1. Psicoterapia
(...) é um método de tratamento
mediante o qual um profissional
treinado, valendo-se de meios
psicológicos, especialmente a
comunicação verbal e a relação
terapêutica, realiza,
deliberadamente, uma variedade
de intervenções, com o intuito de
influenciar um cliente ou
paciente, auxiliando-o a modificar
problemas de natureza
emocional, cognitiva e
comportamental, já que ele o
procurou com essa finalidade.”
(Strupp, 1978 apud Cordioli, 2008)

2. Psicoterapia
“Tem suas origens na medicina
antiga, na religião, na cura pela fé e
no hipnotismo”.
Passa a ser utilizada, no final do séc.
XIX, para tratamento das “doenças
nervosas e mentais”, denominação
da época, tornando-se uma atividade
médica inicialmente restrita aos
psiquiatras.(Cordioli, 2008)

3. No decorrer do século XX outros
profissionais passaram a exercê-la:
Médicos clínicos, enfermeiros,
Psicólogos, Assistentes sociais,
entre outros.
Desse modo, o “modelo médico”
começa a ter suas fronteiras
ultrapassadas.

4. Contudo, os termos relacionados com
sua origem médica persistiram:
-Paciente
-Diagnóstico
-Doença
-Etiologia
-Plano de tratamento
-Prognóstico
-Indicações e
-Contra-indicações

5. As psicoterapias
distinguem-se quanto:
o aos seus objetivos
o aos seus fundamentos
teóricos
o à frequência das sessões
o tempo de duração
o ao treinamento exigido dos
terapeutas
o às condições pessoais que cada
método exige de seus eventuais
candidatos

6. o Psicoterapia
Este termo abrange desde:
o Psicoterapias breves de apoio ou
intervenções em crise, destinadas a
auxiliar o paciente a superar dificuldades
momentâneas, até:
o Formas mais complexas como a
psicanálise ou a terapia de orientação
analítica, que se propõem a modificar
aspectos mais ou menos amplos da
personalidade

7. Psicoterapia
O uso de comunicação verbal é comum na
maioria das psicoterapias, no entanto os
diferentes modelos também diferem quanto ao
que almejam:
oTerapias psicodinâmicas: insight
oTerapias comportamentais: novas
aprendizagens
oTerapias cognitivas: correção de pensamentos
ou crenças disfuncionais
oTerapias familiares: mudança de fatores
ambientais ou sistêmicos
oTerapias de grupo: uso de fatores grupais
(Cordioli, 2008)

8. CORDIOLI, A.V. Psicoterapias:
abordagens atuais. 3ª. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2008
Referências

9. PsicanálisePsicanálise
Termo usado para se referir a:
-Uma teoria
-Um método de investigação
-Uma prática profissional

10. Psicanálise - teoriaPsicanálise - teoria
“Caracteriza-se por
um conjunto de
conhecimentos
sistematizados sobre
o funcionamento da
vida psíquica.”
“Freud publicou uma
extensa obra,
durante sua vida
relatando suas
descobertas e
formulando leis
gerais sobre a
estrutura e o
funcionamento da
psique humana”
(BOCK, A.M.B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L.T. 1993, p. 66)

11. Psicanálise – método dePsicanálise – método de
investigaçãoinvestigação
“Caracteriza-se pelo método
interpretativointerpretativo, que busca o
significado ocultooculto daquilo que é
manifesto através de ações e
palavras ou através das produções
imaginárias, como os sonhos, os
delírios, as associações livres.”
(BOCK, A.M.B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L.T. 1993, p. 66)

12. Psicanálise – prática profissionalPsicanálise – prática profissional
“Refere-se à forma de tratamento
psicológico, também denominada de análise,
que visa a cura ou o autoconhecimento.”
(BOCK, A.M.B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L.T. 1993, p. 66)

13. Fundamental para compreenderFundamental para compreender
psicanálisepsicanálise
Obra de Freud é
autobiográfica
Freud teve diversas
influências: Jean
Charcot (tratamento
de histeria por
Hipnose); Josef
Breuer (método
catártico)
Freud desenvolveu
diferentes técnicas
no decorrer de sua
atividade clínica:
hipnose, método
catártico, técnica da
concentração,
associação livre.

14. As resistências e a repressão a conteúdos
psíquicos que se localizavam no inconsciente
constituiram “a base principal da compreensão das
neuroses e impuseram uma modificação do
trabalho terapêutico. Seu objetivo (...) era descorir
as repressões e suprimi-las através de um juízo
que aceitasse ou condenasse definitivamente o
excluído pela repressão. Considerando este novo
estado de coisas, dei ao método de investigação e
cura resultante o nome de psicanálise em
substituição ao de catártico”
(FREUD, S. apud BOCK, A.M.B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L.T. 1993, P. 69)
Fundamental para compreenderFundamental para compreender
psicanálisepsicanálise

15. Referências
BOCK, A.M.B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M.
L.T. Psicologias. Uma introdução ao estudo de
psicologia. São Paulo: Editora Saraiva, 1993. 5ª.
ed. Reformulada.
DORON, R.; PAROT, F. Dicionário de
Psicologia. São Paulo, Editora Ática, 1998.

16. Parapsicologia
“Procedimentos de investigação empírica de
fenômenos psíquicos ditos ocultos e
tradicionalmente explorados pelas religiões e
pelas superstições. A parapsicologia estuda
três formas de percepção extra-sensorial
(ESP): a telepatia, ou a trasmissão de
pensamento à distância; a clarividência, ou
visão de objetos à distância; a psicocinesia, ou
ação física realizada à distância por meio de
atividade mental.

17. A predisposição de certas pessoas para a ESP tem sido
relacionada com o magnetismo animal, com a
sugestibilidade hipnótica, com o pensamento pré-lógico,
com a comunicação dos inconscientes e com a
identificação projetiva. As pesquisas em parapsicologia
não alcançaram um nível de validade suficientemente
científico.” (ANZIEU, D. in: DORON, R.; PAROT,F.
1998)
Alguns cientistas, incluindo psicólogos, contestam a
parapsicologia como um ramo da ciência é
contestada e preferem classificá-la como
pseudociência, por considerarem que não trouxe
resultados científicos conforme o método científico.

18. Referências
DORON, R.; PAROT, F. Dicionário de
Psicologia. São Paulo, Editora Ática, 1998.