Os Maias_ sistematizacao

Dina Baptista
Dina BaptistaProfessora Adjunta convidada na Universidade de Aveiro, PhD. à ESTGA-Universidade de Aveiro
Dina Baptista | www.sebentadigital.com
EB 2,3/S de Vale de Cambra
2011/2012

| Português – 11º ano | Os Maias, de Eça de Queirós



                                     Os MAIAS
                       INTRIGA Central: História da família Maia

                                         Intriga principal: Carlos da Maia e Maria Eduarda
                                         Intriga secundária: Pedro da Maia e Maria Monforte
                                                       Intriga central


                     EPISÓDIOS DA VIDA ROMÂNTICA retrata o
                       Portugal da segunda metade século XIX
                                              CRÓNICA DE COSTUMES




                                           Edição seguida: Edição, Livros do Brasil (2006) de acordo com a 1ª ed. 1888.
                                                                                                                    1
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                    A crónica de costumes e a intriga principal
              Episódios                                                                            EPISÓDIO DA   O SARAU
                                         O JANTAR AS CORRIDAS
               da vida                                        O JANTAR DOS                         CORNETA DO LITERÁRIO DO
                                         DO HOTEL     NO
                                                              GOUVARINHOS                          DIABO E A   TEATRO DA
              romântica                  CENTRAL HIPÓDROMO
                                                                                                      TARDE     TRINDADE




                                           Carlos vê
                                                             Carlos
                Os Maias                      Mª                                 Carlos     Ega é
                                                            procura                                   Revelação
                                           Eduarda                             declara-se cúmplice
                                                            em vão                                   da relação
                                             pela                                 a Mª    na relação
                                                               Mª                                    incestuosa
                                           primeira                             Eduarda amorosa
                                                            Eduarda
                                              vez


                Passeio final de Ega e Carlos                                        Portugal decadente e ocioso
                 “Falhámos a vida, menino”                                           Fracasso pessoal e profissional

                                                                                                                        2
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                                            A crónica de costumes
     EPISÓDIO                                                             TEMA(S)
     Jantar e serão em Santa Olávia (cap. III) Educação (modelos educacionais)
     Jantar do Hotel Central (cap. VI)                                    Política, economia, literatura
                                                                          (Romantismo vs Realismo)
     Corridas do Hipódromo (cap. X)                                       Atraso do país; imitação pindérica e
                                                                          parola do estrangeiro
     Jantar dos Gouvarinhos (cap. XII)                                    Mediocridade intelectual da
                                                                          aristocracia lisboeta.
     Episódio do jornal “A tarde” (cap. XV)                               Jornalismo corrupto e sensacionalista
     Sarau no Teatro da Trindade (cap. XVI)                               Música, retórica e Literatura: atraso
                                                                          cultural do pais
     Passeio de Ega e Carlos (cap. XVIII)                                 Ociosidade e decadência



                                                                                                                   3
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                                 O Título: Os MAIAS
                  História da família Maia ao longo de três gerações

               1ª Geração - Afonso da Maia                                  Nascido antes do século, vítima de
                   (Maria Eduarda Runa)                                            Portugal absolutista


                 2ª Geração - Pedro da Maia                              Representante da fase de instauração
                      (Maria Monforte)                                             do Liberalismo

                3ª Geração - Carlos da Maia                                Representante da queda dos ideais
                      (Maria Eduarda)                                                  liberais




                                                                                                                   4
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                      Intriga secundária (2ªgeração) Pedro da Maia e Mª Monforte
    . A hereditariedade; a educação tradicional, Conservadora; o meio envolvente (Lisboa
    sentimental, boémia, pervertida pelas leituras)
    . Encontro fortuito com Mª Monforte

                                           PAIXÃO
    . Pedro procura um encontro com Mª Monforte
    . Encontro através de Alencar / Melo

                                                  ELEMENTO DE OPOSIÇÃO:
                                               a negreira (oposição real de Afonso)
    . Encontros e casamento
    . Vida de casados: viagem ao estrangeiro, vida social em Arroios, nascimento dos filhos
    . Retardamento do encontro com Afonso

                             ELEMENTO DESENCADEADOR DO DRAMA:
                                              o napolitano
    . Infidelidade e fuga de Mª Monforte – reação de Pedro

                                  O Suicídio – Solução romântica
    . Regresso de Pedro ao Ramalhete, diálogo com Afonso e suicídio de Pedro
    . Motivação para a morte de Afonso.
                                                                                                                   5
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                                               Intriga Principal (3ª geração)
                              Uma história de amor (incestuosa) com dimensão de tragédia

                                             Carlos da Maia e Mª Eduarda
              . A educação segundo o modelo britânico; os ideias e os projetos
     adiados;          . Encontro fortuito com Mª Eduarda.
                                            PAIXÃO - Desafio
     . Carlos procura um encontro com Mª Eduarda
     . Encontro através de Dâmaso (indireto)

                                           ELEMENTO DE OPOSIÇÃO - Peripécias
                                           a amante (oposição potencial de Afonso)
     . Encontros e relações.
     . Vida de relações: viagem ao estrangeiro e casamento adiado, vida social na Toca.
     . Retardamento por causa de Afonso

              ELEMENTO DESENCADEADOR DA TRAGÉDIA - Reconhecimento
                                            Guimarães
     . Descoberta do incesto – reações de Carlos.
                                                               Catástrofe
     . Encontro de Carlos com Afonso, mudo - Morte física de Afonso.
     . Partida de Maria Eduarda – Morte psicológica de Carlos e Maria Eduarda
                                                                                                                   6
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                                Carlos da Maia e Mª Eduarda – Elementos trágicos
    . O tema do incesto: tal como na tragédia de Édipo Rei de Sófocles, o tema torna
    o desenlace inevitável e a impossibilidade de qualquer solução pacífica.

    . A grandeza das personagens: Carlos e Maria Eduarda são (como os heróis
    da tragédia clássica) indivíduos que se destacam daqueles que os rodeiam pelo seu
    caráter superior e excecional.

    . A força do destino:
    Aviso de Vilaça: “eram sempre fatais aos Maias as paredes do Ramalhete”
    Escolha do nome de Carlos Eduardo: “um tal nome parecia-lhe conter todo o
    destino de amores e façanhas”
    Referência de Ega quando afirma que Carlos e a mulher que há de ser sua
    estão: “ambos insensivelmente, irresistivelmente, fatalmente marchando um para o
    outro”
    Quando Carlos descobre o nome de Maria Eduarda: “Maria Eduarda, Carlos
    Eduardo… Havia uma similitude nos seus nomes. Quem sabe se não pressagiava a
    concordância dos seus destinos.”
    Justificações de Carlos “o avô nunca compreenderia os motivos complicados,
    fatais, iniludíveis que o tinham arrastado para Maria Eduarda”               7
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                                Carlos da Maia e Mª Eduarda – Elementos trágicos

    . Os Presságios
    . Diante da conversa com Ega e Carlos, Afonso “afastou-se todo dobrado sobre a
    bengala, vencido enfim por aquele implacável destino …”
    . A descrição do jardim do Ramalhete (Cap.I): a estátua de Vénus, o cedro e o
    pinheiro a envelhecerem juntos; o ramo de girassóis; os móveis do escritório de Afonso
    cobertos de panos brancos…;
    . O sonho de Carlos no final do Hotel Central (Cap.VI);
    . Os três lírios brancos que murchavam num vaso do Japão em casa de Maria
    Eduarda (Cap.XI);
    . Os indícios presentes no quarto de Maria Eduarda nos Olivais- Toca: “os amores
    de Vénus e Marte”, “a cabeça degolada”, “uma enorme coruja”;
    . Na primeira noite passada com Carlos, “os olhos de Maria Eduarda pendiam-se
    outra vez na escuridão – como recebendo dela o presságio de um futuro onde tudo
    seria confuso e escuro também” (Cap. XI)
    . Maria Eduarda reconhece semelhanças entre Carlos e a sua mãe “Sabes tu com
    quem te pareces às vezes? É extraordinário mas é verdade. Pareces-me com a
    minha mãe.”;

                                                                                                                   8
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                                          Os Maias– Elementos Cromáticos
    Amarelo (predomina na consumação do amor – na toca e no quiosque);

    • Vermelho (paixão e destruição);
    Camélia que Pedro ostenta na lapela na primeira aparição pública com Maria
    Monforte (cap.I);
    A sombrinha vermelha de Maria Monforte (cap.I)
    O leque que Maria Eduarda abre no primeiro encontro com Carlos (cap.XI);
    A decoração da sala da casa de Maria Eduarda na Rua de S. Francisco (cap. XI);
    O nome da Toca que Maria Eduarda sugere pintado “em letras vermelhas”

    • Preto (conotado com morte e luto)
    O negro do véu de Maria Eduarda aquando da sua 1ª aparição;
    A sombra negra do vulto de Alencar no sonho de Carlos com Maria Eduarda, no
    dia em que a vê pela 1ª vez. (cap.VI)

    Maria Monforte e Maria Eduarda conjugam o vermelho (leque negro [negro
    conotado com morte e luto] pintado com flores vermelhas, sombrinha
    escarlate) com o amarelo/dourado (cabelos de ouro), pelo que, tanto
    simbolizam a vida como a morte, o divino e o humano.
                                                                                                                   9
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                                          Os Maias– Elementos Simbólicos
    Apesar do tom realista , Os Maias estão povoados de símbolos cuja compreensão
    enriquece a leitura. Alguns desses símbolos funcionam como indícios (conforme
    evidenciado anteriormente) da tragédia amorosa, aos quais se acrescentam ainda a
    Toca (esconderijo de amores proibidos) e o cofre que Maria Monforte entregou a
    Guimarães (materialização do destino). Outros como representação da decadência
    nacional:

    . O Ramalhete: está simbolicamente ligado à decadência moral do Portugal da
    Regeneração;

    . O passeio final de Carlos e Ega: por Lisboa nos finais de 1886 (cap. XVIII): a
    glória do passado, o olhar triste sobre a inercia presente de um país sem futuro ou
    sem estímulos para construir o futuro.


                                                                            (consultar fotocópia de apoio: O Simbolismo n’Os Maias)




                                                                                                                            10
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2011/2012

| Português – 11º ano | Os Maias, de Eça de Queirós



O passeio final de Carlos e Ega por                                                           PORTUGAL PASSADO
Lisboa nos finais de 1886                                                                             (Camões)
                                                                                                      contrasta
                        CAMÕES E                                                              Com o PORTUGAL DO
                          CHIADO                        estagnação e                                PRESENTE
                        (nostalgia e                     ociosidade
                                                                                         (liberalismo frustrado, crise de
                        decadência)                                                             identidade nacional)
                                                                                        Monumento aos Restauradores
                           PELA                          Importação                     símbolo da renovação nacional
                          AVENIDA                         cultural;                                   contrasta
                        (frustração)                         Falta                         com a nova geração, ociosa,
                                                        da identidade                   exibicionista, a imitar sem estilo
                                                          nacional                           o que vem do estrangeiro
                         PELA                           Saudosismo                          BAIRRO DO ALTO DA
                        AVENIDA                          inoperante                          CIDADE/CASTELO
                     (autenticidade)                                                   símbolos do Portugal absolutista
                                                                                               anterior a 1820

                                                         Destruição                          RAMALHETE EM RUÍNA
                      RAMALHETE                           e morte
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                                                    O Tempo n’Os Maias

     . O tempo da História (cronológico) – ação central: 1875-1887;

     . O tempo Histórico: reporta-se a factos inerentes à história nacional e
     universal;

     . O tempo Psicológico: tempo do sonho, da ilusão, dos projetos e das
     emoções.

     . O tempo do discurso – as alterações de ordem temporal dos factos –
     anacronias – e as mudanças de ritmo narrativo são frequentes:
             A ordem temporal: analepses, prolepses e elipses,
             A isocronia – cena dialogada (tentativa de conceder ao tempo do
     discurso uma duração semelhante à do tempo da história)



                                                                                                                   12
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                                                                                Fontes Consultadas

                                                        COSTA, José R., Eça de Queirós, Os Maias em
                                                        análise – Antologia comentada, Porto Editora, 2005.
                                                        FERNANDES, António, Augusto, A Síntese em
                                                        Esquema - Análise Textual (Ensino Secundário),
                                                        Edições Asa, s/d.
                                                        JACINTO, Conceição e LANÇA, Gabriela, Análise da
                                                        Obra Os Maias, Eça de Queirós – Ensino
                                                        Secundário, Porto Editora, 2006.
                                                        PINTO, Elisa Costa; FONSECA, Paula e BAPTISTA,
                                                        Plural 11, Lisboa Editora, 2011.




                                                                                                                   13
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Os Maias_ sistematizacao

  • 1. Dina Baptista | www.sebentadigital.com EB 2,3/S de Vale de Cambra 2011/2012 | Português – 11º ano | Os Maias, de Eça de Queirós Os MAIAS INTRIGA Central: História da família Maia Intriga principal: Carlos da Maia e Maria Eduarda Intriga secundária: Pedro da Maia e Maria Monforte Intriga central EPISÓDIOS DA VIDA ROMÂNTICA retrata o Portugal da segunda metade século XIX CRÓNICA DE COSTUMES Edição seguida: Edição, Livros do Brasil (2006) de acordo com a 1ª ed. 1888. 1 www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista
  • 2. Dina Baptista | www.sebentadigital.com EB 2,3/S de Vale de Cambra 2011/2012 | Português – 11º ano | Os Maias, de Eça de Queirós A crónica de costumes e a intriga principal Episódios EPISÓDIO DA O SARAU O JANTAR AS CORRIDAS da vida O JANTAR DOS CORNETA DO LITERÁRIO DO DO HOTEL NO GOUVARINHOS DIABO E A TEATRO DA romântica CENTRAL HIPÓDROMO TARDE TRINDADE Carlos vê Carlos Os Maias Mª Carlos Ega é procura Revelação Eduarda declara-se cúmplice em vão da relação pela a Mª na relação Mª incestuosa primeira Eduarda amorosa Eduarda vez Passeio final de Ega e Carlos Portugal decadente e ocioso “Falhámos a vida, menino” Fracasso pessoal e profissional 2 www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista
  • 3. Dina Baptista | www.sebentadigital.com EB 2,3/S de Vale de Cambra 2011/2012 | Português – 11º ano | Os Maias, de Eça de Queirós A crónica de costumes EPISÓDIO TEMA(S) Jantar e serão em Santa Olávia (cap. III) Educação (modelos educacionais) Jantar do Hotel Central (cap. VI) Política, economia, literatura (Romantismo vs Realismo) Corridas do Hipódromo (cap. X) Atraso do país; imitação pindérica e parola do estrangeiro Jantar dos Gouvarinhos (cap. XII) Mediocridade intelectual da aristocracia lisboeta. Episódio do jornal “A tarde” (cap. XV) Jornalismo corrupto e sensacionalista Sarau no Teatro da Trindade (cap. XVI) Música, retórica e Literatura: atraso cultural do pais Passeio de Ega e Carlos (cap. XVIII) Ociosidade e decadência 3 www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista
  • 4. Dina Baptista | www.sebentadigital.com EB 2,3/S de Vale de Cambra 2011/2012 | Português – 11º ano | Os Maias, de Eça de Queirós O Título: Os MAIAS História da família Maia ao longo de três gerações 1ª Geração - Afonso da Maia Nascido antes do século, vítima de (Maria Eduarda Runa) Portugal absolutista 2ª Geração - Pedro da Maia Representante da fase de instauração (Maria Monforte) do Liberalismo 3ª Geração - Carlos da Maia Representante da queda dos ideais (Maria Eduarda) liberais 4 www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista
  • 5. Dina Baptista | www.sebentadigital.com EB 2,3/S de Vale de Cambra 2011/2012 | Português – 11º ano | Os Maias, de Eça de Queirós Intriga secundária (2ªgeração) Pedro da Maia e Mª Monforte . A hereditariedade; a educação tradicional, Conservadora; o meio envolvente (Lisboa sentimental, boémia, pervertida pelas leituras) . Encontro fortuito com Mª Monforte PAIXÃO . Pedro procura um encontro com Mª Monforte . Encontro através de Alencar / Melo ELEMENTO DE OPOSIÇÃO: a negreira (oposição real de Afonso) . Encontros e casamento . Vida de casados: viagem ao estrangeiro, vida social em Arroios, nascimento dos filhos . Retardamento do encontro com Afonso ELEMENTO DESENCADEADOR DO DRAMA: o napolitano . Infidelidade e fuga de Mª Monforte – reação de Pedro O Suicídio – Solução romântica . Regresso de Pedro ao Ramalhete, diálogo com Afonso e suicídio de Pedro . Motivação para a morte de Afonso. 5 www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista
  • 6. Dina Baptista | www.sebentadigital.com EB 2,3/S de Vale de Cambra 2011/2012 | Português – 11º ano | Os Maias, de Eça de Queirós Intriga Principal (3ª geração) Uma história de amor (incestuosa) com dimensão de tragédia Carlos da Maia e Mª Eduarda . A educação segundo o modelo britânico; os ideias e os projetos adiados; . Encontro fortuito com Mª Eduarda. PAIXÃO - Desafio . Carlos procura um encontro com Mª Eduarda . Encontro através de Dâmaso (indireto) ELEMENTO DE OPOSIÇÃO - Peripécias a amante (oposição potencial de Afonso) . Encontros e relações. . Vida de relações: viagem ao estrangeiro e casamento adiado, vida social na Toca. . Retardamento por causa de Afonso ELEMENTO DESENCADEADOR DA TRAGÉDIA - Reconhecimento Guimarães . Descoberta do incesto – reações de Carlos. Catástrofe . Encontro de Carlos com Afonso, mudo - Morte física de Afonso. . Partida de Maria Eduarda – Morte psicológica de Carlos e Maria Eduarda 6 www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista
  • 7. Dina Baptista | www.sebentadigital.com EB 2,3/S de Vale de Cambra 2011/2012 | Português – 11º ano | Os Maias, de Eça de Queirós Carlos da Maia e Mª Eduarda – Elementos trágicos . O tema do incesto: tal como na tragédia de Édipo Rei de Sófocles, o tema torna o desenlace inevitável e a impossibilidade de qualquer solução pacífica. . A grandeza das personagens: Carlos e Maria Eduarda são (como os heróis da tragédia clássica) indivíduos que se destacam daqueles que os rodeiam pelo seu caráter superior e excecional. . A força do destino: Aviso de Vilaça: “eram sempre fatais aos Maias as paredes do Ramalhete” Escolha do nome de Carlos Eduardo: “um tal nome parecia-lhe conter todo o destino de amores e façanhas” Referência de Ega quando afirma que Carlos e a mulher que há de ser sua estão: “ambos insensivelmente, irresistivelmente, fatalmente marchando um para o outro” Quando Carlos descobre o nome de Maria Eduarda: “Maria Eduarda, Carlos Eduardo… Havia uma similitude nos seus nomes. Quem sabe se não pressagiava a concordância dos seus destinos.” Justificações de Carlos “o avô nunca compreenderia os motivos complicados, fatais, iniludíveis que o tinham arrastado para Maria Eduarda” 7 www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista
  • 8. Dina Baptista | www.sebentadigital.com EB 2,3/S de Vale de Cambra 2011/2012 | Português – 11º ano | Os Maias, de Eça de Queirós Carlos da Maia e Mª Eduarda – Elementos trágicos . Os Presságios . Diante da conversa com Ega e Carlos, Afonso “afastou-se todo dobrado sobre a bengala, vencido enfim por aquele implacável destino …” . A descrição do jardim do Ramalhete (Cap.I): a estátua de Vénus, o cedro e o pinheiro a envelhecerem juntos; o ramo de girassóis; os móveis do escritório de Afonso cobertos de panos brancos…; . O sonho de Carlos no final do Hotel Central (Cap.VI); . Os três lírios brancos que murchavam num vaso do Japão em casa de Maria Eduarda (Cap.XI); . Os indícios presentes no quarto de Maria Eduarda nos Olivais- Toca: “os amores de Vénus e Marte”, “a cabeça degolada”, “uma enorme coruja”; . Na primeira noite passada com Carlos, “os olhos de Maria Eduarda pendiam-se outra vez na escuridão – como recebendo dela o presságio de um futuro onde tudo seria confuso e escuro também” (Cap. XI) . Maria Eduarda reconhece semelhanças entre Carlos e a sua mãe “Sabes tu com quem te pareces às vezes? É extraordinário mas é verdade. Pareces-me com a minha mãe.”; 8 www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista
  • 9. Dina Baptista | www.sebentadigital.com EB 2,3/S de Vale de Cambra 2011/2012 | Português – 11º ano | Os Maias, de Eça de Queirós Os Maias– Elementos Cromáticos Amarelo (predomina na consumação do amor – na toca e no quiosque); • Vermelho (paixão e destruição); Camélia que Pedro ostenta na lapela na primeira aparição pública com Maria Monforte (cap.I); A sombrinha vermelha de Maria Monforte (cap.I) O leque que Maria Eduarda abre no primeiro encontro com Carlos (cap.XI); A decoração da sala da casa de Maria Eduarda na Rua de S. Francisco (cap. XI); O nome da Toca que Maria Eduarda sugere pintado “em letras vermelhas” • Preto (conotado com morte e luto) O negro do véu de Maria Eduarda aquando da sua 1ª aparição; A sombra negra do vulto de Alencar no sonho de Carlos com Maria Eduarda, no dia em que a vê pela 1ª vez. (cap.VI) Maria Monforte e Maria Eduarda conjugam o vermelho (leque negro [negro conotado com morte e luto] pintado com flores vermelhas, sombrinha escarlate) com o amarelo/dourado (cabelos de ouro), pelo que, tanto simbolizam a vida como a morte, o divino e o humano. 9 www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista
  • 10. Dina Baptista | www.sebentadigital.com EB 2,3/S de Vale de Cambra 2011/2012 | Português – 11º ano | Os Maias, de Eça de Queirós Os Maias– Elementos Simbólicos Apesar do tom realista , Os Maias estão povoados de símbolos cuja compreensão enriquece a leitura. Alguns desses símbolos funcionam como indícios (conforme evidenciado anteriormente) da tragédia amorosa, aos quais se acrescentam ainda a Toca (esconderijo de amores proibidos) e o cofre que Maria Monforte entregou a Guimarães (materialização do destino). Outros como representação da decadência nacional: . O Ramalhete: está simbolicamente ligado à decadência moral do Portugal da Regeneração; . O passeio final de Carlos e Ega: por Lisboa nos finais de 1886 (cap. XVIII): a glória do passado, o olhar triste sobre a inercia presente de um país sem futuro ou sem estímulos para construir o futuro. (consultar fotocópia de apoio: O Simbolismo n’Os Maias) 10 www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista
  • 11. Dina Baptista | www.sebentadigital.com EB 2,3/S de Vale de Cambra 2011/2012 | Português – 11º ano | Os Maias, de Eça de Queirós O passeio final de Carlos e Ega por PORTUGAL PASSADO Lisboa nos finais de 1886 (Camões) contrasta CAMÕES E Com o PORTUGAL DO CHIADO estagnação e PRESENTE (nostalgia e ociosidade (liberalismo frustrado, crise de decadência) identidade nacional) Monumento aos Restauradores PELA Importação símbolo da renovação nacional AVENIDA cultural; contrasta (frustração) Falta com a nova geração, ociosa, da identidade exibicionista, a imitar sem estilo nacional o que vem do estrangeiro PELA Saudosismo BAIRRO DO ALTO DA AVENIDA inoperante CIDADE/CASTELO (autenticidade) símbolos do Portugal absolutista anterior a 1820 Destruição RAMALHETE EM RUÍNA RAMALHETE e morte Reflexo de Lisboa/Portugal 11 www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista
  • 12. Dina Baptista | www.sebentadigital.com EB 2,3/S de Vale de Cambra 2011/2012 | Português – 11º ano | Os Maias, de Eça de Queirós O Tempo n’Os Maias . O tempo da História (cronológico) – ação central: 1875-1887; . O tempo Histórico: reporta-se a factos inerentes à história nacional e universal; . O tempo Psicológico: tempo do sonho, da ilusão, dos projetos e das emoções. . O tempo do discurso – as alterações de ordem temporal dos factos – anacronias – e as mudanças de ritmo narrativo são frequentes: A ordem temporal: analepses, prolepses e elipses, A isocronia – cena dialogada (tentativa de conceder ao tempo do discurso uma duração semelhante à do tempo da história) 12 www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista
  • 13. Dina Baptista | www.sebentadigital.com EB 2,3/S de Vale de Cambra 2011/2012 | Português – 11º ano | Os Maias, de Eça de Queirós Fontes Consultadas COSTA, José R., Eça de Queirós, Os Maias em análise – Antologia comentada, Porto Editora, 2005. FERNANDES, António, Augusto, A Síntese em Esquema - Análise Textual (Ensino Secundário), Edições Asa, s/d. JACINTO, Conceição e LANÇA, Gabriela, Análise da Obra Os Maias, Eça de Queirós – Ensino Secundário, Porto Editora, 2006. PINTO, Elisa Costa; FONSECA, Paula e BAPTISTA, Plural 11, Lisboa Editora, 2011. 13 www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista