SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
INSTITUDO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
DEPARTAMENTO DE RECUSOS MINERAIS
CURSO DE GRADUACAO GEOLOGIA
DOCENTES: PAULO CESAR CORREA DA COSTA E RICARDO K. WESCA

Relatório de campo da disciplina
Elementos de petrologia e mineralogia

DISCENTES:
CLARA BRUNA PEREIRA SOUZA
THAIS WELLMANN PRATA SILVA

CUIABA, MT
ABRIL, 2013
SUMÁRIO

1.
2.
3.
4.
5.

INTRODUCÃO.....................................................................................................03
CONTEXTO GEOLOGICO..................................................................................04
CONTEXTO GEOLOGICO LOCAL....................................................................05
CONCLUSÃO.......................................................................................................07
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS....................................................................07

2
1. INTRODUCÃO
Foram realizados entre os dias 4, 5 e 6 de abril um trabalho de campo sob a orientação dos
professores doutores Ricardo K. Weska e Paulo Cesar Correa da Costa. Analisaram-se cinco pontos
na região sudeste de Mato Grosso. Que abrangeu ascidades de Cuiabá, Campo Verde e Chapada
dos Guimaraes. Onde foi possível observar as formações cachoeirinha, paredão grande, formações
terciárias e quaternárias e granito São Vicente. Pertencentes, respectivamente, ao grupo Parecis
(primeiro e segundo item) e Grupo Cuiabá.
Foi possível observar também efeitos de eventos climatológicos e tectônicos, além de
sequencias vulcosedimentares, falhas e fases de cristalização fases de cristalização do magma:
Magmática, Pegmatitica, Pneumatólítica e Hidrotermal.
O objetivo deste relatório é identificar elementos de geológicos como minerais, rochas,
estruturas de dobras e falhamentos caracterizando assim as feições dos afloramentos visitados
através dos conhecimentos adquiridos em sala de aula. E assim, poder narrar os processos
evolutivos oriundos da região,que fica a aproximadamente 70 km de Cuiabá, pegando a via de
acesso BR070 conforme figura 1.

(Figura 1) – Mapa de localização dos pontos estudados. Via de acesso: BR 070.

3
(Figura 2) – Mapa Geológico

2. CONTEXTO GEOLOGICO
Os pontos visitados abrangem os grupos Cuiabá e o batólito São Vicente. Segundo
BARROS, A. M. (1982) o Grupo Cuiabá constitui uma sequência de rochas sedimentares que
sofreram metamorvfismo, devido ao choque entre as placas tectônicas. A colisão entre estas massas
continentais originou as deformações e dobramentos do grupo que devido a sua diversidade
litológica, é subdividido em 8 subunidades. O Grupo Cuiabá (Neoproterozóico), anteriormente
proposto como Série Cuiabá, integra a Faixa Paraguai apresentando metamorfismo de baixo grau.
Predominantemente filitos intercalados com quartzitos. É constituído por metassedimentos
dobrados. Possivelmente depositados entre 670-630 Ma, no período glacial Varangiano. E diante
da diversidade litológica da área o Grupo foi subdividido em sete subunidades litoestratigráficas.
O Batólito de São Vicente é resultado da intrusão magmática sobre as rochas do Grupo
Cuiabá, que apresenta relevo escarpado e vegetação densa. Litologicamente a área apresenta rochas
do Grupo Cuiabá onde há predominância dequartiztos e grauvacas que foram intrudidas por um
batólito granítico denominado Granito São Vicente .Estratigraficamente, é composto por filitos e
sobrepostos a eles quartiztosmetaconglomerados que se metamorfizam formando
metagrauvacas(MATOS,et al. 1993).
A intensidade do metamorfismo sofrido pelas rochas encaixantes do Grupo Cuiabá fica
claro pelas variações da cristalinidade observadasnos planos de clivagem e a espessura dos grãos.
Sendo que os minerais de grãos mais finos recristalizaram-se mais rapidamente, pois estavam mais
próximos do corpo intrusivo e os de grãos mais grossos, mais lentamente, pois estavam mais
distantes. Este metamorfismo é marcado pelo desenvolvimento de minerais filitosos (argilosos) nos
planos é umaclivagem de plano axial associada às dobras. A presença dessesfraturamentos no
Granito São Vicente indica que o mesmo ocorreu após o resfriamento das rochas do Grupo Cuiabá
e do granito (ALVARENGA &TROMPETTE, 1993).
4
3. CONTEXTO GEOLOGICO LOCAL
Nos pontos visitados, descritos abaixo, foi possível identificar o metamorfismo na rocha do
Grupo Cuiabá causado pela suíte intrusiva São Vicente oriunda do contato da intrusão do batólito
do São Vicente com Grupo Cuiabá.
3.1 - EMP 5.1 -Latitude 15° 45’ 24,3’’ sul - Longitude 55° 27’ 24,06’’ leste.
No primeiro local a 2km do contato da intrusão, que está próximo a uma estrada de terra,
encontramos as rochas encaixantes com o metamorfismo causada pela intrusão do Batólito nas
rochas encaixantes do Grupo Cuiabá,Filitoscortados por veios de quartzo, ambos bastante
alterados. Que apresentam clivagem ardosiana,foliação e dobras sinclinais, evidenciando que a
intrusão foi forçada (Figuras 3 e 4).Observam-se rochas bastante alteradas aflorando na superfície
devido uma erosão caracterizada como ravina. Caracterizas como Hornfels, as quais se originaram
próximos ao ambiente de contato do batólito de São Vicente.
3.2 - EMP 5.2 – Latitude 15º 46' 21,24''S - Longitude 55º 29' 28,8' L
No segundo ponto, próximo ao riacho que corta o contato abruptoentre o granito São Vicente e
o Grupo Cuiabá (Figura 5).De um lado do afloramento é possível visualizar o granito São Vicente
com rochas que se formaram no estágio pneumatolitico com minerais grandes (figura 6),e mais a
frente encontramos o metamorfismo de contato,as rochas do grupo Cuiabá são encontradas com
alto grau de metamorfismo devido a altas temperaturas e baixa pressão, com coloração escura
próxima ao contato. Granulometricamente apresenta mineralizações de medias a grossas, formando
minerais que são responsáveis pela coloração escura das rochas; sofrem mudanças físico-químicas
e a recristalização formando rochasHornfels. Próximo ao contato encontra-se a hornblenda(Figura
7), com uma coloração mais escura dada pela alta temperatura; conforme a distância a temperatura
diminui e essa rocha adquire uma coloração mais clara e aparece com minerais de tamanho maiores
(figura 8).

5
(Figura 3)

(Figura 5)

(Figura 7)

(Figura 4)

(Figura 6)

(Figura 8)

(Fig. 3 e 4) – Rochas do Grupo Cuiabá que sofreram metamorfismo, Filitos com clivagem
ardosiana, foliação e dobras sinclinais; (Fig. 5) – Local onde encontramos o contato do
Batólito São Vicente com o Grupo Cuiabá; (Fig. 6) – Granito São Vicente que se formou
no estágio pneumatolitico; (Fig. 7) Hornblenda, rocha próximo ao contato; (Fig. 8) Rocha
mais distante do contato, que apresenta minerais maiores.

6
4. CONCLUSÃO
Nesta viagem tivemos a oportunidade de ver de perto o que foi estudado em sala, vimos
arenitos conglomeraticos de clastos suportados depositados em ambiente fluvial; um derrame
basáltico, na formação Cachoeirinha; também na formação Cachoeirinha vimos as rochas terciárias
e quartanárias e o esclarecimento sobre o termo TQDL, nesse mesmo ponto vimos um mini leque
aluvial; podemos conhecer o local onde ocorreu a intrusão do Batólito São Vicente, e ver os
estágios de cristalização (Magmático, pegmatítico, pneumatolítico e hidrotermal); e no último
ponto, ver de perto o metamorfismo de contato causado pela intrusão forçada do batólito, aonde
vimos Hornfels que são rochas relacionadas ao metamorfismo de contato das rochas magmáticas
nas rochas sedimentares. Assim atingimos nosso objetivo de realizar em campo o que tínhamos
estudado em teoria.

5. REFERÊNCIAS BIBIOGRAFICAS
BARROS, A. M. (1982) In Brasil – DNPM. Projeto RADAM BRASIL, Folha SD-21-Cuiabá.
Goiânia (Levantamento de Recursos Naturais).
MATOS, J. B., RUIZ, A. S. & OLIVEIRA,N. M. - 1993 – A petrografia e a geologia estrutural
das rochas ocorrentes nos arredores de Bom Jardim MT. SOCIEDADE BRASILEIRA DE
GEOLOGIA, Boletim 16, paginas 67 a 78.
CARLOS J.S. ALVARENGA & ROLAND TROMPETTE, 1993 – Evolução tectônica brasiliana
da faixa Paraguai: A estruturação da região de Cuiabá. Revista Brasileira de Geociências,
volume 23 e pag. 18 a 30.

7

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Tipos de rochas rochas magmáticas
Tipos de rochas   rochas magmáticasTipos de rochas   rochas magmáticas
Tipos de rochas rochas magmáticas
Bárbara Pereira
 
Rochas metamórficas e ciclo das rochas
Rochas metamórficas e ciclo das rochasRochas metamórficas e ciclo das rochas
Rochas metamórficas e ciclo das rochas
s1lv1alouro
 
Rochas metamórficas
Rochas metamórficasRochas metamórficas
Rochas metamórficas
karolpoa
 
Resumo 10º ano - ciclo das rochas
Resumo   10º ano - ciclo das rochasResumo   10º ano - ciclo das rochas
Resumo 10º ano - ciclo das rochas
Hugo Martins
 
Rochas MetamóRficas
Rochas MetamóRficasRochas MetamóRficas
Rochas MetamóRficas
Arminda Malho
 
Paisagens geologicas
Paisagens geologicasPaisagens geologicas
Paisagens geologicas
N C
 
ApresentaçãO Rochas Testemunhos Da Actividade Da Terra
ApresentaçãO   Rochas Testemunhos Da Actividade Da TerraApresentaçãO   Rochas Testemunhos Da Actividade Da Terra
ApresentaçãO Rochas Testemunhos Da Actividade Da Terra
guesteae9b1
 
Rochas Metamórficas
Rochas MetamórficasRochas Metamórficas
Rochas Metamórficas
Tânia Reis
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
N C
 
Rochas magmáticas
Rochas magmáticasRochas magmáticas
Rochas magmáticas
Tânia Reis
 

Mais procurados (20)

Rochas
RochasRochas
Rochas
 
Ciclo rochas magmaticas
Ciclo rochas magmaticasCiclo rochas magmaticas
Ciclo rochas magmaticas
 
Tipos de rochas rochas magmáticas
Tipos de rochas   rochas magmáticasTipos de rochas   rochas magmáticas
Tipos de rochas rochas magmáticas
 
Rochas
RochasRochas
Rochas
 
Rochas metamórficas e ciclo das rochas
Rochas metamórficas e ciclo das rochasRochas metamórficas e ciclo das rochas
Rochas metamórficas e ciclo das rochas
 
Paisagensgeolgicas
PaisagensgeolgicasPaisagensgeolgicas
Paisagensgeolgicas
 
Geologia da nossa região
Geologia da nossa regiãoGeologia da nossa região
Geologia da nossa região
 
TIPOS DE ROCHAS
 TIPOS DE ROCHAS TIPOS DE ROCHAS
TIPOS DE ROCHAS
 
Rochas e o ciclo geológico
Rochas e o ciclo geológicoRochas e o ciclo geológico
Rochas e o ciclo geológico
 
Ciclo Das Rochas
Ciclo Das RochasCiclo Das Rochas
Ciclo Das Rochas
 
Rochas metamórficas
Rochas metamórficasRochas metamórficas
Rochas metamórficas
 
Resumo 10º ano - ciclo das rochas
Resumo   10º ano - ciclo das rochasResumo   10º ano - ciclo das rochas
Resumo 10º ano - ciclo das rochas
 
Rochas MetamóRficas
Rochas MetamóRficasRochas MetamóRficas
Rochas MetamóRficas
 
Paisagens geologicas
Paisagens geologicasPaisagens geologicas
Paisagens geologicas
 
ApresentaçãO Rochas Testemunhos Da Actividade Da Terra
ApresentaçãO   Rochas Testemunhos Da Actividade Da TerraApresentaçãO   Rochas Testemunhos Da Actividade Da Terra
ApresentaçãO Rochas Testemunhos Da Actividade Da Terra
 
Ciências – 1º teste
Ciências – 1º testeCiências – 1º teste
Ciências – 1º teste
 
Geomorfologia
GeomorfologiaGeomorfologia
Geomorfologia
 
Rochas Metamórficas
Rochas MetamórficasRochas Metamórficas
Rochas Metamórficas
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 
Rochas magmáticas
Rochas magmáticasRochas magmáticas
Rochas magmáticas
 

Destaque

(3) biologia e geologia 10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
(3) biologia e geologia   10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...(3) biologia e geologia   10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
(3) biologia e geologia 10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
Hugo Martins
 

Destaque (11)

Artigo: Quando a geo-história avança sobre os significados de um espaço urbano...
Artigo: Quando a geo-história avança sobre os significados de um espaço urbano...Artigo: Quando a geo-história avança sobre os significados de um espaço urbano...
Artigo: Quando a geo-história avança sobre os significados de um espaço urbano...
 
Petrologia de rochas igneas e metamorficas
Petrologia de rochas igneas e metamorficasPetrologia de rochas igneas e metamorficas
Petrologia de rochas igneas e metamorficas
 
Slides-
Slides-Slides-
Slides-
 
Definicion breve de petrologia
Definicion breve de petrologiaDefinicion breve de petrologia
Definicion breve de petrologia
 
RelatóRio De Campo [Geologia]
RelatóRio De Campo [Geologia]RelatóRio De Campo [Geologia]
RelatóRio De Campo [Geologia]
 
Geoquímica Aula 1
Geoquímica   Aula 1Geoquímica   Aula 1
Geoquímica Aula 1
 
Tema II - Geo História da Terra
Tema II - Geo História da TerraTema II - Geo História da Terra
Tema II - Geo História da Terra
 
Apostila completa mineralogia 2011- 2º semestre
Apostila completa mineralogia  2011- 2º semestreApostila completa mineralogia  2011- 2º semestre
Apostila completa mineralogia 2011- 2º semestre
 
(3) biologia e geologia 10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
(3) biologia e geologia   10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...(3) biologia e geologia   10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
(3) biologia e geologia 10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
 
A geografia e a compreensão do mundo
A geografia e a compreensão do mundoA geografia e a compreensão do mundo
A geografia e a compreensão do mundo
 
Introdução A Geografia
Introdução A GeografiaIntrodução A Geografia
Introdução A Geografia
 

Semelhante a Relatorio - Elementos de petrologia e mineralogia

G E O L O G I A E A AÇÃ O H U M A N A 2º M A 2010
G E O L O G I A  E  A  AÇÃ O  H U M A N A 2º  M A 2010G E O L O G I A  E  A  AÇÃ O  H U M A N A 2º  M A 2010
G E O L O G I A E A AÇÃ O H U M A N A 2º M A 2010
ProfMario De Mori
 
G E O L O G I A E A AÇÃ O H U M A N A 2º M B 2010
G E O L O G I A  E  A  AÇÃ O  H U M A N A 2º  M B 2010G E O L O G I A  E  A  AÇÃ O  H U M A N A 2º  M B 2010
G E O L O G I A E A AÇÃ O H U M A N A 2º M B 2010
ProfMario De Mori
 
A medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terraA medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terra
Claudia Martins
 
Geologia E A AçãO Humana 2º Mc 2010
Geologia E A AçãO Humana 2º Mc 2010Geologia E A AçãO Humana 2º Mc 2010
Geologia E A AçãO Humana 2º Mc 2010
ProfMario De Mori
 
Geologia, património geológico-mineiro e biodiversidade na região compreendid...
Geologia, património geológico-mineiro e biodiversidade na região compreendid...Geologia, património geológico-mineiro e biodiversidade na região compreendid...
Geologia, património geológico-mineiro e biodiversidade na região compreendid...
ssuser371e961
 
O principio da alteração das rochas
O principio da alteração das rochasO principio da alteração das rochas
O principio da alteração das rochas
Cidinhoveronese
 
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdfDatação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
CarinaAmorim10
 
relatório final-ricardo final-definitivo 2
relatório final-ricardo final-definitivo 2relatório final-ricardo final-definitivo 2
relatório final-ricardo final-definitivo 2
Ricardo Fasolo
 
Aula estrutura da terra e placas tectônicas - 1série 3 bimestre - geografia f...
Aula estrutura da terra e placas tectônicas - 1série 3 bimestre - geografia f...Aula estrutura da terra e placas tectônicas - 1série 3 bimestre - geografia f...
Aula estrutura da terra e placas tectônicas - 1série 3 bimestre - geografia f...
Eduardo Mendes
 

Semelhante a Relatorio - Elementos de petrologia e mineralogia (20)

Cráton são francisco 2011
Cráton são francisco 2011Cráton são francisco 2011
Cráton são francisco 2011
 
G E O L O G I A E A AÇÃ O H U M A N A 2º M A 2010
G E O L O G I A  E  A  AÇÃ O  H U M A N A 2º  M A 2010G E O L O G I A  E  A  AÇÃ O  H U M A N A 2º  M A 2010
G E O L O G I A E A AÇÃ O H U M A N A 2º M A 2010
 
G E O L O G I A E A AÇÃ O H U M A N A 2º M B 2010
G E O L O G I A  E  A  AÇÃ O  H U M A N A 2º  M B 2010G E O L O G I A  E  A  AÇÃ O  H U M A N A 2º  M B 2010
G E O L O G I A E A AÇÃ O H U M A N A 2º M B 2010
 
A medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terraA medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terra
 
formações Irati, Corumbataí, Botucatu e Marilia
formações Irati, Corumbataí, Botucatu e Mariliaformações Irati, Corumbataí, Botucatu e Marilia
formações Irati, Corumbataí, Botucatu e Marilia
 
Geologia E A AçãO Humana 2º Mc 2010
Geologia E A AçãO Humana 2º Mc 2010Geologia E A AçãO Humana 2º Mc 2010
Geologia E A AçãO Humana 2º Mc 2010
 
Bg10 t1a 17_cc
Bg10 t1a 17_ccBg10 t1a 17_cc
Bg10 t1a 17_cc
 
RELATÓRIO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO REGIÃO DO BAIRRO DOM JOAQUIM-BRUSQUE,SC
RELATÓRIO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO REGIÃO DO BAIRRO DOM JOAQUIM-BRUSQUE,SCRELATÓRIO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO REGIÃO DO BAIRRO DOM JOAQUIM-BRUSQUE,SC
RELATÓRIO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO REGIÃO DO BAIRRO DOM JOAQUIM-BRUSQUE,SC
 
Aula1 - Megaestruturas
Aula1 - MegaestruturasAula1 - Megaestruturas
Aula1 - Megaestruturas
 
Geologia
GeologiaGeologia
Geologia
 
01 - Resumo 1.docx
01 - Resumo 1.docx01 - Resumo 1.docx
01 - Resumo 1.docx
 
Geologia, património geológico-mineiro e biodiversidade na região compreendid...
Geologia, património geológico-mineiro e biodiversidade na região compreendid...Geologia, património geológico-mineiro e biodiversidade na região compreendid...
Geologia, património geológico-mineiro e biodiversidade na região compreendid...
 
Ap 2 rochas, arquivos da h da terra
Ap 2   rochas, arquivos da h  da terraAp 2   rochas, arquivos da h  da terra
Ap 2 rochas, arquivos da h da terra
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 
O principio da alteração das rochas
O principio da alteração das rochasO principio da alteração das rochas
O principio da alteração das rochas
 
Ap 2 rochas, arquivos da h da terra
Ap 2   rochas, arquivos da h  da terraAp 2   rochas, arquivos da h  da terra
Ap 2 rochas, arquivos da h da terra
 
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdfDatação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
 
relatório final-ricardo final-definitivo 2
relatório final-ricardo final-definitivo 2relatório final-ricardo final-definitivo 2
relatório final-ricardo final-definitivo 2
 
Aula estrutura da terra e placas tectônicas - 1série 3 bimestre - geografia f...
Aula estrutura da terra e placas tectônicas - 1série 3 bimestre - geografia f...Aula estrutura da terra e placas tectônicas - 1série 3 bimestre - geografia f...
Aula estrutura da terra e placas tectônicas - 1série 3 bimestre - geografia f...
 
Poster Semana Ciencia I - UFAM
Poster Semana Ciencia I - UFAMPoster Semana Ciencia I - UFAM
Poster Semana Ciencia I - UFAM
 

Último

O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 

Último (20)

E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfAPRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 

Relatorio - Elementos de petrologia e mineralogia

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUDO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA DEPARTAMENTO DE RECUSOS MINERAIS CURSO DE GRADUACAO GEOLOGIA DOCENTES: PAULO CESAR CORREA DA COSTA E RICARDO K. WESCA Relatório de campo da disciplina Elementos de petrologia e mineralogia DISCENTES: CLARA BRUNA PEREIRA SOUZA THAIS WELLMANN PRATA SILVA CUIABA, MT ABRIL, 2013
  • 2. SUMÁRIO 1. 2. 3. 4. 5. INTRODUCÃO.....................................................................................................03 CONTEXTO GEOLOGICO..................................................................................04 CONTEXTO GEOLOGICO LOCAL....................................................................05 CONCLUSÃO.......................................................................................................07 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS....................................................................07 2
  • 3. 1. INTRODUCÃO Foram realizados entre os dias 4, 5 e 6 de abril um trabalho de campo sob a orientação dos professores doutores Ricardo K. Weska e Paulo Cesar Correa da Costa. Analisaram-se cinco pontos na região sudeste de Mato Grosso. Que abrangeu ascidades de Cuiabá, Campo Verde e Chapada dos Guimaraes. Onde foi possível observar as formações cachoeirinha, paredão grande, formações terciárias e quaternárias e granito São Vicente. Pertencentes, respectivamente, ao grupo Parecis (primeiro e segundo item) e Grupo Cuiabá. Foi possível observar também efeitos de eventos climatológicos e tectônicos, além de sequencias vulcosedimentares, falhas e fases de cristalização fases de cristalização do magma: Magmática, Pegmatitica, Pneumatólítica e Hidrotermal. O objetivo deste relatório é identificar elementos de geológicos como minerais, rochas, estruturas de dobras e falhamentos caracterizando assim as feições dos afloramentos visitados através dos conhecimentos adquiridos em sala de aula. E assim, poder narrar os processos evolutivos oriundos da região,que fica a aproximadamente 70 km de Cuiabá, pegando a via de acesso BR070 conforme figura 1. (Figura 1) – Mapa de localização dos pontos estudados. Via de acesso: BR 070. 3
  • 4. (Figura 2) – Mapa Geológico 2. CONTEXTO GEOLOGICO Os pontos visitados abrangem os grupos Cuiabá e o batólito São Vicente. Segundo BARROS, A. M. (1982) o Grupo Cuiabá constitui uma sequência de rochas sedimentares que sofreram metamorvfismo, devido ao choque entre as placas tectônicas. A colisão entre estas massas continentais originou as deformações e dobramentos do grupo que devido a sua diversidade litológica, é subdividido em 8 subunidades. O Grupo Cuiabá (Neoproterozóico), anteriormente proposto como Série Cuiabá, integra a Faixa Paraguai apresentando metamorfismo de baixo grau. Predominantemente filitos intercalados com quartzitos. É constituído por metassedimentos dobrados. Possivelmente depositados entre 670-630 Ma, no período glacial Varangiano. E diante da diversidade litológica da área o Grupo foi subdividido em sete subunidades litoestratigráficas. O Batólito de São Vicente é resultado da intrusão magmática sobre as rochas do Grupo Cuiabá, que apresenta relevo escarpado e vegetação densa. Litologicamente a área apresenta rochas do Grupo Cuiabá onde há predominância dequartiztos e grauvacas que foram intrudidas por um batólito granítico denominado Granito São Vicente .Estratigraficamente, é composto por filitos e sobrepostos a eles quartiztosmetaconglomerados que se metamorfizam formando metagrauvacas(MATOS,et al. 1993). A intensidade do metamorfismo sofrido pelas rochas encaixantes do Grupo Cuiabá fica claro pelas variações da cristalinidade observadasnos planos de clivagem e a espessura dos grãos. Sendo que os minerais de grãos mais finos recristalizaram-se mais rapidamente, pois estavam mais próximos do corpo intrusivo e os de grãos mais grossos, mais lentamente, pois estavam mais distantes. Este metamorfismo é marcado pelo desenvolvimento de minerais filitosos (argilosos) nos planos é umaclivagem de plano axial associada às dobras. A presença dessesfraturamentos no Granito São Vicente indica que o mesmo ocorreu após o resfriamento das rochas do Grupo Cuiabá e do granito (ALVARENGA &TROMPETTE, 1993). 4
  • 5. 3. CONTEXTO GEOLOGICO LOCAL Nos pontos visitados, descritos abaixo, foi possível identificar o metamorfismo na rocha do Grupo Cuiabá causado pela suíte intrusiva São Vicente oriunda do contato da intrusão do batólito do São Vicente com Grupo Cuiabá. 3.1 - EMP 5.1 -Latitude 15° 45’ 24,3’’ sul - Longitude 55° 27’ 24,06’’ leste. No primeiro local a 2km do contato da intrusão, que está próximo a uma estrada de terra, encontramos as rochas encaixantes com o metamorfismo causada pela intrusão do Batólito nas rochas encaixantes do Grupo Cuiabá,Filitoscortados por veios de quartzo, ambos bastante alterados. Que apresentam clivagem ardosiana,foliação e dobras sinclinais, evidenciando que a intrusão foi forçada (Figuras 3 e 4).Observam-se rochas bastante alteradas aflorando na superfície devido uma erosão caracterizada como ravina. Caracterizas como Hornfels, as quais se originaram próximos ao ambiente de contato do batólito de São Vicente. 3.2 - EMP 5.2 – Latitude 15º 46' 21,24''S - Longitude 55º 29' 28,8' L No segundo ponto, próximo ao riacho que corta o contato abruptoentre o granito São Vicente e o Grupo Cuiabá (Figura 5).De um lado do afloramento é possível visualizar o granito São Vicente com rochas que se formaram no estágio pneumatolitico com minerais grandes (figura 6),e mais a frente encontramos o metamorfismo de contato,as rochas do grupo Cuiabá são encontradas com alto grau de metamorfismo devido a altas temperaturas e baixa pressão, com coloração escura próxima ao contato. Granulometricamente apresenta mineralizações de medias a grossas, formando minerais que são responsáveis pela coloração escura das rochas; sofrem mudanças físico-químicas e a recristalização formando rochasHornfels. Próximo ao contato encontra-se a hornblenda(Figura 7), com uma coloração mais escura dada pela alta temperatura; conforme a distância a temperatura diminui e essa rocha adquire uma coloração mais clara e aparece com minerais de tamanho maiores (figura 8). 5
  • 6. (Figura 3) (Figura 5) (Figura 7) (Figura 4) (Figura 6) (Figura 8) (Fig. 3 e 4) – Rochas do Grupo Cuiabá que sofreram metamorfismo, Filitos com clivagem ardosiana, foliação e dobras sinclinais; (Fig. 5) – Local onde encontramos o contato do Batólito São Vicente com o Grupo Cuiabá; (Fig. 6) – Granito São Vicente que se formou no estágio pneumatolitico; (Fig. 7) Hornblenda, rocha próximo ao contato; (Fig. 8) Rocha mais distante do contato, que apresenta minerais maiores. 6
  • 7. 4. CONCLUSÃO Nesta viagem tivemos a oportunidade de ver de perto o que foi estudado em sala, vimos arenitos conglomeraticos de clastos suportados depositados em ambiente fluvial; um derrame basáltico, na formação Cachoeirinha; também na formação Cachoeirinha vimos as rochas terciárias e quartanárias e o esclarecimento sobre o termo TQDL, nesse mesmo ponto vimos um mini leque aluvial; podemos conhecer o local onde ocorreu a intrusão do Batólito São Vicente, e ver os estágios de cristalização (Magmático, pegmatítico, pneumatolítico e hidrotermal); e no último ponto, ver de perto o metamorfismo de contato causado pela intrusão forçada do batólito, aonde vimos Hornfels que são rochas relacionadas ao metamorfismo de contato das rochas magmáticas nas rochas sedimentares. Assim atingimos nosso objetivo de realizar em campo o que tínhamos estudado em teoria. 5. REFERÊNCIAS BIBIOGRAFICAS BARROS, A. M. (1982) In Brasil – DNPM. Projeto RADAM BRASIL, Folha SD-21-Cuiabá. Goiânia (Levantamento de Recursos Naturais). MATOS, J. B., RUIZ, A. S. & OLIVEIRA,N. M. - 1993 – A petrografia e a geologia estrutural das rochas ocorrentes nos arredores de Bom Jardim MT. SOCIEDADE BRASILEIRA DE GEOLOGIA, Boletim 16, paginas 67 a 78. CARLOS J.S. ALVARENGA & ROLAND TROMPETTE, 1993 – Evolução tectônica brasiliana da faixa Paraguai: A estruturação da região de Cuiabá. Revista Brasileira de Geociências, volume 23 e pag. 18 a 30. 7