4. Dificuldades
● Análise do material em papel é demorada e
sujeita a erros, assim como do material em
meio digital;
● Problemas no armazenamento de forma
sistemática e consistente dos dados
recebidos (em formato CAD) ;
● Elaboração de planta e memorial por parte
das empresas exige muito tempo e está
sujeita a inúmeros erros;
5. Dificuldades
● Há predominância de erros secundários, ou
seja, o levantamento de campo foi bem feito,
porém a finalização em escritório originou os
erros;
● Constante retorno de peças em função
desses erros;
● Resultado: MOROSIDADE!
6. Alternativa
● A Norma Técnica adotada (NTGARFAL)
apresenta sistemática que possibilita a
automação de boa parte do processo;
● Termo de Cooperação Técnica entre INCRA
e Censipam permitiu união de forças para
desenvolver uma alternativa;
● O modelo de recepção de dados foi revisto,
permitindo automação do processo.
7. Alternativa - Execução
● Fases de desenvolvimento:
● Fase 1 – Novo modelo
– Elaboração de um novo modelo de apresentação
de dados de georreferenciamento;
– Definição e implementação de mecanismos de
análise para validação (checagem de erros);
● Fase 2 – Conversão em objeto geográfico
– Leitura sistemática dos dados;
– Espacialização dos dados;
– Análise espacial.
8. Alternativa - Execução
● Fases de desenvolvimento:
● Fase 3 – Sistema
– Entrada de dados via WEB;
– Análise dos dados no servidor;
– Acompanhamento por parte da fiscalização;
– Associação com dados coletados via Sisterleg.
● Fase 4 – Publicação via WEB
– Disponibilização no portal WEB das camadas de
dados georreferenciados, permitindo consulta e
acompanhamento do processo de
regularização.
9. Ferramentas Utilizadas
● Padrões abertos, atendendo à arquitetura
e-PING (Padrões de Interoperabilidade do
Governo Eletrônico);
– Open Document Format (ODF), shapefile, SFS...
● 100% Software Livre!
10. Modelo Proposto – Etapa 1
● Apresentação dos dados de campo realizada
em formato ODF/ODS;
● ODS é um formato de planilha eletrônica,
como o XLS do Microsoft Excel, porém
aberto;
● O novo formato garante a assimilação dos
dados de forma automatizada, em lote;
11. Etapa 1 – A Planilha
● O software utilizado para preenchimento da
planilha é o OpenOffice (BrOffice);
● Pode ser baixado gratuitamente da internet;
● Na planilha eletrônica foram implementadas
funções que auxiliam o preenchimento dos
dados de georreferenciamento;
● Também possui diversas verificações dos
dados preenchidos, informando erros.
12. Etapa 1 – A Planilha
● Folhas de identificação do Ocupante e da
Parcela:
13. Etapa 1 – A Planilha
● Folha de identificação dos Vértices:
14. Etapa 1 – A Planilha
● Folha de identificação dos Limites:
15. Etapa 1 – A Planilha
● Exemplos de Verificações executadas pela
planilha:
– Verificação de precisões
1. Classificação de vértices quanto à finalidade, tipo e precisão
Classe Finalidade Tipo Precisão (m)
C1 Apoio básico / Apoio imediato / Limite M ≤ 0,10
C2 Apoio imediato / Limite M ≤ 0,20
C3 Desenvolvimento de poligonal / Limite M, P ≤ 0,40
C4 Limite M, P, V, O ≤ 0,50
C5 Limite por acidente geográfico natural P, V, O ≤ 2,00
C6 Limite levantado por método indireto V ≤ 7,50
16. Etapa 1 – A Planilha
● Verificação de compatibilidade entre tipos de
limite, vértice e métodos de levantamento
4. Compatibilidade de método de levantamento, tipo de vértice e tipo de limite
MÉTODO APLICADO AO LEVANTAMENTO
LT1 LT2 LG1 LG2 LG3 LG4 LG5 LG6 LG7 LV
LA1 M M M M M M M
TIPO DE LIMITE LEVANTADO
LA2 P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O V
LA3 P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O V
LA4 P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O
LA5 P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O V
LN1 P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O V
LN2 P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O V
LN3 P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O V
LN4 P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O V
LN5 P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O V
17. Etapa 1 – A Planilha
● Componente verificador:
– Extensão do BrOffice
18. Etapa 1 – A Planilha
● O arquivo padrão ODS será adotado como
novo modelo de recepção de dados de
georreferenciamento;
● As empresas contratadas terão acesso ao
modelo, assim como ao software (BrOffice);
● A verificação embutida na planilha permite
às empresas avaliarem os dados antes de
entregarem às comissões de fiscalização.
19. Modelo Proposto – Etapa 2
● Os dados registrados nos arquivos ODS
precisam ser convertidos em objetos
geográficos para Análise Espacial;
● Um exemplo dessa análise é a verificação de
sobreposição entre parcelas
georreferenciadas, ou entre parcelas e
imóveis rurais;
20. Etapa 2 – Análise Espacial
● Foi desenvolvido um componente (plugin)
para o software Quantum GIS que:
– Lê os dados contidos em 'n' arquivos ODS;
– Analisa e critica os dados, exibindo um relatório
de erros;
– Converte os dados geoespaciais contidos nas
planilhas e agrega a eles as informações de
identificação do ocupante e da parcela.
21. Etapa 2 – Análise Espacial
● O plugin requer
os seguintes
parâmetros:
– Pasta onde estão
os arquivos ODS
a analisar;
– Pasta onde será
gerado o arquivo
shapefile;
22. Etapa 2 – Análise Espacial
● O plugin permite
verificar se o
município indicado
no arquivo ODS
confere com a
posição onde a
parcela está sendo
gerada;
● Lista os arquivos
ODS encontrados na
pasta indicada;
23. Etapa 2 – Análise Espacial
● Analisa os dados de
todos os ODS;
● Indica os arquivos
com problema;
● Gera um relatório de
erros;
24. Etapa 2 – Análise Espacial
● Analisa os dados de
todos os ODS;
● Indica os arquivos
com problema;
● Gera um relatório de
erros;
25. Etapa 2 – Análise Espacial
● Cria as camadas de
vértices, limites e
parcelas;
● Emite o resultado da
conversão (exemplo
utilizado: 457
parcelas geradas a
partir de dados
recebidos em
Rondônia);
27. Etapa 2 – Análise Espacial
● Verificação das informações da parcela:
28. Etapa 2 – Análise Espacial
● Verificação em relação a outras camadas:
29. Etapa 2 – Análise Espacial
● Uso de imagens do Google Maps no QGIS:
30. Etapa 2 – Análise Espacial
● Uso de imagens do Google Maps no QGIS:
31. Etapa 2 – Análise Espacial
● Uso de imagens do Google Maps no QGIS:
32. Etapa 2 – Análise Espacial
● Detalhe da verificação de limite natural:
33. Etapa 2 – Análise Espacial
● Resultados já alcançados:
– Redução da intervenção manual;
– Entrada de dados rápida e confiável;
– Potencialização e qualificação da ação da
fiscalização;
– Recepção de dados com menos erros, já que a
própria empresa avalia seu produto antes da
entrega;
34. Etapa 2 – Análise Espacial
● Próximas etapas:
– PONTO CRÍTICO: Geração de planta e memorial
descritivo a partir do sistema;
– Recepção somente dos arquivos ODS,
dispensando planta e memorial;
– Redução significativa de ocorrência de erros;
– Disponibilização via WEB de planta e memorial a
órgãos parceiros.
35. Etapa 3 - Sistema
● Interface WEB de recepção de dados em
desenvolvimento;
● Modelagem do banco de dados em
desenvolvimento;
● Banco de Dados de produção configurado
para acesso (edição e leitura).
36. Etapa 4 – Publicação WEB
● Interface de publicação configurada em
ambiente de desenvolvimento;
● Camadas de parcelas, vértices e limites
disponíveis para visualização e consulta;
● Interface permite visualização combinada
com imagens de satélite.
37. Etapa 4 – Publicação WEB
● Ambiente Web montado em servidor de
desenvolvimento utilizando:
● Mapserver
● PHP
● Apache
● Acesso a banco de dados
● Acesso a servidores WMS – Interoperabilidade
● Impressão de mapas