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Validação dos Serviços de
Georreferenciamento
                   De onde viemos,
                   onde estamos, e
                   para onde vamos.




                               INCRA / SRFAC




                                  Ministério do
                       Desenvolvimento Agrário
Processo Convencional
●   Recepção de peças técnicas (planta e
    memorial descritivo) em papel
Processo Convencional
●   Recepção de material em meio digital no
    formato CAD
Dificuldades
●   Análise do material em papel é demorada e
    sujeita a erros, assim como do material em
    meio digital;

●   Problemas no armazenamento de forma
    sistemática e consistente dos dados
    recebidos (em formato CAD) ;

●   Elaboração de planta e memorial por parte
    das empresas exige muito tempo e está
    sujeita a inúmeros erros;
Dificuldades
●   Há predominância de erros secundários, ou
    seja, o levantamento de campo foi bem feito,
    porém a finalização em escritório originou os
    erros;

●   Constante retorno de peças em função
    desses erros;

●   Resultado: MOROSIDADE!
Alternativa
●   A Norma Técnica adotada (NTGARFAL)
    apresenta sistemática que possibilita a
    automação de boa parte do processo;

●   Termo de Cooperação Técnica entre INCRA
    e Censipam permitiu união de forças para
    desenvolver uma alternativa;

●   O modelo de recepção de dados foi revisto,
    permitindo automação do processo.
Alternativa - Execução
●   Fases de desenvolvimento:

●   Fase 1 – Novo modelo
    –   Elaboração de um novo modelo de apresentação
          de dados de georreferenciamento;
    –   Definição e implementação de mecanismos de
          análise para validação (checagem de erros);

●   Fase 2 – Conversão em objeto geográfico
    –   Leitura sistemática dos dados;
    –   Espacialização dos dados;
    –   Análise espacial.
Alternativa - Execução
●   Fases de desenvolvimento:

●   Fase 3 – Sistema
    –   Entrada de dados via WEB;
    –   Análise dos dados no servidor;
    –   Acompanhamento por parte da fiscalização;
    –   Associação com dados coletados via Sisterleg.

●   Fase 4 – Publicação via WEB
    –   Disponibilização no portal WEB das camadas de
         dados georreferenciados, permitindo consulta e
         acompanhamento do processo de
         regularização.
Ferramentas Utilizadas
●   Padrões abertos, atendendo à arquitetura
    e-PING (Padrões de Interoperabilidade do
    Governo Eletrônico);
    –   Open Document Format (ODF), shapefile, SFS...
●   100% Software Livre!
Modelo Proposto – Etapa 1
●   Apresentação dos dados de campo realizada
    em formato ODF/ODS;

●   ODS é um formato de planilha eletrônica,
    como o XLS do Microsoft Excel, porém
    aberto;

●   O novo formato garante a assimilação dos
    dados de forma automatizada, em lote;
Etapa 1 – A Planilha
●   O software utilizado para preenchimento da
    planilha é o OpenOffice (BrOffice);

●   Pode ser baixado gratuitamente da internet;

●   Na planilha eletrônica foram implementadas
    funções que auxiliam o preenchimento dos
    dados de georreferenciamento;

●   Também possui diversas verificações dos
    dados preenchidos, informando erros.
Etapa 1 – A Planilha
●   Folhas de identificação do Ocupante e da
    Parcela:
Etapa 1 – A Planilha
●   Folha de identificação dos Vértices:
Etapa 1 – A Planilha
●   Folha de identificação dos Limites:
Etapa 1 – A Planilha
●    Exemplos de Verificações executadas pela
     planilha:
    –   Verificação de precisões
    1. Classificação de vértices quanto à finalidade, tipo e precisão
     Classe                  Finalidade                      Tipo       Precisão (m)
        C1        Apoio básico / Apoio imediato / Limite       M           ≤ 0,10
        C2                Apoio imediato / Limite              M           ≤ 0,20
        C3        Desenvolvimento de poligonal / Limite       M, P         ≤ 0,40
        C4                        Limite                   M, P, V, O      ≤ 0,50
        C5        Limite por acidente geográfico natural    P, V, O        ≤ 2,00
        C6         Limite levantado por método indireto        V           ≤ 7,50
Etapa 1 – A Planilha
 ●              Verificação de compatibilidade entre tipos de
                limite, vértice e métodos de levantamento
4. Compatibilidade de método de levantamento, tipo de vértice e tipo de limite
                                                       MÉTODO APLICADO AO LEVANTAMENTO
                                      LT1    LT2    LG1    LG2    LG3    LG4    LG5   LG6     LG7    LV
                                LA1    M      M      M      M      M             M      M
     TIPO DE LIMITE LEVANTADO




                                LA2   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   V
                                LA3   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   V
                                LA4   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O
                                LA5   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   V
                                LN1   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   V
                                LN2   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   V
                                LN3   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   V
                                LN4   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   V
                                LN5   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   P, O   V
Etapa 1 – A Planilha
●   Componente verificador:
    –   Extensão do BrOffice
Etapa 1 – A Planilha
●   O arquivo padrão ODS será adotado como
    novo modelo de recepção de dados de
    georreferenciamento;

●   As empresas contratadas terão acesso ao
    modelo, assim como ao software (BrOffice);

●   A verificação embutida na planilha permite
    às empresas avaliarem os dados antes de
    entregarem às comissões de fiscalização.
Modelo Proposto – Etapa 2
●   Os dados registrados nos arquivos ODS
    precisam ser convertidos em objetos
    geográficos para Análise Espacial;

●   Um exemplo dessa análise é a verificação de
    sobreposição entre parcelas
    georreferenciadas, ou entre parcelas e
    imóveis rurais;
Etapa 2 – Análise Espacial
●   Foi desenvolvido um componente (plugin)
    para o software Quantum GIS que:
    –   Lê os dados contidos em 'n' arquivos ODS;

    –   Analisa e critica os dados, exibindo um relatório
         de erros;

    –   Converte os dados geoespaciais contidos nas
         planilhas e agrega a eles as informações de
         identificação do ocupante e da parcela.
Etapa 2 – Análise Espacial
●   O plugin requer
    os seguintes
    parâmetros:

    –   Pasta onde estão
         os arquivos ODS
         a analisar;

    –   Pasta onde será
         gerado o arquivo
         shapefile;
Etapa 2 – Análise Espacial
●   O plugin permite
    verificar se o
    município indicado
    no arquivo ODS
    confere com a
    posição onde a
    parcela está sendo
    gerada;
●   Lista os arquivos
    ODS encontrados na
    pasta indicada;
Etapa 2 – Análise Espacial
●   Analisa os dados de
    todos os ODS;

●   Indica os arquivos
    com problema;

●   Gera um relatório de
    erros;
Etapa 2 – Análise Espacial
●   Analisa os dados de
    todos os ODS;

●   Indica os arquivos
    com problema;

●   Gera um relatório de
    erros;
Etapa 2 – Análise Espacial
●   Cria as camadas de
    vértices, limites e
    parcelas;

●   Emite o resultado da
    conversão (exemplo
    utilizado: 457
    parcelas geradas a
    partir de dados
    recebidos em
    Rondônia);
Etapa 2 – Análise Espacial
Etapa 2 – Análise Espacial
●   Verificação das informações da parcela:
Etapa 2 – Análise Espacial
●   Verificação em relação a outras camadas:
Etapa 2 – Análise Espacial
●   Uso de imagens do Google Maps no QGIS:
Etapa 2 – Análise Espacial
●   Uso de imagens do Google Maps no QGIS:
Etapa 2 – Análise Espacial
●   Uso de imagens do Google Maps no QGIS:
Etapa 2 – Análise Espacial
●   Detalhe da verificação de limite natural:
Etapa 2 – Análise Espacial
●   Resultados já alcançados:
    –   Redução da intervenção manual;

    –   Entrada de dados rápida e confiável;

    –   Potencialização e qualificação da ação da
         fiscalização;

    –   Recepção de dados com menos erros, já que a
         própria empresa avalia seu produto antes da
         entrega;
Etapa 2 – Análise Espacial
●   Próximas etapas:

    –   PONTO CRÍTICO: Geração de planta e memorial
         descritivo a partir do sistema;

    –   Recepção somente dos arquivos ODS,
         dispensando planta e memorial;

    –   Redução significativa de ocorrência de erros;

    –   Disponibilização via WEB de planta e memorial a
         órgãos parceiros.
Etapa 3 - Sistema
●   Interface WEB de recepção de dados em
    desenvolvimento;

●   Modelagem do banco de dados em
    desenvolvimento;

●   Banco de Dados de produção configurado
    para acesso (edição e leitura).
Etapa 4 – Publicação WEB
●   Interface de publicação configurada em
    ambiente de desenvolvimento;

●   Camadas de parcelas, vértices e limites
    disponíveis para visualização e consulta;

●   Interface permite visualização combinada
    com imagens de satélite.
Etapa 4 – Publicação WEB
●   Ambiente Web montado em servidor de
    desenvolvimento utilizando:
      ●   Mapserver
      ●   PHP
      ●   Apache

●   Acesso a banco de dados
●   Acesso a servidores WMS – Interoperabilidade
●   Impressão de mapas
Etapa 4 – Publicação WEB
●   Página Inicial – Amazônia Legal
Etapa 4 – Publicação WEB
●   Exemplo de exibição de camadas
    –   Gleba, PA, imóveis certificados, parcelas (RO)
Etapa 4 – Publicação WEB
●   Verificação de outras camadas
Etapa 4 – Publicação WEB
●   Visualização Google Maps e Google Earth
Equipe Técnica
●       Desenvolvimento Desktop:
    –   Luiz Motta – Censipam/IBAMA;

●       Desenvolvimento WEB:
    –   Dalton Schneider – Censipam/MD;

●       WEB/Geo:
    –   Eduardo Oliveira – INCRA/SRFA-MA;

●       Especificação, Acompanhamento e Homologação:
    –   Thiago Marra – INCRA/SRFAC
    –   Wenderson Barroso – INCRA/SRFAC
    –   Rodrigo Salomoni – INCRA/SRFAC

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Apresentação ferramentas geo v3

  • 1. Validação dos Serviços de Georreferenciamento De onde viemos, onde estamos, e para onde vamos. INCRA / SRFAC Ministério do Desenvolvimento Agrário
  • 2. Processo Convencional ● Recepção de peças técnicas (planta e memorial descritivo) em papel
  • 3. Processo Convencional ● Recepção de material em meio digital no formato CAD
  • 4. Dificuldades ● Análise do material em papel é demorada e sujeita a erros, assim como do material em meio digital; ● Problemas no armazenamento de forma sistemática e consistente dos dados recebidos (em formato CAD) ; ● Elaboração de planta e memorial por parte das empresas exige muito tempo e está sujeita a inúmeros erros;
  • 5. Dificuldades ● Há predominância de erros secundários, ou seja, o levantamento de campo foi bem feito, porém a finalização em escritório originou os erros; ● Constante retorno de peças em função desses erros; ● Resultado: MOROSIDADE!
  • 6. Alternativa ● A Norma Técnica adotada (NTGARFAL) apresenta sistemática que possibilita a automação de boa parte do processo; ● Termo de Cooperação Técnica entre INCRA e Censipam permitiu união de forças para desenvolver uma alternativa; ● O modelo de recepção de dados foi revisto, permitindo automação do processo.
  • 7. Alternativa - Execução ● Fases de desenvolvimento: ● Fase 1 – Novo modelo – Elaboração de um novo modelo de apresentação de dados de georreferenciamento; – Definição e implementação de mecanismos de análise para validação (checagem de erros); ● Fase 2 – Conversão em objeto geográfico – Leitura sistemática dos dados; – Espacialização dos dados; – Análise espacial.
  • 8. Alternativa - Execução ● Fases de desenvolvimento: ● Fase 3 – Sistema – Entrada de dados via WEB; – Análise dos dados no servidor; – Acompanhamento por parte da fiscalização; – Associação com dados coletados via Sisterleg. ● Fase 4 – Publicação via WEB – Disponibilização no portal WEB das camadas de dados georreferenciados, permitindo consulta e acompanhamento do processo de regularização.
  • 9. Ferramentas Utilizadas ● Padrões abertos, atendendo à arquitetura e-PING (Padrões de Interoperabilidade do Governo Eletrônico); – Open Document Format (ODF), shapefile, SFS... ● 100% Software Livre!
  • 10. Modelo Proposto – Etapa 1 ● Apresentação dos dados de campo realizada em formato ODF/ODS; ● ODS é um formato de planilha eletrônica, como o XLS do Microsoft Excel, porém aberto; ● O novo formato garante a assimilação dos dados de forma automatizada, em lote;
  • 11. Etapa 1 – A Planilha ● O software utilizado para preenchimento da planilha é o OpenOffice (BrOffice); ● Pode ser baixado gratuitamente da internet; ● Na planilha eletrônica foram implementadas funções que auxiliam o preenchimento dos dados de georreferenciamento; ● Também possui diversas verificações dos dados preenchidos, informando erros.
  • 12. Etapa 1 – A Planilha ● Folhas de identificação do Ocupante e da Parcela:
  • 13. Etapa 1 – A Planilha ● Folha de identificação dos Vértices:
  • 14. Etapa 1 – A Planilha ● Folha de identificação dos Limites:
  • 15. Etapa 1 – A Planilha ● Exemplos de Verificações executadas pela planilha: – Verificação de precisões 1. Classificação de vértices quanto à finalidade, tipo e precisão Classe Finalidade Tipo Precisão (m) C1 Apoio básico / Apoio imediato / Limite M ≤ 0,10 C2 Apoio imediato / Limite M ≤ 0,20 C3 Desenvolvimento de poligonal / Limite M, P ≤ 0,40 C4 Limite M, P, V, O ≤ 0,50 C5 Limite por acidente geográfico natural P, V, O ≤ 2,00 C6 Limite levantado por método indireto V ≤ 7,50
  • 16. Etapa 1 – A Planilha ● Verificação de compatibilidade entre tipos de limite, vértice e métodos de levantamento 4. Compatibilidade de método de levantamento, tipo de vértice e tipo de limite MÉTODO APLICADO AO LEVANTAMENTO LT1 LT2 LG1 LG2 LG3 LG4 LG5 LG6 LG7 LV LA1 M M M M M M M TIPO DE LIMITE LEVANTADO LA2 P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O V LA3 P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O V LA4 P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O LA5 P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O V LN1 P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O V LN2 P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O V LN3 P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O V LN4 P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O V LN5 P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O P, O V
  • 17. Etapa 1 – A Planilha ● Componente verificador: – Extensão do BrOffice
  • 18. Etapa 1 – A Planilha ● O arquivo padrão ODS será adotado como novo modelo de recepção de dados de georreferenciamento; ● As empresas contratadas terão acesso ao modelo, assim como ao software (BrOffice); ● A verificação embutida na planilha permite às empresas avaliarem os dados antes de entregarem às comissões de fiscalização.
  • 19. Modelo Proposto – Etapa 2 ● Os dados registrados nos arquivos ODS precisam ser convertidos em objetos geográficos para Análise Espacial; ● Um exemplo dessa análise é a verificação de sobreposição entre parcelas georreferenciadas, ou entre parcelas e imóveis rurais;
  • 20. Etapa 2 – Análise Espacial ● Foi desenvolvido um componente (plugin) para o software Quantum GIS que: – Lê os dados contidos em 'n' arquivos ODS; – Analisa e critica os dados, exibindo um relatório de erros; – Converte os dados geoespaciais contidos nas planilhas e agrega a eles as informações de identificação do ocupante e da parcela.
  • 21. Etapa 2 – Análise Espacial ● O plugin requer os seguintes parâmetros: – Pasta onde estão os arquivos ODS a analisar; – Pasta onde será gerado o arquivo shapefile;
  • 22. Etapa 2 – Análise Espacial ● O plugin permite verificar se o município indicado no arquivo ODS confere com a posição onde a parcela está sendo gerada; ● Lista os arquivos ODS encontrados na pasta indicada;
  • 23. Etapa 2 – Análise Espacial ● Analisa os dados de todos os ODS; ● Indica os arquivos com problema; ● Gera um relatório de erros;
  • 24. Etapa 2 – Análise Espacial ● Analisa os dados de todos os ODS; ● Indica os arquivos com problema; ● Gera um relatório de erros;
  • 25. Etapa 2 – Análise Espacial ● Cria as camadas de vértices, limites e parcelas; ● Emite o resultado da conversão (exemplo utilizado: 457 parcelas geradas a partir de dados recebidos em Rondônia);
  • 26. Etapa 2 – Análise Espacial
  • 27. Etapa 2 – Análise Espacial ● Verificação das informações da parcela:
  • 28. Etapa 2 – Análise Espacial ● Verificação em relação a outras camadas:
  • 29. Etapa 2 – Análise Espacial ● Uso de imagens do Google Maps no QGIS:
  • 30. Etapa 2 – Análise Espacial ● Uso de imagens do Google Maps no QGIS:
  • 31. Etapa 2 – Análise Espacial ● Uso de imagens do Google Maps no QGIS:
  • 32. Etapa 2 – Análise Espacial ● Detalhe da verificação de limite natural:
  • 33. Etapa 2 – Análise Espacial ● Resultados já alcançados: – Redução da intervenção manual; – Entrada de dados rápida e confiável; – Potencialização e qualificação da ação da fiscalização; – Recepção de dados com menos erros, já que a própria empresa avalia seu produto antes da entrega;
  • 34. Etapa 2 – Análise Espacial ● Próximas etapas: – PONTO CRÍTICO: Geração de planta e memorial descritivo a partir do sistema; – Recepção somente dos arquivos ODS, dispensando planta e memorial; – Redução significativa de ocorrência de erros; – Disponibilização via WEB de planta e memorial a órgãos parceiros.
  • 35. Etapa 3 - Sistema ● Interface WEB de recepção de dados em desenvolvimento; ● Modelagem do banco de dados em desenvolvimento; ● Banco de Dados de produção configurado para acesso (edição e leitura).
  • 36. Etapa 4 – Publicação WEB ● Interface de publicação configurada em ambiente de desenvolvimento; ● Camadas de parcelas, vértices e limites disponíveis para visualização e consulta; ● Interface permite visualização combinada com imagens de satélite.
  • 37. Etapa 4 – Publicação WEB ● Ambiente Web montado em servidor de desenvolvimento utilizando: ● Mapserver ● PHP ● Apache ● Acesso a banco de dados ● Acesso a servidores WMS – Interoperabilidade ● Impressão de mapas
  • 38. Etapa 4 – Publicação WEB ● Página Inicial – Amazônia Legal
  • 39. Etapa 4 – Publicação WEB ● Exemplo de exibição de camadas – Gleba, PA, imóveis certificados, parcelas (RO)
  • 40. Etapa 4 – Publicação WEB ● Verificação de outras camadas
  • 41. Etapa 4 – Publicação WEB ● Visualização Google Maps e Google Earth
  • 42. Equipe Técnica ● Desenvolvimento Desktop: – Luiz Motta – Censipam/IBAMA; ● Desenvolvimento WEB: – Dalton Schneider – Censipam/MD; ● WEB/Geo: – Eduardo Oliveira – INCRA/SRFA-MA; ● Especificação, Acompanhamento e Homologação: – Thiago Marra – INCRA/SRFAC – Wenderson Barroso – INCRA/SRFAC – Rodrigo Salomoni – INCRA/SRFAC