O documento discute a importância do planejamento de aula no ensino superior, definindo planejamento como um processo de organização e coordenação das atividades docentes. Ele explica os passos para desenvolver um plano de aula efetivo, incluindo definir objetivos, conteúdo, metodologia, recursos e avaliação, concluindo que um bom planejamento permite ao professor refletir e aprimorar continuamente seu trabalho.
1. Metodologia do Ensino
Superior
Planejamento de Aula
Sua importância e aplicação
Grupo: Danielle Paganoto
Nubia Alves
Priscila Souza
Tatiane Monteiro
2. O que é Planejamento?
• Segundo o "Aurélio", planejamento é
o ato ou efeito de planejar. É o
processo que leva ao estabelecimento
de um conjunto coordenado de ações,
visando à consecução de
determinados objetivos. Planejar é
elaborar um roteiro de ações para se
atingir um determinado fim.
3. Planejamento Escolar
• Segundo Libâneo (1994) é:
“Um processo de racionalização,
organização e coordenação da
ação docente, articulando a
atividade escolar e a problemática
do contexto social”.
4. Planejamento ou
Plano de Aula
• O plano de aula funciona como um
instrumento no qual o professor aborda
de forma detalhada as atividades que
pretende executar dentro da sala de
aula, assim como a relação dos meios que
ele utilizará para realização das mesmas.
É uma previsão de tudo o que será feito
dentro de classe em um período
determinado.
5. Importância:
• Possibilita ao professor, manter a articulação
da disciplina como um todo pela relação com o
plano de ensino;
• Permite uma auto-avaliação da aula ou uma
avaliação cooperativa para orientar decisões
futuras;
• Proporciona uma permanente atitude reflexiva
do professor para recriar e redirecionar
ações sempre que novos interesses e
necessidades imprevistas surgirem;
6. • Como resultado do processo de
planejamento, permite ao professor
distanciar-se de sua prática, sistematizá-la
e tornar mais conscientes as opções para a
organização da aula;
• O plano documenta a experiência em suas
intenções iniciais e permite o retorno a ela
após o vivido para sua avaliação.
7. Características de um bom
Plano de Aula
• COERÊNCIA: as atividades planejadas devem
manter perfeita coesão entre si de modo que não
se dispersem em distintas direções, de sua
unidade e correlação dependerá o alcance dos
objetivos propostos.
• SEQÜÊNCIA: deve existir uma linha
ininterrupta que integre gradualmente as
distintas atividades desde a primeira até a ultima
de modo que nada fique jogado ao acaso.
8. • FLEXIBILIDADE:
é outro pré-requisito importante que permite a
inserção sobre a marcha de temas ocasionais,
sub-temas não previstos e questões que enriqueçam
os conteúdos por desenvolver, bem como permitir
alteração, de acordo com as necessidades ou
interesses dos alunos.
• PRECISÃO E OBJETIVIDADE: os enunciados
devem ser claros, precisos, objetivos e
sintaticamente impecáveis.
As indicações não podem ser objetos de dupla
interpretação, as sugestões devem ser inequívocas.
9. Passo a passo
• 1º Passo: Definir o objetivo
• Definir as competências a serem
desenvolvidas nos alunos. É a descrição
clara do que se pretende alcançar
como resultado da atividade.
• 2º Passo: Definir o conteúdo
• O ponto de partida é o conteúdo da aula. A
sua escolha terá de ser de acordo com as
necessidades didáticas da turma.
10. • 3º Passo: Problematização
• A aula poderá ser introduzida através de uma
situação-problema: o professor coloca um
desafio frente aos alunos, para excitar sua
curiosidade, incita-lhes a pensar, a procurar a
solução.
• 4º Passo: Metodologia (Citar qual
estratégia ser utilizada na aula que conduza
ao objetivo definido)
• A definição da estratégia está relacionada
com o desenvolvimento dos
alunos.
11. • 5º Passo: Recursos (Pesquisar textos e
material)
• A ideia para uma aula, sobretudo, recomenda-
se que o professor, na medida do possível,
construa o seu próprio material de pesquisa,
com recortes de jornais e revistas, livros,
vídeos e outros.
• 6º Passo: Avaliar a Aula
• Avaliação é o processo pelo qual se determina
o grau e a quantidade de resultados
alcançados em relação aos objetivos,
considerando o contexto das condições em que
o trabalho foi desenvolvido.
12. “Precisamos distinguir a flexibilidade
de frouxidão: é certo que o
projeto não pode se tornar uma
camisa de força, obrigando o
professor a realizá-lo mesmo que
as circunstâncias tenham mudado
radicalmente, mas isto também não
pode significar que por qualquer
coisa o professor estará desprezando o
que foi planejado.”
Vasconcellos (2000)
13. Referências
• <http://www.udemo.org.br/RevistaPP_01_01Planejamento.htm>, acesso em
23 de julho de 2012.
• <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?
idConteudo=130>, acesso em 23 de julho de 2012.
• <http://www.uems.br/na/discursividade/Arquivos/edicao04/pdf/05.pdf>,
acesso em 23 de julho de 2012.
• COARACY, Joana. O planejamento como processo. Revista Educação. 4º Ed.,
Brasília. 1972.
• CUNHA, Maria Isabel: O bom professor e sua prática. Campinas, São Paulo,
Papirus, 1989.
• VASCONCELLOS, Celso dos S: Planejamento Projeto de Ensino-
Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico Ladermos Libertad-1. 7º Ed.
São Paulo, 2000.