O documento discute o bullying, definindo-o como violência moral praticada entre indivíduos de forma intencional e repetida. Apresenta os tipos de envolvidos (alvos, autores, testemunhas), as consequências para cada grupo, e a necessidade de ajuda escolar para lidar com o problema.
1. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
CURSO DE PEDAGOGIA
Prof. Rogério Gonçalves
2. BULLYING
I O que é Bullying?
Bullying é um termo importado da língua inglesa,
que, em uma tradução aproximada ao português,
estaria relacionado à tirania, à valentia, à violência
moral praticada entre indivíduos, repentinamente.
3. BULLYING
Por não existir uma palavra na língua portuguesa
capaz de expressar todas as situações de
BULLYING possíveis, a seguir, evidenciar-se-á
algumas ações que podem estar presentes:
5. BULLYING
Bullying Escolar é qualquer comportamento
agressivo de forma intencional e repetida praticada
por um grupo de alunos contra outro aluno ou contra
outros alunos.
6. BULLYING
II Onde o Bullying ocorre?
O BULLYING é um problema mundial, sendo
encontrado em toda e qualquer escola, não estando
restrito a nenhum tipo específico de instituição
7. BULLYING
III De que maneira os alunos se envolvem com o
Bullying?
Alvos de Bullying - são os alunos que só sofrem
Bullying;
Alvos/autores de Bullying - são os alunos que ora
sofrem, ora praticam Bullying;
8. BULLYING
Autores de Bullying - são os alunos que só
praticam Bullying;
Testemunhas de Bullying - são os alunos que não
sofrem nem praticam Bullying, mas convivem em um
ambiente onde isso ocorre.
9. BULLYING
Os autores de Bullying são, comumente,
indivíduos que têm pouca empatia. Freqüentemente,
pertencem a famílias desestruturadas, nas quais há
pouco relacionamento afetivo entre seus membros.
10. BULLYING
Diferentemente do perfil da vítima de bullying, que
possui nuances variadas de acordo com a história
de vida do indivíduo, o agressor geralmente
apresenta motivações bastante pontuais para seus
atos. Basicamente é a necessidade de auto-afirmação
a força motriz.
11. BULLYING
Alvos de Bullying são pessoas ou grupos que são
prejudicados ou que sofrem as conseqüências dos
comportamentos de outros e que não dispõem de
recursos, status ou habilidade para reagir ou fazer
cessar os atos danosos contra si. Alguns crêem ser
merecedores do que lhes é imposto.
12. BULLYING
Testemunhas de Bullying, representadas pela
grande maioria dos alunos, convivem com a
violência e se calam em razão do temor de se
tornarem as "próximas vítimas". Apesar de não
sofrerem as agressões diretamente, muitas delas
podem se sentir incomodadas com o que vêem e
inseguras sobre o que fazer.
13. BULLYING
IV Quais são as conseqüências possíveis para os alvos?
As crianças que sofrem BULLYING, dependendo de suas
características individuais e de suas relações com os meios
em que vivem, em especial as famílias, poderão não superar,
parcial ou totalmente, os traumas sofridos na escola. Poderão
crescer com sentimentos negativos, especialmente com baixa
auto-estima, tornando-se adultos com sérios problemas de
relacionamento. Poderão assumir, também, um
comportamento agressivo.
14. BULLYING
V Quais são as conseqüências possíveis para os
autores?
Aqueles que praticam Bullying contra seus colega
poderão levar para a vida adulta o mesmo
comportamento anti-social, adotando atitudes agressivas
no seio familiar ou no trabalho.
15. BULLYING
VI Quais são as conseqüências possíveis para
às testemunhas?
As testemunhas também se vêem afetadas por esse
ambiente de tensão, tornando-se inseguras e
temerosas de que possam vir a se tornar as
próximas vítimas.
16. BULLYING
VII Quais são as conseqüências do Bullying sobre
o ambiente escolar?
Quando não há intervenções efetivas contra o
BULLYING, o ambiente escolar torna-se totalmente
contaminado. Todas as crianças, sem exceção, são
afetadas negativamente, passando a experimentar
sentimentos de ansiedade e medo.
17. BULLYING
Alguns alunos, que testemunham as situações de
BULLYING, quando percebem que o
comportamento agressivo não trás nenhuma
conseqüência a quem o pratica, poderão achar por
bem adotá-lo.
18. BULLYING
VIII Ajuda Escolar
São poucas as instituições de ensino que procuram abrir
as portas para iniciativas de esclarecimentos sobre o
bullying. A ausência desses programas força a procura
por alternativas de tratamento psicoterápicos que,
teoricamente deveriam ser simultaneamente oferecidos
com projetos de reestruturação pedagógica.
19. BULLYING
De acordo com Raymundo de Lima, escola é lugar
para diminuir a ignorância, transmitir conhecimentos
e melhorar a atitude de civilizado, mas não é um
lugar para diagnosticar, tratar ou curar. Ela deve
saber encaminhar seus valentões pré-fascistas para
a psicoterapia. (psicanalista especializado em Psicologia
Escolar e professor doutor do departamento de Fundamentos da
Educação da Universidade estadual de Maringá)
20. BULLYING
Lima, acredita que se não houver tentativas efetivas
de frear a incidência de casos de bullying nas
escolas brasileiras, garantir a segurança do aluno na
escola pode virar caso de policia.