Análise do Jantar no Hotel Central

Dina Baptista
Dina BaptistaProfessora Adjunta convidada na Universidade de Aveiro, PhD. à ESTGA-Universidade de Aveiro
Os Maias
   Episódios da vida romântica




Análise do Jantar no Hotel Central
           Capítulo VI
Resumo




Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
Objetivos do episódio
Homenagear Jacob Cohen
Proporcionar a Carlos o primeiro contacto com a
sociedade lisboeta e o encontro de Carlos com Mª
Eduarda
Apresentar a visão critica de alguns problemas.




  Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
Caracterização das personagens
João da Ega
• Personagem mais interventiva, neste episódio;
• Defensor Realista/Naturalista;
• Exagera nos seus argumentos defensivos;
• Face aos temas criticados, Ega tenta inovar e melhorar
  o país para as gerações futuras;
• Relaciona-se com a Geração 70.




    Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
Jacob Cohen
• O homenageado, representante das Finanças;
• Assume-se como superior perante a sociedade por
  desempenhar funções importantes nas Finanças.

Tomás de Alencar
• Representa o poeta português Ultrarromântico;
• “indivíduo muito alto, todo abotoado numa sobrecasaca
  preta, com uma face escaveirada, olhos encovados, nariz
  curvado, bigodes compridos, calvo na frente, dentes
  estragados e testa lívida.”



  Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
Dâmaso Salcede
• Novo-rico, representa todos os vícios da burguesia;
• Tenta ter todas as características de uma pessoa
  com classe, porém apenas mostra a sua vaidade e
  futilidade ao falar das suas viagens ao estrangeiro;
• Imita Carlos em tudo, de modo a conseguir um
  bom estatuto na sociedade.
  Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
Carlos da Maia
• Neste capítulo é apresentado pela primeira vez
  à sociedade e, por isso, mantém-se um pouco
  aparte da conversa, comentando apenas de vez
  em quando os temas;
• Define-se como Realista moderado, critica que
  “o mais intolerável no realismo eram os seus
  grandes ares científicos”, defendendo assim
  ideias românticas.


  Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
Craft
• Identificado como o “homem ideal”;
• Neste capítulo pouco se sabe sobre ele;
• Apenas se sabe que é inglês, e por
  isso, pensa-se que recebeu uma
  educação inglesa;
• Não é muito importante na ação,
  quase não participa nas conversas;
• Reage de forma “impassível”, porém
  está de acordo com a resistência aos
  espanhóis, quando concorda em
  organizar um guerrilha com Ega.



     Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
Caricatura de Dâmaso Salcede
“Um rapaz baixote, gordo,
Frisado como um noivo de
Província, de camélia ao peito
E plastrão azul-celeste.”




  Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
Temas discutidos/criticados
• A literatura e a critica literária:
   João da Ega             Naturalismo/Realismo

                                   Geração 70

    Tomás de Alencar                                Ultrarromantismo

                                Povo português



  Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
• Finanças:
  A Bancarrota. Assunto polémico pois critica de forma
irónica o país: “- Então Cohen, diga-nos você, conte-
nos cá… O empréstimo faz-se ou não se faz?”
  Os principais intervenientes são João da Ega e Jacob
Cohen.




   Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
• História Política

A bancarrota trará o fim de Portugal;

Solução: Invasão espanhola “-Portugal não necessita
   reformas, Cohen, Portugal o que precisa é a
   invasão espanhola.”

Consequências: renovação de Portugal a vários níveis.
Marcas da prosa queirosiana
5.1. Hipálage
“(<)passou-lhe para os braços um deliciosa cadelinha
escocesa(<)”
5.2. Uso expressivo do adjetivo
“(<)uma senhora alta, loira, com um véu muito
apertado e muito escuro que realçava o esplendor da sua
carnação ebúrnea.”
5.3 Uso expressivo do advérbio
“E quis imediatamente mostrar a Carlos (...)” “ Carlos,
muito sèriamente, aconselhou-lhe(...)”

  Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
5.4. Uso do Gerúndio
“(<) a famosa Vila Balzac; que esse fantasista
andara meditando e dispondo (<)”
5.5. Uso do diminutivo com valor pejorativo
“Num galopezinho muito seguro e muito a direito –
disse Cohen sorrindo.”




   Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
5.6. Uso de empréstimos
“(<)de amargo spleen”; “o coupé parou”;
“ao primeiro rendez-vous(<)”
5.7. Discurso indireto livre
“Como frases? Era uma atroz realidade! Passava
a vida a ver paixões falharem-lhe nas mãos como
fósforos. Por exemplo com a coronela de
hussardos em Viena!”


  Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
5.8. Marcas de Oralidade
“Quando Ega soube esta tentativa, mostrou-se
indignado com os criados, que assim
abandonavam a casa, lhe davam um ar suspeito
de Torre de Nesler...” “-É sóbrio e simples –
exclamou Ega – como compete àquele que se
alimenta de uma côdea e Ideal e duas garfadas de
Filosofia. Agora à cozinha!...”
Bibliografia

QUEIROZ, Eça, Os Maias, Lisboa, Livros do
Brasil, Janeiro 2008 pp. 149-189

FILOMENA, Martins; MOURA, Graça,
Página Seguinte, Lisboa, Texto Editores,
Lda, 2011, pp. 202-205 e pp. 251-253

  Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
Netgrafia
• http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/o-Jantar-
  Do-Hotel-Central/185216.html (15/05/2012 às
  17:53)
• http://www.slideshare.net/DiogoSoares3/portugue
  s-resumos-maiaslivro-inteiro-teresa-pestana
  (15/05/2012 às 17:53)
• http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab
  _estudantes/portugues/portugues_trabalhos/osma
  iasjantarhotelcentral2.htm (15/05/2012 às 17:53)
• http://maias-eter-mkof.blogspot.pt/2009/12/jantar-
  no-hotel-central.html (15/05/2012 às 18:20)

  Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
Trabalho realizado por:

 Rita Neves
 David Soares
 Inês Soares
 Rute Ferreira


“As duas qualidades mais preciosas em Arte, que
mais raramente se reúnem: Realidade e Poesia.”
Eça de Queiroz
 Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
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  • 4. Caracterização das personagens João da Ega • Personagem mais interventiva, neste episódio; • Defensor Realista/Naturalista; • Exagera nos seus argumentos defensivos; • Face aos temas criticados, Ega tenta inovar e melhorar o país para as gerações futuras; • Relaciona-se com a Geração 70. Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
  • 5. Jacob Cohen • O homenageado, representante das Finanças; • Assume-se como superior perante a sociedade por desempenhar funções importantes nas Finanças. Tomás de Alencar • Representa o poeta português Ultrarromântico; • “indivíduo muito alto, todo abotoado numa sobrecasaca preta, com uma face escaveirada, olhos encovados, nariz curvado, bigodes compridos, calvo na frente, dentes estragados e testa lívida.” Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
  • 6. Dâmaso Salcede • Novo-rico, representa todos os vícios da burguesia; • Tenta ter todas as características de uma pessoa com classe, porém apenas mostra a sua vaidade e futilidade ao falar das suas viagens ao estrangeiro; • Imita Carlos em tudo, de modo a conseguir um bom estatuto na sociedade. Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
  • 7. Carlos da Maia • Neste capítulo é apresentado pela primeira vez à sociedade e, por isso, mantém-se um pouco aparte da conversa, comentando apenas de vez em quando os temas; • Define-se como Realista moderado, critica que “o mais intolerável no realismo eram os seus grandes ares científicos”, defendendo assim ideias românticas. Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
  • 8. Craft • Identificado como o “homem ideal”; • Neste capítulo pouco se sabe sobre ele; • Apenas se sabe que é inglês, e por isso, pensa-se que recebeu uma educação inglesa; • Não é muito importante na ação, quase não participa nas conversas; • Reage de forma “impassível”, porém está de acordo com a resistência aos espanhóis, quando concorda em organizar um guerrilha com Ega. Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
  • 9. Caricatura de Dâmaso Salcede “Um rapaz baixote, gordo, Frisado como um noivo de Província, de camélia ao peito E plastrão azul-celeste.” Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
  • 10. Temas discutidos/criticados • A literatura e a critica literária: João da Ega Naturalismo/Realismo Geração 70 Tomás de Alencar Ultrarromantismo Povo português Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
  • 11. • Finanças: A Bancarrota. Assunto polémico pois critica de forma irónica o país: “- Então Cohen, diga-nos você, conte- nos cá… O empréstimo faz-se ou não se faz?” Os principais intervenientes são João da Ega e Jacob Cohen. Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
  • 12. • História Política A bancarrota trará o fim de Portugal; Solução: Invasão espanhola “-Portugal não necessita reformas, Cohen, Portugal o que precisa é a invasão espanhola.” Consequências: renovação de Portugal a vários níveis.
  • 13. Marcas da prosa queirosiana 5.1. Hipálage “(<)passou-lhe para os braços um deliciosa cadelinha escocesa(<)” 5.2. Uso expressivo do adjetivo “(<)uma senhora alta, loira, com um véu muito apertado e muito escuro que realçava o esplendor da sua carnação ebúrnea.” 5.3 Uso expressivo do advérbio “E quis imediatamente mostrar a Carlos (...)” “ Carlos, muito sèriamente, aconselhou-lhe(...)” Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
  • 14. 5.4. Uso do Gerúndio “(<) a famosa Vila Balzac; que esse fantasista andara meditando e dispondo (<)” 5.5. Uso do diminutivo com valor pejorativo “Num galopezinho muito seguro e muito a direito – disse Cohen sorrindo.” Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
  • 15. 5.6. Uso de empréstimos “(<)de amargo spleen”; “o coupé parou”; “ao primeiro rendez-vous(<)” 5.7. Discurso indireto livre “Como frases? Era uma atroz realidade! Passava a vida a ver paixões falharem-lhe nas mãos como fósforos. Por exemplo com a coronela de hussardos em Viena!” Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
  • 16. 5.8. Marcas de Oralidade “Quando Ega soube esta tentativa, mostrou-se indignado com os criados, que assim abandonavam a casa, lhe davam um ar suspeito de Torre de Nesler...” “-É sóbrio e simples – exclamou Ega – como compete àquele que se alimenta de uma côdea e Ideal e duas garfadas de Filosofia. Agora à cozinha!...”
  • 17. Bibliografia QUEIROZ, Eça, Os Maias, Lisboa, Livros do Brasil, Janeiro 2008 pp. 149-189 FILOMENA, Martins; MOURA, Graça, Página Seguinte, Lisboa, Texto Editores, Lda, 2011, pp. 202-205 e pp. 251-253 Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
  • 18. Netgrafia • http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/o-Jantar- Do-Hotel-Central/185216.html (15/05/2012 às 17:53) • http://www.slideshare.net/DiogoSoares3/portugue s-resumos-maiaslivro-inteiro-teresa-pestana (15/05/2012 às 17:53) • http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab _estudantes/portugues/portugues_trabalhos/osma iasjantarhotelcentral2.htm (15/05/2012 às 17:53) • http://maias-eter-mkof.blogspot.pt/2009/12/jantar- no-hotel-central.html (15/05/2012 às 18:20) Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz
  • 19. Trabalho realizado por: Rita Neves David Soares Inês Soares Rute Ferreira “As duas qualidades mais preciosas em Arte, que mais raramente se reúnem: Realidade e Poesia.” Eça de Queiroz Análise do Jantar no Hotel Central, Capítulo VI – Os Maias de Eça de Queiroz