição. Grupo de Foco.
Grupo de foco é uma técnica eficaz para desenvolver conceitos e
avaliar as primeiras impressões, ainda nas fases iniciais do
desenvolvimento de um produto ou serviço.
Em termos operacionais, consiste em reunir um grupo de pessoas
que são orientadas para um assunto pré‐especificado. O que se
procura é vislumbrar opiniões a par=r de diversos pontos de vista.
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51. Técnicas de Inquirição. Grupo de Foco.
No que diz respeito ao Um mínimo de 6
tamanho do grupo, par=cipantes é aconselhável
recomenda‐se que varie de 10 para que seja man=do um
a 12 pessoas. fluxo constante de discussão.
Contudo, em situações É possível realizar um grupo
par?culares como ao se de foco pequeno, ou mini‐
trabalhar com pessoas de grupo de foco que pode ser
conhecimento específico, é composto por 4 a 6
aceitável realizar grupos de 6 par?cipantes.
a 8 par?cipantes.
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52. Técnicas de Inquirição. Grupo de Foco.
• Definir datas, duração e
locais dos encontros.
• Fazer contato pessoal com
par?cipantes em potencial.
• Enviar uma carta
personalizada ou e‐mail de
acompanhamento.
• Fazer contato por telefone,
para lembrar
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53. Técnicas de Inquirição. Etapas Básicas.
1. Preparar a sessão
2. Desenvolver perguntas
3. Planejar a sessão
4. Moderar da sessão
5. Verificar registros pós‐sessão
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54. Técnicas de Inquirição. Grupo de Foco.
Sobre as instalações para grupos de foco, não existem muitas regras
para o local de realização dos encontros.
Há uma recomendação geral de que os par=cipantes devem ficar
posicionados de maneira que todos possam se ver
frente a frente.
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56. Técnicas de Inquirição. Avaliação Cooperativa.
1) Recrutar Usuários • Sua experiência com
computadores;
Devem ser representa?vos da
população usuária. • Sua habilidade no uso de
teclados e outros
Deve‐se considerar: disposi?vos de entrada;
• O seu conhecimento a • Seu nível de instrução e
respeito do domínio da como eles resolvem
tarefa;
situações que implicam
solução de problemas.
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57. Técnicas de Inquirição. Avaliação Cooperativa.
2) Preparar Tarefas
Essas devem ser escolhidas de No caso de simulações
modo a permi?r que o parciais ainda no início, a
usuário explore aquelas áreas tarefa pré‐definida serve para
do sistema que serão limitar a exploração do
relevantes para seu próprio usuário às funções
trabalho. disponíveis.
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58. Técnicas de Inquirição. Avaliação Cooperativa.
Toda a avaliação deve ser Os usuários devem ser
conduzida de um modo encorajados a se julgarem
informal – o proje?sta e o como coavaliadores e não
usuário devem discu?r o como sujeitos de um estudo
sistema sem restrições. experimental.
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59. Técnicas de Inquirição. Avaliação Cooperativa.
3) Interagir e registrar
O usuário trabalha com o O que eles dizem e fazem
sistema e o avaliador anota os deve ser registrado em vídeo,
problemas que o usuário áudio ou com papel e caneta.
apresenta. O procedimento
obje?va ajudar o usuário a
verbalizar os problemas que
eles têm, pensando alto.
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60. Técnicas de Inquirição. Avaliação Cooperativa.
Exemplos de perguntas
que podem ajudar
durante a seção:
Como fazemos isto? O que o sistema está tentando
O que você quer fazer? dizer com esta mensagem?
O que acontecerá se ...?
O que o sistema fez agora? Por que o sistema fez isto?
O que você esperava que
acontecesse?
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61. Técnicas de Inquirição. Avaliação Cooperativa.
Comportamento Comentários
inesperado
Colocações feitas pelo usuário
O usuário faz alguma coisa em relação à interface.
que o proje?sta não pretendia Podem ser tanto posi?vos
que ele fizesse ou não pensou quanto nega?vos.
que ele faria.
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62. Técnicas de Inquirição. Avaliação Cooperativa.
4) Resumir as observações
Através das anotações que registram
onde os usuários ?veram problemas
pode‐se verificar onde e quando
estes ocorreram e examinar, com
precisão, qual foi o problema e como
ele pode ser solucionado.
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63. Técnicas de Inquirição. Avaliação Cooperativa.
Depois que o usuário terminar Tanto quanto discu?r o que
a tarefa cabe dedicar algum cada um julga ser um
tempo para uma conversa problema importante de
sobre a avaliação. Deve‐se usabilidade da interface,
manter o gravador ligado, pois como, também, pode‐se
alguns comentários obter algum feedback sobre a
interessantes emergem nesta própria avaliação coopera?va.
ocasião.
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64. Técnicas de Inquirição. Avaliação Cooperativa.
Sugestões de perguntas
O que você acha que é melhor no Você achou a tarefa fácil de
realizar?
protó?po?
O equipamento de gravação o
O que você pensa que estava pior perturbou?
no protó?po?
A tarefa foi similar ao que você
Qual a principal mudança a ser faz frequentemente?
feita?
O que você achou do realismo do
protó?po?
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65. Técnicas de Inquirição. Avaliação Cooperativa.
5) Retornar aos usuários
Após as sessões de avaliação deve‐se
fazer ajustes no protó?po e retornar
aos usuários, agora reunidos em
mesa redonda.
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68. Técnicas de Observação
Um dos meios mais freqüentemente
u?lizados para reconhecer e
compreender pessoas, objetos,
acontecimentos e situações.
Uma das condições fundamentais de
se observar bem é limitar e definir
com precisão o que se deseja
observar.
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69. Técnicas de Observação
A observação vulgar está
sujeita a frequentes enganos e
a erros crassos.
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70. Técnicas de Observação
O principal inconveniente da
observação está em que a
presença do pesquisador
pode provocar alterações no
comportamento dos
observados.
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71. Técnicas de Observação. Tipos de Observação
Sistemática X Assistemática
Participante X Não-participante
Individual X Em equipe
Trabalho de Campo X Em laboratório
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72. Técnicas de Observação. Observação Assistemática
É a que se realiza sem planejamento e
sem controle anteriormente elaborados,
como decorrência de fenômenos que
surgem de imprevisto.
Duas situações possíveis:
a) O observador não é par:cipante.
b) O observador é par:cipante.
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73. Técnicas de Observação. Observação Assistemática
É a que se realiza em condições controladas para se
responder a propósitos, que foram anteriormente
definidos.
a) Por que observar?
b) Para que observar?
c) Como observar?
d) O que observar?
e) Quem observa?
De maneira estrita, só a observação sistemá=ca
pode ser usada como técnica cienbfica.
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74. Técnicas de Observação. Observação Sistemática
É necessário indicar:
a) Campo
1) População
2) Circunstância
3) Local
b) Tempo
c) Duração
d) Instrumentos
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75. Técnicas de Observação. Limitações da Observação
• O observado pode criar impressões
favoráveis ou desfavoráveis no
observador.
• A ocorrência espontânea não pode
ser prevista, o que impede muitas
vezes, o observador de presenciar o
fato.
• Fatores imprevistos podem interferir
na tarefa do pesquisador.
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76. Técnicas de Observação. Limitações da Observação
• A duração dos acontecimentos é
variável: pode ser rápida ou demorada
e os fatos podem ocorrer
simultaneamente, o que dificulta a
coleta de dados.
• Vários aspectos da vida co?diana,
par?cular, podem não ser acessíveis ao
pesquisador.
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78. Análise da Tarefa
Análise da tarefa é potencialmente o
método mais poderoso disponível
para os que trabalham com IHC,
tendo aplicações em todos os
estágios do desenvolvimento de
sistemas, desde as primeiras
especificações de requisitos até a
avaliação final do sistema.
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79. Análise da Tarefa
Divide-se em duas fases:
Coleta de dados;
Análise de dados.
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80. Análise da Tarefa
Os recursos mais u?lizados para registro
de observação de tarefas em são:
• registro com caneta e papel;
• registro em áudio;
• registro em vídeo;
• captura por computador.
Geralmente esses recursos são u?lizadas
em conjunto, a fim de dar maior
fidelidade à coleta dos dados.
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81.
82. Análise da Tarefa
1. Ações freqüentes devem 3. Ações infreqüentes, ou
ser desempenhadas por complexas, podem requerer
teclas especiais, como as percorrer uma seqüência de
quatro teclas de cursor, insert seleções de menu. Por
e delet.
exemplo, mudar o formato
de impressão ou rever os
2. Ações de freqüência parâmetros de protocolo da
intermediária devem ser rede.
desempenhadas por uma
letra + Ctrl, ou por uma
seleção do menu pull down.
Exemplos incluem centralizar,
indentar, sobrescrito ou
subscrito.
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84. Teste de Usabilidade
É uma maneira sistemá?ca de
observar experiência de usuários
reais com uma interface ou aplica?vo
e coletar informação sobre as
situações específicas em que o
produto apresenta facilidades ou
dificuldades de uso.
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85. Teste de Usabilidade
Obje?vo primário é melhorar As ações e as verbalizações
a usabilidade de um website. dos par?cipantes são
registradas.
Par?cipantes representam
usuários reais e realizam Deve‐se analisar os dados,
tarefas reais. diagnos?car os problemas
reais e recomendar
mudanças para corrigi‐los.
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86. Teste de Usabilidade
O teste formal de usabilidade deve
ser realizado em um laboratório de
usabilidade, com rígido controle de
variáveis e u?lização de instrumentos
de captura para coleta de dados.
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87. Teste de Usabilidade
Apesar disso, é possível realizar um
teste de usabilidade com recursos
pouco dispendiosos, ao se
estabelecer um ambiente livre de e
interferências externas, com
equipamento e mobiliário adequados
e o observador posicionado de
maneira pouco intrusiva.
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88. Teste de Usabilidade
• Monitores de vídeo • Câmera de Vídeo Color HD
• Gravadores Sony
• Visualizer Walf Vision • TV de Plasma Panasonic 50
• Câmera de Vídeo Panassonic Polegadas
DVC PRO HD P2 • Câmera de vídeo
• Eye Tracker • Adaptadores de energia (AC)
• Laboratório Móvel ‐ Usability
• Tripés e suportes para
Sistems Inc.
câmera
• VGA Recorder Standard ‐
Epiphan • Mesa de edição
• Câmera de Vídeo 1/3" CCD • Cabos
Color Bullet • Computadores
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89.
90.
91. Teste de Usabilidade
Procedimentos para teste de usabilidade
• definir obje:vos e interesses que guiam o teste;
• decidir quem serão os par:cipantes;
• recrutar par:cipantes;
• selecionar e organizar tarefas a serem testadas;
• preparar o ambiente de teste;
• preparar a equipe de teste;
• realizar teste piloto e fazer mudanças necessárias.
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