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REFLEXÕES SOBRE MUSEUS E GEOPARQUES A PARTIR
DO PRIMEIRO GEOPARQUE BRASILEIRO
Castro, A.R.S.F.1,2
; Kunzler, J.3
; Machado, D.M.C.2
1
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Museu da Geodiversidade;
2
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Programa de Pós-
Graduação em Museologia e Patrimônio (PPG-PMUS); 3
Fundação Araporã
Aline Castro - aline@geologia.ufrj.br
CONTEÚDO ABORDADO
- Geoparques;
- Museus;
- Geopark Araripe;
- Convenção de 1972;
- Musealização;
- Diferenças e proximidades;
- Um aliado esquecido.
MUSEU E GEOPARQUE
•Proposta do ICOM de discutir o Museu do Século XXI;
Que museus queremos?
Convergências entre Museus e Geoparques.
QUE MUSEUS QUEREMOS?
QUE GEOPARQUES QUEREMOS?
COMO QUEREMOS COMPREENDER E LIDAR COM O NOSSO
PATRIMÔNIO GEOLÓGICO?
MUSEUS E GEOPARQUES
• Criações europeias adaptadas em outros diversos países;
• Observação de semelhanças e diferenças em âmbito conceitual e
processual;
• O que é específico de cada modelo; relevante e indispensável para a
identificação, estudo e valorização do patrimônio no século XXI;
• Reflexão a partir de um caso específico, o Geopark Araripe, primeiro
geoparque brasileiro.
Geoparque: um modelo estratégico
de gestão do patrimônio geológico
• Um geoparque pode ser entendido como
“... uma área bem delimitada, onde se conjuga a geoconservação com
um desenvolvimento económico sustentável das populações que a
habitam, sem esquecer as ligações com o restante património natural e
cultural)” (BRILHA, 2012, p.32).
Geoparque: um modelo estratégico
de gestão do patrimônio geológico
Para ser considerado como tal, deve atender aos seguintes critérios
(UNESCO, 2016):
• 1) consistir em área geográfica singular e unificada;
• 2) conter sítios e paisagens de significância internacional;
• 3) ser gerenciado com uma concepção holística de proteção, educação
e sustentabilidade.
Geoparque: um modelo estratégico
de gestão do patrimônio geológico
“[...] usa o patrimônio geológico, em conexão com todos os outros
aspectos do patrimônio natural e cultural, para colaborar com a
conscientização e a compreensão de alguns problemas enfrentados pela
sociedade, como a utilização dos recursos da Terra de forma sustentável,
a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e a redução dos
impactos causados pelos desastres naturais”.
(UNESCO, 2016, p.1 - Celebrando o Patrimônio
da Terra, Sustentando Comunidades Locais).
Um novo conceito para o mundo,
para a UNESCO e para a Museologia
• Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Natural e Cultural
da UNESCO, de 1972;
• Década de 90, Programa Geoparques (Divisão das Ciências Exatas,
UNESCO);
• 2015 - uma designação equivalente ao “Patrimônio Mundial” e à
“Reserva da Biosfera”. Para recebê-la, os geoparques devem se
candidatar perante a Rede Global de Geoparques, a qual é responsável
pela atribuição do selo com chancela da UNESCO.
Geoparque: um modelo estratégico
de gestão do patrimônio geológico
• Até abril de 2018, receberam o selo da UNESCO 140 geoparques em 38
países, cuja maior concentração ocorre na Europa Ocidental e na China.
• Na América são sete: três no Canadá, dois no México, um no Uruguai e
um no Brasil.
Um novo conceito para o mundo,
para a UNESCO e para a Museologia
• Propostas brasileiras:
• Até agosto de 2018, o Serviço
Geológico do Brasil (CPRM) já havia
reunido 25 propostas de geoparques
concluídas (19 no livro, mais 6
novas).
• Um geoparque inscrito na Rede
Global de Geoparques: Geopark
Araripe
Um novo conceito para o mundo,
para a UNESCO e para a Museologia
QUE GEOPARQUE QUEREMOS?
• Adesão da população;
• Mais que isso, para a UNESCO (2016), o reconhecimento dos
geoparques depende da verificação de uma abordagem “da base para
o topo”, ou seja, que parta da população;
• Além disso: é necessário compreender geoparques como “unidades
territoriais histórica e politicamente estabelecidas, nas quais haja uma
população que se identifique com esses limites” (Borba 2017, p.107).
MUSEUS
“instituição permanente sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e
do seu desenvolvimento, aberta ao público, que adquire, conserva,
investiga, expõe e transmite o patrimônio material e imaterial da
humanidade e do seu meio com fins de educação, estudo e deleite”
(ICOM, 2007, grifo nosso).
CONSERVAÇÃO PESQUISA COMUNICAÇÃO
Peter van Mensh, 1992
MUSEUS (GABINETES DE CURIOSIDADES)
Coleções;
Naturalistas;
Exótico;
Novo Mundo;
Elementos
sobrepostos...
Retrato do Museu de
Ferrante Imperato
(1525-1615?)
MUSEUS
Museu Tradicional
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MUSEU
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Museu de Território Museu Virtual
Museu Nacional da UFRJ
Museu de Ciências da PUCRS
Jardim Botânico do Rio de Janeiro Zoológico de Salvador
EcomuseuParques naturais preservadosMuseu a Céu Aberto
MUSEUS
Museu Tradicional
MUSEU
Museu de Território Museu Virtual
MUSEUS
Museu Tradicional
MUSEU
Museu de Território Museu Virtual
Esse modelos conceituais de museus não se excluem ou
conformam polaridades absolutas. Elas ocupam um
“espectro de possibilidades”.
Combinadas entre si, podem responder melhor às diferentes
demandas da sociedade e seu patrimônio.
MUSEUS
META MUSEU
MUSEUS TRADICIONAIS E DE TERRITÓRIO
Devido às demandas locais, principalmente pela
integração dos elementos fossilíferos no cotidiano
dessas cidades e todas as tensões que a
acompanham, seus formatos devem expandir-se
ainda mais:
• Musealizando áreas da cidade;
• Transformando bens em objetos de museus sem
serem transferidos à reserva técnica; e
• Problematizando narrativas junto aos moradores.
MUSEUS
Museu de Paleontologia da URCA
Museu de Arqueologia e Paleontologia
de Araraquara
MUSEUS
Geoparque, Museu e musealização:
a experiência do
Geopark Araripe
SANTANA DO CARIRI (CE)
Geoparque, Museu
e musealização:
a experiência do
Geopark
Araripe
Fonte: Google Maps e IBGE
População 2010 = 17.170
Área territorial (Km²) = 855,558
Densidade demográfica (hab/Km²) = 20
Geoparque, Museu
e musealização:
a experiência do
Geopark Araripe
Geoparque, Museu e musealização:
a experiência do Geopark Araripe
• Geoparque: papel fundamental. Ele representa uma melhoria da
qualidade de vida para a população. Ele é a esperança de um futuro
melhor.
• A valorização da geodiversidade, a geoconservação e o geoturismo
podem ser compreendidos como uma forma de beneficiar um local
pouco desenvolvido economicamente.
Geoparque, Museu e musealização:
a experiência do Geopark Araripe
• Museu de Paleontologia – referência para a população;
• Potencial Museu de Território - percepção “integral” entre as
pessoas, o patrimônio e o território.
• Integração com os geossítios musealizados, o artesanato, as danças,
a culinária, a política, a religiosidade, entre outros saberes locais,
que possuem a sua dinâmica própria.
Geoparque, Museu e musealização
• É evidente que compreender uma área do território municipal como
um museu de território significa subordiná-lo a parâmetros
específicos de proteção, documentação, estudo e interpretação, ou
seja, significa compreendê-lo como um espaço musealizado.
• Musealização é “um processo científico que necessariamente inclui
as atividades essenciais do museu” (ICOM, 2010).
• Essas atividades estão presentes na definição de museu: “instituição
... que adquire, conserva, investiga, expõe e transmite o patrimônio
material e imaterial da humanidade e do seu meio com fins de
educação, estudo e deleite” (ICOM, 2007, grifo nosso).
Geoparque, Museu e musealização:
a experiência do Geopark Araripe
MUSEALIZAÇÃO
MUSEALIZAÇÃO
MUSEALIZAÇÃO
Avaliar onde é viável.
GEOPARQUES E MUSEUS:
PROXIMIDADES E DIFERENÇAS
• As propostas são elaboradas por atores acadêmicos, com
envolvimento quase exclusivo de profissionais das Geociências na fase
pré-instalação;
• A Museologia, ao poucos, vem se envolvendo nas fases que seguem a
instalação do geoparque (Museu tradicional ortodoxo). Há o
movimento de reconhecimento desses territórios também como
Museu (RUCHKYS, 2009; CASTRO, 2014);
• Esse é o caso do Geopark Araripe, único geoparque brasileiro
reconhecido pela UNESCO e que já foi objeto de estudo em ambos os
aspectos (respectivamente: FIGUEIREDO, 2016; CASTRO, 2014).
DIFERENÇAS
• Museu é uma instituição secular;
diferentes formas (modelos conceituais);
diversas áreas temáticas (ciências, história
natural, artes, história...)
• O Geoparque é um conceito mais recente e delimitado pela
especificidade do patrimônio geológico.
PROXIMIDADES
PROXIMIDADES
PROXIMIDADES
• Suas filosofias e as linhas de pensamento são muito próximas e
ambos enfocam tanto o patrimônio, quanto as pessoas e o
desenvolvimento social.
• É possível perceber que campos distintos (Museologia e
Geociências) buscaram, cada um em seu tempo e em sua área de
abrangência e especialidade, uma forma mais integral de preservar
o patrimônio, preocupada mais com os processos sociais do que
com os bens isolados.
QUESTÕES
• É possível que todo o geoparque seja um museu?
• Poderia se musealizar grandes territórios como o Geopark
Araripe?
• O que isso implicaria em termos de gestão e também de
identidade e memória?
PROXIMIDADES
• GEOPARQUE = MUSEU? Conceitualmente, é possível que um
geoparque, como o Geopark Araripe, seja considerado um museu.
• No entanto, ainda que seja complicado pensar na viabilidade de um
museu de território em áreas muito grandes, por questões políticas,
administrativas e financeiras, um geoparque pequeno ou uma parte
de um geoparque pode contemplar, ou ela mesma configurar-se
como um museu de território.
Um aliado esquecido:
o profissional museólogo!
• Para auxiliar na implementação dos processos de musealização em
um território.
• Este profissional pode desempenhar, junto a uma equipe
multidisciplinar, a função de identificar, analisar e sintetizar tudo
aquilo que se referir ao território em questão, auxiliando a
interpretação e interação com a geodiversidade local, além de
buscar estratégias de educação patrimonial para aproximar a
comunidade do patrimônio geológico ao seu entorno.
• Coleções, exposições, patrimônio geológico in situ e ex situ, entre
outras ações.
ACESSIBILIDADE
Pensar o acesso ao Patrimônio Geológico que está nos museus, nos
geossítios e nos geoparques: física, comunicacional e atitudinal!
Referências
• BEZERRA, R. de C. L.; GONÇALVES, M. I. P. C.; MELO, J. P. P.; GALVÃO, M. N. C.; SILVA, C. T. R.
& FEITOSA, J. R. M. Educação ambiental. Edição para professores e gestores. Conselho de
Políticas e Gestão do Meio Ambiente. Universidade Regional do Cariri. Governo do Estado do
Ceará. Fortaleza, Ceará. 2010, 146p.
• BORBA, A. W. de. Um Geopark na região de Caçapava do Sul (RS, Brasil): Uma discussão
sobre viabilidade e abrangência territorial. Geographia Meridionalis v. 03, n. 01, p.104-133,
2017. Disponível em:
<https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/Geographis/article/view/10302/7262>.
Acesso em agosto de 2018.
• BRILHA, J. B. R. A Rede Global de Geoparques Nacionais: um instrumento para a promoção
internacional da geoconservação. In: SCHOBBENHAUS, C.; SILVA, C. R. (Orgs.) Geoparques do
Brasil – Propostas. Brasilia: CPRM, v. 1, p. 29- 37, 2012.
• BRILHA, J. B. R. Patrimônio Geológico e Geoconservação: a conservação da Natureza na sua
vertente geológica. Braga: PALIMAGE, 2005. 190 p.
• CASTRO, A. R. de S. F. de. O patrimônio geológico sob a perspectiva da população residente
no município de Santana do Cariri, Ceará. Tese (Doutorado em Geologia) – Universidade
Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências, Programa de Pós-graduação em
Geologia, 2014, 300p.
Referências
• CPRM. Geoparques. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). Serviço Geológico do Brasil, s/d.
Disponível em: http://www.cprm.gov.br/publique/Gestao-Territorial/Geoparques-134. Acesso em setembro de
2017.
• FIGUEIREDO, R. M. de. A comunicação expositiva do Museu de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri:
Encontros e desencontros. Dissertação (Mestrado em Museologia e Patrimônio) – Universidade Federal do
Estado do Rio de Janeiro, Centro de Ciências Humanas e Sociais, Programa de Pós-Graduação em Museologia e
Patrimônio, 2016, 111p.
• HERZOG, A. L, SALES, A. M. F. & HILLMER, G. The UNESCO AraripeGeopark. A short story of the evolution of life,
rocks and continents. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2008, 80p.
• ICOM. ICOM Statutes. Viena: ICOM, 2007. 15p.
• ICOM. Key Concepts of Museology. Edited by André Desvallées and François Mairesse. Armand Colin. 2010, 83p.
Disponível em:
http://icom.museum/fileadmin/user_upload/pdf/Key_Concepts_of_Museology/Museologie_Anglais_BD.pdf.
Acesso em junho de 2014.
• RUCHKYS, U. A. Geoparques e a Musealização do Território: um Estudo Sobre o Quadrilátero Ferrífero. Revista do
Instituto de Geociências – USP, Publ. especial, São Paulo, v. 5, p. 35-46, 2009. Disponível em
https://www.revistas.usp.br/gusppe/article/viewFile/45389/49001. Acesso em agosto de 2018.
Referências
• SCHEINER, T. C. M. Apolo e Dionísio no templo das musas. Museu: gênese, ideia e representações na
cultura ocidental. Dissertação (Mestrado em comunicação) – Programa de Pós-Graduação em
Comunicação e Cultura. Universidade Federal do Rio de Janeiro/ECO, Rio de Janeiro, 1998, 152p.
• SCHEINER, T. C. M. Repensando o Museu Integral: do conceito às práticas. Bol. Mus. Para. Emílio
Goeldi. Cienc. Hum.,Belém, v. 7, n. 1, p. 15-30, jan.-abr, 2012.
• SCHOBBENHAUS, C.; SILVA, C. R. O papel do Serviço Geológico do Brasil na criação de geoparques e
na conservação do patrimônio geológico. In: SCHOBBENHAUS, C.; SILVA, C. R. (Orgs.) Geoparques do
Brasil – Propostas. Brasília: CPRM, v. 1, p. 11-28, 2012.
• UNESCO.UNESCO Global Geoparks.Celebrating Earth Heritage, Sustaining local Communities.Paris:
UNESCO, 2016. 20p. Disponível em:
<http://unesdoc.unesco.org/images/0024/002436/243650e.pdf>, acesso em agosto de 2018.
Aline Rocha de Souza F. de Castro
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deusana@gmail.com
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Reflexões sobre museus, geoparques e o patrimônio geológico

  • 1. REFLEXÕES SOBRE MUSEUS E GEOPARQUES A PARTIR DO PRIMEIRO GEOPARQUE BRASILEIRO Castro, A.R.S.F.1,2 ; Kunzler, J.3 ; Machado, D.M.C.2 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Museu da Geodiversidade; 2 Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Programa de Pós- Graduação em Museologia e Patrimônio (PPG-PMUS); 3 Fundação Araporã Aline Castro - aline@geologia.ufrj.br
  • 2. CONTEÚDO ABORDADO - Geoparques; - Museus; - Geopark Araripe; - Convenção de 1972; - Musealização; - Diferenças e proximidades; - Um aliado esquecido.
  • 3. MUSEU E GEOPARQUE •Proposta do ICOM de discutir o Museu do Século XXI; Que museus queremos? Convergências entre Museus e Geoparques. QUE MUSEUS QUEREMOS? QUE GEOPARQUES QUEREMOS? COMO QUEREMOS COMPREENDER E LIDAR COM O NOSSO PATRIMÔNIO GEOLÓGICO?
  • 4. MUSEUS E GEOPARQUES • Criações europeias adaptadas em outros diversos países; • Observação de semelhanças e diferenças em âmbito conceitual e processual; • O que é específico de cada modelo; relevante e indispensável para a identificação, estudo e valorização do patrimônio no século XXI; • Reflexão a partir de um caso específico, o Geopark Araripe, primeiro geoparque brasileiro.
  • 5. Geoparque: um modelo estratégico de gestão do patrimônio geológico • Um geoparque pode ser entendido como “... uma área bem delimitada, onde se conjuga a geoconservação com um desenvolvimento económico sustentável das populações que a habitam, sem esquecer as ligações com o restante património natural e cultural)” (BRILHA, 2012, p.32).
  • 6. Geoparque: um modelo estratégico de gestão do patrimônio geológico Para ser considerado como tal, deve atender aos seguintes critérios (UNESCO, 2016): • 1) consistir em área geográfica singular e unificada; • 2) conter sítios e paisagens de significância internacional; • 3) ser gerenciado com uma concepção holística de proteção, educação e sustentabilidade.
  • 7. Geoparque: um modelo estratégico de gestão do patrimônio geológico “[...] usa o patrimônio geológico, em conexão com todos os outros aspectos do patrimônio natural e cultural, para colaborar com a conscientização e a compreensão de alguns problemas enfrentados pela sociedade, como a utilização dos recursos da Terra de forma sustentável, a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e a redução dos impactos causados pelos desastres naturais”. (UNESCO, 2016, p.1 - Celebrando o Patrimônio da Terra, Sustentando Comunidades Locais).
  • 8. Um novo conceito para o mundo, para a UNESCO e para a Museologia • Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Natural e Cultural da UNESCO, de 1972; • Década de 90, Programa Geoparques (Divisão das Ciências Exatas, UNESCO); • 2015 - uma designação equivalente ao “Patrimônio Mundial” e à “Reserva da Biosfera”. Para recebê-la, os geoparques devem se candidatar perante a Rede Global de Geoparques, a qual é responsável pela atribuição do selo com chancela da UNESCO.
  • 9. Geoparque: um modelo estratégico de gestão do patrimônio geológico • Até abril de 2018, receberam o selo da UNESCO 140 geoparques em 38 países, cuja maior concentração ocorre na Europa Ocidental e na China. • Na América são sete: três no Canadá, dois no México, um no Uruguai e um no Brasil.
  • 10.
  • 11. Um novo conceito para o mundo, para a UNESCO e para a Museologia • Propostas brasileiras: • Até agosto de 2018, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) já havia reunido 25 propostas de geoparques concluídas (19 no livro, mais 6 novas). • Um geoparque inscrito na Rede Global de Geoparques: Geopark Araripe
  • 12. Um novo conceito para o mundo, para a UNESCO e para a Museologia QUE GEOPARQUE QUEREMOS? • Adesão da população; • Mais que isso, para a UNESCO (2016), o reconhecimento dos geoparques depende da verificação de uma abordagem “da base para o topo”, ou seja, que parta da população; • Além disso: é necessário compreender geoparques como “unidades territoriais histórica e politicamente estabelecidas, nas quais haja uma população que se identifique com esses limites” (Borba 2017, p.107).
  • 13. MUSEUS “instituição permanente sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público, que adquire, conserva, investiga, expõe e transmite o patrimônio material e imaterial da humanidade e do seu meio com fins de educação, estudo e deleite” (ICOM, 2007, grifo nosso). CONSERVAÇÃO PESQUISA COMUNICAÇÃO Peter van Mensh, 1992
  • 14. MUSEUS (GABINETES DE CURIOSIDADES) Coleções; Naturalistas; Exótico; Novo Mundo; Elementos sobrepostos... Retrato do Museu de Ferrante Imperato (1525-1615?)
  • 15. MUSEUS Museu Tradicional Exploratório MUSEU Ortodoxo de Natureza / Coleções vivas Museu de Território Museu Virtual Museu Nacional da UFRJ Museu de Ciências da PUCRS Jardim Botânico do Rio de Janeiro Zoológico de Salvador
  • 16. EcomuseuParques naturais preservadosMuseu a Céu Aberto MUSEUS Museu Tradicional MUSEU Museu de Território Museu Virtual
  • 17. MUSEUS Museu Tradicional MUSEU Museu de Território Museu Virtual
  • 18. Esse modelos conceituais de museus não se excluem ou conformam polaridades absolutas. Elas ocupam um “espectro de possibilidades”. Combinadas entre si, podem responder melhor às diferentes demandas da sociedade e seu patrimônio. MUSEUS META MUSEU
  • 19. MUSEUS TRADICIONAIS E DE TERRITÓRIO Devido às demandas locais, principalmente pela integração dos elementos fossilíferos no cotidiano dessas cidades e todas as tensões que a acompanham, seus formatos devem expandir-se ainda mais: • Musealizando áreas da cidade; • Transformando bens em objetos de museus sem serem transferidos à reserva técnica; e • Problematizando narrativas junto aos moradores. MUSEUS Museu de Paleontologia da URCA Museu de Arqueologia e Paleontologia de Araraquara
  • 21. Geoparque, Museu e musealização: a experiência do Geopark Araripe SANTANA DO CARIRI (CE)
  • 22. Geoparque, Museu e musealização: a experiência do Geopark Araripe Fonte: Google Maps e IBGE População 2010 = 17.170 Área territorial (Km²) = 855,558 Densidade demográfica (hab/Km²) = 20
  • 23. Geoparque, Museu e musealização: a experiência do Geopark Araripe
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  • 32. Geoparque, Museu e musealização: a experiência do Geopark Araripe • Geoparque: papel fundamental. Ele representa uma melhoria da qualidade de vida para a população. Ele é a esperança de um futuro melhor. • A valorização da geodiversidade, a geoconservação e o geoturismo podem ser compreendidos como uma forma de beneficiar um local pouco desenvolvido economicamente.
  • 33. Geoparque, Museu e musealização: a experiência do Geopark Araripe • Museu de Paleontologia – referência para a população; • Potencial Museu de Território - percepção “integral” entre as pessoas, o patrimônio e o território. • Integração com os geossítios musealizados, o artesanato, as danças, a culinária, a política, a religiosidade, entre outros saberes locais, que possuem a sua dinâmica própria.
  • 34. Geoparque, Museu e musealização • É evidente que compreender uma área do território municipal como um museu de território significa subordiná-lo a parâmetros específicos de proteção, documentação, estudo e interpretação, ou seja, significa compreendê-lo como um espaço musealizado. • Musealização é “um processo científico que necessariamente inclui as atividades essenciais do museu” (ICOM, 2010). • Essas atividades estão presentes na definição de museu: “instituição ... que adquire, conserva, investiga, expõe e transmite o patrimônio material e imaterial da humanidade e do seu meio com fins de educação, estudo e deleite” (ICOM, 2007, grifo nosso).
  • 35. Geoparque, Museu e musealização: a experiência do Geopark Araripe
  • 39. GEOPARQUES E MUSEUS: PROXIMIDADES E DIFERENÇAS • As propostas são elaboradas por atores acadêmicos, com envolvimento quase exclusivo de profissionais das Geociências na fase pré-instalação; • A Museologia, ao poucos, vem se envolvendo nas fases que seguem a instalação do geoparque (Museu tradicional ortodoxo). Há o movimento de reconhecimento desses territórios também como Museu (RUCHKYS, 2009; CASTRO, 2014); • Esse é o caso do Geopark Araripe, único geoparque brasileiro reconhecido pela UNESCO e que já foi objeto de estudo em ambos os aspectos (respectivamente: FIGUEIREDO, 2016; CASTRO, 2014).
  • 40. DIFERENÇAS • Museu é uma instituição secular; diferentes formas (modelos conceituais); diversas áreas temáticas (ciências, história natural, artes, história...) • O Geoparque é um conceito mais recente e delimitado pela especificidade do patrimônio geológico.
  • 43. PROXIMIDADES • Suas filosofias e as linhas de pensamento são muito próximas e ambos enfocam tanto o patrimônio, quanto as pessoas e o desenvolvimento social. • É possível perceber que campos distintos (Museologia e Geociências) buscaram, cada um em seu tempo e em sua área de abrangência e especialidade, uma forma mais integral de preservar o patrimônio, preocupada mais com os processos sociais do que com os bens isolados.
  • 44. QUESTÕES • É possível que todo o geoparque seja um museu? • Poderia se musealizar grandes territórios como o Geopark Araripe? • O que isso implicaria em termos de gestão e também de identidade e memória?
  • 45. PROXIMIDADES • GEOPARQUE = MUSEU? Conceitualmente, é possível que um geoparque, como o Geopark Araripe, seja considerado um museu. • No entanto, ainda que seja complicado pensar na viabilidade de um museu de território em áreas muito grandes, por questões políticas, administrativas e financeiras, um geoparque pequeno ou uma parte de um geoparque pode contemplar, ou ela mesma configurar-se como um museu de território.
  • 46. Um aliado esquecido: o profissional museólogo! • Para auxiliar na implementação dos processos de musealização em um território. • Este profissional pode desempenhar, junto a uma equipe multidisciplinar, a função de identificar, analisar e sintetizar tudo aquilo que se referir ao território em questão, auxiliando a interpretação e interação com a geodiversidade local, além de buscar estratégias de educação patrimonial para aproximar a comunidade do patrimônio geológico ao seu entorno. • Coleções, exposições, patrimônio geológico in situ e ex situ, entre outras ações.
  • 47. ACESSIBILIDADE Pensar o acesso ao Patrimônio Geológico que está nos museus, nos geossítios e nos geoparques: física, comunicacional e atitudinal!
  • 48. Referências • BEZERRA, R. de C. L.; GONÇALVES, M. I. P. C.; MELO, J. P. P.; GALVÃO, M. N. C.; SILVA, C. T. R. & FEITOSA, J. R. M. Educação ambiental. Edição para professores e gestores. Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente. Universidade Regional do Cariri. Governo do Estado do Ceará. Fortaleza, Ceará. 2010, 146p. • BORBA, A. W. de. Um Geopark na região de Caçapava do Sul (RS, Brasil): Uma discussão sobre viabilidade e abrangência territorial. Geographia Meridionalis v. 03, n. 01, p.104-133, 2017. Disponível em: <https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/Geographis/article/view/10302/7262>. Acesso em agosto de 2018. • BRILHA, J. B. R. A Rede Global de Geoparques Nacionais: um instrumento para a promoção internacional da geoconservação. In: SCHOBBENHAUS, C.; SILVA, C. R. (Orgs.) Geoparques do Brasil – Propostas. Brasilia: CPRM, v. 1, p. 29- 37, 2012. • BRILHA, J. B. R. Patrimônio Geológico e Geoconservação: a conservação da Natureza na sua vertente geológica. Braga: PALIMAGE, 2005. 190 p. • CASTRO, A. R. de S. F. de. O patrimônio geológico sob a perspectiva da população residente no município de Santana do Cariri, Ceará. Tese (Doutorado em Geologia) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências, Programa de Pós-graduação em Geologia, 2014, 300p.
  • 49. Referências • CPRM. Geoparques. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). Serviço Geológico do Brasil, s/d. Disponível em: http://www.cprm.gov.br/publique/Gestao-Territorial/Geoparques-134. Acesso em setembro de 2017. • FIGUEIREDO, R. M. de. A comunicação expositiva do Museu de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri: Encontros e desencontros. Dissertação (Mestrado em Museologia e Patrimônio) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Centro de Ciências Humanas e Sociais, Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio, 2016, 111p. • HERZOG, A. L, SALES, A. M. F. & HILLMER, G. The UNESCO AraripeGeopark. A short story of the evolution of life, rocks and continents. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2008, 80p. • ICOM. ICOM Statutes. Viena: ICOM, 2007. 15p. • ICOM. Key Concepts of Museology. Edited by André Desvallées and François Mairesse. Armand Colin. 2010, 83p. Disponível em: http://icom.museum/fileadmin/user_upload/pdf/Key_Concepts_of_Museology/Museologie_Anglais_BD.pdf. Acesso em junho de 2014. • RUCHKYS, U. A. Geoparques e a Musealização do Território: um Estudo Sobre o Quadrilátero Ferrífero. Revista do Instituto de Geociências – USP, Publ. especial, São Paulo, v. 5, p. 35-46, 2009. Disponível em https://www.revistas.usp.br/gusppe/article/viewFile/45389/49001. Acesso em agosto de 2018.
  • 50. Referências • SCHEINER, T. C. M. Apolo e Dionísio no templo das musas. Museu: gênese, ideia e representações na cultura ocidental. Dissertação (Mestrado em comunicação) – Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura. Universidade Federal do Rio de Janeiro/ECO, Rio de Janeiro, 1998, 152p. • SCHEINER, T. C. M. Repensando o Museu Integral: do conceito às práticas. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum.,Belém, v. 7, n. 1, p. 15-30, jan.-abr, 2012. • SCHOBBENHAUS, C.; SILVA, C. R. O papel do Serviço Geológico do Brasil na criação de geoparques e na conservação do patrimônio geológico. In: SCHOBBENHAUS, C.; SILVA, C. R. (Orgs.) Geoparques do Brasil – Propostas. Brasília: CPRM, v. 1, p. 11-28, 2012. • UNESCO.UNESCO Global Geoparks.Celebrating Earth Heritage, Sustaining local Communities.Paris: UNESCO, 2016. 20p. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0024/002436/243650e.pdf>, acesso em agosto de 2018.
  • 51. Aline Rocha de Souza F. de Castro aline@geologia.ufrj.br Josiane Kunzler josikunzler@gmail.com Deusana Machado deusana@gmail.com OBRIGADA!