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LENDA DE S. MARTINHO

Martinho era um valente soldado              desapareceram.     Parecia    que    era
romano que estava a regressar da             Verão!
Itália para a sua terra, algures em
França.
Montado no seu cavalo estava a
passar num caminho para atravessar
uma serra muito alta, chamada Alpes,
e, lá no alto, fazia muito, muito frio,
vento         e        mau         tempo.
Martinho          estava      agasalhado
normalmente para a época: tinha uma
capa     vermelha,    que    os   soldados
romanos       normalmente         usavam.
De repente, aparece-lhe um homem
muito pobre, vestido de roupas já
velhas e rotas, cheio de frio que lhe
pediu esmola. Infelizmente, Martinho         Foi como uma recompensa de Deus a
não tinha nada para lhe dar. Então,          Martinho   por   ele   ter   sido   bom.
pegou na sua espada, levantou-a e            É por isso que todos os anos, nesta
deu um golpe na sua capa.                    altura do ano, mesmo sendo Outono,
Cortou-a ao meio e deu metade ao             durante cerca de três dias o tempo fica
pobre.                                       melhor e mais quente: é o Verão de
Nesse      momento,    de    repente,   as   São Martinho.
nuvens e o mau tempo
POESIAS
Castanhas

  Lenda de S. Martinho          As castanhas dão bom cheiro

    A lenda de S. Martinho          Que sai do assador

   Dá-nos uma grande lição      Mas nem só bom é o cheiro

     Ajudou o pobrezinho          Bom é também o sabor

  Estendendo-lhe a sua mão

                                As castanhas nós comemos

   Deu-lhe metade da capa            Para ir comemorar

   Que o deixava quentinho          O dia de S. Martinho

   Mas ele não se importou         Com o sol a espreitar

   E o tempo foi amiguinho

                                  Faz cartuchos sem parar

  As nuvens foram-se embora      P’ra com castanhas encher

  P´ra que o sol aparecesse       Antes que elas acabem

      Neste dia fez calor          Deixem-me ir a correr.

Para que ninguém o esquecesse

                                  Venha daí um cartucho

     E a 11 de Novembro           Com castanhas a saltar

     O sol sempr aparece          Vou levar à minha mãe

   É o verão de S. Martinho      Para que as possa provar.

   Que neste dia te aquece.             Rosa Mateus

         Rosa Mateus

                                         Magusto
Na minha escola

   Festejo o S. Martinho            As Castanhas
   Comendo castanhas         São castanhas, são castanhas!
                              Bem assadas e quentinhas
    Bebendo suminho!
                              Compre uma dúzia, menino,
                                São boas e baratinhas.

 A história de S. Martinho     Com as mãos enregeladas
                             Fui descascando as castanhas
     Iremos aprender.          As mãos ficaram quentes
                               Mas todas enfarruscadas.
  De algumas castanhas
                                Para casa fui andando
  Bonecos vão aparecer!        E ao longe ainda se ouvia
                                A vendedeira gritando:
                             - Castanhas quentes e boas!
     Lourdes Custódio




    As Castanhas

 Castanhas, castanhas
Tão quentinhas com sal.
Quentinhas e assadinhas
  A ninguém faz mal.

Castanhas assadinhas
Com sal são saborosas.
  Quentinhas e boas
  São tão gostosas!
As Castanhas

    Castanhas na brasa
    De casca a estalar,
     Vós sois o regalo             S. Martinho
     Do meu paladar.
                               No dia de S. Martinho
    Os ouriços a sorrir         as castanhas a assar
  Mostram no seu interior     os vendedores a vender
  As castanhas a dormir        e os meninos a comer.
   Numa alcofa de rigor.
                               No dia de S. Martinho
 O vendedor de castanhas      as castanhas vou comer
  Lá anda, de rua em rua,     vou comprar uma dúzia
Vendendo castanhas quentes     e os bigodes lamber.
  No dia triste com bruma.
                             Com 200 escudos compro
                              uma dúzia de castanhas
                               ficamos todos calados
                             porque elas são tamanhas.

                               Estava a jogar à bola
                               quando a atiro para o
                                   castanheiro
                              caem muitas castanhas
                               e como-as no recreio.
S. Martinho

     Vivam as castanhas
      viva o S. Martinho
    as castanhas são boas
    com um copo de vinho.               S. Martinho

    O homem anda por aí          Outono, que linda estação!
     ele anda a trabalhar         Logo a seguir ao Verão
   ele vende as castanhas       A comer castanhas ao serão
   que é para se sustentar           assadas no fogão.

                                     Com o frio a chegar
      Ele anda a chorar         E a natureza a se transformar
     não anda a brincar           Ao castanheiro vou trepar
 quem lhe dera, quem lhe dera   Para as castanhas ir buscar.
       andar a passear.
                                O S. Martinho está a chegar
 Vamos a elas, vamos a elas     A lareira vou ter de acender
    elas são castanhinhas          Para castanhas assar
     são boas, são boas             E contigo as comer.
 e também são gostosinhas.
                                   Que lindo é o Outono,
  As castanhinhas são boas           Que lindo que é!
     assadinhas com sal             Uvas e castanhas
  podes come-las à vontade          Deu-me o avô Zé.
    que não te fazem mal.

   As castanhinhas boas são
    elas podem ser assadas
  elas aquecem-nos o coração
e também podem ser grelhadas.
Quando alguém me apanha
                               Mete-me na boquinha




    Quentes e Boas
                                       A Castanha

                              Oh castanha, castanhinha
                                    desce do castanheiro
Quentes e boas castanhas
                                  vais ficar bem assadinha
                                   nas brasas do fogareiro
   Metidas no assador         olé, olá, ai que lindo castanheiro
                                olá, olé, ai que boa que ela é.
 Dão estoiros barulhentos

Quando lhes chega o calor.




                                       S. Martinho

          Sou...              Todo o dia a apanhar chuva
                                 Coitado do vendedor,
  Sou um castanheiro          Mas à beira das castanhas
   Sou alto, alto, alto           Fica cheio de calor.
  Sou um castanheiro
  Não pulo e não salto       Do ouriço saem as castanhas
                                  Para eu as assar
                              Saio de casa cheia de frio
      Sou um ouriço             Para ir à rua comprar.
   Que pico, pico, pico
  Se alguém me apanha         São Martinho, São Martinho
    Salta logo um grito         São Martinho folgazão
                             Dá-me as castanhas e o vinho
   Sou uma castanha            Para aquecer o coração
  Redonda, redondinha
CANÇÕES


NO MEU BOLSO GUARDEI




 NO MEU BOLSO GUARDEI

MEIA DÚZIA DE CASTANHAS      O OURIÇO JÁ SECOU

DE TÃO QUENTES QU´ESTÃO

AINDA QUEIMO A MINHA MÃO.



    VOU DÁ-LAS AO PAI
    VOU DÁ-LAS À MÃE
 CASTANHAS QUENTINHAS         O OURIÇO JÁ SECOU

   QUE SABEM TÃO BEM.       JÁ CAIU A CASTANHINHA;



  O OUTONO AO CHEGAR         HOJE É DIA DE COMER

     A TODOS VAI DAR        A CASTANHA COZIDINHA.

  CASTANHAS ASSADAS
    AO LUME ESTALAR.        COZIDINHA OU ASSADINHA
NA FOGUEIRA A SALTITAR;         ANDA PR’Ó RECREIO, VAMOS LÁ
                                              SALTAR (bis)
     É DIA DE SÃO MARTINHO                          .

    VAMOS CANTAR E BAILAR.         VAMOS LÁ SALTAR E BATER O PÉ
                                                  (bis)

               .                     PORQUE É NO RECREIO QUE O
                                           MAGUSTO É. (bis)
                                                    .
                                  VAIS BATER O PÉ E VAIS ME COMER.
                                                  (bis)
                                  É DENTRO DE TI QUE EU VOU VIVER
                                                  (bis)
                                                      .
                                  Melodia: "Ah, ah, ah Minha Machadinha"



AH, AH, AH, MINHA CASTANHINHA



                                   SÃO TÃO BOAS AS CASTANHAS




 AH, AH, AH, MINHA CASTANHINHA
              (bis)
  QUEM TE PÔS A MÃO SABENDO
       QU’ÉS MINHA. (bis)
                .
  SABENDO QU’ÉS MINHA, DO MEU       SÃO TÃO BOAS AS CASTANHAS
         CORAÇÃO (bis)
                                      NA FOGUEIRA ASSADINHAS
SALTA CASTANHINHA PARA A MINHA
           MÃO. (bis)               TAMBÉM GOSTO DELAS CRUAS

               .«                   DEPOIS DE BEM TRINCADINHAS.
É NA TUA MÃO QUE EU QUERO FICAR
              (bis)
REFRÃO

  SÃO AS CASTANHAS DO
      CASTANHEIRO
QUE NÓS COMEMOS JUNTO AO
        BRASEIRO.


  AS CASTANHAS JÁ COMI

  E AGORA VOU BRINCAR

 NO CARVÃO SUJO AS MÃOS

  PARA ME ENFARRUSCAR.

 Música: "Todos me querem..."




      AS CASTANHAS

 AS CASTANHAS A ESTALAR
   NA PANELA A SALTAR
  AS CRIANÇAS A BRINCAR                  AI DO OURIÇO
    PUM, PUM, PUM, PUM

  AS CRIANÇAS A CORRER
     E A RODA A GIRAR
   ÁGUA-PÉ PARA BEBER
    PUM, PUM, PUM, PUM


A FOGUIRA ESTÁ A ARDER
  E O SOL A ESPREITAR
VAMOS TODOS FESTEJAR
   PUM, PUM, PUM, PUM              AI DO OURIÇO, AI DO OURIÇO
                                       SAEM AS CASTANHAS
 A NOITE ESTÁ A CHEGAR             PARA COMER, PARA COMER
 A FOGUEIRA A APAGAR                  TÃO ASSADINHAS (Bis)
    E A FESTA ACABAR
   PUM, PUM, PUM, PUM
                                  ORA VAMOS LÁ, ORA VAMOS LÁ
                                        PARA AS PROVAR
Música: “Passarinhos a Bailar”
                                 ASSIM TÃO BOAS, MUITO QUENTES
TOSTADINHAS (Bis)



Música: "Ai dizem mal dos caçadores”




                                       FAZEMOS RODAS CANTAMOS




                                                  REFRÃO
                                         FAZEMOS RODAS CANTAMOS
                                              AILARI LARI, LOLÉ.
                                          BEBEMOS SUMOS E ÁGUA,
                                          NINGUÉM NOS DÁ ÁGUA-PÉ.
                                                     (Bis)

                                       SALTAM, SALTAM AS CASTANHAS
                                           A FUGIREM DA FOGUEIRA.
                                         COMO UMA OUTRA E OUTRA,
                                       JÁ ESTOU COM A BARRIGA CHEIA.
                                                    (Bis)

                                                  REFRÃO

                                        Cassete – Música para Todos –
                                                 Audição 71
HISTÓRIAS

             UM DRAGÃO NO MAGUSTO
Era uma vez um dragão que vivia numa montanha, perto de um vulcão.
Ele queria assustar os animais e as pessoas e para isso precisava de fogo para lançar pela
boca.
Todos os dias ia abastecer-se de fogo ao vulcão.
Perto da montanha havia uma aldeia com muitos habitantes. Os habitantes andavam muito
assustados por causa do dragão. Alguns começaram a abandonar as suas casas e a fugir para a
cidade. A aldeia começou a ficar deserta.
O David, que era um menino muito corajoso que morava na aldeia, pensou que alguém tinha
de resolver aquele problema. Pensou, pensou... Até que encontrou uma solução!
- Já sei! Amanhã, bem cedo, sem ninguém ver, vou à montanha tentar falar com o dragão.
Passou a noite muito nervoso e mal o sol nasceu, pé ante pé, saiu de casa sem ninguém se
aperceber.
Quando chegou à montanha o dragão ainda estava a dormir. Então pegou num saco de comida
que trazia e, devagarinho, foi colocá-lo perto do dragão.
Escondeu-se atrás de uma rocha e esperou que o dragão acordasse.
O dragão acordou, cheirou, cheirou aquele saco e quando descobriu que era comida, comeu
tudo como um guloso. Depois de estar satisfeito, arrotou fogo e olhando para todos os lados
disse:
- Quem me terá trazido esta comida tão deliciosa?!
O David que estava escondido atrás da rocha disse:
- Fui eu, fui eu. Estou aqui atrás da rocha. Posso aparecer? Não me fazes mal?
- Como é que posso fazer mal a alguém que foi tão meu amigo e me trouxe comida tão boa!
Contente com a resposta do dragão o David saiu do esconderijo.
- Olá, eu sou o David. Fui eu que te trouxe a comida. Vim cá porque queria conversar contigo.
- O que é que me queres dizer?
- Queria fazer-te um pedido porque estou muito preocupado.
- Porque é que estás preocupado? Faz lá o teu pedido.
- Eu estou muito preocupado porque tu tens andado a queimar as casas da minha aldeia e os
habitantes estão muito assustados. Vim aqui pedir-te para não voltares a queimar as nossas
casas.
- Pois é, o pior é que eu tenho muito fogo dentro de mim e não sei onde o hei-de deitar –
respondeu o dragão.
- Tenho uma ideia. Podes usar o teu fogo para fazer alguma coisa útil.
- Como? Como é que o fogo pode ser útil?
- Podemos usar o fogo para fazer uma fogueira, para cozinhar os alimentos, para nos
aquecermos, etc...
- Boa ideia, nunca tinha pensado nisso.
- Olha, estamos no Outono, é a época das castanhas e podíamos fazer um magusto no largo da
aldeia.
- Um magusto?! O que é isso? Nunca ouvi esse nome.
- Um magusto é uma festa onde as pessoas se reúnem, fazem uma grande fogueira e assam
castanhas.
- Castanhas assadas?! Ai que bom! Até já me está a crescer fogo na boca.
- Vamos então combinar: eu vou á aldeia explicar aos meus amigos que tu, afinal, não és mau.
Vamos juntar caruma, lenha e castanhas e amanhã venho cá dizer-te o dia do magusto.
- Está combinado. Fico á tua espera.
Então o David foi á aldeia, reuniu toda a gente e contou-lhes a conversa que tinha tido com o
dragão.
- A sério?! Falas-te mesmo com o dragão ou estás a gozar-nos? – perguntaram os vizinhos
muito admirados.
- É mesmo verdade. Falei com o dragão lá na montanha e afinal ele não é tão mau como nós
pensávamos.
- Não acredito nisso. Se ele não é mau porque é que queimou as nossas casas? – perguntou um
habitante desconfiado.
- Ele fazia isso porque não sabia utilizar correctamente o seu fogo. Eu estive a ensiná-lo a
utilizar o fogo e combinámos fazer um magusto.
- Ah! Boa ideia, mas para isso temos de juntar caruma, lenha, pinhas e castanhas – disse um
dos habitantes.
- Eu, para festejar a coragem do meu filho, ofereço as castanhas a todas as pessoas da aldeia –
disse o pai do David.
- Podíamos combinar e íamos ao pinhal juntar caruma, lenha e pinhas para fazer a fogueira –
falou um homem que estava ali perto.
- Está combinado, amanhã bem cedo juntamo-nos no largo da igreja e vamos ao pinhal –
disseram vários habitantes.
- Mas afinal ainda não combinamos o dia do magusto e eu tenho de dar uma resposta ao
dragão – disse o David.
- O melhor dia é o dia 11 de Novembro, dia de S. Martinho.
- Está combinado – disseram várias pessoas ao mesmo tempo.
No dia seguinte, bem cedo, o David subiu á montanha e foi dizer ao dragão o dia escolhido.
Entretanto na aldeia vários habitantes juntaram-se para apanhar a caruma, a lenha e as pinhas
necessárias.
Na manhã do dia de S. Martinho, no largo da igreja, havia um grande monte de caruma, lenha
e pinhas.
O pai do David chegou com um enorme saco de castanhas.
Quando estava tudo preparado o David foi á montanha chamar o dragão.
Durante a tarde foram chegando á aldeia os habitantes que tinham fugido para a cidade.
Vinham a convite do David que lhes tinha escrito a contar tudo.
Á tardinha, chegou o dragão acompanhado do seu amigo David e ficou muito feliz quando viu
tanta gente á sua espera.
Pediu ás pessoas para fazerem uma grande roda á volta das castanhas mas um pouco afastadas
para ninguém se queimar com o seu fogo. Então, com cuidado, o dragão acendeu a fogueira e,
pouco tempo depois algumas castanhas já estalavam como foguetes. Quando todas as
castanhas estavam assadas colocaram-nas em cestas e distribuíram-nas por todas as pessoas.
No fim cantaram, dançaram e fizeram uma grande festa.
Então agradeceram ao dragão a sua amizade e ele pediu desculpa às pessoas e prometeu não
tornar a queimar nenhuma casa. Quando anoiteceu cada um foi para sua casa e o dragão
regressou á sua gruta na montanha. Antes de se ir embora despediu-se do David e prometeu
vir visitar a aldeia de vez em quando.

Colori, colorado, está o conto acabado.



                      A MARIA CASTANHA

O céu estava cinzento e quase nunca aparecia o sol, mas enquanto não chovia os

meninos iam brincar para o jardim.

Um jardim muito grande e bonito, com uma grade pintada de verde toda em volta,

de modo que não havia perigo de os automóveis entrarem e atropelarem os

meninos que corriam e brincavam à vontade, de muitas maneiras: uns andavam nos

baloiços e nos escorregas, outros deitavam pão aos patos do lago, outros metiam

os pés por entre as folhas secas e faziam-nas estalar – crac, crac - debaixo das

botas, outros corriam de braços abertos atrás dos pombos, que se levantavam e

fugiam, também de asas abertas.

Era bom ir ao jardim. E mesmo sem haver sol, os meninos sentiam os pés

quentinhos e ficavam com as bochechas encarnadas de tanto correr e saltar.

Uma vez apareceu no jardim uma menina diferente: não tinha bochechas

encarnadas, mas uma carinha redonda, castanha, com dois grandes olhos escuros

e brilhantes.

- Como te chamas? – Perguntaram-lhe.

- Maria. Às vezes chamam-me Maria Castanha.
- Que engraçado, Maria Castanha! Queres brincar?

- Quero.

Foram brincar ao jogo do apanhar.

A Maria Castanha corria mais do que todos.

- Quem me apanha? Ninguém me apanha!

- Ninguém apanha a Maria Castanha!

Ela corria tanto. Corria tanto que nem viu o carrinho do vendedor de castanhas

que estava à porta do jardim, e foi de encontro a ele.

Pimba!

O saco das castanhas caiu e espalhou-as todas à reboleta pelo chão.

A Maria Castanha caiu também e ficou sentada no meio das castanhas.

- Ah. Minha atrevida! – gritou o vendedor de castanhas todo zangado.

- Foi sem querer – explicaram os outros meninos.

- Eu ajudo a apanhar tudo – disse Maria Castanha, de joelhos a apanhar as

castanhas caídas.

E os outros ajudaram também.

Pronto. Ficaram as castanhas apanhadas num instante.

- Onde estão os teus pais? – perguntou o vendedor de castanhas à Maria

Castanha.

- Foram à procura de emprego.

- E tu?

- Vinha à procura de amigos.

- Já encontraste: nós somos teus amigos – disseram os meninos.

- Eu também sou – disse o vendedor de castanhas.

E pôs as mãos nos cabelos da Maria Castanha, que eram frisados e fofinhos como

a lã dos carneirinhos novos.

Depois, disse:
- Quando os amigos se encontram é costume fazer uma festa. Vamos fazer uma

festa de castanhas. Gostam de castanhas?

- Gostamos! Gostamos! – gritaram os meninos.

- Não sei. Nunca comi castanhas, na minha terra não há – disse Maria Castanha.

- Pois vais saber como é bom.

E o vendedor deitou castanhas e sal dentro do assador e pô-lo em cima do lume.

Dali a pouco as castanhas estalavam… Tau! Tau!

- Ai, são tiros? – assustou-se a Maria Castanha, porque vinha de uma terra onde

havia guerra.

- Não tenhas medo. São castanhas a estalar com o calor.

Do assador subiu um fumozinho azul-claro a cheirar bem.

E azuis eram agora as castanhas assadas e muito quentes que o vendedor deu à

Maria Castanha e aos seus amigos.

- É bom é – ria-se Maria Castanha a trincar as castanhas assadas.

- Se me queres ajudar podes comer castanhas todos os dias. Sabes fazer

cartuchos de papel?

A Maria Castanha não sabia mas aprendeu.

É ela quem enrola o papel de jornal para fazer os cartuchinhos onde o vendedor

mete as castanhas que vende aos fregueses à porta do jardim.




                        PROVÉRBIOS

            "Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho"
"Pelo São Martinho, prova o teu vinho, ao cabo de um ano já não te
                                    faz dano"
      "Pelo São Martinho mata o teu porco e bebe o teu vinho"
"Pelo São Martinho semeia favas e linho"
                "No dia de São Martinho fura o teu pipinho"
           "O Verão de São Martinho é bom mas é curtinho"
     "No dia de São Martinho vai-se à adega e prova-se o vinho"
     “No dia de São Martinho bebe o vinho e deixa a água para o
                                    moinho"




                            RECEITAS
                     Tronco de Castanhas
Ingredientes:
500g de castanhas em puré
125g de açúcar em pó
125g de chocolate (em barra)
125g de manteiga



Preparação:
1 - Cozem-se muito bem as castanhas. Retira-se-lhes a película e esmaga-se com
uma colher de pau ou passam-se pelo passe-vite até formar um puré. Adiciona-se
depois o açúcar.

2 - Numa tigela, bate-se a manteiga que deve estar à temperatura ambiente, e junta-
se ao puré de castanhas batendo muito bem.

3 - Num tachinho, põe-se o chocolate em pedacinhos com duas colheres de sopa de
água. Leva-se ao lume, muito brando, mexendo sempre, durante cinco minutos.
Depois de derretido, adiciona-se ao puré de castanhas.
4 - Põe-se a massa sobre uma tábua e com a ajuda de uma faca sem bico e de um
garfo, molda-se o tronco da árvore de acordo com a nossa imaginação.

Decoração do Tronco:

5 - Salpica-se o tronco com um pouco de chocolate granulado

6 - Unta-se ligeiramente com manteiga a travessa destinada ao tronco e polvilha-se
com bolacha moída e salpica-se com nozes. Com a ajuda de duas espátulas coloca-
se o tronco na travessa.

7 - Põe-se algumas folhinhas verdes de açúcar a decorar o tronco e umas castanhas
cruas soltas.
BOLINHOS DE CASTANHAS

Ingredientes:
500g de castanhas em puré
150g de açúcar
100g de manteiga
200g de farinha de trigo
1 c. de chá de fermento
1 c. de chá de canela
1 ovo (para 4 doses 5 ovos)
1 gema de ovo
erva doce




Preparação:
1 - Cozem-se muito bem as castanhas com sal. Retira-se-lhes a película e esmaga-
se com uma colher de pau ou passam-se pelo passe-vite até formar um puré.

2 - Numa tigela mistura-se a manteiga com o açúcar e adiciona-se a canela, erva-
doce, o fermento, os ovos inteiros, batendo tudo muito bem.

3 - Adiciona-se o puré de castanhas e a farinha aos poucos.

4 - Depois da massa estar bem batida, fazem-se pequenas bolas que, depois de
barradas com a gema de ovo, vão ao forno.

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  • 1. LENDA DE S. MARTINHO Martinho era um valente soldado desapareceram. Parecia que era romano que estava a regressar da Verão! Itália para a sua terra, algures em França. Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo. Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam. De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola. Infelizmente, Martinho Foi como uma recompensa de Deus a não tinha nada para lhe dar. Então, Martinho por ele ter sido bom. pegou na sua espada, levantou-a e É por isso que todos os anos, nesta deu um golpe na sua capa. altura do ano, mesmo sendo Outono, Cortou-a ao meio e deu metade ao durante cerca de três dias o tempo fica pobre. melhor e mais quente: é o Verão de Nesse momento, de repente, as São Martinho. nuvens e o mau tempo
  • 3. Castanhas Lenda de S. Martinho As castanhas dão bom cheiro A lenda de S. Martinho Que sai do assador Dá-nos uma grande lição Mas nem só bom é o cheiro Ajudou o pobrezinho Bom é também o sabor Estendendo-lhe a sua mão As castanhas nós comemos Deu-lhe metade da capa Para ir comemorar Que o deixava quentinho O dia de S. Martinho Mas ele não se importou Com o sol a espreitar E o tempo foi amiguinho Faz cartuchos sem parar As nuvens foram-se embora P’ra com castanhas encher P´ra que o sol aparecesse Antes que elas acabem Neste dia fez calor Deixem-me ir a correr. Para que ninguém o esquecesse Venha daí um cartucho E a 11 de Novembro Com castanhas a saltar O sol sempr aparece Vou levar à minha mãe É o verão de S. Martinho Para que as possa provar. Que neste dia te aquece. Rosa Mateus Rosa Mateus Magusto
  • 4. Na minha escola Festejo o S. Martinho As Castanhas Comendo castanhas São castanhas, são castanhas! Bem assadas e quentinhas Bebendo suminho! Compre uma dúzia, menino, São boas e baratinhas. A história de S. Martinho Com as mãos enregeladas Fui descascando as castanhas Iremos aprender. As mãos ficaram quentes Mas todas enfarruscadas. De algumas castanhas Para casa fui andando Bonecos vão aparecer! E ao longe ainda se ouvia A vendedeira gritando: - Castanhas quentes e boas! Lourdes Custódio As Castanhas Castanhas, castanhas Tão quentinhas com sal. Quentinhas e assadinhas A ninguém faz mal. Castanhas assadinhas Com sal são saborosas. Quentinhas e boas São tão gostosas!
  • 5. As Castanhas Castanhas na brasa De casca a estalar, Vós sois o regalo S. Martinho Do meu paladar. No dia de S. Martinho Os ouriços a sorrir as castanhas a assar Mostram no seu interior os vendedores a vender As castanhas a dormir e os meninos a comer. Numa alcofa de rigor. No dia de S. Martinho O vendedor de castanhas as castanhas vou comer Lá anda, de rua em rua, vou comprar uma dúzia Vendendo castanhas quentes e os bigodes lamber. No dia triste com bruma. Com 200 escudos compro uma dúzia de castanhas ficamos todos calados porque elas são tamanhas. Estava a jogar à bola quando a atiro para o castanheiro caem muitas castanhas e como-as no recreio.
  • 6. S. Martinho Vivam as castanhas viva o S. Martinho as castanhas são boas com um copo de vinho. S. Martinho O homem anda por aí Outono, que linda estação! ele anda a trabalhar Logo a seguir ao Verão ele vende as castanhas A comer castanhas ao serão que é para se sustentar assadas no fogão. Com o frio a chegar Ele anda a chorar E a natureza a se transformar não anda a brincar Ao castanheiro vou trepar quem lhe dera, quem lhe dera Para as castanhas ir buscar. andar a passear. O S. Martinho está a chegar Vamos a elas, vamos a elas A lareira vou ter de acender elas são castanhinhas Para castanhas assar são boas, são boas E contigo as comer. e também são gostosinhas. Que lindo é o Outono, As castanhinhas são boas Que lindo que é! assadinhas com sal Uvas e castanhas podes come-las à vontade Deu-me o avô Zé. que não te fazem mal. As castanhinhas boas são elas podem ser assadas elas aquecem-nos o coração e também podem ser grelhadas.
  • 7. Quando alguém me apanha Mete-me na boquinha Quentes e Boas A Castanha Oh castanha, castanhinha desce do castanheiro Quentes e boas castanhas vais ficar bem assadinha nas brasas do fogareiro Metidas no assador olé, olá, ai que lindo castanheiro olá, olé, ai que boa que ela é. Dão estoiros barulhentos Quando lhes chega o calor. S. Martinho Sou... Todo o dia a apanhar chuva Coitado do vendedor, Sou um castanheiro Mas à beira das castanhas Sou alto, alto, alto Fica cheio de calor. Sou um castanheiro Não pulo e não salto Do ouriço saem as castanhas Para eu as assar Saio de casa cheia de frio Sou um ouriço Para ir à rua comprar. Que pico, pico, pico Se alguém me apanha São Martinho, São Martinho Salta logo um grito São Martinho folgazão Dá-me as castanhas e o vinho Sou uma castanha Para aquecer o coração Redonda, redondinha
  • 8. CANÇÕES NO MEU BOLSO GUARDEI NO MEU BOLSO GUARDEI MEIA DÚZIA DE CASTANHAS O OURIÇO JÁ SECOU DE TÃO QUENTES QU´ESTÃO AINDA QUEIMO A MINHA MÃO. VOU DÁ-LAS AO PAI VOU DÁ-LAS À MÃE CASTANHAS QUENTINHAS O OURIÇO JÁ SECOU QUE SABEM TÃO BEM. JÁ CAIU A CASTANHINHA; O OUTONO AO CHEGAR HOJE É DIA DE COMER A TODOS VAI DAR A CASTANHA COZIDINHA. CASTANHAS ASSADAS AO LUME ESTALAR. COZIDINHA OU ASSADINHA
  • 9. NA FOGUEIRA A SALTITAR; ANDA PR’Ó RECREIO, VAMOS LÁ SALTAR (bis) É DIA DE SÃO MARTINHO . VAMOS CANTAR E BAILAR. VAMOS LÁ SALTAR E BATER O PÉ (bis) . PORQUE É NO RECREIO QUE O MAGUSTO É. (bis) . VAIS BATER O PÉ E VAIS ME COMER. (bis) É DENTRO DE TI QUE EU VOU VIVER (bis) . Melodia: "Ah, ah, ah Minha Machadinha" AH, AH, AH, MINHA CASTANHINHA SÃO TÃO BOAS AS CASTANHAS AH, AH, AH, MINHA CASTANHINHA (bis) QUEM TE PÔS A MÃO SABENDO QU’ÉS MINHA. (bis) . SABENDO QU’ÉS MINHA, DO MEU SÃO TÃO BOAS AS CASTANHAS CORAÇÃO (bis) NA FOGUEIRA ASSADINHAS SALTA CASTANHINHA PARA A MINHA MÃO. (bis) TAMBÉM GOSTO DELAS CRUAS .« DEPOIS DE BEM TRINCADINHAS. É NA TUA MÃO QUE EU QUERO FICAR (bis)
  • 10. REFRÃO SÃO AS CASTANHAS DO CASTANHEIRO QUE NÓS COMEMOS JUNTO AO BRASEIRO. AS CASTANHAS JÁ COMI E AGORA VOU BRINCAR NO CARVÃO SUJO AS MÃOS PARA ME ENFARRUSCAR. Música: "Todos me querem..." AS CASTANHAS AS CASTANHAS A ESTALAR NA PANELA A SALTAR AS CRIANÇAS A BRINCAR AI DO OURIÇO PUM, PUM, PUM, PUM AS CRIANÇAS A CORRER E A RODA A GIRAR ÁGUA-PÉ PARA BEBER PUM, PUM, PUM, PUM A FOGUIRA ESTÁ A ARDER E O SOL A ESPREITAR VAMOS TODOS FESTEJAR PUM, PUM, PUM, PUM AI DO OURIÇO, AI DO OURIÇO SAEM AS CASTANHAS A NOITE ESTÁ A CHEGAR PARA COMER, PARA COMER A FOGUEIRA A APAGAR TÃO ASSADINHAS (Bis) E A FESTA ACABAR PUM, PUM, PUM, PUM ORA VAMOS LÁ, ORA VAMOS LÁ PARA AS PROVAR Música: “Passarinhos a Bailar” ASSIM TÃO BOAS, MUITO QUENTES
  • 11. TOSTADINHAS (Bis) Música: "Ai dizem mal dos caçadores” FAZEMOS RODAS CANTAMOS REFRÃO FAZEMOS RODAS CANTAMOS AILARI LARI, LOLÉ. BEBEMOS SUMOS E ÁGUA, NINGUÉM NOS DÁ ÁGUA-PÉ. (Bis) SALTAM, SALTAM AS CASTANHAS A FUGIREM DA FOGUEIRA. COMO UMA OUTRA E OUTRA, JÁ ESTOU COM A BARRIGA CHEIA. (Bis) REFRÃO Cassete – Música para Todos – Audição 71
  • 12. HISTÓRIAS UM DRAGÃO NO MAGUSTO Era uma vez um dragão que vivia numa montanha, perto de um vulcão. Ele queria assustar os animais e as pessoas e para isso precisava de fogo para lançar pela boca. Todos os dias ia abastecer-se de fogo ao vulcão. Perto da montanha havia uma aldeia com muitos habitantes. Os habitantes andavam muito assustados por causa do dragão. Alguns começaram a abandonar as suas casas e a fugir para a cidade. A aldeia começou a ficar deserta. O David, que era um menino muito corajoso que morava na aldeia, pensou que alguém tinha de resolver aquele problema. Pensou, pensou... Até que encontrou uma solução! - Já sei! Amanhã, bem cedo, sem ninguém ver, vou à montanha tentar falar com o dragão. Passou a noite muito nervoso e mal o sol nasceu, pé ante pé, saiu de casa sem ninguém se aperceber. Quando chegou à montanha o dragão ainda estava a dormir. Então pegou num saco de comida que trazia e, devagarinho, foi colocá-lo perto do dragão. Escondeu-se atrás de uma rocha e esperou que o dragão acordasse. O dragão acordou, cheirou, cheirou aquele saco e quando descobriu que era comida, comeu tudo como um guloso. Depois de estar satisfeito, arrotou fogo e olhando para todos os lados disse: - Quem me terá trazido esta comida tão deliciosa?! O David que estava escondido atrás da rocha disse: - Fui eu, fui eu. Estou aqui atrás da rocha. Posso aparecer? Não me fazes mal? - Como é que posso fazer mal a alguém que foi tão meu amigo e me trouxe comida tão boa! Contente com a resposta do dragão o David saiu do esconderijo. - Olá, eu sou o David. Fui eu que te trouxe a comida. Vim cá porque queria conversar contigo. - O que é que me queres dizer? - Queria fazer-te um pedido porque estou muito preocupado.
  • 13. - Porque é que estás preocupado? Faz lá o teu pedido. - Eu estou muito preocupado porque tu tens andado a queimar as casas da minha aldeia e os habitantes estão muito assustados. Vim aqui pedir-te para não voltares a queimar as nossas casas. - Pois é, o pior é que eu tenho muito fogo dentro de mim e não sei onde o hei-de deitar – respondeu o dragão. - Tenho uma ideia. Podes usar o teu fogo para fazer alguma coisa útil. - Como? Como é que o fogo pode ser útil? - Podemos usar o fogo para fazer uma fogueira, para cozinhar os alimentos, para nos aquecermos, etc... - Boa ideia, nunca tinha pensado nisso. - Olha, estamos no Outono, é a época das castanhas e podíamos fazer um magusto no largo da aldeia. - Um magusto?! O que é isso? Nunca ouvi esse nome. - Um magusto é uma festa onde as pessoas se reúnem, fazem uma grande fogueira e assam castanhas. - Castanhas assadas?! Ai que bom! Até já me está a crescer fogo na boca. - Vamos então combinar: eu vou á aldeia explicar aos meus amigos que tu, afinal, não és mau. Vamos juntar caruma, lenha e castanhas e amanhã venho cá dizer-te o dia do magusto. - Está combinado. Fico á tua espera. Então o David foi á aldeia, reuniu toda a gente e contou-lhes a conversa que tinha tido com o dragão. - A sério?! Falas-te mesmo com o dragão ou estás a gozar-nos? – perguntaram os vizinhos muito admirados. - É mesmo verdade. Falei com o dragão lá na montanha e afinal ele não é tão mau como nós pensávamos. - Não acredito nisso. Se ele não é mau porque é que queimou as nossas casas? – perguntou um habitante desconfiado. - Ele fazia isso porque não sabia utilizar correctamente o seu fogo. Eu estive a ensiná-lo a utilizar o fogo e combinámos fazer um magusto. - Ah! Boa ideia, mas para isso temos de juntar caruma, lenha, pinhas e castanhas – disse um dos habitantes. - Eu, para festejar a coragem do meu filho, ofereço as castanhas a todas as pessoas da aldeia – disse o pai do David. - Podíamos combinar e íamos ao pinhal juntar caruma, lenha e pinhas para fazer a fogueira – falou um homem que estava ali perto. - Está combinado, amanhã bem cedo juntamo-nos no largo da igreja e vamos ao pinhal – disseram vários habitantes. - Mas afinal ainda não combinamos o dia do magusto e eu tenho de dar uma resposta ao dragão – disse o David. - O melhor dia é o dia 11 de Novembro, dia de S. Martinho. - Está combinado – disseram várias pessoas ao mesmo tempo. No dia seguinte, bem cedo, o David subiu á montanha e foi dizer ao dragão o dia escolhido. Entretanto na aldeia vários habitantes juntaram-se para apanhar a caruma, a lenha e as pinhas necessárias. Na manhã do dia de S. Martinho, no largo da igreja, havia um grande monte de caruma, lenha e pinhas. O pai do David chegou com um enorme saco de castanhas. Quando estava tudo preparado o David foi á montanha chamar o dragão. Durante a tarde foram chegando á aldeia os habitantes que tinham fugido para a cidade.
  • 14. Vinham a convite do David que lhes tinha escrito a contar tudo. Á tardinha, chegou o dragão acompanhado do seu amigo David e ficou muito feliz quando viu tanta gente á sua espera. Pediu ás pessoas para fazerem uma grande roda á volta das castanhas mas um pouco afastadas para ninguém se queimar com o seu fogo. Então, com cuidado, o dragão acendeu a fogueira e, pouco tempo depois algumas castanhas já estalavam como foguetes. Quando todas as castanhas estavam assadas colocaram-nas em cestas e distribuíram-nas por todas as pessoas. No fim cantaram, dançaram e fizeram uma grande festa. Então agradeceram ao dragão a sua amizade e ele pediu desculpa às pessoas e prometeu não tornar a queimar nenhuma casa. Quando anoiteceu cada um foi para sua casa e o dragão regressou á sua gruta na montanha. Antes de se ir embora despediu-se do David e prometeu vir visitar a aldeia de vez em quando. Colori, colorado, está o conto acabado. A MARIA CASTANHA O céu estava cinzento e quase nunca aparecia o sol, mas enquanto não chovia os meninos iam brincar para o jardim. Um jardim muito grande e bonito, com uma grade pintada de verde toda em volta, de modo que não havia perigo de os automóveis entrarem e atropelarem os meninos que corriam e brincavam à vontade, de muitas maneiras: uns andavam nos baloiços e nos escorregas, outros deitavam pão aos patos do lago, outros metiam os pés por entre as folhas secas e faziam-nas estalar – crac, crac - debaixo das botas, outros corriam de braços abertos atrás dos pombos, que se levantavam e fugiam, também de asas abertas. Era bom ir ao jardim. E mesmo sem haver sol, os meninos sentiam os pés quentinhos e ficavam com as bochechas encarnadas de tanto correr e saltar. Uma vez apareceu no jardim uma menina diferente: não tinha bochechas encarnadas, mas uma carinha redonda, castanha, com dois grandes olhos escuros e brilhantes. - Como te chamas? – Perguntaram-lhe. - Maria. Às vezes chamam-me Maria Castanha.
  • 15. - Que engraçado, Maria Castanha! Queres brincar? - Quero. Foram brincar ao jogo do apanhar. A Maria Castanha corria mais do que todos. - Quem me apanha? Ninguém me apanha! - Ninguém apanha a Maria Castanha! Ela corria tanto. Corria tanto que nem viu o carrinho do vendedor de castanhas que estava à porta do jardim, e foi de encontro a ele. Pimba! O saco das castanhas caiu e espalhou-as todas à reboleta pelo chão. A Maria Castanha caiu também e ficou sentada no meio das castanhas. - Ah. Minha atrevida! – gritou o vendedor de castanhas todo zangado. - Foi sem querer – explicaram os outros meninos. - Eu ajudo a apanhar tudo – disse Maria Castanha, de joelhos a apanhar as castanhas caídas. E os outros ajudaram também. Pronto. Ficaram as castanhas apanhadas num instante. - Onde estão os teus pais? – perguntou o vendedor de castanhas à Maria Castanha. - Foram à procura de emprego. - E tu? - Vinha à procura de amigos. - Já encontraste: nós somos teus amigos – disseram os meninos. - Eu também sou – disse o vendedor de castanhas. E pôs as mãos nos cabelos da Maria Castanha, que eram frisados e fofinhos como a lã dos carneirinhos novos. Depois, disse:
  • 16. - Quando os amigos se encontram é costume fazer uma festa. Vamos fazer uma festa de castanhas. Gostam de castanhas? - Gostamos! Gostamos! – gritaram os meninos. - Não sei. Nunca comi castanhas, na minha terra não há – disse Maria Castanha. - Pois vais saber como é bom. E o vendedor deitou castanhas e sal dentro do assador e pô-lo em cima do lume. Dali a pouco as castanhas estalavam… Tau! Tau! - Ai, são tiros? – assustou-se a Maria Castanha, porque vinha de uma terra onde havia guerra. - Não tenhas medo. São castanhas a estalar com o calor. Do assador subiu um fumozinho azul-claro a cheirar bem. E azuis eram agora as castanhas assadas e muito quentes que o vendedor deu à Maria Castanha e aos seus amigos. - É bom é – ria-se Maria Castanha a trincar as castanhas assadas. - Se me queres ajudar podes comer castanhas todos os dias. Sabes fazer cartuchos de papel? A Maria Castanha não sabia mas aprendeu. É ela quem enrola o papel de jornal para fazer os cartuchinhos onde o vendedor mete as castanhas que vende aos fregueses à porta do jardim. PROVÉRBIOS "Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho" "Pelo São Martinho, prova o teu vinho, ao cabo de um ano já não te faz dano" "Pelo São Martinho mata o teu porco e bebe o teu vinho"
  • 17. "Pelo São Martinho semeia favas e linho" "No dia de São Martinho fura o teu pipinho" "O Verão de São Martinho é bom mas é curtinho" "No dia de São Martinho vai-se à adega e prova-se o vinho" “No dia de São Martinho bebe o vinho e deixa a água para o moinho" RECEITAS Tronco de Castanhas Ingredientes: 500g de castanhas em puré 125g de açúcar em pó 125g de chocolate (em barra) 125g de manteiga Preparação: 1 - Cozem-se muito bem as castanhas. Retira-se-lhes a película e esmaga-se com uma colher de pau ou passam-se pelo passe-vite até formar um puré. Adiciona-se depois o açúcar. 2 - Numa tigela, bate-se a manteiga que deve estar à temperatura ambiente, e junta- se ao puré de castanhas batendo muito bem. 3 - Num tachinho, põe-se o chocolate em pedacinhos com duas colheres de sopa de água. Leva-se ao lume, muito brando, mexendo sempre, durante cinco minutos. Depois de derretido, adiciona-se ao puré de castanhas.
  • 18. 4 - Põe-se a massa sobre uma tábua e com a ajuda de uma faca sem bico e de um garfo, molda-se o tronco da árvore de acordo com a nossa imaginação. Decoração do Tronco: 5 - Salpica-se o tronco com um pouco de chocolate granulado 6 - Unta-se ligeiramente com manteiga a travessa destinada ao tronco e polvilha-se com bolacha moída e salpica-se com nozes. Com a ajuda de duas espátulas coloca- se o tronco na travessa. 7 - Põe-se algumas folhinhas verdes de açúcar a decorar o tronco e umas castanhas cruas soltas.
  • 19. BOLINHOS DE CASTANHAS Ingredientes: 500g de castanhas em puré 150g de açúcar 100g de manteiga 200g de farinha de trigo 1 c. de chá de fermento 1 c. de chá de canela 1 ovo (para 4 doses 5 ovos) 1 gema de ovo erva doce Preparação: 1 - Cozem-se muito bem as castanhas com sal. Retira-se-lhes a película e esmaga- se com uma colher de pau ou passam-se pelo passe-vite até formar um puré. 2 - Numa tigela mistura-se a manteiga com o açúcar e adiciona-se a canela, erva- doce, o fermento, os ovos inteiros, batendo tudo muito bem. 3 - Adiciona-se o puré de castanhas e a farinha aos poucos. 4 - Depois da massa estar bem batida, fazem-se pequenas bolas que, depois de barradas com a gema de ovo, vão ao forno.