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PRODUÇÃO DE MUDAS DE LOURO E SEU PLANTIO

Issáo Ishimura
Eng. Agr., Dr., PqC da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento em Agricultura Ecológica
/APTA
issao@apta.sp.gov.br

Sebastião Wilson Tivelli
Eng. Agr.,PhD., PqC da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento em Agricultura Ecológica
/APTA
tivelli@apta.sp.gov.br
Waldemar Pires de Camargo Filho
Eng. Agr., MSc., PqC. do Instituto de Economia Agrícola/ APTA
camargo filho@iea.sp.gov.br

Introdução
A planta de Louro apresenta importância econômica, principalmente em razão do uso
popular de suas folhas, como aromatizantes, na culinária brasileira. Por este motivo, existe
uma demanda cotidiana desse produto fresco, na forma in natura nos entrepostos atacadista
de hortifrutigranjeiros, principalmente na Companhia de Entrepostos e Armazenagens Geral
do Estado de São Paulo, (CEAGESP), localizada na capital de São Paulo.
Nesse contexto, o Bairro Mailasky em São Roque a 50 km de São Paulo, concentra os
maiores fornecedores de louro nesse mercado, de acordo com os registros do Boletim
CEAGESP, entre o período de 2002 a 2012. Esses produtores, em sua maioria tradicionais
no ramo, fazem o manejo com tratos culturais necessários como podas, adubação e
replantio. Este último item é feito, pois apesar da espécie ser considerada perene, pode
ocorrer morte da planta por ressecamento.
www.aptaregional.sp.gov.br

Por este motivo, há necessidade da reposição anual dessas falhas com outras plantas. As
mudas são obtidas por meio da propagação vegetativa, utilizando-se a técnica mais
recomendada para essa espécie que é a alporquia.
O alporque é obtido por um processo de enraizamento de ramos aéreos e é importante na
manutenção da área de cultivo dessa espécie na região, além de atender outras demandas
existentes no mercado de plantas aromáticas, medicinais e ornamentais.

Descrição Etimológica
O Louro (Laurus nobilis L.) é uma planta arbórea perenifólia com a copa arredondada,
originária do mediterrâneo e desde milhares de anos é utilizada como condimento
importante daquela região.
Segundo o livro, “Plantas Medicinais do Brasil” as folhas contém propriedades nutracêuticas
e medicinais (LORENZI & MATOS, 2002). No livro de 2003, “Árvores Exóticas no Brasil:
Madeireiras, Ornamentais e Aromáticas, há relatos de que a planta de louro arbóreo,
também, pode ser utilizada em projetos paisagísticos e como fonte de madeira”. Adapta-se
muito bem em região de clima temperada e subtropical com temperatura, média anual entre
10 a 18°C. Quanto à altitude, uma elevação até 1.200 metros, com precipitação anual bem
distribuída na primavera/verão de 919 mm (LORENZI & MATOS, 2003).
Nesse sentido, o distrito de Mailasky em São Roque, oferece as condições climáticas
exigidas pela espécie, como altitude entre 800 a 1000 metros e temperatura noturna amena,
razão esta, que faz do Município de São Roque contribuir com maior oferta de folhas de
louro em forma maço, de acordo com os dados mensais coletados anualmente pelo
Entreposto de São Paulo da CEAGESP (ETESP-CEAGESP 2002/2012).
Propagação Vegetativa do Louro
Existem dois sistemas, comumente utilizados no louro, a mergulhia e a alporquia. A prática
mais comum na região é a alporquia que consiste no enraizamento de ramos aéreos
utilizando um substrato úmido no local acima do anelamento.
Essa prática é comumente utilizada em espécies de difícil enraizamento por sistema de
estacas, como o de louro, lichia, azálea, ciprestes e outros. A técnica, consiste em escolher
ramo aéreo com mais de 30 cm de comprimento e diâmetro entre 0,5 cm a 2,0 cm e situado

ISSN 2316-5146
Pesquisa & Tecnologia, vol. 10, n. 2, Jul-Dez 2013
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em locais de fácil acesso. Remove-se as folhas onde será feito o anelamento ao redor da
haste, de 5 a 20 mm onde se retira toda a casca, (FOTO-1).
Nesse local utiliza um musgo denominado esfágno que tem a propriedade de reter umidade
por longos períodos (FOTO-2).
A técnica consiste em envolver toda parte do anelamento com o musgo e em seguida faz-se
a cobertura protetora com um plástico transparente ou preto sobre o esfágno, amarrando-o
firmemente as duas extremidades do plástico, a fim de proteger o musgo contra o
ressecamento, ficando o local da intervenção como mostra a imagem (FOTO-3).
Após 3 meses, em média, no local onde foi feita a alporquia é possível visualizar as raízes
que ficam visíveis em meio ao esfagno, (FOTO-4)
Nesse momento é hora de destacar o galho cortando-o com a tesoura de poda, no ponto,
logo abaixo da alporquia. Retira-se o plástico e o fitilho e a parte enraizada, onde foi feita a
alporquia, deve ser imediatamente replantado. Este replante pode ser num canteiro com o
solo preparado com adubo orgânico ou em sacos plásticos com 3 a 5 litros de substrato,
(FOTO-5).
Após o desenvolvimento das mudas, estas estarão prontas para serem transplantadas em
lugar definitivo, (FOTO-6).
Plantio de Louro
A cova deve ser aberta na dimensão de 40cm de largura e por 40cm de profundidade, com
recomendação de adubação no plantio utilizando somente adubo orgânico na dose de 5
litros, misturado com o solo retirado da cova.
O transplantio das mudas é feita preferencialmente a partir da primavera quando inicia a
estação chuvosa, época ideal para o melhor desenvolvimento das mudas de louro, (FOTO7). Recomenda se realizar a capina ou coroamento ao redor das mudas transplantadas,
para impedir o crescimento de plantas daninhas que possam prejudicar o desenvolvimento
do louro.
Mantenha limpo o restante da área, se possível utilizando uma roçadeira, para deixar uma
cobertura vegetal ou um manto verde com fim específico de proteger a superfície do solo
contra erosão, (FOTO-8).

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Pesquisa & Tecnologia, vol. 10, n. 2, Jul-Dez 2013
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Bibliografia
CEAGESP, Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo
Disponível em: http://www.ceagesp.gov.br/ Acesso em 27/03/2013.
LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais do Brasil. Nova Odessa: Instituto
Plantarum, 2002, 544p.
LORENZI, H. MATOS, F. J. A. Laurus nobilis L. In:. Árvores exóticas no Brasil: madeireira
e ornamentaise aromáticas. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2003.p.15

7.1. FOTOS

FOTO 1. Anelamento do ramo
Fonte: Issáo Ishimura

FOTO 2. Filme plástico e musgo esfágno
Fonte: Issáo Ishimura

FOTO 3. Anelamento protegido – Alporquia
Fonte: Issáo Ishimura

FOTO 4. Enraizamento por alporquia
Fonte: Issáo Ishimura

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Pesquisa & Tecnologia, vol. 10, n. 2, Jul-Dez 2013
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Foto 5. Ramos enraizados por alporquia em saco
plástico com substrato.
Fonte: Issáo Ishimura

FOTO 6. Mudas de louro pronto para o transplante
no local definitivo.
Fonte: Issáo Ishimura

FOTO 7. Mudas recém transplantada
Fonte: Issáo Ishimura

FOTO 8. Cultura do louro vista geral.
Fonte: Issáo Ishimura

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Pesquisa & Tecnologia, vol. 10, n. 2, Jul-Dez 2013

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Louro: Produção de mudas e plantio

  • 1. PRODUÇÃO DE MUDAS DE LOURO E SEU PLANTIO Issáo Ishimura Eng. Agr., Dr., PqC da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento em Agricultura Ecológica /APTA issao@apta.sp.gov.br Sebastião Wilson Tivelli Eng. Agr.,PhD., PqC da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento em Agricultura Ecológica /APTA tivelli@apta.sp.gov.br Waldemar Pires de Camargo Filho Eng. Agr., MSc., PqC. do Instituto de Economia Agrícola/ APTA camargo filho@iea.sp.gov.br Introdução A planta de Louro apresenta importância econômica, principalmente em razão do uso popular de suas folhas, como aromatizantes, na culinária brasileira. Por este motivo, existe uma demanda cotidiana desse produto fresco, na forma in natura nos entrepostos atacadista de hortifrutigranjeiros, principalmente na Companhia de Entrepostos e Armazenagens Geral do Estado de São Paulo, (CEAGESP), localizada na capital de São Paulo. Nesse contexto, o Bairro Mailasky em São Roque a 50 km de São Paulo, concentra os maiores fornecedores de louro nesse mercado, de acordo com os registros do Boletim CEAGESP, entre o período de 2002 a 2012. Esses produtores, em sua maioria tradicionais no ramo, fazem o manejo com tratos culturais necessários como podas, adubação e replantio. Este último item é feito, pois apesar da espécie ser considerada perene, pode ocorrer morte da planta por ressecamento.
  • 2. www.aptaregional.sp.gov.br Por este motivo, há necessidade da reposição anual dessas falhas com outras plantas. As mudas são obtidas por meio da propagação vegetativa, utilizando-se a técnica mais recomendada para essa espécie que é a alporquia. O alporque é obtido por um processo de enraizamento de ramos aéreos e é importante na manutenção da área de cultivo dessa espécie na região, além de atender outras demandas existentes no mercado de plantas aromáticas, medicinais e ornamentais. Descrição Etimológica O Louro (Laurus nobilis L.) é uma planta arbórea perenifólia com a copa arredondada, originária do mediterrâneo e desde milhares de anos é utilizada como condimento importante daquela região. Segundo o livro, “Plantas Medicinais do Brasil” as folhas contém propriedades nutracêuticas e medicinais (LORENZI & MATOS, 2002). No livro de 2003, “Árvores Exóticas no Brasil: Madeireiras, Ornamentais e Aromáticas, há relatos de que a planta de louro arbóreo, também, pode ser utilizada em projetos paisagísticos e como fonte de madeira”. Adapta-se muito bem em região de clima temperada e subtropical com temperatura, média anual entre 10 a 18°C. Quanto à altitude, uma elevação até 1.200 metros, com precipitação anual bem distribuída na primavera/verão de 919 mm (LORENZI & MATOS, 2003). Nesse sentido, o distrito de Mailasky em São Roque, oferece as condições climáticas exigidas pela espécie, como altitude entre 800 a 1000 metros e temperatura noturna amena, razão esta, que faz do Município de São Roque contribuir com maior oferta de folhas de louro em forma maço, de acordo com os dados mensais coletados anualmente pelo Entreposto de São Paulo da CEAGESP (ETESP-CEAGESP 2002/2012). Propagação Vegetativa do Louro Existem dois sistemas, comumente utilizados no louro, a mergulhia e a alporquia. A prática mais comum na região é a alporquia que consiste no enraizamento de ramos aéreos utilizando um substrato úmido no local acima do anelamento. Essa prática é comumente utilizada em espécies de difícil enraizamento por sistema de estacas, como o de louro, lichia, azálea, ciprestes e outros. A técnica, consiste em escolher ramo aéreo com mais de 30 cm de comprimento e diâmetro entre 0,5 cm a 2,0 cm e situado ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 10, n. 2, Jul-Dez 2013
  • 3. www.aptaregional.sp.gov.br em locais de fácil acesso. Remove-se as folhas onde será feito o anelamento ao redor da haste, de 5 a 20 mm onde se retira toda a casca, (FOTO-1). Nesse local utiliza um musgo denominado esfágno que tem a propriedade de reter umidade por longos períodos (FOTO-2). A técnica consiste em envolver toda parte do anelamento com o musgo e em seguida faz-se a cobertura protetora com um plástico transparente ou preto sobre o esfágno, amarrando-o firmemente as duas extremidades do plástico, a fim de proteger o musgo contra o ressecamento, ficando o local da intervenção como mostra a imagem (FOTO-3). Após 3 meses, em média, no local onde foi feita a alporquia é possível visualizar as raízes que ficam visíveis em meio ao esfagno, (FOTO-4) Nesse momento é hora de destacar o galho cortando-o com a tesoura de poda, no ponto, logo abaixo da alporquia. Retira-se o plástico e o fitilho e a parte enraizada, onde foi feita a alporquia, deve ser imediatamente replantado. Este replante pode ser num canteiro com o solo preparado com adubo orgânico ou em sacos plásticos com 3 a 5 litros de substrato, (FOTO-5). Após o desenvolvimento das mudas, estas estarão prontas para serem transplantadas em lugar definitivo, (FOTO-6). Plantio de Louro A cova deve ser aberta na dimensão de 40cm de largura e por 40cm de profundidade, com recomendação de adubação no plantio utilizando somente adubo orgânico na dose de 5 litros, misturado com o solo retirado da cova. O transplantio das mudas é feita preferencialmente a partir da primavera quando inicia a estação chuvosa, época ideal para o melhor desenvolvimento das mudas de louro, (FOTO7). Recomenda se realizar a capina ou coroamento ao redor das mudas transplantadas, para impedir o crescimento de plantas daninhas que possam prejudicar o desenvolvimento do louro. Mantenha limpo o restante da área, se possível utilizando uma roçadeira, para deixar uma cobertura vegetal ou um manto verde com fim específico de proteger a superfície do solo contra erosão, (FOTO-8). ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 10, n. 2, Jul-Dez 2013
  • 4. www.aptaregional.sp.gov.br Bibliografia CEAGESP, Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo Disponível em: http://www.ceagesp.gov.br/ Acesso em 27/03/2013. LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais do Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002, 544p. LORENZI, H. MATOS, F. J. A. Laurus nobilis L. In:. Árvores exóticas no Brasil: madeireira e ornamentaise aromáticas. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2003.p.15 7.1. FOTOS FOTO 1. Anelamento do ramo Fonte: Issáo Ishimura FOTO 2. Filme plástico e musgo esfágno Fonte: Issáo Ishimura FOTO 3. Anelamento protegido – Alporquia Fonte: Issáo Ishimura FOTO 4. Enraizamento por alporquia Fonte: Issáo Ishimura ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 10, n. 2, Jul-Dez 2013
  • 5. www.aptaregional.sp.gov.br Foto 5. Ramos enraizados por alporquia em saco plástico com substrato. Fonte: Issáo Ishimura FOTO 6. Mudas de louro pronto para o transplante no local definitivo. Fonte: Issáo Ishimura FOTO 7. Mudas recém transplantada Fonte: Issáo Ishimura FOTO 8. Cultura do louro vista geral. Fonte: Issáo Ishimura ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 10, n. 2, Jul-Dez 2013