2. TGA- Transposição completa
das grandes artérias
Cardiopatia congênita mais frequente que se
manifesta no período neonatal.(M-3/F-1)
Discordância ventrículo-arterial.
O ventrículo direito tem conexão com a
aorta e o ventrículo esquerdo com o tronco
pulmonar.
4. Defeito embrionário: formação anormal dos
septos aortopulmonar e do tronco arterioso.
A aorta origina-se no VD e encontra-se em
uma posição anterior e à direita da artéria
pulmonar.
O resultado é a separação das circulações
pulmonar e sistêmica.
Observa-se a presença: PCA, CIA, CIV
5.
6. Fisiopatologia
A circulação é em paralelo; sg.venoso pela
circulação sistêmica a sg.arterial pela c. pulmonar.
Sangue(-O2) AD-VD Aorta Corpo
Sangue(+O2) AE- VE A.Pul. Pulmão
Shunt: Defeitos associados como: (PCA, CIA, CIV)
é essencial para que permitam a mistura de
sangue das duas circulações
7. Quadro clínico
TGA clássica
O RN apresenta cianose notável desde as
primeiras horas de vida;
SaO2= 30 - 50%; PO2 = 20-30mmhg;
Hipóxia e acidose severas;
Disfunção ventricular e IC na primeira semana
de vida.
Hiperfonese de B2 única no foco pulmonar;
Sopro cardíaco, quando audível, é discreto
melhor audível no foco pulmonar ou tricúspide.
8. Quadro clínico
TGA complexa
A presença da CIV garante uma boa “mistura” de
sangue entre as duas circulações.
Cianose discreta.
Queda da RVP, que favorece o desvio do sangue
para a circulação pulmonar com sobrecarga de
AE e VE.
Aumento do fluxo pulmonar instala-se a IC no
fim do primeiro mês de vida.
Presença de sopro sistólico.
Coração aumentado de tamanho.
9. Diagnóstico
Eletrocardiograma: mostra sobrecarga
ventricular direita;
Radiografia de tórax: silhueta cardíaca
ovóide e trama vascular pulmonar
aumentada;
Ecocardiograma ;
Ecodopplercardiografia (diagnóstico
definitivo);
Cateterismo: Indicado nos primeiros dias de
vida quando a hipoxemia é importante.
10.
11. T4F- Tetralogia de Fallot
10% de todas as cardiopatias congênitas por
malformações do feto nos primeiros meses de
gestação.
É a CCC mais frequente após a primeira
infância.
A maior parte do sangue não passa pelos
pulmões. De modo que o sangue aórtico é não
oxigenado.
12. Defeito embrionário: Desvio anterior do septo
infundibular durante a divisão do tronco conal, em
aorta e pulmonar, causando mau alinhamento entre
o septo infundibular e o septo ventricular muscular.
Resulta em 4 defeitos:
1. Defeito do septo ventricular (DSV);
2. Obstrução à via de saída do ventrículo
direito(estenose pulmonar);
3. Dextroposição da aorta (desalinhamento para a
direita);
4. Hipertrofia do ventrículo direito.
15. Fisiopatologia
1. Aorta se origina no VD VE; ou se
sobrepõe à um orifício no septo, desviando a (+)
parte do sangue venoso do VE para aorta.
2. A. pulmonar é estenosada, quantidades (-)
sangue passam do VD pulmões; a (+) parte
do sangue aorta, desviando-se dos pulmões.
3. O sangue do VE DSV (orifício) VD
aorta ou diretamente para aorta sobreposta a esse
orifício.
4. Como o lado D do coração deve bombear (+)
quantidades de sangue contra a pressão na
aorta, sua musculatura é muito desenvolvida,
causando o aumento do VD (Hipertrofia).
(GUYTON, 2006)
16. Quadro clínico
Cianose generalizada;
Palidez;
Dispnéia aos esforços;
Hipoxia (4 meses);
Baqueteamento digital,
Hipodesenvolvimento,
Anemia(-RVS) e Policitemia.
Intolerãncia aos exercícios, cefaléia intensa,
alteração na coagulação sanguínea,
hiperpnéia, desmaio ou síncope, podendo
culminar para convulsão e óbito.
AVC
17. Diagnóstico-Exames complementares
Exame físico: Ausculta cardíaca: sopro
sistólico ejetivo no foco pulmonar e a segunda
(2ª.) bulha é única e sua intensidade aumenta
em direção ao foco tricúspide.
Hemograma completo
Eletrocardiograma
Raio X de tórax
Ecocardiograma
Cateterismo