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 PRÉ- MODERNISMO
Um período de transição Os autores desse movimento ainda estavam presos às escolas literárias acadêmicas; Substituição de temas sentimentais e mitológicos; Substituição da linguagem “erudita”; Temas considerados “impróprios”.
O interesse pela realidade brasileira Parnasianos e simbolistas:        Machado de Assis, Aluísio Azevedo Os modelos literários realistas-naturalistas eram essencialmente universalizantes.; A preocupação central era abordar o homem universal.
Pré- modernistas:    Graça Aranha, Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato A preocupação central era assuntos do dia-a-dia dos brasileiros; Obras de caráter social; Augusto dos Anjos – exceção Foge ao interesse social.
Uma linguagem simples e coloquial Explícita na prosa de Lima Barreto; Ignorar normas gramaticais e de estilo; Provocou a ira dos conservadores e parnasianos; Um importante passo para a renovação modernista de 1922.
Música Música Erudita: Destacou-se o cearense Alberto Nepomuceno; Intenções naturalistas;
Música popular: Maxixe; Modinha; Toada;     “... a vizinhança concluiu logo que o major aprendia a tocar violão. Mas que coisa? Um homem tão sério metido nessas malandragens!”  (Lima Barreto, Policarpo Quaresma)
Pintura Pouco se influenciou pelas renovações; Permanecia o estilo Acadêmico; Resumia-se a temas e a ambientes da elite; Rodolfo Amoedo – Más notícias;
Pintura Brasileira (1913) Lasar Segall; Obra revolucionária;    Anita Malffati (1917); Renovação artística;
Literatura Um traço conservador; Um traço renovador;     1. Ruptura com o passado;     2. Denuncia da realidade brasileira;     3. Regionalismo;     4 Tipos humanos marginalizados;     5. Fatos políticos, econômicos e sociais.
Poesia Poucas novidades; Prevalecia a poesia Parnasiana; Augusto dos Anjos –Exceção “Meu coração tem catedrais imensas,    Templos de priscas e longíquas datas,    Onde um nume de amor, em serenatas,    Canta a aleluia virginal das crenças.” (Vandalismo)
Prosa Obras crítica e questionadoras; Realidade do país; Ambiente rural e regional; Ambiente urbano e social; Ambiente indefinido.
Euclides da Cunha
Euclides da Cunha a defesa de canudos Nasceu no Rio de Janeiro em 1866,  Estudou em escola militar e fez engenharia; Engenheiro civil; Positivista; Cubriu a Guerra de Canudos; “Os Sertões”; Abordou partes religiosas e a realidade da época, opressão, miséria, etc. Passou a ser visto pelo país como monarquista e uma ameaça a nação.
Canudos: Miséria, fanatismo e violência Um dos mais violentos conflitos da  história brasileira; Secas, crises econômicas e socias.  Cidade de pessoas miseráveis.  Problemas com a igreja e leis  locais.
 O início da guerra A guerra teve início com o movimento de Antônio conselheiro que tinha a pretenção de restaurar a monarquia; Quatro expedições militares.
“Os Sertões”- denúncia da violência Analisa a guerra segundo as teorias científicas da época. Canudos como um problema social  político e econômico; Prostituição,estupro,tortura. Dividida em: -A terra;-O homem;-A luta;
Do preconceito racial a uma visão crítica Acreditava numa raça superior; Acreditava no embranquecimento dos brasileiros evitando a mistura com raças inferiores.
Lima Barreto
Lima Barreto: o crítico marginal Rio de Janeiro, 13 de maio de 1881; Morre em 1° de novembro de 1922; Jornalista; Monarquista; Um dos mais importantes escritores     libertáriosbrasileiros; Crítico   da época da  República Velha   no Brasil;
Um escritor de transição; Crítica a sociedade urbana da época; Triste Fim de Policarpo Quaresma ; Recordações do Escrivão Isaías Caminha; O Homem Que Sabia Javanês.
Monteiro Lobato: o moderno antimodernista? Nasceu em Taubaté,18 de Abril de 1882; Morreu em São Paulo, 4 de julho de 1948; Bacharel em Direito; Extraordinário contador de histórias; Histórias regionais;
Preso a modelos realistas; Um dos primeiros autores de literatura infantil; Linguagem simplificada; Urupês ; Cidades Mortas;
“Pobre Jeca Tatu! Como és bonito  no romance e feio na realidade!”                   Urupês                                 “Há de subir, há de subir há de                              chegar a sessenta mil réis em                              julho. Café, café, só café!...” Cidades Mortas   
Augusto dos Anjos
Augusto dos Anjos: o átomo e o cosmos Nasceu na Paraíba em 1884; Morreu em MG,em 1914,por uma pneumonia; Formou-se em direito; Pessimista; Poeta simbolista; “Eu” (1912); “Vandalismo”; Experiência única na literatura universal; Termos considerados antipoéticos e inquietantes.
“Já o verme - este operário das ruínas-Que o sangue podre das carnificinasCome e à vida em geral declara guerra”.
Graça Aranha e o debate racial Nasceu no Maranhão, em 1868; Morre em 26 de janeiro de1931; Canaã; Imigração alemã para o  Brasil; Conflito;      Dinheiro mais importante do que o amor?
“(...) É o contraste entre o racismo e o universalismo, entre a 'lei da força' e a 'lei    do amor' que polariza ideologicamente, em Canaã, as atitudes do imigrante europeu diante da sua nova morada.”

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  • 2. Um período de transição Os autores desse movimento ainda estavam presos às escolas literárias acadêmicas; Substituição de temas sentimentais e mitológicos; Substituição da linguagem “erudita”; Temas considerados “impróprios”.
  • 3. O interesse pela realidade brasileira Parnasianos e simbolistas: Machado de Assis, Aluísio Azevedo Os modelos literários realistas-naturalistas eram essencialmente universalizantes.; A preocupação central era abordar o homem universal.
  • 4. Pré- modernistas: Graça Aranha, Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato A preocupação central era assuntos do dia-a-dia dos brasileiros; Obras de caráter social; Augusto dos Anjos – exceção Foge ao interesse social.
  • 5. Uma linguagem simples e coloquial Explícita na prosa de Lima Barreto; Ignorar normas gramaticais e de estilo; Provocou a ira dos conservadores e parnasianos; Um importante passo para a renovação modernista de 1922.
  • 6. Música Música Erudita: Destacou-se o cearense Alberto Nepomuceno; Intenções naturalistas;
  • 7. Música popular: Maxixe; Modinha; Toada; “... a vizinhança concluiu logo que o major aprendia a tocar violão. Mas que coisa? Um homem tão sério metido nessas malandragens!” (Lima Barreto, Policarpo Quaresma)
  • 8. Pintura Pouco se influenciou pelas renovações; Permanecia o estilo Acadêmico; Resumia-se a temas e a ambientes da elite; Rodolfo Amoedo – Más notícias;
  • 9. Pintura Brasileira (1913) Lasar Segall; Obra revolucionária; Anita Malffati (1917); Renovação artística;
  • 10. Literatura Um traço conservador; Um traço renovador; 1. Ruptura com o passado; 2. Denuncia da realidade brasileira; 3. Regionalismo; 4 Tipos humanos marginalizados; 5. Fatos políticos, econômicos e sociais.
  • 11. Poesia Poucas novidades; Prevalecia a poesia Parnasiana; Augusto dos Anjos –Exceção “Meu coração tem catedrais imensas, Templos de priscas e longíquas datas, Onde um nume de amor, em serenatas, Canta a aleluia virginal das crenças.” (Vandalismo)
  • 12. Prosa Obras crítica e questionadoras; Realidade do país; Ambiente rural e regional; Ambiente urbano e social; Ambiente indefinido.
  • 14. Euclides da Cunha a defesa de canudos Nasceu no Rio de Janeiro em 1866, Estudou em escola militar e fez engenharia; Engenheiro civil; Positivista; Cubriu a Guerra de Canudos; “Os Sertões”; Abordou partes religiosas e a realidade da época, opressão, miséria, etc. Passou a ser visto pelo país como monarquista e uma ameaça a nação.
  • 15. Canudos: Miséria, fanatismo e violência Um dos mais violentos conflitos da história brasileira; Secas, crises econômicas e socias. Cidade de pessoas miseráveis. Problemas com a igreja e leis locais.
  • 16. O início da guerra A guerra teve início com o movimento de Antônio conselheiro que tinha a pretenção de restaurar a monarquia; Quatro expedições militares.
  • 17. “Os Sertões”- denúncia da violência Analisa a guerra segundo as teorias científicas da época. Canudos como um problema social político e econômico; Prostituição,estupro,tortura. Dividida em: -A terra;-O homem;-A luta;
  • 18. Do preconceito racial a uma visão crítica Acreditava numa raça superior; Acreditava no embranquecimento dos brasileiros evitando a mistura com raças inferiores.
  • 20. Lima Barreto: o crítico marginal Rio de Janeiro, 13 de maio de 1881; Morre em 1° de novembro de 1922; Jornalista; Monarquista; Um dos mais importantes escritores libertáriosbrasileiros; Crítico da época da República Velha no Brasil;
  • 21. Um escritor de transição; Crítica a sociedade urbana da época; Triste Fim de Policarpo Quaresma ; Recordações do Escrivão Isaías Caminha; O Homem Que Sabia Javanês.
  • 22. Monteiro Lobato: o moderno antimodernista? Nasceu em Taubaté,18 de Abril de 1882; Morreu em São Paulo, 4 de julho de 1948; Bacharel em Direito; Extraordinário contador de histórias; Histórias regionais;
  • 23. Preso a modelos realistas; Um dos primeiros autores de literatura infantil; Linguagem simplificada; Urupês ; Cidades Mortas;
  • 24. “Pobre Jeca Tatu! Como és bonito no romance e feio na realidade!”  Urupês “Há de subir, há de subir há de chegar a sessenta mil réis em julho. Café, café, só café!...” Cidades Mortas  
  • 26. Augusto dos Anjos: o átomo e o cosmos Nasceu na Paraíba em 1884; Morreu em MG,em 1914,por uma pneumonia; Formou-se em direito; Pessimista; Poeta simbolista; “Eu” (1912); “Vandalismo”; Experiência única na literatura universal; Termos considerados antipoéticos e inquietantes.
  • 27. “Já o verme - este operário das ruínas-Que o sangue podre das carnificinasCome e à vida em geral declara guerra”.
  • 28. Graça Aranha e o debate racial Nasceu no Maranhão, em 1868; Morre em 26 de janeiro de1931; Canaã; Imigração alemã para o Brasil; Conflito; Dinheiro mais importante do que o amor?
  • 29. “(...) É o contraste entre o racismo e o universalismo, entre a 'lei da força' e a 'lei do amor' que polariza ideologicamente, em Canaã, as atitudes do imigrante europeu diante da sua nova morada.”