PERIODO COLONIAL
• O período colonial brasileiro se estende de 1530 (marcado pela
missão “exploradora” de Martim Afonso de Souza) a 1815 (quando o
Estado do Brasil passou a ser o Reino de Portugal, Brasil e Algarves).
Foi um momento histórico bastante conturbado em que o Brasil
conquistou grande parte de sua extensão territorial.
PERÍODO COLONIAL
• 1530 como uma reação à pretensão francesa de colonizar territórios sul-americanos.
• A Confederação dos Tamoios ou Guerra dos Tamoios (tupinambá vs tupiniquins)
• fundação da vila de São Paulo de Piratininga, em 1554, pelos jesuítas Manuel da Nóbrega e José de Anchieta ao lado de Tibiriçá.
• O território brasileiro foi dividido em 14 capitanias distribuídas entre nobres da confiança de D. João III. (são Vicente e Pernambuco)
• Tratado de Tordesilhas assinado em 1494
• França Antártica - 1555 (Mem de Sá- fundador são Sebastião rio de janeiro)
• o Governo-Geral. Em 1549, Tomé de Sousa chegou ao Brasil para assumir o cargo de Governador-Geral. Capital colonial (São Salvador da Bahia
de Todos os Santos, atual Salvador).
• Os jesuítas vieram junto com Tomé de Sousa para promover a catequização dos índios. Em 1553 foi fundado o Colégio dos Jesuítas da Bahia
• Período Joanino – 1808
• O açúcar foi a principal riqueza produzida em território brasileiro e viveu seu auge entre os séculos XVI e XVII. Plantation: a base dessa
atividade era: monocultura + mão de obra escrava + solos férteis. O Nordeste brasileiro se destacou na produção, em especial Pernambuco e
Bahia.
• União ibérica 1580-1640. Em 1654, eles foram expulsos do território brasileiro após diversos conflitos e acabaram se instalando na região das
Antilhas. Fim do ciclo do açúcar no brasil, começa o do ouro
• Bandeiras. No fim do ciclo do açúcar, objetivando encontrar outras fontes de exploração, como os metais, por exemplo. No século XVIII, as
bandeiras passaram a encontrar muito ouro no interior da colônia brasileira, em especial em Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. Foi um
período em que as finanças da Coroa Portuguesa estavam bastante comprometidas.
• Tratado de Methuen 1703 e 1836, instituía que os portugueses comprariam tecidos dos ingleses, enquanto os últimos comprariam os vinhos
de Portugal
• Insurreição Pernambucana (1645-1654), Guerra dos Emboabas (1708-1709), Guerra dos Mascates (1710), Conjuração Mineira (1789)
PERÍODO IMPERIAL
• "O período imperial da nossa história iniciou-se logo após a
independência do Brasil, declarada em 7 de setembro de 1822,
quando Dom Pedro realizou o grito da independência às margens do
Rio Ipiranga, em São Paulo. Esse, no entanto, é apenas o final de um
processo iniciado em 1808, quando a família real portuguesa mudou-
se para o Brasil, dando início ao Período Joanino."
PERÍODO IMPERIAL
• A mudança da família real portuguesa aconteceu na virada de 1807 para 1808,
quando Portugal foi invadido pelas tropas napoleônicas. Revolução Liberal do
Porto 1820
• Dom Pedro I, nomeado por seu pai como regente do país.
• Primeiro Reinado (1822-1831) Período Regencial (1831-1840) Segundo Reinado
(1840-1889)
A outorga da Constituição de 1824
Renuncia em 1831, motivos; guerra de cisplatina, confronto com a elite
Período Regencial (1840)- 4 - A Provisória Trina, a Permanente Trina, a Una de
Diogo Antônio Feijó e a Una de Araújo Lima.
José Bonifácio de Andrada e Silva.
• O Segundo Reinado, período em que Dom Pedro II foi o imperador do Brasil, estendeu-se de 1840
a 1889. O reinado de D. Pedro II pode ser dividido em diversas fases: um período inicial de
consolidação, seguido por uma fase de auge e, por fim, um estágio de decadência.
• A campanha abolicionista seguiu um longo percurso e foi um dos grandes acontecimentos que
marcaram o Segundo Reinado. Quando D. Pedro II assumiu a presidência, o Brasil era pressionado
pela Inglaterra a proibir o tráfico de escravos da África. Com a proibição do tráfico, em 1850, a
monarquia iniciou uma transição bem lenta até a abolição do trabalho escravo do país, em 1888,
durante os momentos finais da monarquia brasileira.
• Guerra do Paraguai (1864-1870) Solano López
• enfraquecimento nos meios políticos e nas elites econômicas do Brasil, fez com que o
republicanismo ganhasse força como alternativa política. Essa forma de governo foi viabilizada
pela conspiração dos militares contra a monarquia.
• A Proclamação da República aconteceu em 15 de novembro de 1889, quando foi organizado um
golpe militar para destituir o gabinete ministerial ocupado pelo Visconde de Ouro Preto. A
destituição do gabinete e as articulações políticas levaram José do Patrocínio a proclamar a
república.
• Poder moderador – parlamento às avessas
• Economia cafeeira.
República(s)
• Esse período possui a seguinte divisão:
• República Velha (1889 a 1930)
• República da Espada (marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto 1889 a 1894)
• República Oligárquica (1894-1930)
• Era Vargas (1930 a 1945)
• Governo Provisório (1930-1934)
• Governo Constitucionalista (1934–1937)
• Estado Novo (1937-1945)
• República Populista (1945 -1964)
• Ditadura Militar do Brasil (1964 -1985)
• Nova República (desde 1985)
• Governo Provisório (15 de novembro de 1889 a 24 de fevereiro de 1891)
• Primeira República (24 de fevereiro de 1891 a 16 de julho de 1934), vigência da Constituição brasileira de 1891
• Transição entre a proclamação da república e a promulgação da 1ª Constituição republicana
• A República Velha, ou Primeira República, é o primeiro período dessa história, compreendida entre a Proclamação da
República em 1889 e a Revolução de 1930.
• Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto
• Guerra de Canudos - Antônio conselheiro (1896-1897) (4 expedições para derrotar o arraial)
• Prudente Morais primeiro presidente civil
• Revolta da vacina (1904) - Rodrigues Alves 5° presidente
• Nilo Peçanha 7° presidente e único negro (assumi depois da morte de Afonso Pena)
• Washington Luís 13° último
• Fim da republica oligárquica. Ao derrubar o governo de Washington Luís e impedir a posse de Júlio Prestes, eleito
presidente da República em 1º de março anterior. O movimento tornou-se vitorioso em 24 de outubro e Vargas
assumiu o cargo de presidente provisório a 3 de novembro do mesmo ano
• POLÍTICA DO CAFÉ COM LEITE derivou-se da "Política dos Governadores" e visava a predominância do poder nacional
por parte das oligarquias paulista e mineira, executada na República Velha a partir da Presidência de Campos Sales
(1898-1902)
• Segunda República (16 de julho de 1934 a 10 de novembro de 1937), vigência
da Constituição brasileira de 1934
• Governo Provisório (1930–1934)
• Às 3 horas da tarde de 3 de novembro de 1930, a Junta Militar Provisória passou
o poder, no Palácio do Catete, a Getúlio Vargas, (que vestia farda militar pela
última vez na vida), encerrando a chamada República Velha.
• Getúlio foi candidato único a presidente (governador 1928-1930) do Rio Grande
do Sul, tendo sido apoiado pelo PRR e pelo Partido Libertador.
• A Revolução de 1930 elevou Getúlio Vargas ao poder, permanecendo como
presidente até 1945. Durante seu Governo Provisório (1930-1934), o novo
presidente conseguiu contornar os conflitos entre as elites nacionais,
principalmente com a vitória sobre a oligarquia e burguesia industrial paulista
durante a Revolução Constitucionalista de 1932.
• A promulgação da Constituição em 1934 e a abertura de um processo
democrático selaram o acordo entre as várias frações da classe dominante
nacional. Porém, não puderam conter a insatisfação dos setores populares. É
nesse sentido que se pode entender o surgimento do Partido Comunista
Brasileiro e a tentativa de derrubar o governo de Vargas, através do que ficou
conhecido como Intentona Comunista de 1935
• Terceira República (10 de novembro de 1937 a 18 de setembro de 1946),
vigência da Constituição brasileira de 1937
• A tentativa do PCB serviu de pretexto para Vargas dar um golpe de Estado em
1937, pondo fim ao período constitucional e inaugurando o Estado Novo. Mesmo
contendo as forças do integralismo, o Estado Novo marcou mais um período de
extremo autoritarismo do Estado Brasileiro.
• Uma nova Constituição foi adotada e o Congresso foi fechado. Como forma de
conter a insatisfação popular e conseguir aumentar o poder de consumo do
mercado interno, Vargas promulgou uma série de leis que garantia alguns direitos
à classe trabalhadora urbana, além de proporcionar um nível de renda que
impulsionasse o esforço de industrialização.
• A industrialização somada a medidas de racionalização da administração pública
caracterizou o esforço de modernizar o Estado brasileiro, garantindo as condições
de fortalecimento tanto da burguesia industrial quando da tecnocracia das
empresas estatais e da administração pública
• Quarta República (18 de setembro de 1946 a 15 de março de 1967),
vigência da Constituição brasileira de 1946
• Ao fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, Vargas estava
enfraquecido. Um golpe comandado pelo general Góes Monteiro o retirou
do poder. Uma nova Constituição foi adotada em 1946, garantindo a
realização de eleições diretas para presidente da República e para os
governos dos estados. O Congresso Nacional voltou a funcionar e houve
alternância no poder.
• O período foi marcado por várias tentativas de golpe de Estado, levando
inclusive ao suicídio de Getúlio Vargas, em 1954
• Quinta República (15 de março de 1967 a 5 de outubro de 1988), vigência da
Constituição brasileira de 1967
• A ditadura existiu até 1985 quando as pressões populares por abertura
política tomaram as ruas do país, principalmente na campanha das Diretas
Já. Mesmo com milhares de pessoas nas ruas, a reforma do Estado foi feita
de forma “lenta e gradual”, como queriam os militares.
• O projeto que deu origem à Lei da Anistia foi redigido pela equipe do
general Figueiredo. O Congresso Nacional o discutiu e aprovou em apenas
três semanas.
Sexta República (desde 5 de outubro de 1988), vigência da
Constituição brasileira de 1988
• A Nova República iniciou-se com o governo de José Sarney e permanece até os dias
atuais. Sarney foi eleito através do voto indireto e durante seu governo foi elaborada
uma nova Constituição, promulgada em 1988, que garantia eleições diretas e livres a
todos os cargos eletivos. A divisão dos poderes foi mantida e uma nova perspectiva
democrática liberal se abriu no país.
• O movimento agregou diversos setores da sociedade brasileira. Participaram inúmeros
partidos políticos de oposição ao regime ditatorial, além de lideranças sindicais, civis,
artísticas, estudantis e jornalísticas. Dentre os políticos, destacaram-se Tancredo Neves,
Leonel Brizola, Miguel Arraes, José Richa, Ulysses Guimarães, Franco Montoro, Dante de
Oliveira, Mário Covas, Gerson Camata, Orestes Quércia, Luiz Inácio Lula da Silva, Eduardo
Suplicy, Roberto Freire, Luís Carlos Prestes, Fernando Henrique Cardoso, Jorge da Cunha
Lima, Marcos Freire, Fernando Lyra, Jarbas Vasconcelos e Moreira Franco. Dentre
personalidades em geral, destacaram-se Heráclito Fontoura Sobral Pinto, Sócrates
(futebolista), Christiane Torloni, Mário Lago, Gianfrancesco Guarnieri, Fafá de Belém,
Chico Buarque, Taiguara, Beth Carvalho, Martinho da Vila, Osmar Santos, Juca Kfouri.
Emenda Dante de Oliveira
• Eleito pelo PMDB em 1982 e empossado em 1º de fevereiro de 1983, o deputado federal
Dante de Oliveira empenhou-se em coletar as assinaturas para apresentar o projeto de
emenda constitucional que estabelecia eleições diretas (170 assinaturas de deputados e 23
de senadores). No dia 2 de março de 1983 finalmente apresentou a Proposta de Emenda
Constitucional (PEC) n° 5.
• Em 25 de abril de 1984, sob grande expectativa dos brasileiros, a emenda das eleições diretas
foi votada, obtendo 298 votos a favor, 65 contra e 3 abstenções. Devido a uma manobra de
políticos aliados ao regime, não compareceram 112 deputados ao plenário da Câmara dos
Deputados no dia da votação. A emenda foi rejeitada por não alcançar o número mínimo de
votos para a sua aprovação.
• Percebendo-se que o poder mudaria de mãos em pouco tempo, iniciou-se um período de
mudança de partidos entre parlamentares e políticos em geral. Muitos, que eram
convictamente de situação, repentinamente iniciaram uma campanha ferrenha contra a
ditadura militar. Essa dissidência era liderada principalmente pelos insatisfeitos do PDS
(Arena), que não conseguiram indicar seu candidato para a sucessão por via indireta e não
concordavam com a candidatura de Paulo Maluf. Entre os insatisfeitos estavam José Sarney e
Aureliano Chaves (Vice Presidente).Conseguiram fazer de José Sarney, então "cacique" do
PDS, o novo Presidente do Brasil, após a morte de Tancredo Neves. Dava-se continuidade,
assim, ao exercício do poder pelos políticos do PDS/ARENA.
• O primeiro presidente eleito diretamente desde 1960 foi Fernando
Collor de Melo, em 1989.