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UM ESTUDO SÉRIO E ABALIZADO NA PALAVRA DE DEUS
SOBRE O ASSUNTO DA MORTALIDADE DA ALMA NO
CONTEXTO DA PARÁBOLA DO RICO E LÁZARO EM LUCAS
CAPÍTULO 16
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BOM ESTUDO!
O RICO E LÁZARO
“19 Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho
finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente.
20 Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de
chagas, que jazia à porta daquele;
21 e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e
até os cães vinham lamber-lhe as úlceras.
22 Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio
de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado.
23 No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao
longe a Abraão e Lázaro no seu seio.
24 Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E
manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque
a língua, porque estou atormentado nesta chama.
O RICO E LÁZARO
25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua
vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em
tormentos.
26 E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os
que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós.
27 Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna,
28 porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem
também para este lugar de tormento.
29 Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos.
30 Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles,
arrepender-se-ão.
31 Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas,
tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os
mortos.”(Lc.16:19)
O RICO E LÁZARO
É impressionante como as pessoas não leem a bíblia, e ainda que a
leiam, não a estudam, e ainda que estudem, não a conhecem, pois a
confundem com sofismas do paganismo, e como Jesus disse:
“Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.”
(Mt.22:29)
Mas o que diz mesmo o texto citado?
A questão é a seguinte: é a história real ou fictícia? Tudo aconteceu de
fato ou é uma parábola?
Comecemos então supondo, ou acreditando firmemente, como a
maioria das pessoas, que o relato foi como está escrito, ou seja,
ocorreu de fato, para isso respondamos a algumas perguntas ->
O RICO E LÁZARO
Então como diz Lucas, o rico vestia-se bem, se regalava ou fazia festas,
morreu e foi para o inferno, por outro lado, Lázaro era mendigo, cheio
de feridas, morreu e foi para o seio de Abraão.
Agora responda:
O que o rico fez de tão mal pra ir pro inferno? Teria sido pelo fato de
vestir-se de linho finíssimo? Creio que não:
“... Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos.”
(Ap.19:8)
E isso não parece ser uma coisa má, muito pelo contrário, é símbolo
de santidade.
O RICO E LÁZARO
Então seu pecado foi porque ele não tratou melhor a Lázaro?
Talvez sim, por não compartilhar de sua riqueza como o pobre,
todavia note o seguinte:
Lázaro era como diz o (Vs20) “coberto de chagas”, o que seria
provavelmente lepra, pústula ou doença do tipo, o que certamente
não tinha cura nem tratamento na época, inclusive existia uma lei
levítica que proibia o acesso de tais pessoas ao convívio do ambiente
social, como exemplo leia:
“As vestes do leproso, em quem está a praga, serão rasgadas, e os
seus cabelos serão desgrenhados; cobrirá o bigode e clamará:
Imundo! Imundo! Será imundo durante os dias em que a praga estiver
nele; é imundo, habitará só; a sua habitação será fora do arraial.”
(Lv. 13:45, 46)
O RICO E LÁZARO
olhando dessa ótica, o rico ainda foi tolerante para com o pobre
Lázaro, devido ter permitido que ficasse ali à sua porta, e não o baniu
como a lei sanitária o exigia.
Como vimos, o rico não parecia ser tão mal para merecer o tormento
no inferno, porém o inverso, pasmo ao dizer que ele demonstrou ser
até razoavelmente bom!
agora, observemos o outro personagem: Lázaro, o mendigo coberto
de chagas.
Por que foi ele para o seio de Abraão? Ou seja, o que fez de tão bom
para alcançar isso? Seria pelo fato de ser mendigo?
Pode até parecer estranho, mas há motivos para crer que lázaro não
era justo!
O RICO E LÁZARO
Confira você mesmo:
“Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo
desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão.” (Sl. 37:25)
Lázaro recebeu os males durante sua vida terrena (Vs25),
porém Jesus disse:
“eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (Jo. 10:10)
Não sei, mas acredito que se Lázaro vivesse hoje, muitos líderes de
igrejas o reputariam como crente fraco, sem fé, que “não toma posse
da benção de Deus”, frio e acomodado, pois não “determina sua
vitória” prefere mendigar e não expulsa a doença de seu corpo!
O RICO E LÁZARO
O texto bíblico nos mostra um homem rico e aparentemente justo que
foi pro inferno e outro pobre e aparentemente infiel que foi para o
seio de Abraão!
Veja bem, faz sentido isso?
Espere, antes de continuarmos tentemos descobrir o que seria o “seio
de Abraão” (Vs22).
Seria o céu?
Seria algum paraíso intermediário entre terra e céu? Isso é pouco
provável, por que ao que parece estava mais próximo era do inferno,
separado apenas por um “grande abismo”, dando até para ver as
almas queimando no tormento.
Qual a referencia ao “seio de Abraão” no restante da bíblia?
Por que não aparece mais em nenhum outro lugar?
O RICO E LÁZARO
Será que todo justo que morre vai pra lá?
Para onde teria ido Abel, se, quando morreu, Abraão nem existia
ainda?
E para onde teria ido Abraão? Pro seio dele mesmo?
Amigo, o patriarca Abraão está morto já há muito tempo (Gn. 25:8) e
ainda se quer, recebeu a sua herança (Hb.11:30), como pode servir ele
de refúgio para os justos que morrem?
Aguarda sim, juntamente com todos os justos mortos a esperança da
ressurreição como cita Jesus em (Mt.22:31) para viver na cidade que
Deus lhe preparou (Hb.11:16) (Jô.14:1) e não no seu próprio seio!
Promessa dada Também a todos que participam de sua fé e imitam o
seu exemplo para um dia chegarem ao “seio do pai” (Jo. 1:18) o único
que realmente pode acolher a todos.
O RICO E LÁZARO
Quem acredita na imortalidade da alma sugere que ao morrer, o
corpo fica aqui, no cemitério, enquanto a alma entra de
imediato no céu se for boa ou no inferno se for má, pensando
assim rejeitam cegamente o que a bíblia diz, Pois como poderia
o rico ter “levantado os olhos” (Vs23) e pedido que Lázaro
molhasse a ponta do dedo para lhe refrescar a língua? Se tanto
seus olhos como sua língua haviam sido sepultadas (Vs22) com
todo o restante do seu corpo? Ora, se tinham olhos, dedos e
língua, certamente também tinham cabeça, corpo e membros,
do contrário seriam mutantes. É ilógico e até bizarro supor que
alguém esteja queimando no inferno enquanto sua matéria está
no túmulo, estaria queimando o que então?
O RICO E LÁZARO
A única forma de um morto receber o tormento da condenação, ou
sendo justo, entrar no paraíso é através da ressurreição, o que o
habilitará para que em corpo, alma e espírito receba conforme o bem
ou mal que tiver feito.
“Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de
Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver
feito por meio do corpo.” (2Co5:10)
Observe também que os mortos não podem ter contato algum com os
vivos como sugeriu o rico (Vs30) a não ser por meio da ressurreição
como Abraão disse (Vs 31) .
O RICO E LÁZARO
O sentido da estória tendo como base a instrução do pregador:
“... conferindo uma coisa com outra, para a respeito delas formar o
meu juízo...” (Ec. 7:27)
Já vimos que não há possibilidade de considerar o texto como literal,
resta saber se fará sentido analisá-lo como simbólico. Para isso
formulamos mais algumas perguntas: De quem o rico seria símbolo?
Bem, considerando seus privilégios e condição abastada, é só
comparar com alguém ou algum povo de alta deferência nos tempos
bíblicos que desfrutava de semelhante prestígio, tanto de recursos
como na prole, de alta vocação na promessa (Gn. 12:7) povo que é
identificado no clamor do rico ao dizer: “Pai Abraão” (Vs24) e na
resposta de Abraão ao dizer: “... Filho...” (Vs25).
Qual era então o povo que tinha por pai a Abraão?
O RICO E LÁZARO
“Vendo ele, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao
batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira
vindoura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; e não
comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque
eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a
Abraão.”(Mt.3:7-9)
“Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós
permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus
discípulos; ... Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão e
jamais fomos escravos de alguém; como dizes tu: Sereis livres?... Bem
sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me,
porque a minha palavra não está em vós. ( )... Então, lhe
responderam: Nosso pai é Abraão. Disse-lhes Jesus: Se sois filhos de
Abraão, praticai as obras de Abraão.(Jo.8:31, 33, 37, 39)
O RICO E LÁZARO
Muitas pessoas rodeavam Jesus, mas foi especificamente aos judeus
fariseus que o mestre dirigiu a parábola do rico e Lázaro (Lc. 16:14)
que era a quinta de uma sequência começada no início do capítulo 15
de Lucas.
Voltemo-nos a Lázaro, quem estaria ele representando?
As evidências do texto nos mostram que, se o rico é um tipo de Israel,
o mendigo, sendo humilde e carente dos bens da promessa,
assemelhasse aos gentios, que eram os destituídos da salvação, raça
considerada inferior aos chamados: “filhos de Abraão” (Jo. 8:39)
estimados em pouca importância pelos judeus que os tratavam
exatamente como a parábola o exemplifica;
“... Principalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de
Deus. (Rm. 3:2)
O RICO E LÁZARO
“
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos
céus diante dos homens; pois vós não entrais, nem deixais entrar os
que estão entrando!” (Mt.23:13)
Quem dera tivessem assimilado o que Moisés ensinou, não haveriam
de ser culpados por tão grande mal, rejeitaram assim egoisticamente
compartilhar das riquezas do céu que lhes foram confiadas, tal como o
rico fez com o pobre Lázaro, embora suas tradições os justificassem;
ele, aparentemente, não tinha qualquer obrigação para com este
último, segundo seu costume civil, entretanto, diante de Deus, foi
achado em falta, por não responsabilizar-se e não ter feito maior
esforço na intenção de erguê-lo do chão, tanto física como
espiritualmente, agiu igual a Caim ao dizer: “... acaso, sou eu tutor de
meu irmão?...” (Gn. 4:9)
O RICO E LÁZARO
O rico estando em tormentos, e o pobre Lázaro ao seio de Abraão,
ilustram como o quadro haveria de se inverter, com a perda dos
privilégios por parte dos judeus, e a ascensão dos gentios a Cristo,
recebendo as dádivas repassadas daqueles que as desprezaram, e
ficando em condição tão excepcional a ponto dos judeus, agora ao
inverso, virem rogar suplicando por um por um pouco da graça do pão
do céu (Jo.6:31, 32) que os aliviasse o sofrimento em que estavam,
contudo é dito que o abismo de separação se tornou tão grande
(Lc.16:26) que, traduzindo ao real significado, agora nem o judeu pode
tornar-se cristão enquanto, como judeu, rejeitar a Cristo, nem o
cristão pode tornar-se judeu sem para tal, não rejeitar a cristo, e ao
mesmo tempo continuar sendo cristão.
Esse é o grande abismo da incredulidade dos que aborreceram a
“pedra angular” (At.4:11) de sua sustentação, e no fim verão:
O RICO E LÁZARO
“... que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à
mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus. Ao passo que os
filhos do reino serão lançados fora.” (Mt.8:11, 12)
“Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será
entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos.”(Mt.21:43)
Todos os clamores do rico para que Abraão enviasse Lázaro “à minha
(sua) casa paterna” para dar testemunho a seus irmãos “a fim de não
virem também para este lugar de tormento.” foram em vão, por
haverem rejeitado a palavra de Deus como um todo, Moisés e os
profetas, eram se não, a bíblia contemporânea que tinham, da qual
Jesus disse:
“... são elas mesmas que testificam de mim.” (Jo. 5:39)
O RICO E LÁZARO
E
Se o povo de Israel a tivessem dado ouvidos certamente creria em
Jesus, porém revelaram não pertencerem a Deus, pois:
“Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso, não me dais
ouvidos, porque não sois de Deus.” (Jo.8:47)
O rico tentou eximir-se pedindo um sinal sobrenatural para que seus
irmãos pudessem crer, mas se rejeitavam a própria palavra sagrada
que carregavam, ficaria impossível reabilitar-se, é tanto verdade que
algum tempo depois Jesus ressuscitou um morto, também chamado
Lázaro, que claro, não era o mesmo, e ainda assim, ao invés de
arrependerem-se, acreditando no testemunho deste, como prometia
(Vs30) tornaram-se mais duros e:
“... resolveram matar também Lázaro...” (Jo.12:10)
O RICO E LÁZARO
Esse é o resultado da rebelião, por isso era verdadeiro o testemunho
de Abraão nas palavras de Jesus quando afirmou:
“... Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão
persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.” (Lc.16:31)
E ainda acerca da ressurreição desse outro Lázaro está escrito que
Jesus ao dirigir-se a tumba a fim de ressuscitá-lo orou ao pai, e depois:
“... tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para
fora!”(Jo.11:43)
O RICO E LÁZARO
Seria bastante estranho, Lázaro, está desfrutando da bem aventurança
no paraíso e de repente ter que interromper seu deleite para retornar
a esse mundo escuro e participar novamente da canseira dos mortais;
pois é, se você crê na recompensa recebida após a morte fatalmente
terá que admitir essa insensata possibilidade e contradizer os claros
ensinos de Jesus.
Lázaro não poderia estar no céu, pois se estivesse que necessidade
haveria de voltar?
Nem no inferno, é claro, por ser justo; Então, estava aonde?
Ora, estava no lugar de onde Jesus o chamou! Ou seja, no túmulo.
O RICO E LÁZARO
Se viesse dos infernos seria mais lógico que Jesus dissesse: sobe daí!
Ou no céu, e haveria de dizer: desse depressa! Como disse a Zaqueu
(Lc.19:5) quando este se encontrava no sicômoro, todavia, não foi
assim que o evangelista João escreveu, mesmo no original grego Jesus
apenas diz solenemente:
“... Lázaro, vem para fora!”(Jo.11:43)
Dando a entender que ele não estava em nenhum outro lugar que não
fosse ali, dentro do túmulo, é claro que seu espírito/fôlego estava em
Deus conforme (Ec.12:7), e à ordem do Messias retornou para o corpo
moribundo de Lázaro, trazendo sua alma mais uma vez a existência, o
que fez com que ele despertasse do sono (Jo.11:11) levantando-se e
saindo ainda enfaixado, isso para testemunho do poder de Deus no
ministério de Cristo.
O RICO E LÁZARO
Então amigo, está comprovada a veracidade simbólica do texto bíblico
estudado, e acertada a interpretação deste como feita desta forma,
pois é a única maneira do mesmo ter e fazer algum sentido como
pudemos verificar, de acordo com o bom senso e a verdade.
Agora perceba algo também interessante:
Quando eu entendi que as coisas eram desse modo, me fiz a
pergunta:
Se não existe inferno perpétuo, e as almas realmente não subsistem
além do corpo, então por que o Salvador falou dessa forma? Por que
citou esses termos, e não outros, que não dessem margem a essa
falsa crença?
O RICO E LÁZARO
Resposta:
Por que Ele sabia pra quem estava falando, note pelo
contexto, que a parábola foi dirigida aos fariseus (Lc. 16:14),
os quais junto com os herodianos e saduceus formavam a
mais forte influência do judaísmo, e entre os quais havia
muitos que não criam na ressurreição(Mt.22:23), e pela
história secular comprovamos que a literatura judaica era
cheia de crendices, como a exemplificada na parábola, e o
mestre, valendo-se dos artifícios dos expectantes, usou a
mentira em que acreditavam para ensinar uma verdade na
qual não criam.
O RICO E LÁZARO
Era costume de o nosso Salvador ilustrar suas estórias com tanta
maestria, que na maioria das vezes, faziam com que as pessoas
aprendessem a lição ao colocarem-se no lugar do personagem, e elas,
quase que inconscientemente, proferiam sentença contra si mesmas,
testificando do poder da verdade de Deus dita por seu filho, como
exemplo podemos citar:
1- O bom samaritano (Lc.10:25-37)
Onde o intérprete da lei é forçado a admitir que o seu próximo poder
ser também inclusive e principalmente um samaritano, ou seja, o
indivíduo a quem menos se afeiçoa;
O RICO E LÁZARO
2-Os lavradores maus (Mt.21:33-46)
Aqui um grupo de judeus sentencia contra si mesmo que hão de:
“... perecer horrivelmente... () E entregar sua vinha:
“... a outros lavradores que lhe remetam os frutos nos seus devidos
tempos.” (Vs41)
E ao fim é dito que:
“Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas parábolas,
entenderam que era a respeito deles que Jesus falava” (Vs45)
O RICO E LÁZARO
Parábolas, metáforas, alegorias, simbologias e expressões
figurativas são compreendidas à luz de argumentos literais e
verídicos do novo e velho testamento em conjunto,
relacionando-os às ideias e ensinamentos que fazem
referência, dentro do contexto abordado.
A lição mestra da estória do rico e Lázaro proferida por Jesus é
esclarecer a todos que nosso destino futuro fica estabelecido
conforme o aproveitamento dessa vida terrena, quem não dá
crédito a Moisés e aos profetas, ou seja, à bíblia sagrada, não
é apto a aceitar a verdade mesmo em face de prodígios
sobrenaturais, e não terá segunda oportunidade de graça e
perdão no além, para onde vai (Ec. 9:10), pois:
O RICO E LÁZARO
“O além e o abismo estão descobertos perante o SENHOR;
quanto mais o coração dos filhos dos homens!” (Pv15:11)
O texto não está a considerar o estado do homem após a
morte, ou doutrinando acerca de quando se darão as
recompensas, porém, procura distinguir a relação entre esta
vida e a vindoura:
“Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai,
com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme
as suas obras.” (Mt.16:27)
O RICO E LÁZARO
Toda parábola tem a finalidade de transmitir uma
mensagem fundamental, com sentido intrínseco, a
não ser que se queira dar forma própria ao relato,
entrementes, é errôneo insistir que um ou mais
detalhes da mesma tenha explicação literal para
com as verdades espirituais a que faz menção, salvo
se a contextualização deixar claro que seu
significado compõe integralmente a intenção
prioritária do início.
O RICO E LÁZARO
Este princípio comprova também a seguinte básica afirmação:
Não é seguro basear-se na peculiaridade de uma metáfora para
estabelecer doutrinas, pois, à base do que se deduz pelo sentido
completo e geral da bíblia o significado está subentendido, por que se
percebe, analisando com mais atenção o livro de Lucas, que Jesus
parece continuar, ou completar o que havia dito na estória anterior do
mordomo infiel (Lc. 16:1-13), a qual foi contada especialmente aos
discípulos (Vs1) e que aborda a problemática de forma inversa, devido
o mordomo infiel ter feito os preparativos para o futuro, já o rico e
Lázaro, apresenta a mesma idéia, só que destacando a atitude de
outro rico, que por sua vez, não fez os preparativos necessários,
iludido com o pensamento de que, para ser salvo, bastava ser
descendente de Abraão, a escusa da comunhão individual.
O RICO E LÁZARO
Este representou, prioritariamente, todos que fazem mau
uso da luz que recebem no coração, e em segundo plano, o
povo judeu, que como espelho do rico, estava a cometer o
mesmo fatídico erro, mesmo tendo recebido o evangelho
pelo antigo concerto, não o guardaram:
“vós que recebestes a lei por ministério de anjos e não a
guardastes.” (At.7:53)
O RICO E LÁZARO
ESSE CONTEÚDO É PARTE INTEGRANTE DO EBOOK:
DIMENSÃO CORPO, ALMA E ESPÍRITO, QUE ABORDA TEXTOS
BÍBLICOS REFERENTES A MORTALIDADE DA ALMA
ELABORADO POR ROGERIO SENA
ACESSE
O TEXTO INTEGRAL DESSA PALESTRA ACESSANDO O SITE
http://www.maisrelevante.com.br/p/ebook-1.html
O RICO E LÁZARO

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Parábola do Rico e Lázaro

  • 1. UM ESTUDO SÉRIO E ABALIZADO NA PALAVRA DE DEUS SOBRE O ASSUNTO DA MORTALIDADE DA ALMA NO CONTEXTO DA PARÁBOLA DO RICO E LÁZARO EM LUCAS CAPÍTULO 16 CONHEÇA O SITE www.maisrelevante.com.br BOM ESTUDO! O RICO E LÁZARO
  • 2. “19 Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. 20 Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; 21 e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. 22 Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. 23 No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. 24 Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. O RICO E LÁZARO
  • 3. 25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. 26 E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. 27 Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, 28 porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento. 29 Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. 30 Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. 31 Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.”(Lc.16:19) O RICO E LÁZARO
  • 4. É impressionante como as pessoas não leem a bíblia, e ainda que a leiam, não a estudam, e ainda que estudem, não a conhecem, pois a confundem com sofismas do paganismo, e como Jesus disse: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.” (Mt.22:29) Mas o que diz mesmo o texto citado? A questão é a seguinte: é a história real ou fictícia? Tudo aconteceu de fato ou é uma parábola? Comecemos então supondo, ou acreditando firmemente, como a maioria das pessoas, que o relato foi como está escrito, ou seja, ocorreu de fato, para isso respondamos a algumas perguntas -> O RICO E LÁZARO
  • 5. Então como diz Lucas, o rico vestia-se bem, se regalava ou fazia festas, morreu e foi para o inferno, por outro lado, Lázaro era mendigo, cheio de feridas, morreu e foi para o seio de Abraão. Agora responda: O que o rico fez de tão mal pra ir pro inferno? Teria sido pelo fato de vestir-se de linho finíssimo? Creio que não: “... Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos.” (Ap.19:8) E isso não parece ser uma coisa má, muito pelo contrário, é símbolo de santidade. O RICO E LÁZARO
  • 6. Então seu pecado foi porque ele não tratou melhor a Lázaro? Talvez sim, por não compartilhar de sua riqueza como o pobre, todavia note o seguinte: Lázaro era como diz o (Vs20) “coberto de chagas”, o que seria provavelmente lepra, pústula ou doença do tipo, o que certamente não tinha cura nem tratamento na época, inclusive existia uma lei levítica que proibia o acesso de tais pessoas ao convívio do ambiente social, como exemplo leia: “As vestes do leproso, em quem está a praga, serão rasgadas, e os seus cabelos serão desgrenhados; cobrirá o bigode e clamará: Imundo! Imundo! Será imundo durante os dias em que a praga estiver nele; é imundo, habitará só; a sua habitação será fora do arraial.” (Lv. 13:45, 46) O RICO E LÁZARO
  • 7. olhando dessa ótica, o rico ainda foi tolerante para com o pobre Lázaro, devido ter permitido que ficasse ali à sua porta, e não o baniu como a lei sanitária o exigia. Como vimos, o rico não parecia ser tão mal para merecer o tormento no inferno, porém o inverso, pasmo ao dizer que ele demonstrou ser até razoavelmente bom! agora, observemos o outro personagem: Lázaro, o mendigo coberto de chagas. Por que foi ele para o seio de Abraão? Ou seja, o que fez de tão bom para alcançar isso? Seria pelo fato de ser mendigo? Pode até parecer estranho, mas há motivos para crer que lázaro não era justo! O RICO E LÁZARO
  • 8. Confira você mesmo: “Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão.” (Sl. 37:25) Lázaro recebeu os males durante sua vida terrena (Vs25), porém Jesus disse: “eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (Jo. 10:10) Não sei, mas acredito que se Lázaro vivesse hoje, muitos líderes de igrejas o reputariam como crente fraco, sem fé, que “não toma posse da benção de Deus”, frio e acomodado, pois não “determina sua vitória” prefere mendigar e não expulsa a doença de seu corpo! O RICO E LÁZARO
  • 9. O texto bíblico nos mostra um homem rico e aparentemente justo que foi pro inferno e outro pobre e aparentemente infiel que foi para o seio de Abraão! Veja bem, faz sentido isso? Espere, antes de continuarmos tentemos descobrir o que seria o “seio de Abraão” (Vs22). Seria o céu? Seria algum paraíso intermediário entre terra e céu? Isso é pouco provável, por que ao que parece estava mais próximo era do inferno, separado apenas por um “grande abismo”, dando até para ver as almas queimando no tormento. Qual a referencia ao “seio de Abraão” no restante da bíblia? Por que não aparece mais em nenhum outro lugar? O RICO E LÁZARO
  • 10. Será que todo justo que morre vai pra lá? Para onde teria ido Abel, se, quando morreu, Abraão nem existia ainda? E para onde teria ido Abraão? Pro seio dele mesmo? Amigo, o patriarca Abraão está morto já há muito tempo (Gn. 25:8) e ainda se quer, recebeu a sua herança (Hb.11:30), como pode servir ele de refúgio para os justos que morrem? Aguarda sim, juntamente com todos os justos mortos a esperança da ressurreição como cita Jesus em (Mt.22:31) para viver na cidade que Deus lhe preparou (Hb.11:16) (Jô.14:1) e não no seu próprio seio! Promessa dada Também a todos que participam de sua fé e imitam o seu exemplo para um dia chegarem ao “seio do pai” (Jo. 1:18) o único que realmente pode acolher a todos. O RICO E LÁZARO
  • 11. Quem acredita na imortalidade da alma sugere que ao morrer, o corpo fica aqui, no cemitério, enquanto a alma entra de imediato no céu se for boa ou no inferno se for má, pensando assim rejeitam cegamente o que a bíblia diz, Pois como poderia o rico ter “levantado os olhos” (Vs23) e pedido que Lázaro molhasse a ponta do dedo para lhe refrescar a língua? Se tanto seus olhos como sua língua haviam sido sepultadas (Vs22) com todo o restante do seu corpo? Ora, se tinham olhos, dedos e língua, certamente também tinham cabeça, corpo e membros, do contrário seriam mutantes. É ilógico e até bizarro supor que alguém esteja queimando no inferno enquanto sua matéria está no túmulo, estaria queimando o que então? O RICO E LÁZARO
  • 12. A única forma de um morto receber o tormento da condenação, ou sendo justo, entrar no paraíso é através da ressurreição, o que o habilitará para que em corpo, alma e espírito receba conforme o bem ou mal que tiver feito. “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.” (2Co5:10) Observe também que os mortos não podem ter contato algum com os vivos como sugeriu o rico (Vs30) a não ser por meio da ressurreição como Abraão disse (Vs 31) . O RICO E LÁZARO
  • 13. O sentido da estória tendo como base a instrução do pregador: “... conferindo uma coisa com outra, para a respeito delas formar o meu juízo...” (Ec. 7:27) Já vimos que não há possibilidade de considerar o texto como literal, resta saber se fará sentido analisá-lo como simbólico. Para isso formulamos mais algumas perguntas: De quem o rico seria símbolo? Bem, considerando seus privilégios e condição abastada, é só comparar com alguém ou algum povo de alta deferência nos tempos bíblicos que desfrutava de semelhante prestígio, tanto de recursos como na prole, de alta vocação na promessa (Gn. 12:7) povo que é identificado no clamor do rico ao dizer: “Pai Abraão” (Vs24) e na resposta de Abraão ao dizer: “... Filho...” (Vs25). Qual era então o povo que tinha por pai a Abraão? O RICO E LÁZARO
  • 14. “Vendo ele, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.”(Mt.3:7-9) “Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; ... Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de alguém; como dizes tu: Sereis livres?... Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não está em vós. ( )... Então, lhe responderam: Nosso pai é Abraão. Disse-lhes Jesus: Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão.(Jo.8:31, 33, 37, 39) O RICO E LÁZARO
  • 15. Muitas pessoas rodeavam Jesus, mas foi especificamente aos judeus fariseus que o mestre dirigiu a parábola do rico e Lázaro (Lc. 16:14) que era a quinta de uma sequência começada no início do capítulo 15 de Lucas. Voltemo-nos a Lázaro, quem estaria ele representando? As evidências do texto nos mostram que, se o rico é um tipo de Israel, o mendigo, sendo humilde e carente dos bens da promessa, assemelhasse aos gentios, que eram os destituídos da salvação, raça considerada inferior aos chamados: “filhos de Abraão” (Jo. 8:39) estimados em pouca importância pelos judeus que os tratavam exatamente como a parábola o exemplifica; “... Principalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus. (Rm. 3:2) O RICO E LÁZARO
  • 16. “ Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois vós não entrais, nem deixais entrar os que estão entrando!” (Mt.23:13) Quem dera tivessem assimilado o que Moisés ensinou, não haveriam de ser culpados por tão grande mal, rejeitaram assim egoisticamente compartilhar das riquezas do céu que lhes foram confiadas, tal como o rico fez com o pobre Lázaro, embora suas tradições os justificassem; ele, aparentemente, não tinha qualquer obrigação para com este último, segundo seu costume civil, entretanto, diante de Deus, foi achado em falta, por não responsabilizar-se e não ter feito maior esforço na intenção de erguê-lo do chão, tanto física como espiritualmente, agiu igual a Caim ao dizer: “... acaso, sou eu tutor de meu irmão?...” (Gn. 4:9) O RICO E LÁZARO
  • 17. O rico estando em tormentos, e o pobre Lázaro ao seio de Abraão, ilustram como o quadro haveria de se inverter, com a perda dos privilégios por parte dos judeus, e a ascensão dos gentios a Cristo, recebendo as dádivas repassadas daqueles que as desprezaram, e ficando em condição tão excepcional a ponto dos judeus, agora ao inverso, virem rogar suplicando por um por um pouco da graça do pão do céu (Jo.6:31, 32) que os aliviasse o sofrimento em que estavam, contudo é dito que o abismo de separação se tornou tão grande (Lc.16:26) que, traduzindo ao real significado, agora nem o judeu pode tornar-se cristão enquanto, como judeu, rejeitar a Cristo, nem o cristão pode tornar-se judeu sem para tal, não rejeitar a cristo, e ao mesmo tempo continuar sendo cristão. Esse é o grande abismo da incredulidade dos que aborreceram a “pedra angular” (At.4:11) de sua sustentação, e no fim verão: O RICO E LÁZARO
  • 18. “... que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus. Ao passo que os filhos do reino serão lançados fora.” (Mt.8:11, 12) “Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos.”(Mt.21:43) Todos os clamores do rico para que Abraão enviasse Lázaro “à minha (sua) casa paterna” para dar testemunho a seus irmãos “a fim de não virem também para este lugar de tormento.” foram em vão, por haverem rejeitado a palavra de Deus como um todo, Moisés e os profetas, eram se não, a bíblia contemporânea que tinham, da qual Jesus disse: “... são elas mesmas que testificam de mim.” (Jo. 5:39) O RICO E LÁZARO
  • 19. E Se o povo de Israel a tivessem dado ouvidos certamente creria em Jesus, porém revelaram não pertencerem a Deus, pois: “Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso, não me dais ouvidos, porque não sois de Deus.” (Jo.8:47) O rico tentou eximir-se pedindo um sinal sobrenatural para que seus irmãos pudessem crer, mas se rejeitavam a própria palavra sagrada que carregavam, ficaria impossível reabilitar-se, é tanto verdade que algum tempo depois Jesus ressuscitou um morto, também chamado Lázaro, que claro, não era o mesmo, e ainda assim, ao invés de arrependerem-se, acreditando no testemunho deste, como prometia (Vs30) tornaram-se mais duros e: “... resolveram matar também Lázaro...” (Jo.12:10) O RICO E LÁZARO
  • 20. Esse é o resultado da rebelião, por isso era verdadeiro o testemunho de Abraão nas palavras de Jesus quando afirmou: “... Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.” (Lc.16:31) E ainda acerca da ressurreição desse outro Lázaro está escrito que Jesus ao dirigir-se a tumba a fim de ressuscitá-lo orou ao pai, e depois: “... tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!”(Jo.11:43) O RICO E LÁZARO
  • 21. Seria bastante estranho, Lázaro, está desfrutando da bem aventurança no paraíso e de repente ter que interromper seu deleite para retornar a esse mundo escuro e participar novamente da canseira dos mortais; pois é, se você crê na recompensa recebida após a morte fatalmente terá que admitir essa insensata possibilidade e contradizer os claros ensinos de Jesus. Lázaro não poderia estar no céu, pois se estivesse que necessidade haveria de voltar? Nem no inferno, é claro, por ser justo; Então, estava aonde? Ora, estava no lugar de onde Jesus o chamou! Ou seja, no túmulo. O RICO E LÁZARO
  • 22. Se viesse dos infernos seria mais lógico que Jesus dissesse: sobe daí! Ou no céu, e haveria de dizer: desse depressa! Como disse a Zaqueu (Lc.19:5) quando este se encontrava no sicômoro, todavia, não foi assim que o evangelista João escreveu, mesmo no original grego Jesus apenas diz solenemente: “... Lázaro, vem para fora!”(Jo.11:43) Dando a entender que ele não estava em nenhum outro lugar que não fosse ali, dentro do túmulo, é claro que seu espírito/fôlego estava em Deus conforme (Ec.12:7), e à ordem do Messias retornou para o corpo moribundo de Lázaro, trazendo sua alma mais uma vez a existência, o que fez com que ele despertasse do sono (Jo.11:11) levantando-se e saindo ainda enfaixado, isso para testemunho do poder de Deus no ministério de Cristo. O RICO E LÁZARO
  • 23. Então amigo, está comprovada a veracidade simbólica do texto bíblico estudado, e acertada a interpretação deste como feita desta forma, pois é a única maneira do mesmo ter e fazer algum sentido como pudemos verificar, de acordo com o bom senso e a verdade. Agora perceba algo também interessante: Quando eu entendi que as coisas eram desse modo, me fiz a pergunta: Se não existe inferno perpétuo, e as almas realmente não subsistem além do corpo, então por que o Salvador falou dessa forma? Por que citou esses termos, e não outros, que não dessem margem a essa falsa crença? O RICO E LÁZARO
  • 24. Resposta: Por que Ele sabia pra quem estava falando, note pelo contexto, que a parábola foi dirigida aos fariseus (Lc. 16:14), os quais junto com os herodianos e saduceus formavam a mais forte influência do judaísmo, e entre os quais havia muitos que não criam na ressurreição(Mt.22:23), e pela história secular comprovamos que a literatura judaica era cheia de crendices, como a exemplificada na parábola, e o mestre, valendo-se dos artifícios dos expectantes, usou a mentira em que acreditavam para ensinar uma verdade na qual não criam. O RICO E LÁZARO
  • 25. Era costume de o nosso Salvador ilustrar suas estórias com tanta maestria, que na maioria das vezes, faziam com que as pessoas aprendessem a lição ao colocarem-se no lugar do personagem, e elas, quase que inconscientemente, proferiam sentença contra si mesmas, testificando do poder da verdade de Deus dita por seu filho, como exemplo podemos citar: 1- O bom samaritano (Lc.10:25-37) Onde o intérprete da lei é forçado a admitir que o seu próximo poder ser também inclusive e principalmente um samaritano, ou seja, o indivíduo a quem menos se afeiçoa; O RICO E LÁZARO
  • 26. 2-Os lavradores maus (Mt.21:33-46) Aqui um grupo de judeus sentencia contra si mesmo que hão de: “... perecer horrivelmente... () E entregar sua vinha: “... a outros lavradores que lhe remetam os frutos nos seus devidos tempos.” (Vs41) E ao fim é dito que: “Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas parábolas, entenderam que era a respeito deles que Jesus falava” (Vs45) O RICO E LÁZARO
  • 27. Parábolas, metáforas, alegorias, simbologias e expressões figurativas são compreendidas à luz de argumentos literais e verídicos do novo e velho testamento em conjunto, relacionando-os às ideias e ensinamentos que fazem referência, dentro do contexto abordado. A lição mestra da estória do rico e Lázaro proferida por Jesus é esclarecer a todos que nosso destino futuro fica estabelecido conforme o aproveitamento dessa vida terrena, quem não dá crédito a Moisés e aos profetas, ou seja, à bíblia sagrada, não é apto a aceitar a verdade mesmo em face de prodígios sobrenaturais, e não terá segunda oportunidade de graça e perdão no além, para onde vai (Ec. 9:10), pois: O RICO E LÁZARO
  • 28. “O além e o abismo estão descobertos perante o SENHOR; quanto mais o coração dos filhos dos homens!” (Pv15:11) O texto não está a considerar o estado do homem após a morte, ou doutrinando acerca de quando se darão as recompensas, porém, procura distinguir a relação entre esta vida e a vindoura: “Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras.” (Mt.16:27) O RICO E LÁZARO
  • 29. Toda parábola tem a finalidade de transmitir uma mensagem fundamental, com sentido intrínseco, a não ser que se queira dar forma própria ao relato, entrementes, é errôneo insistir que um ou mais detalhes da mesma tenha explicação literal para com as verdades espirituais a que faz menção, salvo se a contextualização deixar claro que seu significado compõe integralmente a intenção prioritária do início. O RICO E LÁZARO
  • 30. Este princípio comprova também a seguinte básica afirmação: Não é seguro basear-se na peculiaridade de uma metáfora para estabelecer doutrinas, pois, à base do que se deduz pelo sentido completo e geral da bíblia o significado está subentendido, por que se percebe, analisando com mais atenção o livro de Lucas, que Jesus parece continuar, ou completar o que havia dito na estória anterior do mordomo infiel (Lc. 16:1-13), a qual foi contada especialmente aos discípulos (Vs1) e que aborda a problemática de forma inversa, devido o mordomo infiel ter feito os preparativos para o futuro, já o rico e Lázaro, apresenta a mesma idéia, só que destacando a atitude de outro rico, que por sua vez, não fez os preparativos necessários, iludido com o pensamento de que, para ser salvo, bastava ser descendente de Abraão, a escusa da comunhão individual. O RICO E LÁZARO
  • 31. Este representou, prioritariamente, todos que fazem mau uso da luz que recebem no coração, e em segundo plano, o povo judeu, que como espelho do rico, estava a cometer o mesmo fatídico erro, mesmo tendo recebido o evangelho pelo antigo concerto, não o guardaram: “vós que recebestes a lei por ministério de anjos e não a guardastes.” (At.7:53) O RICO E LÁZARO
  • 32. ESSE CONTEÚDO É PARTE INTEGRANTE DO EBOOK: DIMENSÃO CORPO, ALMA E ESPÍRITO, QUE ABORDA TEXTOS BÍBLICOS REFERENTES A MORTALIDADE DA ALMA ELABORADO POR ROGERIO SENA ACESSE O TEXTO INTEGRAL DESSA PALESTRA ACESSANDO O SITE http://www.maisrelevante.com.br/p/ebook-1.html O RICO E LÁZARO