Seminário apresentado à Disciplina CBD 5545 - Tecnologias Sociais de Comunicação, Informação e Conhecimento do Programa de Pós Graduação em Ciência da Informação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (PPGCI-ECA-USP), em 22 de novembro de 2012.
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Das Metrias Tradicionais às Altmétricas na Avaliação da Produção Científica
1. DAS METRIAS TRADICIONAIS ÀS ALMÉTRICAS:
NOVOS MODELOS DE NEGÓCIO NA AVALIAÇÃO
CIENTÍFICA
Sibele Fausto
Disciplina CBD5545
Tecnologias Sociais de Comunicação, Informação e
Conhecimento
Profs. Fernando Modesto e Marcos Mucheroni
Novembro de 2012
2. AVALIAÇÃO DA CIÊNCIA
“ [...] as agências de fomento de um país precisam
de sistemas de avaliação da ciência e tecnologia,
não apenas para mapear e saber o que é produzido,
mas para identificar e estimular as melhores
iniciativas, tendo em vista seus programas e
metas.”
(MUELLER, 2008, p. 28)
4. AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA
As metrias desenvolvidas estão fortemente
vinculadas ao output da atividade científica: seu
produto, representado pelas publicações, que é
o resultado das pesquisas.
Revista científica: surge em 1665
Le Journal des sçavans
The Philosophical Transactions of the Royal Society
Tecnologia impressa de mais de 300 anos
5. AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA
“Uma forma de avaliar a qualidade de uma
publicação consiste em verificar o nível de interesse
dos outros pela pesquisa. O método mais simples
para obter esta medida se dá por meio da
quantidade de citações dessa pesquisa na
bibliografia ulterior.”
(MEADOWS, 1999, p. 89)
6. AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA
Em 1960, Eugene Garfield, proprietário do então
ISI (Institute for Scientific Information)* cria o
Journal Impact Factor (Fator de Impacto –
FI), e a partir de 1975 o ISI passa a publicá-lo
anualmente no recém criado Journal Citation
Reports (JCR) (STREHL, 2005)
* Atualmente Web of Knowledge, da Thomson Reuters
10. CRÍTICAS AO FI
Baixa correlação entre a citação a artigos individuais e o FI da revista
BMJ, 1997
http://www.bmj.com//content/314/7079/497.1
11. CRÍTICAS AO FI
A queda da relação entre o Fator de Impacto de revistas e as citações
A) Percentagem dos 5% de artigos mais citados publicados no grupo top 5% de revistas mais citadas
B) Percentagem de 5% de artigos mais citados que não foram publicados no grupo top 5% de revistas mais citadas
(LOZANO, LARIVÈRE, GINGRAS, 2012)
13. NOVAS TECNOLOGIAS – NOVAS METRIAS
Artigos completos online – Livre Acesso
Diversificação das formas de publicação
Sofisticação das ferramentas de busca
Tecnologias Sociais
14. DE FATOR DE IMPACTO PARA... IMPACTO!
IMPACTO
USO CITAÇÕES ALCANCE
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15. METRIAS ALTERNATIVAS
Índice h
Proposto por Hirsch em 2005
Hoje já adotado por bases de dados (WoS, Scopus)
Passível de ser obtido de forma livre na web, através
do Google Acadêmico
Software Publish or Perish, livremente
disponibilizado por Anne-Wil Harzing
http://www.harzing.com/
Outras alternativas: Google Scholar Universal Gadget
e Scholar H-index Calculator
18. METRIAS ALTERNATIVAS
Article-Level Metrics - ALM
(Métricas em Nível de Artigo)
Lançada pela revista científica PLoS
(Public Library of Science)
Conjunto multidimensional de metrias sobre o
artigo
http://article-level-metrics.plos.org/alm-info/
32. METRIAS ALTERNATIVAS
Novos modelos de negócio na avaliação da ciência,
impulsionados pelas novas
Tecnologias Sociais de Comunicação,
Informação e Conhecimento
Impacto!
Fator de Impacto
CitedIn
ScienceCard
33. METRIAS ALTERNATIVAS
NOVOS MODELOS DE NEGÓCIO
Natureza Responsável Tipo de
produto
Sem fins Estatísticas
lucrativos Editor extraídas pelo
próprio editor
Cobertura de
Sem fins revistas online
lucrativos
Provedor de Cobertura de
Com fins serviço recursos online
lucrativos
Com fins Serviços com
lucrativos valor agregado
34. “Não há nada tão poderoso como uma ideia
cujo tempo finalmente chegou”
Victor Hugo
OBRIGADA!
sifausto@usp.br
35. BIBLIOGRAFIA
FENNER, M. Article-Level Metrics at PLOS. In: NISO Webinar, Baltimore, 2012.
LOZANO, G. A.; LARIVIÈRE, V. ; GINGRAS, Y. The weakening relationship between
the Impact Factor and citation rates in the digital age. JASIST, v.63, n.11, p. 2140–
2145, 2012.
MEADOWS, A. J. A comunicação científica. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 1999.
268 p.
MUELLER, S.P.M. Métricas para a ciência e tecnologia e o financiamento da pesquisa:
algumas reflexões. Enc. Bibli: R. Eletr. Bibliotecon. Ci. Inf., n. esp., p. 24-38, 2008.
MUGNAINI, R. Compreendendo os principais indicadores bibliométricos: conceitos e
aplicações nas diversas áreas. Aula proferida em 16/05/2012 no PPGCI-ECA-USP.
STREHL, L. O fator de impacto do ISI e a avaliação da produção científica: aspectos
conceituais e metodológicos. Ci. Inf., Brasília, v. 34, n. 1, Jan. 2005.
VANTI, N. Os links e os estudos webométricos. Ci. Inf., Brasília, v. 34, n. 1, Jan. 2005.
Why the impact factor of journals should not be used for evaluating research. BMJ, v.
314, n. 497, 1997. doi: ttp://dx.doi.org/10.1136/bmj.314.7079.497