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Filosofia
 Os princípios da política na Antiguidade remetiam a
alegria, liberdade e companheirismo.
 A Filosofia Política se desenvolveu pela primeira vez na
Grécia antiga. Na pólis a prática da política era cotidiana,
além disso todos os cidadãos se envolviam nos assuntos
de interesse comum.
 A ausência de participação do cidadão na política a
institucionaliza, além de favorecer a corrupção e o
autoritarismo, tornando a política um “mal necessário”.
Não se deve “abrir mão” da política, mas sim,
pensá-la como parte integrante da existência do
indivíduo e de suas escolhas éticas.
 A finalidade da política é proporcionar ao mesmo tempo
justiça e felicidade, sendo um prolongamento da ética.
 A justiça depende da consciência do indivíduo. A
qualidade das leis da pólis depende das qualidades
morais dos cidadãos.
 “O Homem é um animal político”, é da natureza humana
viver em sociedade. Sendo assim, precisamos um dos
outros, ou seja, da amizade, esta se funda no desinteresse.
 “Sem amigos, ninguém escolheria viver”.
 O homem aspira à autonomia e à autossuficiência, que
seriam alcançadas por meio da vida virtuosa.
 O único ser autônomo e autossuficiente é o primeiro
motor, é deus.
 Os homens podem, no máximo, tentar se aproximar da
divindade, o que seria possível na amizade.
 Uma vez que os amigos se ajudam mutuamente e sem
interesses, forma-se um conjunto mais completo do
que é cada indivíduo isolado.
 Virtude: disposição verdadeira em praticar o bem, ética
e moralmente.
 As formas de governo devem ter como objetivo o bem
comum, são elas:
 Monarquia - tirania
 Aristocracia - oligarquia
 Democracia – demagogia
 Aristóteles dá preferência a um regime moderado, a
politeia, em que o governo estaria nas mãos dos melhores
cidadãos, intermediários entre ricos e pobres.
 Para Platão o Estado ideal era semelhante ao
corpo humano e compõe-se de três partes:
cabeça, peito e ventre. Respectivamente, razão,
vontade e desejo.
 Razão: sabedoria.
 Vontade: coragem.
 Moderação: deve ser controlado - moderação.
 Para Platão o Estado perfeito possui três
características de cidadãos:
1) Os governantes – filósofos, pois, possuem a
sabedoria.
2) Os guerreiros – protegem a cidade e são
munidos de coragem.
3) Os trabalhadores - garantem o sustento da
cidade.
 Uma cidade justa deveria ter: educação para
todos, inclusive mulheres, até os 20 anos de
idade. A propriedade individual deveria ser
extinguida, uma vez que é fonte de cobiça.
 A visão de política em Platão é, sobretudo,
ética, uma vez que tem como princípio fazer o
bem e depende da virtude dos governantes.
 Principal nome da Filosofia política na época do
Renascimento.
 Funcionário do governo na cidade de Florença, Itália.
 Seus escritos refletem sua experiência política.
 Sua principal obra foi o livro “O Príncipe” (1512).
Uma espécie de manual sobre como governar com
sucesso, como um governante pode assumir o poder
e manter-se nele, apesar das adversidades.
 O livro “O Príncipe” transformou-se em referência na
época do absolutismo monárquico, na medida em
que suas ideias acabaram por justificar o exercício de
práticas políticas autoritárias.
 O príncipe deve contar com duas forças: a fortuna e a
virtude.
 A fortuna é instável, não se pode confiar nela todo
tempo, mas ela pode ser conquistada pela força, e
isso é atributo dos audaciosos:
“Estou convencido de que é melhor ser impetuoso do que circunspecto
(cauteloso), porque a fortuna é mulher e, para dominá-la é preciso
bater-lhe e contrariá-la”.
 A virtude é a capacidade de vencer a instabilidade da
fortuna. Diferente de Aristóteles, para Maquiavel a
virtude não era a busca do bem, mas uma série de
práticas visando a manutenção do poder.
 De acordo com essa práticas ou virtudes, a política é
um jogo de aparências, o governo não precisa ser
bom, mas apenas parecer bom.
 Para se manter todo governo tem que ter prudência,
esta leva o príncipe a não ser obrigado a cumprir a
palavra dada quando isso significar empecilho a seus
objetivos.
 Não se deve abrir mão do uso da força, pois “é
muito mais seguro ser temido que amado”.
 O pensamento de Maquiavel pode ser assim
resumido: “os fins justificam os meios”. Ou seja,
uma separação entre a esfera política e moral.
 Maquiavel rompe com a ideia de que
princípios éticos deveriam prevalecer na
política, limitando-se a descrever a prática da
política como ela realmente é.
 Rousseau (1712 – 1778) ao ler “O Príncipe” sugere
que Maquiavel teria sido, irônico, e que, seus
conselhos seriam na verdade uma sátira a política de
seu tempo.
 Em outro livro “Discursos sobre a primeira década de
Tito Lívio”, Maquiavel defendeu o regime
republicano, ao escrever que as lutas sociais são
justas, pois as pessoas jamais arriscariam suas vidas
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Caderno 3 aulas 17 e 18

  • 2.  Os princípios da política na Antiguidade remetiam a alegria, liberdade e companheirismo.  A Filosofia Política se desenvolveu pela primeira vez na Grécia antiga. Na pólis a prática da política era cotidiana, além disso todos os cidadãos se envolviam nos assuntos de interesse comum.  A ausência de participação do cidadão na política a institucionaliza, além de favorecer a corrupção e o autoritarismo, tornando a política um “mal necessário”.
  • 3. Não se deve “abrir mão” da política, mas sim, pensá-la como parte integrante da existência do indivíduo e de suas escolhas éticas.
  • 4.  A finalidade da política é proporcionar ao mesmo tempo justiça e felicidade, sendo um prolongamento da ética.  A justiça depende da consciência do indivíduo. A qualidade das leis da pólis depende das qualidades morais dos cidadãos.  “O Homem é um animal político”, é da natureza humana viver em sociedade. Sendo assim, precisamos um dos outros, ou seja, da amizade, esta se funda no desinteresse.  “Sem amigos, ninguém escolheria viver”.
  • 5.  O homem aspira à autonomia e à autossuficiência, que seriam alcançadas por meio da vida virtuosa.  O único ser autônomo e autossuficiente é o primeiro motor, é deus.  Os homens podem, no máximo, tentar se aproximar da divindade, o que seria possível na amizade.  Uma vez que os amigos se ajudam mutuamente e sem interesses, forma-se um conjunto mais completo do que é cada indivíduo isolado.  Virtude: disposição verdadeira em praticar o bem, ética e moralmente.
  • 6.  As formas de governo devem ter como objetivo o bem comum, são elas:  Monarquia - tirania  Aristocracia - oligarquia  Democracia – demagogia  Aristóteles dá preferência a um regime moderado, a politeia, em que o governo estaria nas mãos dos melhores cidadãos, intermediários entre ricos e pobres.
  • 7.  Para Platão o Estado ideal era semelhante ao corpo humano e compõe-se de três partes: cabeça, peito e ventre. Respectivamente, razão, vontade e desejo.  Razão: sabedoria.  Vontade: coragem.  Moderação: deve ser controlado - moderação.
  • 8.  Para Platão o Estado perfeito possui três características de cidadãos: 1) Os governantes – filósofos, pois, possuem a sabedoria. 2) Os guerreiros – protegem a cidade e são munidos de coragem. 3) Os trabalhadores - garantem o sustento da cidade.  Uma cidade justa deveria ter: educação para todos, inclusive mulheres, até os 20 anos de idade. A propriedade individual deveria ser extinguida, uma vez que é fonte de cobiça.
  • 9.  A visão de política em Platão é, sobretudo, ética, uma vez que tem como princípio fazer o bem e depende da virtude dos governantes.
  • 10.  Principal nome da Filosofia política na época do Renascimento.  Funcionário do governo na cidade de Florença, Itália.  Seus escritos refletem sua experiência política.  Sua principal obra foi o livro “O Príncipe” (1512). Uma espécie de manual sobre como governar com sucesso, como um governante pode assumir o poder e manter-se nele, apesar das adversidades.
  • 11.  O livro “O Príncipe” transformou-se em referência na época do absolutismo monárquico, na medida em que suas ideias acabaram por justificar o exercício de práticas políticas autoritárias.  O príncipe deve contar com duas forças: a fortuna e a virtude.  A fortuna é instável, não se pode confiar nela todo tempo, mas ela pode ser conquistada pela força, e isso é atributo dos audaciosos: “Estou convencido de que é melhor ser impetuoso do que circunspecto (cauteloso), porque a fortuna é mulher e, para dominá-la é preciso bater-lhe e contrariá-la”.
  • 12.  A virtude é a capacidade de vencer a instabilidade da fortuna. Diferente de Aristóteles, para Maquiavel a virtude não era a busca do bem, mas uma série de práticas visando a manutenção do poder.  De acordo com essa práticas ou virtudes, a política é um jogo de aparências, o governo não precisa ser bom, mas apenas parecer bom.  Para se manter todo governo tem que ter prudência, esta leva o príncipe a não ser obrigado a cumprir a palavra dada quando isso significar empecilho a seus objetivos.
  • 13.  Não se deve abrir mão do uso da força, pois “é muito mais seguro ser temido que amado”.  O pensamento de Maquiavel pode ser assim resumido: “os fins justificam os meios”. Ou seja, uma separação entre a esfera política e moral.  Maquiavel rompe com a ideia de que princípios éticos deveriam prevalecer na política, limitando-se a descrever a prática da política como ela realmente é.
  • 14.  Rousseau (1712 – 1778) ao ler “O Príncipe” sugere que Maquiavel teria sido, irônico, e que, seus conselhos seriam na verdade uma sátira a política de seu tempo.  Em outro livro “Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio”, Maquiavel defendeu o regime republicano, ao escrever que as lutas sociais são justas, pois as pessoas jamais arriscariam suas vidas se suas reivindicações não fossem legítimas.