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Angela Maria Belloni Cuenca, Milena Maria de Araújo Lima Barbosa, Ivan França Junior - Artigos mais citados e os não citados das revistas em saúde pública: o que os editores têm a ver com isso?

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Angela Maria Belloni Cuenca, Milena Maria de Araújo Lima Barbosa, Ivan França Junior - Artigos mais citados e os não citados das revistas em saúde pública: o que os editores têm a ver com isso?

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Os periódicos de saúde coletiva da Rede SciELO acumulam notável experiência na articulação de seus objetivos, interesses, funções, expectativas e sustentabilidade operacional e financeira, a partir de uma ampla diversidade de origens institucionais, áreas temáticas prioritárias, práticas editoriais e posicionamentos sobre o papel dos periódicos no progresso e comunicação da pesquisa. Essa condição dota a sistematização da gestão, operação e políticas editoriais dos periódicos de saúde coletiva com enorme potencial para contribuir para o avanço da discussão sobre o futuro dos periódicos e do próprio Programa SciELO, em especial no que se refere ao aperfeiçoamento editorial e o alinhamento com as boas práticas de comunicação da ciência aberta.

As propostas de aperfeiçoamento editorial e de adoção das inovações de comunicação preconizam o aumento da eficiência e desempenho dos periódicos no cumprimento das suas funções. Os periódicos de saúde coletiva abarcam um amplo leque de objetos de pesquisa, de públicos e de campos de influência e impacto, como são o avanço da pesquisa e do ensino no âmbito acadêmico, o avanço da atenção à saúde no âmbito dos sistemas e serviços de saúde públicos e privados incluindo a atenção individual por especialistas assim como na formulação de políticas públicas, e, finalmente, ao informar a cidadania no sentido de decisões baseadas nas melhores evidências da pesquisa científica.

O escopo proposto do Grupo de Trabalho de Periódicos de Saúde Coletiva abrange três dimensões importantes. Primeiro, a experiência da articulação entre periódicos. Segundo, a contribuição dos periódicos para o avanço da pesquisa, da atenção à saúde, para informar políticas, tomada de decisão de autoridades e da cidadania. Terceiro, estender [generalizar] a relevância dos periódicos temáticos de saúde coletiva para a função dos periódicos editados nacionalmente em geral por comunidades de pesquisadores, sem fins lucrativos, que, em diferentes condições, contribuem para o avanço do conhecimento e da capacidade nacional de criar, comunicar e usar conhecimento científico.

Os periódicos de saúde coletiva da Rede SciELO acumulam notável experiência na articulação de seus objetivos, interesses, funções, expectativas e sustentabilidade operacional e financeira, a partir de uma ampla diversidade de origens institucionais, áreas temáticas prioritárias, práticas editoriais e posicionamentos sobre o papel dos periódicos no progresso e comunicação da pesquisa. Essa condição dota a sistematização da gestão, operação e políticas editoriais dos periódicos de saúde coletiva com enorme potencial para contribuir para o avanço da discussão sobre o futuro dos periódicos e do próprio Programa SciELO, em especial no que se refere ao aperfeiçoamento editorial e o alinhamento com as boas práticas de comunicação da ciência aberta.

As propostas de aperfeiçoamento editorial e de adoção das inovações de comunicação preconizam o aumento da eficiência e desempenho dos periódicos no cumprimento das suas funções. Os periódicos de saúde coletiva abarcam um amplo leque de objetos de pesquisa, de públicos e de campos de influência e impacto, como são o avanço da pesquisa e do ensino no âmbito acadêmico, o avanço da atenção à saúde no âmbito dos sistemas e serviços de saúde públicos e privados incluindo a atenção individual por especialistas assim como na formulação de políticas públicas, e, finalmente, ao informar a cidadania no sentido de decisões baseadas nas melhores evidências da pesquisa científica.

O escopo proposto do Grupo de Trabalho de Periódicos de Saúde Coletiva abrange três dimensões importantes. Primeiro, a experiência da articulação entre periódicos. Segundo, a contribuição dos periódicos para o avanço da pesquisa, da atenção à saúde, para informar políticas, tomada de decisão de autoridades e da cidadania. Terceiro, estender [generalizar] a relevância dos periódicos temáticos de saúde coletiva para a função dos periódicos editados nacionalmente em geral por comunidades de pesquisadores, sem fins lucrativos, que, em diferentes condições, contribuem para o avanço do conhecimento e da capacidade nacional de criar, comunicar e usar conhecimento científico.

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Angela Maria Belloni Cuenca, Milena Maria de Araújo Lima Barbosa, Ivan França Junior - Artigos mais citados e os não citados das revistas em saúde pública: o que os editores têm a ver com isso?

  1. 1. Artigos mais citados e os não citados das revistas em saúde pública: o que os editores têm a ver com isso? Angela Maria Belloni Cuenca, Milena Maria de Araújo Lima Barbosa, Ivan França Junior Faculdade de Saúde Pública da USP Scielo 20 anos – GT 3 Relevância dos periódicos de Saúde Coletiva em informar a pesquisa, a educação, os serviços de saúde e a cidadania.
  2. 2. Artigos mais citados e os não citados... • como estudos das características dos artigos mais citados e dos não citados - análise de citações - podem beneficiar a seleção de manuscritos pelos editores? • e como podem beneficiar o autor na concepção/redação do seu artigo?
  3. 3. Artigos mais citados e os não citados... nossa intenção Disciplina de pós-graduação: Escrita científica – como redigir e submeter seu artigo (90h) ministrantes integram corpo editorial de revistas, atuam como pareceristas e são autores. • Porque seu artigo não foi selecionado? Qualidade – novidade nas conclusões? • Método forte? • Resultados bons? • Boa escrita?
  4. 4. Artigos mais citados e os não citados... nossa intenção ministrantes integram corpo editorial de revistas, atuam como pareceristas e são autores. • visão do autor na escolha da revista, • análise das características da revista e seus artigos, • visão do editor sobre a importância do achado para a sua revista.
  5. 5. Artigos mais citados e os não citados... • o manuscrito precisa passar pelo primeiro e decisivo crivo: o editor • como o editor seleciona o artigo? – Muitas submissões – Altas taxas de rejeição editores desempenham papel crucial como intermediadores para o avanço da ciência.
  6. 6. Artigos mais citados e os não citados... pesquisa • Quais atributos influenciam assertivamente – para o sim ou para o não - a escolha do manuscrito pelo editor? • na literatura - cerca de 20 atributos Testá-los em uma amostra de artigos de revistas da área de saúde pública/coletiva – Brasil. Grupo de pesquisa em Comunicação Científica em Saúde Pública
  7. 7. Artigos não citados e os mais citados... pesquisa • integrar o Fórum de Editores de Saúde Coletiva da Abrasco que representa as revistas de saúde pública, • estar indexada na Scopus, pela abrangência multidisciplinar, relevância na avaliação cientométrica e disponibilidade dos metadados para análise.
  8. 8. Artigos não citados e os mais citados... pesquisa Cadernos de Saúde Pública Ciência & Saúde Coletiva História, Ciência, Saúde(Manguinhos) Interface: Comunicação, Saúde, Educação Physis: Revista de Saúde Coletiva Revista Brasileira de Epidemiologia Revista de Saúde Pública Saúde e Sociedade
  9. 9. Artigos não citados e os mais citados... pesquisa • Artigos originais e revisões; • Busca retroativa, em 2015, na Scopus: 2008 a 2012. • 2008 – todas as revistas estavam indexadas, • 2012 – garantir mínimo de 3 anos de exposição na Scopus. • 5.670 artigos analisados – após validação (10% da amostra) e exclusão dos registros duplicados.
  10. 10. Artigos não citados... resultados • após três anos de publicação, o percentual de não citação variou expressivamente entre as revistas - de 5,7% a 58,1%. • essas diferenças também apareceram quanto à tendência da não citação no decorrer do período estudado: – algumas revistas mostraram declínio – outras mantiveram o percentual – e outra, aumentou. Cuenca et al. 2017
  11. 11. Artigos não citados...Google acadêmico • Google Acadêmico como fonte alternativa aos sistemas tradicionais para obtenção de dados bibliométricos, • fornecer um melhor panorama do impacto na ciência em determinados campos do conhecimento e • apresenta forte correlação com as métricas tradicionais (Harzing e Van der Wal 2008). • Google Acadêmico, como buscador da web, abrange maior diversidade de produções bibliográficas (Barreto et al. 2013).
  12. 12. Artigos não citados...Google acadêmico • de fato, o percentual de não citação diminuiu em cerca de 70% em relação aos dados da Scopus. – literatura cinzenta - resumos de congressos, relatórios, teses e dissertações, blogs e sites, apostilas – artigos de revistas não indexadas na Scopus (base de estudo) – somente 11% permaneceram não citados • Oliveira et al. 2016
  13. 13. Artigos não citados ... • ....“certo nível de não citação em uma revista é provavelmente mais uma expressão do processo de criação e disseminação do conhecimento do que qualquer tipo de medida de performance” (Pendlebury 1991), • reconhecendo que livros são mais importantes na veiculação da comunicação científica entre os cientistas sociais e de humanidades do que nas exatas e biológicas, e que • as taxas de não citação representariam mais os modos de citar do que a aceitação ou rejeição do conhecimento produzido.
  14. 14. Artigos não citados ... lonely papers • autores vêm estudando os fatores que levam um artigo a não ser citado (Larivière et al. 2008, Hamilton 1991, Prichard 2012, Hu et al. 2018, entre outros). • termo “fator de não citação” se refere à porcentagem dos artigos nunca citados num determinado período (Hu et al, 2018). • “lonely papers” termo cunhado para os artigos que permanecem não citados (Prichard 2012).
  15. 15. Artigos mais citados... • Artigos de alta citação podem refletir pesquisa de qualidade e fomento bem investido (Ranasinghe et al., 2015). • os chamados top cited são frequentes na literatura na maioria dos campos do conhecimento, como gastroenterologia (Tang et al., 2016), psiquiatria (Mazhari, 2013), alimentos (Bayley et al., 2014), entre outros,
  16. 16. Artigos mais citados... • Brasil – estão aumentando estudos que abordam a questão das citações, geralmente originados nas áreas da ciência da informação, da bibliometria e da cientometria (Packer e Meneghini, 2006; Leta, 2012; Mugnaini et al., 2014). • saúde pública/coletiva, alguns como os de Coimbra Jr (2004), Barata (2007), Iriart (2015) vêm analisando as citações atribuídas a revistas e artigos, mas poucos deles abordando os mais citados. • Smith e Leggat (2008) avaliaram os 10 artigos mais citados de um periódico da área de saúde pública – Aust N Z J Public Health.
  17. 17. Artigos mais citados... estudo ainda em fase de finalização: • artigos mais citados receberam em torno de 90 citações após cinco anos de publicação; na literatura, na área médica, há registro de cerca de 4 mil citações recebidas (Tang et al., 2016). • as altas citações se concentraram em 3 revistas, • ocorreram principalmente nos artigos em colaboração e autores vinculados a instituições de ensino superior públicas, • artigos originais de pesquisa representam quase 70% das citações, seguidos dos artigos de cunho metodológico e das revisões de literatura. • artigos cujas pesquisas tiveram financiamento podem estar entre os mais citados. Barbosa et al. 2018
  18. 18. Artigos mais citados e os não citados... • A análise das citações que um artigo recebe (ou não recebe) pode ser utilizada para identificar uma efetividade editorial. • O quanto uma equipe de referees é efetiva na seleção dos artigos para a sua revista.
  19. 19. Artigos mais citados e os não citados... o papel dos editores Fórum de editores área de Saúde Coletiva -Brasil • 26 periódicos • bases Lilacs, Medline, Redalyc, Scielo, Scopus e Web of Science • 2 estão em todas • 4 não estão em nenhuma • 8 estão em apenas uma base (Lilacs) há muito espaço para progredir em termos de indexação em mais bases de dados.
  20. 20. Artigos mais citados e os não citados... o papel dos editores Alguns atributos ajudam o olhar atento dos editores no momento da escolha (e autores na concepção do artigo), • artigos originais de pesquisa, principalmente as revisões tendem a ser mais valorizados na literatura científica, • a vinculação institucional dos autores sugere abrangência ou restrição de um estudo,
  21. 21. Artigos mais citados e os não citados... o papel dos editores • os trabalhos desenvolvidos em colaboração tendem a ter mais aceitação pelos pares - autoria única esteve presente em menos que 5% nas revistas de saúde pública; ocorrem com mais frequência na área de ciências sociais, • pesquisas que receberam algum tipo de financiamento tendem a ter maior qualidade - já passaram por um crivo, o das agências de fomento para receber o auxílio.
  22. 22. Artigos mais citados e os não citados... o papel dos editores • mais recentemente, as revistas que divulgam seus artigos em posts nas redes sociais online, como Facebook, Instagran, Twitter, tendem a ter maior visibilidade nacional • e internacional, principalmente o Instagran, se vertidos para o inglês e espanhol. Reis M.T. Dissertação de mestrado FSP/USP (2018)
  23. 23. Artigos mais citados e os não citados... o papel dos editores • busca por maior visibilidade por meio de ampla indexação de suas revistas em bases de dados referenciais, - permitem participar de estudos bibliométricos, que ajudam a identificar a influência de suas revistas na ciência no Brasil e no mundo. • orientar sua comunidade de referees sobre os atributos que podem promover maior relevância e qualidade aos manuscritos selecionados.
  24. 24. Artigos mais citados e os não citados... o papel dos editores • busca por maior visibilidade por meio de ampla indexação de suas revistas em bases de dados referenciais, - permitem participar de estudos bibliométricos, que ajudam a identificar a influência de suas revistas na ciência no Brasil e no mundo. • orientar sua comunidade de referees sobre os atributos que podem promover maior relevância e qualidade aos manuscritos selecionados.
  25. 25. Artigos mais citados e os não citados... o papel dos editores Pendlebury (2009) argumenta que as métricas de citação podem oferecer uma noção de uso, receptibilidade, utilidade, influência e significância, porém não representam qualidade... “avaliações de qualidade requerem julgamento humano” (p.6), requerem a revisão por pares. Ambos, análise quantitativa e revisão por pares, podem dar melhor avaliação da pesquisa desenvolvida nas diversas áreas do conhecimento.
  26. 26. Nossos contatos Angela M Belloni Cuenca – abcuenca @usp.br Milena M de Araújo L Barbosa – milenaaraujo@usp.br Ivan França Junior – ifjunior@usp.br

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