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PAISAGISMO I
Docente: Caroline Moreira Zandonadi Pains
Discentes: Leonardo Vidotto R.A. 10.2.89.10
Rodrigo Machado R.A. 10.2.89.16
ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA,
TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS
CAMPUS UNIVERSITÁRIO “DEP. EST. RENÊ BARBOUR”
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
JARDINS RENASCENTISTAS
Italianos, Franceses e Ingleses
INTRODUÇÃO
• Renascimento – Século XV ao XVI, marcado pelo fim do
feudalismo e ascensão da burguesia;
• Importante movimento de ordem artística, cultural e
científica passando da Idade Média para a Moderna;
• Ruptura do fanatismo religioso;
• Antropocêntrismo, o Homem é a peça principal;
• Surgimento das vertentes renascentistas como Humanismo
e Naturalismo.
• Inspiração nos antigos valores greco-romanos;
• Consequentemente, houve o renascimento também dos
jardins e os países que mais expressaram esta renovação
foram Itália, França e Inglaterra.
JARDINS ITALIANOS
• Inspirados nos jardins da Roma Antiga que
possuíam muitas estátuas e fontes monumentais;
• Os sítios se encontravam nas colinas e nas
encostas, em razão das vistas panorâmicas e
também do clima;
• Uso de escadarias e terraços acompanhados de
corredeiras de água;
• União dos jardins à casa por meio de galerias
externas e outras prolongações arquitetônicas;
• Os jardins eram tidos como centros de retiro
intelectual;
• A vegetação era considerada secundária;
• Podas e cortes em formas determinadas,
conhecidas anteriormente nos jardins romanos por
topiárias.
• Os vegetais mais utilizados foram: o louro, o
cipreste, o azinheiro, o buxo e o pinheiro entre
outros vegetais característicos dos jardins-italianos
do Renascimento;
• Os jardins a paisagem era desenhada com régua e
compasso, caracterizando a simetria de linhas
geométricas;
• Havia também muito contraste entre as formas
naturais e as criadas pelo homem.
Jardim Giusti - Verona
La Venaria Reale - Turim
Villa Lante - Bagnaia
Toscana
JARDINS FRANCESES
• O estilo francês no início se baseou nos jardins
medievais, que utilizavam canteiros com flores,
ervas medicinais e também a horta que lhes
concedia o abastecimento;
• Com o passar do tempo, novas ideias foram sendo
introduzidas por arquitetos italianos que
trabalhavam na corte francesa;
• Assim os jardins franceses tiveram características
semelhantes aos jardins italianos.
• O estilo dos jardins franceses segue a rígida
distribuição axial, a simetria, a perspectiva, o uso
de topiárias e a sensação de grandiosidade;
• As formas geométricas podiam ser percebidas
tanto nos caminhos e passeios quanto na
vegetação, admitindo-se poucos desníveis;
• Os principais jardins foram construídos pelo
famoso arquiteto e paisagista André Le Notrê,
tendo como obra marcante o jardim do Palácio de
Versalhes.
Jardim do Palácio de Versalhes
Jardim no Vale do Loire -
Château de Cheverny, no Vale do Loire
Château de Cheverny, no Vale do Loire
Jardins de Villandryl
Jardins de Villandryl
Château et Jardins de Villandry
JARDINS INGLESES
• No reinado de Luiz XV, o estilo francês entrou em
decadência devido à busca exagerada da forma e
simetria;
• Os jardins passaram a ter uma maior aproximação
com a natureza, procuravam imitar a natureza em
seu traçado livre e sinuoso e a água presente se
encontrava disposta em lagos ou riachos;
• Passam a ser inspirados nos jardins chineses,
tidos como "jardins paisagísticos”;
• Características básicas a irregularidade e a falta
de simetria nos caminhos, planejados com maior
liberdade;
• Ausência de esculturas vegetais, arcos e
monumentos;
• Tais inovações iam de encontro às ideias do
romantismo da época;
• Os principais paisagistas da época foram William
Kent e William Chambers, este último foi quem
introduziu a ideia chinesa nos jardins de seu país;
• Um dos objetivos deste estilo descrito era que as
pessoas percebessem como jardim, toda a
natureza que estava ao seu redor.
• As primeiras características do jardim inglês são
as seguintes:
 Linhas graciosas;
 Amplas extensões verdes (gramados);
 Ruas amplas; cômodas, em pequeno número;
 Terreno acidentado e possibilitando a visão de
belas perspectivas;
 Pequenos bosques, compostos de plantas da
mesma ou de espécies diferentes, com ou sem
divergência nas colorações;
 Grupos de árvores não muito numerosas;
 Plantas isoladas;
 Plantação de árvores mortas;
 Construção de ruínas;
• Este estilo foi utilizado na Inglaterra e em alguns
locais da Europa, por quase dois séculos e depois
entrou em decadência, dando lugar ao estilo misto;
• Os ingleses acabaram dando origem aos parques
e jardins públicos que tiveram por finalidade
refrescar as áreas urbanas.
Pagode - Kew Garden. Arquiteto Sir William Chambers.
Bibliografia
BARCELOS, Daniel Camara. Uma viagem pela história dos jardins.
Disponível em <
http://www.jardimdeflores.com.br/paisagismo/a05daniel.htm> . Acesso em:
22 abr. 2013.
GERENSTADT, Helena. Os segredos dos jardins renascentistas.
http://www.amadeuw.com.br/a-
materia.php?c=15&id=7315&t=Os+segredos+dos+jardins+renascentistas#
texto.>. Acesso em: 22 abr. 2013.
GLANCEY, Jonathan. A HISTÓRIA DA ARQUITETURA. São Paulo: Ed. Loyola, 2001.
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Jardins renascentistas

  • 1. PAISAGISMO I Docente: Caroline Moreira Zandonadi Pains Discentes: Leonardo Vidotto R.A. 10.2.89.10 Rodrigo Machado R.A. 10.2.89.16 ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS CAMPUS UNIVERSITÁRIO “DEP. EST. RENÊ BARBOUR” DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO JARDINS RENASCENTISTAS Italianos, Franceses e Ingleses
  • 2. INTRODUÇÃO • Renascimento – Século XV ao XVI, marcado pelo fim do feudalismo e ascensão da burguesia; • Importante movimento de ordem artística, cultural e científica passando da Idade Média para a Moderna; • Ruptura do fanatismo religioso; • Antropocêntrismo, o Homem é a peça principal; • Surgimento das vertentes renascentistas como Humanismo e Naturalismo. • Inspiração nos antigos valores greco-romanos; • Consequentemente, houve o renascimento também dos jardins e os países que mais expressaram esta renovação foram Itália, França e Inglaterra.
  • 3. JARDINS ITALIANOS • Inspirados nos jardins da Roma Antiga que possuíam muitas estátuas e fontes monumentais; • Os sítios se encontravam nas colinas e nas encostas, em razão das vistas panorâmicas e também do clima; • Uso de escadarias e terraços acompanhados de corredeiras de água; • União dos jardins à casa por meio de galerias externas e outras prolongações arquitetônicas; • Os jardins eram tidos como centros de retiro intelectual;
  • 4. • A vegetação era considerada secundária; • Podas e cortes em formas determinadas, conhecidas anteriormente nos jardins romanos por topiárias. • Os vegetais mais utilizados foram: o louro, o cipreste, o azinheiro, o buxo e o pinheiro entre outros vegetais característicos dos jardins-italianos do Renascimento; • Os jardins a paisagem era desenhada com régua e compasso, caracterizando a simetria de linhas geométricas; • Havia também muito contraste entre as formas naturais e as criadas pelo homem.
  • 7. Villa Lante - Bagnaia
  • 9.
  • 10. JARDINS FRANCESES • O estilo francês no início se baseou nos jardins medievais, que utilizavam canteiros com flores, ervas medicinais e também a horta que lhes concedia o abastecimento; • Com o passar do tempo, novas ideias foram sendo introduzidas por arquitetos italianos que trabalhavam na corte francesa; • Assim os jardins franceses tiveram características semelhantes aos jardins italianos.
  • 11. • O estilo dos jardins franceses segue a rígida distribuição axial, a simetria, a perspectiva, o uso de topiárias e a sensação de grandiosidade; • As formas geométricas podiam ser percebidas tanto nos caminhos e passeios quanto na vegetação, admitindo-se poucos desníveis; • Os principais jardins foram construídos pelo famoso arquiteto e paisagista André Le Notrê, tendo como obra marcante o jardim do Palácio de Versalhes.
  • 12. Jardim do Palácio de Versalhes
  • 13. Jardim no Vale do Loire -
  • 14. Château de Cheverny, no Vale do Loire
  • 15. Château de Cheverny, no Vale do Loire
  • 18. Château et Jardins de Villandry
  • 19. JARDINS INGLESES • No reinado de Luiz XV, o estilo francês entrou em decadência devido à busca exagerada da forma e simetria; • Os jardins passaram a ter uma maior aproximação com a natureza, procuravam imitar a natureza em seu traçado livre e sinuoso e a água presente se encontrava disposta em lagos ou riachos; • Passam a ser inspirados nos jardins chineses, tidos como "jardins paisagísticos”;
  • 20. • Características básicas a irregularidade e a falta de simetria nos caminhos, planejados com maior liberdade; • Ausência de esculturas vegetais, arcos e monumentos; • Tais inovações iam de encontro às ideias do romantismo da época; • Os principais paisagistas da época foram William Kent e William Chambers, este último foi quem introduziu a ideia chinesa nos jardins de seu país; • Um dos objetivos deste estilo descrito era que as pessoas percebessem como jardim, toda a natureza que estava ao seu redor.
  • 21. • As primeiras características do jardim inglês são as seguintes:  Linhas graciosas;  Amplas extensões verdes (gramados);  Ruas amplas; cômodas, em pequeno número;  Terreno acidentado e possibilitando a visão de belas perspectivas;  Pequenos bosques, compostos de plantas da mesma ou de espécies diferentes, com ou sem divergência nas colorações;  Grupos de árvores não muito numerosas;
  • 22.  Plantas isoladas;  Plantação de árvores mortas;  Construção de ruínas; • Este estilo foi utilizado na Inglaterra e em alguns locais da Europa, por quase dois séculos e depois entrou em decadência, dando lugar ao estilo misto; • Os ingleses acabaram dando origem aos parques e jardins públicos que tiveram por finalidade refrescar as áreas urbanas.
  • 23. Pagode - Kew Garden. Arquiteto Sir William Chambers.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. Bibliografia BARCELOS, Daniel Camara. Uma viagem pela história dos jardins. Disponível em < http://www.jardimdeflores.com.br/paisagismo/a05daniel.htm> . Acesso em: 22 abr. 2013. GERENSTADT, Helena. Os segredos dos jardins renascentistas. http://www.amadeuw.com.br/a- materia.php?c=15&id=7315&t=Os+segredos+dos+jardins+renascentistas# texto.>. Acesso em: 22 abr. 2013. GLANCEY, Jonathan. A HISTÓRIA DA ARQUITETURA. São Paulo: Ed. Loyola, 2001. 230 p.