Tiago ensina que a origem dos conflitos entre os cristãos é o egoísmo e os desejos mundanos. Ele chama os cristãos que buscam a amizade do mundo de "adúlteros e adúlteras", dizendo que eles se tornaram inimigos de Deus. A humildade diante de Deus trará maior graça, enquanto a soberba será resistida. A verdadeira realização vem de se submeter a Deus com humildade.
Lição 10 – o perigo da busca pela autorrealização humana
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7. INTRODUÇÃO
Realização profissional, pessoal e o desejo de uma
melhor qualidade de vida são anseios legítimos do ser
humano.
Entretanto, o problema existe quando esse anseio
torna-se uma obsessão, um desejo cego, colocando o
Senhor nosso Deus à margem da vida para eleger um
ídolo: o sonho pessoal.
Ao concluirmos o estudo dessa semana veremos que
não se pode abrir mão de Deus para realizarmos os
nossos sonhos, pois os dEle devem estar em primeiro
lugar!
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9. I - A ORIGEM DOS CONFLITOS E DAS DISCÓRDIAS
(Tg 4.1-3)
1. Que sentimentos são esses?
Tiago abre o capítulo 4 perguntando: "Donde vêm as guerras e
pelejas entre vós?". Em seguida, responde retoricamente:
"Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que
nos vossos membros guerreiam?" (v.1).
Aqui, o líder da igreja de Jerusalém denuncia o tipo de
sabedoria que estava predominando na igreja: a terrena, animal
e diabólica. Por quê? Ora, entre aqueles crentes havia "guerras
e pelejas" e "interesses dos próprios deleites", enquanto os
menos favorecidos estavam à margem dessas ambições.
Estava nítido que eles não semeavam a paz.
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12. I - A ORIGEM DOS CONFLITOS E DAS DISCÓRDIAS
(Tg 4.1-3)
2. A origem dos males (Tg 4.2).
"Combateis e guerreais" (v.2), é a afirmação do meio-irmão do
Senhor em relação àquelas igrejas. Tiago não mascara o que
está no coração humano: a cobiça e a inveja.
Estas são as predisposições básicas da nossa natureza para
desenvolver uma atitude combativa e de guerra contra as
pessoas, até mesmo em nome de Deus (Jo 16.2).
Quem procede assim ainda não entendeu o Evangelho e nem
mesmo atina para a verdade de que Deus não tem compromisso
algum com os desejos egoístas, mas atenta à pureza e a
verdadeira motivação do coração (1 Sm 16.7; Lc 18.9-14).
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14. I - A ORIGEM DOS CONFLITOS E DAS DISCÓRDIAS
(Tg 4.1-3)
3. O porquê de não recebermos bênçãos (Tg 1.3).
O texto sagrado mostra o porquê de as pessoas que agem
assim não receberem as bênçãos de Deus, apesar de muitas
vezes aparecerem "profetas" profetizando o contrário.
Em primeiro lugar, Deus não é um garçom que está
diuturnamente ao nosso serviço. Segundo, como vimos,
Ele não têm compromisso com os nossos interesses
mundanos.
E, finalmente, quando pedimos, o pedimos mal, pois não é
a vontade divina que está em nosso coração, mas o desejo
egoístico da natureza humana pedindo a Deus para
chancelá-lo.
19. II - A BUSCA EGOÍSTA (Tg 4.4,5)
1. Adúlteros e amigos do sistema mundano (Tg 4.4).
Tiago chama de "adúlteros e adúlteras" os crentes que
flertaram com o sistema do mundo. Mas a qual sistema
mundano o escritor da epístola se refere?
Olhando para o contexto anterior da passagem em apreço,
veremos que Tiago se refere às más atitudes (a inveja, a
cobiça, o deleite carnal, as pelejas e as guerras, isto é, o
egoísmo do coração humano) que caracterizam o sistema
presente deste mundo.
Os que flertaram com tal sistema fizeram-se inimigos de
Deus.
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21. II - A BUSCA EGOÍSTA (Tg 4.4,5)
2. "Inimigos de Deus"
O líder da igreja de Jerusalém faz esta afirmação baseado nas
duas imagens linguísticas usadas por ele para configurar a
amizade dos crentes com o sistema mundano: "adúlteros e
adúlteras".
Quando Tiago usa essas duas imagens, ele quer mostrar que da
mesma forma que Israel procurou estabelecer acordos não só
com o Deus de Abraão, mas também com Baal, Asera e outras
divindades de Canaã, os leitores de Tiago também procuraram
estabelecer tanto a amizade com o mundo, quanto com Deus.
Todavia, Tiago mostra que a amizade com Deus e com o
mundo, transformará as pessoas em "inimigas de Deus".
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23. II - A BUSCA EGOÍSTA (Tg 4.4,5)
3. O Espírito tem "ciúmes" (Tg 4.5).
O Espírito Santo que em nós habita é zeloso. Ele é o selo que
marca-nos como propriedade exclusiva de Deus (2 Co 1.21,22;
1 Pe 2.9).
No versículo cinco do capítulo quatro, os leitores de Tiago
aparecem como o objeto dos "ciúmes do Espírito".
Por isso, o autor sagrado os confronta chamando-os de
"adúlteros e adúlteras". Tal advertência é a admoestação de
Deus para o seu povo.
Aqui, também cabe lembrar-nos de uma promessa registrada na
Primeira Epístola Universal de João: temos um advogado à
destra de Deus (2.1,2).
27. III - A BUSCA DA AUTORREALIZAÇÃO
(Tg 4.6-10)
1. Humilhando-se perante Deus (Tg 4.6,7).
Uma vez admoestados pelo Espírito Santo, temos a promessa de que Ele nos
dará "maior graça". Tal maior graça é o fato de que "Deus resiste aos
soberbos", mas "dá, porém, graça aos humildes".
Se acolhermos a advertência do Senhor, a tão almejada realização humana
acontecerá de maneira completa em Deus. Humilharmo-nos diante do
Senhor é reconhecermos quem somos à luz da sua admoestação. É acolher
com humildade o confronto do Senhor.
O arrogante, o soberbo e o ganancioso nunca terão esta atitude e, por isso,
serão abatidos. E ainda, à luz do ensino de Tiago, resistir ao Diabo significa
não desejar as mesmas coisas que a falsa sabedoria nos oferece: egoísmo,
orgulho, soberba etc.
É não almejarmos a posição dos mestres orgulhosos e soberbos, mas
contentarmo-nos com a vocação de servirmos ao Senhor, voluntária e
espontaneamente, em espírito e em verdade (Jo 4.23).
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29. III - A BUSCA DA AUTORREALIZAÇÃO
(Tg 4.6-10)
2. Convertendo a soberba em humildade (Tg 4.8,9).
Se o orgulhoso e o soberbo decidirem-se por se achegarem a
Deus, o Senhor lhes será propício.
A mão de Deus "não está encolhida, para que não possa salvar;
nem o seu ouvido, agravado, para não poder ouvir" (Is 59.1).
O que precisa acontecer é um verdadeiro arrependimento! A
exortação bíblica de Tiago a essas pessoas é que o "riso" e a
"aparente felicidade" delas, produzidos pela amizade do
mundo, convertam-se em "choro", "lamento" e "miséria" (v.9;
cf. 2 Co 7.10), assim que elas perceberem-se como "inimigas
de Deus".
Esta é a atitude genuína de um verdadeiro arrependimento.
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31. III - A BUSCA DA AUTORREALIZAÇÃO
(Tg 4.6-10)
3. "Humilhai-vos perante o Senhor" (Tg 4.10).
Ao abrir mão de nossa autorrealização sob as perspectivas
mundanas do egoísmo, do individualismo, da soberba e da
inveja, seremos pessoas satisfeitas e realizadas com o Dono da
vida.
Como poderemos ser felizes sem a presença do Doador da
vida (Jo 12.25)?
A exaltação do Senhor ser-nos-á dada mediante a sua graça e
bondade infinitas.
Humilhemo-nos, portanto, debaixo da potente mão de Deus (1
Pe 5.6)!
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33. R. Humilharmo-nos diante do Senhor é reconhecermos quem somos à luz da
sua admoestação. É acolher com humildade o confronto do Senhor.
R. Resistir ao Diabo significa não desejar as
mesmas coisas que a falsa sabedoria nos oferece.
R. A exaltação do Senhor ser-nos-á dada
mediante a sua graça e bondade infinitas.
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35. CONCLUSÃO
A partir dos ensinamentos do Senhor Jesus, desfrutaremos da
verdadeira felicidade em Deus.
Que venhamos atentar para o ensinamento desta lição,
humilhando-nos na presença de Deus através de Cristo Jesus.
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37. ACESSE O NOSSO SITE
www.escola-dominical.com
www.proaviva.blogspot.com
Produção dos slides
Pr. Ismael Pereira de Oliveira
&
Ismael Isidio