3. Objetivos do episódio
Homenagear Jacob Cohen
Proporcionar a Carlos o primeiro contacto com a
sociedade lisboeta e o encontro de Carlos com Mª
Eduarda
Apresentar a visão critica de alguns problemas.
Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
4. Caracterização das personagens
João da Ega
• Personagem mais interventiva, neste episódio;
• Defensor Realista/Naturalista;
• Exagera nos seus argumentos defensivos;
• Face aos temas criticados, Ega tenta inovar e melhorar
o país para as gerações futuras;
• Relaciona-se com a Geração 70.
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5. Jacob Cohen
• O homenageado, representante das Finanças;
• Assume-se como superior perante a sociedade por
desempenhar funções importantes nas Finanças.
Tomás de Alencar
• Representa o poeta português Ultrarromântico;
• “indivíduo muito alto, todo abotoado numa sobrecasaca
preta, com uma face escaveirada, olhos encovados, nariz
curvado, bigodes compridos, calvo na frente, dentes
estragados e testa lívida.”
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6. Dâmaso Salcede
• Novo-rico, representa todos os vícios da burguesia;
• Tenta ter todas as características de uma pessoa
com classe, porém apenas mostra a sua vaidade e
futilidade ao falar das suas viagens ao estrangeiro;
• Imita Carlos em tudo, de modo a conseguir um
bom estatuto na sociedade.
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7. Carlos da Maia
• Neste capítulo é apresentado pela primeira vez
à sociedade e, por isso, mantém-se um pouco
aparte da conversa, comentando apenas de vez
em quando os temas;
• Define-se como Realista moderado, critica que
“o mais intolerável no realismo eram os seus
grandes ares científicos”, defendendo assim
ideias românticas.
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8. Craft
• Identificado como o “homem ideal”;
• Neste capítulo pouco se sabe sobre ele;
• Apenas se sabe que é inglês, e por
isso, pensa-se que recebeu uma
educação inglesa;
• Não é muito importante na ação,
quase não participa nas conversas;
• Reage de forma “impassível”, porém
está de acordo com a resistência aos
espanhóis, quando concorda em
organizar um guerrilha com Ega.
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9. Caricatura de Dâmaso Salcede
“Um rapaz baixote, gordo,
Frisado como um noivo de
Província, de camélia ao peito
E plastrão azul-celeste.”
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10. Temas discutidos/criticados
• A literatura e a critica literária:
João da Ega Naturalismo/Realismo
Geração 70
Tomás de Alencar Ultrarromantismo
Povo português
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11. • Finanças:
A Bancarrota. Assunto polémico pois critica de forma
irónica o país: “- Então Cohen, diga-nos você, conte-
nos cá… O empréstimo faz-se ou não se faz?”
Os principais intervenientes são João da Ega e Jacob
Cohen.
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12. • História Política
A bancarrota trará o fim de Portugal;
Solução: Invasão espanhola “-Portugal não necessita
reformas, Cohen, Portugal o que precisa é a
invasão espanhola.”
Consequências: renovação de Portugal a vários níveis.
13. Marcas da prosa queirosiana
5.1. Hipálage
“(<)passou-lhe para os braços um deliciosa cadelinha
escocesa(<)”
5.2. Uso expressivo do adjetivo
“(<)uma senhora alta, loira, com um véu muito
apertado e muito escuro que realçava o esplendor da sua
carnação ebúrnea.”
5.3 Uso expressivo do advérbio
“E quis imediatamente mostrar a Carlos (...)” “ Carlos,
muito sèriamente, aconselhou-lhe(...)”
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14. 5.4. Uso do Gerúndio
“(<) a famosa Vila Balzac; que esse fantasista
andara meditando e dispondo (<)”
5.5. Uso do diminutivo com valor pejorativo
“Num galopezinho muito seguro e muito a direito –
disse Cohen sorrindo.”
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15. 5.6. Uso de empréstimos
“(<)de amargo spleen”; “o coupé parou”;
“ao primeiro rendez-vous(<)”
5.7. Discurso indireto livre
“Como frases? Era uma atroz realidade! Passava
a vida a ver paixões falharem-lhe nas mãos como
fósforos. Por exemplo com a coronela de
hussardos em Viena!”
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16. 5.8. Marcas de Oralidade
“Quando Ega soube esta tentativa, mostrou-se
indignado com os criados, que assim
abandonavam a casa, lhe davam um ar suspeito
de Torre de Nesler...” “-É sóbrio e simples –
exclamou Ega – como compete àquele que se
alimenta de uma côdea e Ideal e duas garfadas de
Filosofia. Agora à cozinha!...”
17. Bibliografia
QUEIROZ, Eça, Os Maias, Lisboa, Livros do
Brasil, Janeiro 2008 pp. 149-189
FILOMENA, Martins; MOURA, Graça,
Página Seguinte, Lisboa, Texto Editores,
Lda, 2011, pp. 202-205 e pp. 251-253
Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
18. Netgrafia
• http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/o-Jantar-
Do-Hotel-Central/185216.html (15/05/2012 às
17:53)
• http://www.slideshare.net/DiogoSoares3/portugue
s-resumos-maiaslivro-inteiro-teresa-pestana
(15/05/2012 às 17:53)
• http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab
_estudantes/portugues/portugues_trabalhos/osma
iasjantarhotelcentral2.htm (15/05/2012 às 17:53)
• http://maias-eter-mkof.blogspot.pt/2009/12/jantar-
no-hotel-central.html (15/05/2012 às 18:20)
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19. Trabalho realizado por:
Rita Neves
David Soares
Inês Soares
Rute Ferreira
“As duas qualidades mais preciosas em Arte, que
mais raramente se reúnem: Realidade e Poesia.”
Eça de Queiroz
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