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A literatura Brasileira - Origens e Unidades 
José Aderaldo Castello
Conceito de literatura brasileira 
• A literatura brasileira a partir do século XVI já 
começa a se identificar como tal a partir da 
Relação HOMEM TERRA 
• A partir do século XIX com o pensamento crítico 
essa relação é revigorada nos conceitos 
INDIVÍDUO PÁTRIA
Divisão dos momentos literários 
• A Trajetória interna da nossa literatura é delineada 
pelos nossos grandes momentos histórico políticos: 
O Nativismo (Período Colonial) 
Nacionalismo romântico (Séc. XIX) 
República Velha( Neonacionalismo) 
República Nova ( Brasilidade)
Formação da nossa literatura 
• Além da investigação dos fenômenos internos que 
permeiam a nossa literatura, se faz necessária uma 
análise da influência externa; 
• É preciso avaliar se nossa literatura não é uma 
transposição da literatura Ibérica disposta em um 
outro cenário.
Identidade Latino Americana 
“A soma do específico português e 
espanhol mais o comum europeu que 
alimentará..., os germes de um amplo 
arejamento aquém das fronteiras 
ibéricas. No ...Os americanos de hoje se 
tornaram ‘latino-americanos’ à medida 
que todos aqueles germes fecundavam 
juntamente com as sementes indígenas e 
também com as africanas.” (P.20)
Periodização da Literatura Brasileira 
• Castello foca o seu estudo na literatura 
brasileira usando a questão dos influxos 
externos (influências aquém) e influxos 
internos (“brasileiro”) que vão alimentar a 
relação Homem Terra.
Periodização da Literatura Brasileira 
1) Período Colonial : Quinhentismo, Barroco, 
Arcadismo, Pré-Romantismo. 
O Influxo externo domina o influxo interno 
sendo preponderantes na relação 
Homem/Terra. No entanto, ao longo da 
miscigenação e fixação do colonizador 
desencadeia o processo da criação de 
identidade.
Periodização da Literatura Brasileira 
2) Período Nacional I - Séc. XIX - Romantismo, 
Poesia Científica, Realismo, Naturalismo, 
Parnasianismo, Simbolismo. 
Cessada a preponderância do colonizador, 
diversificam-se espontaneamente as fontes 
dos “influxos externos”, cuja interação com 
os “internos” passa a ser de nossa 
preferência.
Periodização da Literatura Brasileira 
3) Período Nacional II - Séc. XX - Pré-modernismo, 
Modernismo. 
Consolidando a nossa maturidade, sob a 
reflexão crítica de equilíbrio entre aceitação 
e rejeição, possibilita-se definitivamente a 
expressão própria e a universalização do 
regional ao nacional da nossa temática.
Romantismo 
• Historicamente, o Romantismo deve muito à 
vinda da família Real Portuguesa ao Brasil, 
principalmente pelo fato do desenvolvimento 
urbano, fim da censura dos livros e criação e 
expansão da imprensa.
Pré-Romantismo 
• Periódicos foram importantes disseminadores da 
cultura nacional , expandindo as ideias que antes 
não eram tão disseminadas. 
• Surgem os folhetins contendo crônicas, gênero 
novo, e as narrativas ficcionais.
Estilos Séc. XIX 
1. Estilo Individual: Gonçalves de Magalhães, 
Gonçalves Dias, José de Alencar, Machado de 
Assis, Raul Pompéia, Manoel de Oliveira Paiva, 
2. Estilos de época: sucessivamente o 
Romantismo, o Realismo-naturalismo, o 
Parnasianismo e o Simbolismo; 
3. Estilo Nacional: Romantismo.
Romantismo Nacional 
“... O legado que nos deixa o barroco, já condicionavam 
muitos traços significativos do característico nacional: 
sensibilidade, sensualismo, imaginativa, religiosidade 
complacente, amor exaltado da terra. Fundamentos do 
nosso romantismo interno, foram reconceituados pela 
estética, poética e ideais universais importados, do 
romantismo de época”. (p.186)
Narrativa Ficcional Romântica 
• Assim como o romantismo europeu retomava à 
Idade Média, o brasileiro retomava à construção 
de uma história nacional e teve em Alencar 
principal representante.
José de Alencar: 
Seu projeto de Literatura 
Nacional e sua Obra
Carreira 
• José de Alencar foi um jornalista, advogado, político, 
romancista e um dos grandes patriarcas da Literatura 
Brasileira. 
• Surgiu sob efeitos da Reforma Romântica em 1836, 
liderado por Domingos José Gonçalves de Magalhães 
com quem viria a gerar uma polêmica posteriormente. 
• No jornalismo, sua estreia foi junto ao Correio Mercantil 
e o Diário do Rio de Janeiro, nos quais publicava crônicas 
semanais e as cartas sobre as “Confederações dos 
Tamoios”.
Cartas sobre as Confederações dos Tamoios 
• Uma série de cartas publicadas no Jornal do Rio de 
Janeiro, onde José de Alencar fazia uma crítica incisiva ao 
poema épico de Gonçalves de Magalhães. 
• Gerada tal polêmica, essa foi, sem dúvida, um marco 
relevante para o estudo do indianismo como ideologia e 
poética romântica. 
• As cartas sobre as Confederações dos Tamoios foi 
considerado o prefácio aos romances chamados 
indianistas: O Guarani, Iracema, e Ubirajara.
“Benção Paterna” 
• Benção Paterna é o prefácio da obra Sonhos d’ouro, escrito 
por José de Alencar em defesa do Romance e de uma teoria 
literária particular. 
• Estabeleceu uma organização e uma divisão de sua obra, 
reconhecendo-a em três momentos: 
 1°: o das lendas e mitos da terra selvagem e conquistada; 
 2°: consórcio do povo invasor com a terra americana (...); 
 3°: a contar da Independência, voltado para a sociedade 
brasileira contemporânea, urbana e rural.
Primeiro Período 
• Ubirajara (1872) : Predomínio da poética indianista, exclusivo 
e retroativo à pré-história que corresponde às lendas e mitos 
da terra selvagem a ser conquistada. 
• A obra corresponderia à introdução para 
O Guarani e Iracema.
Segundo Período 
• A temática desse período passa a representativa do 
colonialismo, reconhecendo dois subgrupos: 
1°:Equilíbrio da poética indianista com modelo de narrativa 
histórica do Romantismo 
2°:Predomínio do modelo histórico 
• Classifica-se O Guarani e Iracema como 
intermédio de ligação do primeiro e do 
segundo grupo.
Terceiro Período 
• Considerado sob duplo aspecto: 
1°: Infância da nossa Literatura que corresponde ao Brasil 
sertanista. 
2°: Às mudanças que se processam ao viver brasileiro que 
corresponde ao Brasil Corte. 
Realizou-se dois agrupamentos de romances: 
• Narrativa social rural: O gaúcho, O Tronco do Ipê, e O 
sertanejo. 
• Narrativa social urbana: Cinco Minutos, A viuvinha, Lucíola, 
Diva, a pata da gazela, sonhos D’ouro, Senhora...
Segundo José Aderaldo Castello... 
• “(...) Modelo romântico europeu equacionado com o passado e o 
presente da sociedade brasileira, subordinando-se tudo a uma visão 
lírica e ideal de vida. Nela, o amor é o único caminho para 
atingirmos a autenticidade e preservarmos as boas qualidade da 
pessoa humana. Sobrepõe-se ao jogo social das ambições e 
interesses ou contra a corrida em busca da glória sob as concessões 
impostas pelo poder do dinheiro. O romancista fazia-se coerente 
com a sua sensibilidade romântica e até mesmo com extrema 
suscetibilidade do seu temperamento. Em identificação profunda 
com nossa realidade, projetando-se na visão de um mundo ideal, 
conforme o Romantismo, e num momento decisivo de busca pela 
identidade nacional, Alencar com seus romances de universo 
urbano, ampliava o modelo mais legitimamente brasileiro da nossa 
narrativa ficcional.” (...)
Modernismo 
• Pré-Modernismo 
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  • 1. A literatura Brasileira - Origens e Unidades José Aderaldo Castello
  • 2. Conceito de literatura brasileira • A literatura brasileira a partir do século XVI já começa a se identificar como tal a partir da Relação HOMEM TERRA • A partir do século XIX com o pensamento crítico essa relação é revigorada nos conceitos INDIVÍDUO PÁTRIA
  • 3. Divisão dos momentos literários • A Trajetória interna da nossa literatura é delineada pelos nossos grandes momentos histórico políticos: O Nativismo (Período Colonial) Nacionalismo romântico (Séc. XIX) República Velha( Neonacionalismo) República Nova ( Brasilidade)
  • 4. Formação da nossa literatura • Além da investigação dos fenômenos internos que permeiam a nossa literatura, se faz necessária uma análise da influência externa; • É preciso avaliar se nossa literatura não é uma transposição da literatura Ibérica disposta em um outro cenário.
  • 5. Identidade Latino Americana “A soma do específico português e espanhol mais o comum europeu que alimentará..., os germes de um amplo arejamento aquém das fronteiras ibéricas. No ...Os americanos de hoje se tornaram ‘latino-americanos’ à medida que todos aqueles germes fecundavam juntamente com as sementes indígenas e também com as africanas.” (P.20)
  • 6. Periodização da Literatura Brasileira • Castello foca o seu estudo na literatura brasileira usando a questão dos influxos externos (influências aquém) e influxos internos (“brasileiro”) que vão alimentar a relação Homem Terra.
  • 7. Periodização da Literatura Brasileira 1) Período Colonial : Quinhentismo, Barroco, Arcadismo, Pré-Romantismo. O Influxo externo domina o influxo interno sendo preponderantes na relação Homem/Terra. No entanto, ao longo da miscigenação e fixação do colonizador desencadeia o processo da criação de identidade.
  • 8. Periodização da Literatura Brasileira 2) Período Nacional I - Séc. XIX - Romantismo, Poesia Científica, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo. Cessada a preponderância do colonizador, diversificam-se espontaneamente as fontes dos “influxos externos”, cuja interação com os “internos” passa a ser de nossa preferência.
  • 9. Periodização da Literatura Brasileira 3) Período Nacional II - Séc. XX - Pré-modernismo, Modernismo. Consolidando a nossa maturidade, sob a reflexão crítica de equilíbrio entre aceitação e rejeição, possibilita-se definitivamente a expressão própria e a universalização do regional ao nacional da nossa temática.
  • 10. Romantismo • Historicamente, o Romantismo deve muito à vinda da família Real Portuguesa ao Brasil, principalmente pelo fato do desenvolvimento urbano, fim da censura dos livros e criação e expansão da imprensa.
  • 11. Pré-Romantismo • Periódicos foram importantes disseminadores da cultura nacional , expandindo as ideias que antes não eram tão disseminadas. • Surgem os folhetins contendo crônicas, gênero novo, e as narrativas ficcionais.
  • 12. Estilos Séc. XIX 1. Estilo Individual: Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias, José de Alencar, Machado de Assis, Raul Pompéia, Manoel de Oliveira Paiva, 2. Estilos de época: sucessivamente o Romantismo, o Realismo-naturalismo, o Parnasianismo e o Simbolismo; 3. Estilo Nacional: Romantismo.
  • 13. Romantismo Nacional “... O legado que nos deixa o barroco, já condicionavam muitos traços significativos do característico nacional: sensibilidade, sensualismo, imaginativa, religiosidade complacente, amor exaltado da terra. Fundamentos do nosso romantismo interno, foram reconceituados pela estética, poética e ideais universais importados, do romantismo de época”. (p.186)
  • 14. Narrativa Ficcional Romântica • Assim como o romantismo europeu retomava à Idade Média, o brasileiro retomava à construção de uma história nacional e teve em Alencar principal representante.
  • 15. José de Alencar: Seu projeto de Literatura Nacional e sua Obra
  • 16. Carreira • José de Alencar foi um jornalista, advogado, político, romancista e um dos grandes patriarcas da Literatura Brasileira. • Surgiu sob efeitos da Reforma Romântica em 1836, liderado por Domingos José Gonçalves de Magalhães com quem viria a gerar uma polêmica posteriormente. • No jornalismo, sua estreia foi junto ao Correio Mercantil e o Diário do Rio de Janeiro, nos quais publicava crônicas semanais e as cartas sobre as “Confederações dos Tamoios”.
  • 17. Cartas sobre as Confederações dos Tamoios • Uma série de cartas publicadas no Jornal do Rio de Janeiro, onde José de Alencar fazia uma crítica incisiva ao poema épico de Gonçalves de Magalhães. • Gerada tal polêmica, essa foi, sem dúvida, um marco relevante para o estudo do indianismo como ideologia e poética romântica. • As cartas sobre as Confederações dos Tamoios foi considerado o prefácio aos romances chamados indianistas: O Guarani, Iracema, e Ubirajara.
  • 18. “Benção Paterna” • Benção Paterna é o prefácio da obra Sonhos d’ouro, escrito por José de Alencar em defesa do Romance e de uma teoria literária particular. • Estabeleceu uma organização e uma divisão de sua obra, reconhecendo-a em três momentos:  1°: o das lendas e mitos da terra selvagem e conquistada;  2°: consórcio do povo invasor com a terra americana (...);  3°: a contar da Independência, voltado para a sociedade brasileira contemporânea, urbana e rural.
  • 19. Primeiro Período • Ubirajara (1872) : Predomínio da poética indianista, exclusivo e retroativo à pré-história que corresponde às lendas e mitos da terra selvagem a ser conquistada. • A obra corresponderia à introdução para O Guarani e Iracema.
  • 20. Segundo Período • A temática desse período passa a representativa do colonialismo, reconhecendo dois subgrupos: 1°:Equilíbrio da poética indianista com modelo de narrativa histórica do Romantismo 2°:Predomínio do modelo histórico • Classifica-se O Guarani e Iracema como intermédio de ligação do primeiro e do segundo grupo.
  • 21. Terceiro Período • Considerado sob duplo aspecto: 1°: Infância da nossa Literatura que corresponde ao Brasil sertanista. 2°: Às mudanças que se processam ao viver brasileiro que corresponde ao Brasil Corte. Realizou-se dois agrupamentos de romances: • Narrativa social rural: O gaúcho, O Tronco do Ipê, e O sertanejo. • Narrativa social urbana: Cinco Minutos, A viuvinha, Lucíola, Diva, a pata da gazela, sonhos D’ouro, Senhora...
  • 22. Segundo José Aderaldo Castello... • “(...) Modelo romântico europeu equacionado com o passado e o presente da sociedade brasileira, subordinando-se tudo a uma visão lírica e ideal de vida. Nela, o amor é o único caminho para atingirmos a autenticidade e preservarmos as boas qualidade da pessoa humana. Sobrepõe-se ao jogo social das ambições e interesses ou contra a corrida em busca da glória sob as concessões impostas pelo poder do dinheiro. O romancista fazia-se coerente com a sua sensibilidade romântica e até mesmo com extrema suscetibilidade do seu temperamento. Em identificação profunda com nossa realidade, projetando-se na visão de um mundo ideal, conforme o Romantismo, e num momento decisivo de busca pela identidade nacional, Alencar com seus romances de universo urbano, ampliava o modelo mais legitimamente brasileiro da nossa narrativa ficcional.” (...)
  • 23. Modernismo • Pré-Modernismo • 1ª fase • 2ª fase
  • 24. Nacionalismo / Regionalismo / Brasilidade • A Poesia • Macunaíma O herói sem nenhum caráter