O documento discute a gestão de resíduos sólidos urbanos na cidade de Serpa, Portugal. Existem ecopontos espalhados pela cidade para coleta separada de resíduos, que são transportados para centros de reciclagem. Uma pesquisa mostrou que 65% das pessoas reciclam e 70% têm um ecoponto perto de casa. O documento também discute o consumo de água e energia na cidade.
2. Tendo em conta a população atual,
aponta-se para a produção anual de
resíduos sólidos urbanos de cerca de 1,3
kg/hab/dia.
Existem Ecopontos espalhados por todo o
Concelho, com locais próprios de
recolha, destinados às frações usuais dos
Resíduos Sólidos Urbanos. Ali são objeto Fig 1. Antigos ecopontos
de recolha em separado.
· Resíduos Orgânicos;
· Papel e Cartão;
· Metais e Plásticos;
· Vidro;
· Indiferenciados;
Fig 2. Novos ecopontos da
cidade de Serpa
3. Estes resíduos são periodicamente recolhidos por equipamentos
próprios montados em camiões, que os transportam para o exterior
e os entregam nos respectivos Ecocentros, para reciclagem e
valorização, seguindo os restantes para aterro. Admite-se ser
possível conseguir uma percentagem de reciclagem e valorização da
ordem dos 50%, o que se considera positivo, sendo os restantes
50% destinados a aterro.
Fig 4. Aterro Sanitário de Serpa
Fig 3. Resialentejo
4. Foi feito um pequeno inquérito a 20 pessoas da cidade de Serpa, com as
seguintes perguntas:
- Costuma reciclar?
- Tem um ecoponto perto da sua casa?
Com as respostas elaborámos os seguintes gráficos.
Não
Sim 35%
65%
Não
Gráfico 1. Percentagem de pessoas que 30%
recicla Sim
70%
Gráfico2. Percentagem de pessoas que têm
Ecopontos perto de casa
5. Por média cada habitante consume 250l de água por dia.
A associação AMALGA é responsável pelas actividades de
captação, tratamento e distribuição de água no concelho.
O consumo energético do Concelho ronda, em média, os
42.000.000 kWh/ano.
Quanto à distribuição estimada destes consumos, por equipamento/actividade,
cerca de 24% destina-se ao aquecimento de águas ,22% à climatização, 13%
aos equipamentos de frio, 10% para o processamento de alimentos, 6% na
iluminação, 10% para outros consumos interiores, 5% para consumos
exteriores dos quarteirões (jardim, piscina, iluminação exterior) e, finalmente,
10% para consumos dos espaços públicos.
Fig 5. Iluminação nocturna da cidade Fig 6. AMALGA