SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
Anatomia Descritiva e TopográficaAnatomia Descritiva e Topográfica
Escola Superior de Tecnologia da Saúde deEscola Superior de Tecnologia da Saúde de
CoimbraCoimbra
Cancro
da
Mama
Março 2006
O que é o cancro da mama?O que é o cancro da mama?
 Tumor maligno que se desenvolve nas células do tecidoTumor maligno que se desenvolve nas células do tecido
mamário;mamário;
Pode apresentar-se como:Pode apresentar-se como:
 uma massa dura e irregular que,uma massa dura e irregular que,
quando palpada, se diferencia do restoquando palpada, se diferencia do resto
da mama pela sua consistência.da mama pela sua consistência.
 Frequente nas mulheres, podendo também atingir osFrequente nas mulheres, podendo também atingir os
homens;homens;
 É a principal causa de morte oncológica nas mulheres porÉ a principal causa de morte oncológica nas mulheres por
cancro não previsível;cancro não previsível;
 Grupo de células neoplásicas que
podem invadir e metastizar para
outros órgãos;
Alterações visíveis à inspecçãoAlterações visíveis à inspecção
-- Alterações do desenvolvimento mamário;Alterações do desenvolvimento mamário;
- Assimetria mamária;
- Depressões / retracções da pele;
- Formações tumorais / nodulares;
- Sinais inflamatórios;
- Doenças dermatológicas;
- Traumatismos / hematomas;
Como é feito o diagnóstico clínico doComo é feito o diagnóstico clínico do
cancro da mama?cancro da mama?
Alterações detectadas à palpaçãoAlterações detectadas à palpação
- Dor difusa ou localizada;
- Nódulos únicos ou múltiplos de dimensões, consistência,
mobilidade e sensibilidade variáveis;
- Zonas de empastamento difuso;
- Adenomegálias únicas ou múltiplas, moveis ou fixas, uni
ou bilaterais;
MamografiaMamografia
- exame radiográfico usadoexame radiográfico usado
para detectar o cancro dapara detectar o cancro da
mama;mama;
- evidenciar cancros antesevidenciar cancros antes
que sejam descobertosque sejam descobertos
pela palpação;pela palpação;
Vantagens Desvantagens
- por vezes é falível, poispor vezes é falível, pois
não consegue captarnão consegue captar
cancros por se situaremcancros por se situarem
em porções difíceis deem porções difíceis de
visualizar;visualizar;
Mamografia de triagem é realizada em
mulheres assintomáticas, para
detectar um cancro de mama
insuspeito num estágio precoce.
Mamografia diagnóstica é realizada
para avaliar achados anormais nas
mamas, como massas palpáveis,
secreção mamilar, retracção do mamilo
ou alterações da pele.
Ultrassonografia (ecografia)Ultrassonografia (ecografia)
-- Informa se o nódulo é sólido ou contém líquido (quisto),Informa se o nódulo é sólido ou contém líquido (quisto),
denunciando a presença de tumorações intracavitárias.
Tomografia ComputarizadaTomografia Computarizada
- Pode evidenciar massas mamárias muito posteriores,
junto à parede torácica que podem ser difíceis de
visualizar nas mamografias.
Lesões benignas da mamaLesões benignas da mama
-- NodularesNodulares
1- Fibroadenonas: Nódulo palpável ( ≥1cm), consistência duro-
elástica, superfície regular, móvel, indolor. Na mamografia
apresentam opacidade redonda, regular e bem delimitada.
2- Quistos: Nódulos únicos ou múltiplos, por vezes lobulados,
de consistência e tensão variáveis, podendo despertar dor.
- OutrasOutras:
Lesões (traumáticas,
dermatológicas, do
mamilo e da auréola,
congénitas), mastites /
abcessos mamários
Fibroadenoma
benigno com
calcificações
grandes,
grosseiras e
irregulares.
Lesões malignas da mamaLesões malignas da mama
A maioria dos tumores malignos da mama tem origem nosA maioria dos tumores malignos da mama tem origem nos
ductos ou nos lóbulos da mama, que são tecidos glandulares,ductos ou nos lóbulos da mama, que são tecidos glandulares,
dos quais se destacam:dos quais se destacam:
Carcinoma ductal “in situ” (CDIS)  
Carcinoma lobular “in situ” (CLIS)
Carcinoma ductal invasor (CDI)
Carcinoma lobular invasor (CLI)
Carcinoma inflamatório da mama
Massa com bordos
espiculados e
infiltração da pele
suprajacente.
Diferença entre lesões benignas e malignasDiferença entre lesões benignas e malignas
AA BB
A -A - fibroadenoma
benigno, contendo
calcificações densas
B -B - cancro insuspeito,
que poderia não ser
detectado num
exame físico.
localização primária
Estimativa Casos
Novos
Estimativa dos
Óbitos
Nº Casos Taxa Bruta Nº Óbitos Taxa Bruta
Neoplasia maligna da mama
feminina
700 18,87 190 5,10
Neopl.maligna traquéia, bronq.pulmão 100 2,79 100 2,58
Neoplasia maligna estômago 210 5,78 130 3,38
Neoplasia maligna colo do útero 570 15,35 90 2,44
Neoplasia maligna cólon e recto 100 2,78 40 1,13
Neoplasia maligna esófago 60 1,49 30 0,70
Leucemias 89 2,40 50 1,20
Neoplasia maligna da boca 70 1,97 20 0,48
Outras localizações 1.341 36,16 730 19,69
TOTAL 3.530 95,19 1.390 37,48
Estimativa para ano 2000 das taxas brutas de incidência e
mortalidade por 1000.000 e de numero de casos novos e de óbitos
por cancro, em mulheres, segundo localização primária
Como se trata o cancro da mama?Como se trata o cancro da mama?
CirurgiaCirurgia::
- tratamento mais comum.- tratamento mais comum.
- O tumor será removido, assim como os gânglios linfáticos- O tumor será removido, assim como os gânglios linfáticos
da axila, porque é através deles que o cancro podeda axila, porque é através deles que o cancro pode
alastrar.  alastrar.  
Radioterapia:Radioterapia: utiliza raios de alta energia que têm a
capacidade de destruir as células cancerosas e impedir que
elas se multipliquem. A radiação pode ser externa ou interna.
 
Quimioterapia:Quimioterapia: é a utilização de drogas que agem na
destruição das células malignas. Podem ser aplicadas através
de injecções intramusculares ou endovenosas ou por via oral.  
Hormonoterapia:Hormonoterapia: impede que as células malignas
continuem a receber a hormona que estimula o seu
crescimento. O tratamento pode incluir o uso de drogas,
que modificam a forma de actuar das hormonas, ou a
cirurgia, que remove os ovários – órgãos responsáveis pela
produção dessas hormonas. Actua nas células do corpo
todo.
ReabilitaçãoReabilitação:: vem auxiliar os métodos de tratamento
para que a paciente tenha melhor qualidade de vida. É
feita através da cirurgia plástica de reconstrução e dos
serviços médicos de apoio (fisioterapia, psicologia, etc.).
Tratamento cirúrgicoTratamento cirúrgico
 TumorectomiaTumorectomia::
- remove apenas o tumor;
- aplica-se a terapia por radiação;
- é aplicada em tumores mínimos;
 QuadrantectomiaQuadrantectomia::
- retira o tumor, uma parte do tecido normal que o envolve
e o tecido que recobre o peito abaixo do tumor;
- tratamento que conserva a mama.
 Mastectomia simples ou total:Mastectomia simples ou total:
- remove apenas a mama e por vezes os gânglios linfáticos
mais próximos  
- aplicada em casos de tumor difuso.

Mastectomia radical modificada:Mastectomia radical modificada:
- retira a mama, os gânglios linfáticos das axilas e o tecido que- retira a mama, os gânglios linfáticos das axilas e o tecido que
reveste os músculos peitorais;reveste os músculos peitorais;
 Mastectomia radical:Mastectomia radical:
- retira a mama, os músculos do peito, todos os gânglios
linfáticos da axila, alguma gordura em excesso e pele;
- raramente utilizada; 
Prevenção do cancro da mama
Para que seja diagnosticado precocemente, é importante que:
Faça um auto-exame das mamas mensalmente, após o
período menstrual;
Vá ao médico especialista em patologia mamária uma
vez por ano;
Participe em programas de rastreio, sendo o seu
intervalo de 2 anos;
O risco deO risco de
desenvolver cancro
desenvolver cancro
da mama aumenta
da mama aumenta
de formade forma
constante com a
constante com a
idade,idade,
especialmente após
especialmente após
os 40 anos.
os 40 anos.
Bibliografia:Bibliografia:
► Selley Rod R., Stephens Trent D., Tate Philip, 2003,Selley Rod R., Stephens Trent D., Tate Philip, 2003,
Anatomia e Fisiologia, 6ª edição;Anatomia e Fisiologia, 6ª edição;
► Harrison, 1998, Medicina Interna, 14ª edição;Harrison, 1998, Medicina Interna, 14ª edição;
► Novelline, Robert A.,1999, Fundamentos de Radiologia deNovelline, Robert A.,1999, Fundamentos de Radiologia de
Squire, 5ª edição, Porto Alegre;Squire, 5ª edição, Porto Alegre;
► http://www.senologia.no.sapo.pt/tratamento do cancro dahttp://www.senologia.no.sapo.pt/tratamento do cancro da
mamamama
► http://www.min-saude.pthttp://www.min-saude.pt
► Apontamentos sobre doenças da mama fornecidos ao curso deApontamentos sobre doenças da mama fornecidos ao curso de
Medicina, no ano lectivo 05/06;Medicina, no ano lectivo 05/06;
Elaborado por:Elaborado por:
- Rogério Lopes- Rogério Lopes
Fim !!!Fim !!!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Câncer de mama - Palestra para comunidade
Câncer de mama -  Palestra para comunidadeCâncer de mama -  Palestra para comunidade
Câncer de mama - Palestra para comunidadeMaylu Souza
 
Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama
Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de MamaPalestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama
Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mamapralucianaevangelista
 
Seminario de cancer de mama
Seminario de cancer de mamaSeminario de cancer de mama
Seminario de cancer de mamaMathielly Samara
 
Saúde da Mama
Saúde da MamaSaúde da Mama
Saúde da MamaOncoguia
 
Lesões precursoras do câncer do colo uterino
Lesões precursoras do câncer do colo uterinoLesões precursoras do câncer do colo uterino
Lesões precursoras do câncer do colo uterinoitsufpr
 
Cancer de mama completo
Cancer de mama completoCancer de mama completo
Cancer de mama completoBarbaraqsms
 
Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018
Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018
Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018Simone Amucc
 
Aula 6 câncer de mama associado à gestação
Aula 6   câncer de mama associado à gestaçãoAula 6   câncer de mama associado à gestação
Aula 6 câncer de mama associado à gestaçãoGuilherme Novita Garcia
 
Câncer de Mama
Câncer de MamaCâncer de Mama
Câncer de MamaOncoguia
 
Câncer de mama- Outubro Rosa
 Câncer de mama- Outubro Rosa Câncer de mama- Outubro Rosa
Câncer de mama- Outubro RosaTeresa Oliveira
 

Mais procurados (20)

Câncer de mama - Palestra para comunidade
Câncer de mama -  Palestra para comunidadeCâncer de mama -  Palestra para comunidade
Câncer de mama - Palestra para comunidade
 
Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama
Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de MamaPalestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama
Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama
 
Outubro rosa
Outubro rosaOutubro rosa
Outubro rosa
 
Câncer de mama
Câncer de mamaCâncer de mama
Câncer de mama
 
Seminario de cancer de mama
Seminario de cancer de mamaSeminario de cancer de mama
Seminario de cancer de mama
 
Saúde da Mama
Saúde da MamaSaúde da Mama
Saúde da Mama
 
Lesões precursoras do câncer do colo uterino
Lesões precursoras do câncer do colo uterinoLesões precursoras do câncer do colo uterino
Lesões precursoras do câncer do colo uterino
 
Cancer de mama completo
Cancer de mama completoCancer de mama completo
Cancer de mama completo
 
Outubro Rosa. Mitos e Verdades
Outubro Rosa. Mitos e VerdadesOutubro Rosa. Mitos e Verdades
Outubro Rosa. Mitos e Verdades
 
Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018
Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018
Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018
 
Cancêr de mama
Cancêr de mamaCancêr de mama
Cancêr de mama
 
Aula 6 câncer de mama associado à gestação
Aula 6   câncer de mama associado à gestaçãoAula 6   câncer de mama associado à gestação
Aula 6 câncer de mama associado à gestação
 
Cancer de mama 2012
Cancer de mama 2012 Cancer de mama 2012
Cancer de mama 2012
 
Câncer de Mama
Câncer de MamaCâncer de Mama
Câncer de Mama
 
ApresentaçãO Do SemináRio Sobre CâNcer De Mama
ApresentaçãO Do SemináRio Sobre CâNcer De MamaApresentaçãO Do SemináRio Sobre CâNcer De Mama
ApresentaçãO Do SemináRio Sobre CâNcer De Mama
 
Câncer - O que é, causas, prevenção e cura
Câncer - O que é, causas, prevenção e curaCâncer - O que é, causas, prevenção e cura
Câncer - O que é, causas, prevenção e cura
 
Câncer de mama
 Câncer de mama Câncer de mama
Câncer de mama
 
Ist hpv
Ist hpvIst hpv
Ist hpv
 
Câncer de mama- Outubro Rosa
 Câncer de mama- Outubro Rosa Câncer de mama- Outubro Rosa
Câncer de mama- Outubro Rosa
 
Ca de mama
Ca de mamaCa de mama
Ca de mama
 

Destaque

Dinamica galinha
Dinamica galinhaDinamica galinha
Dinamica galinhaThiagofmg
 
0299-L - Cadernos de atenção básica - Controle dos cânceres do colo do útero ...
0299-L - Cadernos de atenção básica - Controle dos cânceres do colo do útero ...0299-L - Cadernos de atenção básica - Controle dos cânceres do colo do útero ...
0299-L - Cadernos de atenção básica - Controle dos cânceres do colo do útero ...bibliotecasaude
 
Prevenção do cancro da mama
Prevenção do cancro da mamaPrevenção do cancro da mama
Prevenção do cancro da mamaTeresa Monteiro
 
Outubro Rosa - Câncer de Mama
Outubro Rosa - Câncer de MamaOutubro Rosa - Câncer de Mama
Outubro Rosa - Câncer de MamaCarlos Lima
 
O cancro powerpoint
O cancro powerpointO cancro powerpoint
O cancro powerpointboaera
 
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentesAula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentesGuilherme Novita Garcia
 
Câncer de Mama e de Útero
Câncer de Mama e de ÚteroCâncer de Mama e de Útero
Câncer de Mama e de ÚteroRobeísa Danya
 
Alterações benignas da mama
Alterações benignas da mamaAlterações benignas da mama
Alterações benignas da mamachirlei ferreira
 
Palestra câncer de mama
Palestra câncer de mamaPalestra câncer de mama
Palestra câncer de mamaclinicalivon
 
Patología Mamaria
Patología MamariaPatología Mamaria
Patología MamariaLaura Garcia
 
Patologia benigna de mama
Patologia benigna de mamaPatologia benigna de mama
Patologia benigna de mamaRobert Vz
 

Destaque (19)

Mulher e Cancro da Mama
Mulher e Cancro da MamaMulher e Cancro da Mama
Mulher e Cancro da Mama
 
Cancro da Mama
Cancro da MamaCancro da Mama
Cancro da Mama
 
Cancer de mama-sergio_mendes-111105
Cancer de mama-sergio_mendes-111105Cancer de mama-sergio_mendes-111105
Cancer de mama-sergio_mendes-111105
 
Dinamica galinha
Dinamica galinhaDinamica galinha
Dinamica galinha
 
0299-L - Cadernos de atenção básica - Controle dos cânceres do colo do útero ...
0299-L - Cadernos de atenção básica - Controle dos cânceres do colo do útero ...0299-L - Cadernos de atenção básica - Controle dos cânceres do colo do útero ...
0299-L - Cadernos de atenção básica - Controle dos cânceres do colo do útero ...
 
Prevenção do cancro da mama
Prevenção do cancro da mamaPrevenção do cancro da mama
Prevenção do cancro da mama
 
Montenegro ca mama
Montenegro ca mamaMontenegro ca mama
Montenegro ca mama
 
Outubro Rosa - Câncer de Mama
Outubro Rosa - Câncer de MamaOutubro Rosa - Câncer de Mama
Outubro Rosa - Câncer de Mama
 
O cancro powerpoint
O cancro powerpointO cancro powerpoint
O cancro powerpoint
 
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentesAula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
 
Câncer de Mama e de Útero
Câncer de Mama e de ÚteroCâncer de Mama e de Útero
Câncer de Mama e de Útero
 
Bi rads 3, 4 e 5 – como conduzir
Bi rads 3, 4 e 5 – como conduzirBi rads 3, 4 e 5 – como conduzir
Bi rads 3, 4 e 5 – como conduzir
 
Alterações benignas da mama
Alterações benignas da mamaAlterações benignas da mama
Alterações benignas da mama
 
Patologia 11 neoplasias
Patologia 11   neoplasiasPatologia 11   neoplasias
Patologia 11 neoplasias
 
Palestra câncer de mama
Palestra câncer de mamaPalestra câncer de mama
Palestra câncer de mama
 
Patología Benigna de Mama
Patología Benigna de MamaPatología Benigna de Mama
Patología Benigna de Mama
 
Patología Mamaria
Patología MamariaPatología Mamaria
Patología Mamaria
 
11. Patología benigna de mama
11. Patología benigna de mama11. Patología benigna de mama
11. Patología benigna de mama
 
Patologia benigna de mama
Patologia benigna de mamaPatologia benigna de mama
Patologia benigna de mama
 

Semelhante a O que é o cancro da mama

Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02Luci Cristina
 
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02Samuel Silva II
 
Câncer de Colo do Útero
Câncer de Colo do ÚteroCâncer de Colo do Útero
Câncer de Colo do ÚteroOncoguia
 
Câncer de Mama no Brasil
Câncer de Mama no BrasilCâncer de Mama no Brasil
Câncer de Mama no BrasilLuiz Barros
 
Câncer de Ovário
Câncer de OvárioCâncer de Ovário
Câncer de OvárioOncoguia
 
Câncer de mama - Patologia
Câncer de mama - PatologiaCâncer de mama - Patologia
Câncer de mama - PatologiaDanilo Alves
 
Paciente oncológico - Assistência de Enfermagem
Paciente oncológico - Assistência de EnfermagemPaciente oncológico - Assistência de Enfermagem
Paciente oncológico - Assistência de EnfermagemBruna Guimarães
 
AULA 08 - CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E MAMA.pptx
AULA 08 - CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E MAMA.pptxAULA 08 - CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E MAMA.pptx
AULA 08 - CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E MAMA.pptxVanessaAlvesDeSouza4
 
Tudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do ÚteroTudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do ÚteroOncoguia
 
Sarcoma Uterino
Sarcoma UterinoSarcoma Uterino
Sarcoma UterinoOncoguia
 
Seminário câncer de mama
Seminário câncer de mamaSeminário câncer de mama
Seminário câncer de mamaThiessa Vieira
 
Câncer de Bexiga
Câncer de BexigaCâncer de Bexiga
Câncer de BexigaOncoguia
 
Neoplasias do Sistema Reprodutor Feminino
Neoplasias do Sistema Reprodutor Feminino Neoplasias do Sistema Reprodutor Feminino
Neoplasias do Sistema Reprodutor Feminino Jorge Luiz de Souza Neto
 
Câncer de cólo de útero
Câncer de cólo de úteroCâncer de cólo de útero
Câncer de cólo de úteroRoberta Araujo
 

Semelhante a O que é o cancro da mama (20)

Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
 
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
 
Câncer de Colo do Útero
Câncer de Colo do ÚteroCâncer de Colo do Útero
Câncer de Colo do Útero
 
Slide cancer 2.0
Slide cancer 2.0Slide cancer 2.0
Slide cancer 2.0
 
Cancer de Mama
Cancer de MamaCancer de Mama
Cancer de Mama
 
Câncer de Mama no Brasil
Câncer de Mama no BrasilCâncer de Mama no Brasil
Câncer de Mama no Brasil
 
Câncer de Ovário
Câncer de OvárioCâncer de Ovário
Câncer de Ovário
 
Câncer de mama - Patologia
Câncer de mama - PatologiaCâncer de mama - Patologia
Câncer de mama - Patologia
 
Paciente oncológico - Assistência de Enfermagem
Paciente oncológico - Assistência de EnfermagemPaciente oncológico - Assistência de Enfermagem
Paciente oncológico - Assistência de Enfermagem
 
AULA 08 - CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E MAMA.pptx
AULA 08 - CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E MAMA.pptxAULA 08 - CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E MAMA.pptx
AULA 08 - CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E MAMA.pptx
 
CÂNCER DE MAMA PALESTRA.pptx
CÂNCER DE MAMA PALESTRA.pptxCÂNCER DE MAMA PALESTRA.pptx
CÂNCER DE MAMA PALESTRA.pptx
 
Câncer de colo
Câncer de coloCâncer de colo
Câncer de colo
 
Tudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do ÚteroTudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do Útero
 
Cancer de colo do utero
Cancer de colo do utero Cancer de colo do utero
Cancer de colo do utero
 
Sleo ca mama
Sleo ca mamaSleo ca mama
Sleo ca mama
 
Sarcoma Uterino
Sarcoma UterinoSarcoma Uterino
Sarcoma Uterino
 
Seminário câncer de mama
Seminário câncer de mamaSeminário câncer de mama
Seminário câncer de mama
 
Câncer de Bexiga
Câncer de BexigaCâncer de Bexiga
Câncer de Bexiga
 
Neoplasias do Sistema Reprodutor Feminino
Neoplasias do Sistema Reprodutor Feminino Neoplasias do Sistema Reprodutor Feminino
Neoplasias do Sistema Reprodutor Feminino
 
Câncer de cólo de útero
Câncer de cólo de úteroCâncer de cólo de útero
Câncer de cólo de útero
 

Último

Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarCaixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarIedaGoethe
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 

Último (20)

Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarCaixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 

O que é o cancro da mama

  • 1. Anatomia Descritiva e TopográficaAnatomia Descritiva e Topográfica Escola Superior de Tecnologia da Saúde deEscola Superior de Tecnologia da Saúde de CoimbraCoimbra Cancro da Mama Março 2006
  • 2. O que é o cancro da mama?O que é o cancro da mama?  Tumor maligno que se desenvolve nas células do tecidoTumor maligno que se desenvolve nas células do tecido mamário;mamário; Pode apresentar-se como:Pode apresentar-se como:  uma massa dura e irregular que,uma massa dura e irregular que, quando palpada, se diferencia do restoquando palpada, se diferencia do resto da mama pela sua consistência.da mama pela sua consistência.  Frequente nas mulheres, podendo também atingir osFrequente nas mulheres, podendo também atingir os homens;homens;  É a principal causa de morte oncológica nas mulheres porÉ a principal causa de morte oncológica nas mulheres por cancro não previsível;cancro não previsível;  Grupo de células neoplásicas que podem invadir e metastizar para outros órgãos;
  • 3. Alterações visíveis à inspecçãoAlterações visíveis à inspecção -- Alterações do desenvolvimento mamário;Alterações do desenvolvimento mamário; - Assimetria mamária; - Depressões / retracções da pele; - Formações tumorais / nodulares; - Sinais inflamatórios; - Doenças dermatológicas; - Traumatismos / hematomas;
  • 4. Como é feito o diagnóstico clínico doComo é feito o diagnóstico clínico do cancro da mama?cancro da mama? Alterações detectadas à palpaçãoAlterações detectadas à palpação - Dor difusa ou localizada; - Nódulos únicos ou múltiplos de dimensões, consistência, mobilidade e sensibilidade variáveis; - Zonas de empastamento difuso; - Adenomegálias únicas ou múltiplas, moveis ou fixas, uni ou bilaterais;
  • 5. MamografiaMamografia - exame radiográfico usadoexame radiográfico usado para detectar o cancro dapara detectar o cancro da mama;mama; - evidenciar cancros antesevidenciar cancros antes que sejam descobertosque sejam descobertos pela palpação;pela palpação; Vantagens Desvantagens - por vezes é falível, poispor vezes é falível, pois não consegue captarnão consegue captar cancros por se situaremcancros por se situarem em porções difíceis deem porções difíceis de visualizar;visualizar; Mamografia de triagem é realizada em mulheres assintomáticas, para detectar um cancro de mama insuspeito num estágio precoce. Mamografia diagnóstica é realizada para avaliar achados anormais nas mamas, como massas palpáveis, secreção mamilar, retracção do mamilo ou alterações da pele.
  • 6. Ultrassonografia (ecografia)Ultrassonografia (ecografia) -- Informa se o nódulo é sólido ou contém líquido (quisto),Informa se o nódulo é sólido ou contém líquido (quisto), denunciando a presença de tumorações intracavitárias. Tomografia ComputarizadaTomografia Computarizada - Pode evidenciar massas mamárias muito posteriores, junto à parede torácica que podem ser difíceis de visualizar nas mamografias.
  • 7. Lesões benignas da mamaLesões benignas da mama -- NodularesNodulares 1- Fibroadenonas: Nódulo palpável ( ≥1cm), consistência duro- elástica, superfície regular, móvel, indolor. Na mamografia apresentam opacidade redonda, regular e bem delimitada. 2- Quistos: Nódulos únicos ou múltiplos, por vezes lobulados, de consistência e tensão variáveis, podendo despertar dor. - OutrasOutras: Lesões (traumáticas, dermatológicas, do mamilo e da auréola, congénitas), mastites / abcessos mamários Fibroadenoma benigno com calcificações grandes, grosseiras e irregulares.
  • 8. Lesões malignas da mamaLesões malignas da mama A maioria dos tumores malignos da mama tem origem nosA maioria dos tumores malignos da mama tem origem nos ductos ou nos lóbulos da mama, que são tecidos glandulares,ductos ou nos lóbulos da mama, que são tecidos glandulares, dos quais se destacam:dos quais se destacam: Carcinoma ductal “in situ” (CDIS)   Carcinoma lobular “in situ” (CLIS) Carcinoma ductal invasor (CDI) Carcinoma lobular invasor (CLI) Carcinoma inflamatório da mama Massa com bordos espiculados e infiltração da pele suprajacente.
  • 9. Diferença entre lesões benignas e malignasDiferença entre lesões benignas e malignas AA BB A -A - fibroadenoma benigno, contendo calcificações densas B -B - cancro insuspeito, que poderia não ser detectado num exame físico.
  • 10. localização primária Estimativa Casos Novos Estimativa dos Óbitos Nº Casos Taxa Bruta Nº Óbitos Taxa Bruta Neoplasia maligna da mama feminina 700 18,87 190 5,10 Neopl.maligna traquéia, bronq.pulmão 100 2,79 100 2,58 Neoplasia maligna estômago 210 5,78 130 3,38 Neoplasia maligna colo do útero 570 15,35 90 2,44 Neoplasia maligna cólon e recto 100 2,78 40 1,13 Neoplasia maligna esófago 60 1,49 30 0,70 Leucemias 89 2,40 50 1,20 Neoplasia maligna da boca 70 1,97 20 0,48 Outras localizações 1.341 36,16 730 19,69 TOTAL 3.530 95,19 1.390 37,48 Estimativa para ano 2000 das taxas brutas de incidência e mortalidade por 1000.000 e de numero de casos novos e de óbitos por cancro, em mulheres, segundo localização primária
  • 11. Como se trata o cancro da mama?Como se trata o cancro da mama? CirurgiaCirurgia:: - tratamento mais comum.- tratamento mais comum. - O tumor será removido, assim como os gânglios linfáticos- O tumor será removido, assim como os gânglios linfáticos da axila, porque é através deles que o cancro podeda axila, porque é através deles que o cancro pode alastrar.  alastrar.   Radioterapia:Radioterapia: utiliza raios de alta energia que têm a capacidade de destruir as células cancerosas e impedir que elas se multipliquem. A radiação pode ser externa ou interna.   Quimioterapia:Quimioterapia: é a utilização de drogas que agem na destruição das células malignas. Podem ser aplicadas através de injecções intramusculares ou endovenosas ou por via oral.  
  • 12. Hormonoterapia:Hormonoterapia: impede que as células malignas continuem a receber a hormona que estimula o seu crescimento. O tratamento pode incluir o uso de drogas, que modificam a forma de actuar das hormonas, ou a cirurgia, que remove os ovários – órgãos responsáveis pela produção dessas hormonas. Actua nas células do corpo todo. ReabilitaçãoReabilitação:: vem auxiliar os métodos de tratamento para que a paciente tenha melhor qualidade de vida. É feita através da cirurgia plástica de reconstrução e dos serviços médicos de apoio (fisioterapia, psicologia, etc.).
  • 13. Tratamento cirúrgicoTratamento cirúrgico  TumorectomiaTumorectomia:: - remove apenas o tumor; - aplica-se a terapia por radiação; - é aplicada em tumores mínimos;  QuadrantectomiaQuadrantectomia:: - retira o tumor, uma parte do tecido normal que o envolve e o tecido que recobre o peito abaixo do tumor; - tratamento que conserva a mama.  Mastectomia simples ou total:Mastectomia simples ou total: - remove apenas a mama e por vezes os gânglios linfáticos mais próximos   - aplicada em casos de tumor difuso.
  • 14.  Mastectomia radical modificada:Mastectomia radical modificada: - retira a mama, os gânglios linfáticos das axilas e o tecido que- retira a mama, os gânglios linfáticos das axilas e o tecido que reveste os músculos peitorais;reveste os músculos peitorais;  Mastectomia radical:Mastectomia radical: - retira a mama, os músculos do peito, todos os gânglios linfáticos da axila, alguma gordura em excesso e pele; - raramente utilizada;  Prevenção do cancro da mama Para que seja diagnosticado precocemente, é importante que: Faça um auto-exame das mamas mensalmente, após o período menstrual; Vá ao médico especialista em patologia mamária uma vez por ano; Participe em programas de rastreio, sendo o seu intervalo de 2 anos; O risco deO risco de desenvolver cancro desenvolver cancro da mama aumenta da mama aumenta de formade forma constante com a constante com a idade,idade, especialmente após especialmente após os 40 anos. os 40 anos.
  • 15. Bibliografia:Bibliografia: ► Selley Rod R., Stephens Trent D., Tate Philip, 2003,Selley Rod R., Stephens Trent D., Tate Philip, 2003, Anatomia e Fisiologia, 6ª edição;Anatomia e Fisiologia, 6ª edição; ► Harrison, 1998, Medicina Interna, 14ª edição;Harrison, 1998, Medicina Interna, 14ª edição; ► Novelline, Robert A.,1999, Fundamentos de Radiologia deNovelline, Robert A.,1999, Fundamentos de Radiologia de Squire, 5ª edição, Porto Alegre;Squire, 5ª edição, Porto Alegre; ► http://www.senologia.no.sapo.pt/tratamento do cancro dahttp://www.senologia.no.sapo.pt/tratamento do cancro da mamamama ► http://www.min-saude.pthttp://www.min-saude.pt ► Apontamentos sobre doenças da mama fornecidos ao curso deApontamentos sobre doenças da mama fornecidos ao curso de Medicina, no ano lectivo 05/06;Medicina, no ano lectivo 05/06;
  • 16. Elaborado por:Elaborado por: - Rogério Lopes- Rogério Lopes Fim !!!Fim !!!