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REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
EM PARTOS DE BAIXO RISCO ATRAVÉS
DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Discente: Estephane Ingrid Souza Pessoa
Orientadora: Profª Msc. Priscila Diniz de Carvalho Martins
Introdução
Por volta do século XX quando as parteiras foram retiradas do processo de parir, os médicos e enfermeiros
obstetras de forma legalizada tornaram institucionalizada a assistência ao parto (BRASIL, 2016).
Com base na definição de Andrade (2016) entende-se como violência obstétrica o tratamento desumanizado,
uso indiscriminado de medicação, indicação inadequada de intervenção cirúrgica fazendo com que a mulher perca
a autonomia na decisão da melhor forma de parir.
Diante do cenário obstétrico atual e sabendo que o enfermeiro obstetra está pronto para conduzir o parto normal
de forma responsável e amparado por leis e diretrizes específicas e normativas (ZANARDO, et al., 2017). Esta
pesquisa pretende demonstrar a relevância do enfermeiro na assistência ao parto de baixo risco e a
redução da violência obstétrica através da mesma.
Introdução
Compreensão e conscientização
do que é violência obstétrica .
Humanização da
assistência de
enfermagem
Planejamento de mudanças
práticas , estratégias para
minimizar intervenções, orientar
a gestante quanto aos seus
direitos e respeitar suas
vontades, uso de protocolos
específicos que se adequem a
realidade da unidade hospitalar
Redução da Violência Obstétrica
Introdução
(Limeira et al, 2018)
Assistência no período gravídico-puerperal focada em
modelo biomédico.
Prestação de cuidado qualificado-humanizado.
Melhora da assistência e da percepção dos
sentimentos das mulheres acerca da mesma
Justificativa
A pesquisa partiu da necessidade de identificar a
redução da violência obstétrica através da assistência de
enfermagem sendo inspirada durante minha graduação
em enfermagem a prestar uma assistência qualificada e
humanizada as gestantes , somado a vivência pessoal de
ter perdido uma amiga aos 18 anos após intervenções
obstétricas desnecessárias no seu primeiro parto.
Objetivo
• Identificar a redução da violência obstétrica em partos de baixo risco através da assistência de enfermagem.
Método
TIPO DE
ESTUDO
• Revisão Sistemática da Literatura
• “Como reduzir a violência obstétrica através da assistência de enfermagem?”
formulada através de uma investigação exploratória e descritiva.
BVS SCIELO
BASES DE
DADOS
DESCRITORES
Puerpério
Cuidado de
Enfermagem
Humanization of
Assistance
Humanização da
Assistência
puerperium Nursing Care
Método
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE
INCLUSÃO
• Publicados no período entre 2015 a 2020;
• Que estivessem na base de dados BVS e SCIELO
• Somente em português;
• Texto completo disponível e gratuito e que
respondessem o objetivo proposto.
EXCLUSÃO
• Publicações duplicadas;
• Textos não completos e indisponíveis ;
ANÁLISE
DOS DADOS
• Pré-análise, a exploração do material e o tratamento dos dados;
• Microsoft® Office Excel.
IDENTIFICAÇÃO
SELEÇÃO
ELEGIBILIDADE
INCLUSÃO
Artigos selecionados pelo
cruzamento de 03 descritores:
Puerpério. Cuidado de Enfermagem.
Humanização da Assistência.
(n= 51)
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•Excluído por duplicação na base de
dados (n=1)
•Excluído por ter textos incompletos e
indisponíveis (n=4)
Artigos selecionados (n= 15)
Figura 1 – Fluxograma representativo das etapas de seleção dos artigos. Recife, 2021.
Publicados entre 2015 e 2020 (n= 20)
Resultados e discussão
Para compor todo este capítulo fora utilizados artigos das seguintes fontes:
• Rev. Bras. Saude Mater. Infant =2,
• Rev. CuidArte, Enferm =1,
• Rev. enferm. UFPE on line =3,
• Rev. de Pesquisa: Cuid. é Fund. Online =1,
• Id on Line Rev.Mult. Psic= 1,
• Rev. Rene, Fortaleza =1,
• Rev Bras Med Fam Comunidade =1,
• Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research= 1,
• Rev. CEJ. =1,
• Psicologia & Sociedade =1
• Interface-Comunicação, Saúde= 1,
• Rev. Ciência & Saúde Coletiva=1.
MOURA et al., 2020;
CASSIANO et al., 2016)
Humanização
A participação da equipe de
enfermagem no parto é de suma
importância para uma experiência
mais humanizada.
Resultados e discussão
Silva et al., (2020)
Família
avaliou-se que as mulheres
apresentaram ótimo bem-estar na
parturição quando tem contato pele a
pele com o acompanhante e a
presença do acompanhante como
fatores importantes para o sucesso
do parto.
NORMAN, TESSER, 2015;
RIBEIRO et al., 2018; CAMILLO
et al., 2016
Assistência Hospitalar
Falta de profissionais qualificados e
treinados para lidar com mulheres em
trabalho de parto, no entanto, há
alguns profissionais que acreditam na
humanização da atenção da
enfermagem que seguem todos os
protocolos em mulheres tratadas
antes e depois do parto.
Para que a área seja ocupada por enfermeiros e a assistência ao parto, tenham sido implementadas na perspectiva do modelo
humanizado, eles procuraram a especialização em obstetrícia para obter um melhor apoio da ciência.
Equipe de Enfermagem no Parto
Especialização
SENA & TESSER, 2016
Resultados e discussão
Resultados e discussão
Respeitar o processo de dor natural, dar suporte emocional para amenizar a dor,
simples tocar a mão, sorrir, ser acompanhante deixando claro que a paciente não está
só, ofertando assim respeito e dignidade a parturiente.
Procedimentos realizados sem justificativa obstétrica gerando medicalização
excessiva de um processo natural e fisiológico que é parir.
ZANARDO, 2017;
LIMEIRA et al., 2018
Humanização dos Partos
SENA & TESSER, 2016
Conclusão
Assistência profissional humanizada e regulamentada por lei, baseadas em
evidências. Evitando procedimentos invasivos desnecessários e transformando
ainda mais o nascimentos num momento único e especial.
Fortalecimento de vínculo entre paciente
e profissional.
Percepção da violação dos direitos da gestante gerando
violência obstétrica.
A enfermagem como parte fundamental para sucesso do processo
de parir e comprometimento com uma assistência humanizada.
Referências
ANDRADE, P. O. N. et al. Fatores associados à violência obstétrica na assistência ao parto vaginal em uma maternidade de alta complexidade em Recife,
Pernambuco. Rev. Bras. Saude Mater. Infant., Recife/PE, v. 16, n. 1, p. 30-37, Jan. 2016.
BISCEGLI, T. S., Grio, J. M., Melles, L. C., Ribeiro, S. R. M. I., & Gonsaga, R. A. T. Violência obstétrica: perfil assistencial de uma maternidade escola do
interior do estado de São Paulo. CuidArte, Enferm, 18-25, 2015.
BRASIL. OMS. Assistência ao Parto Humanizado– Organização Mundial de Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e
Estratégicas. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2016.
CAMILLO, Bibiana Schultz; Nietsche, Elisabeta Albertina; Salbego, Cléton; Cassenote, Liege Gonçalves; Dal Osto, Daniele Silva; Böck, Andressa. Ações de
educação em saúde na atenção primária à gestantes e puérperas: revisão integrativa / Health education actions in primary attention to pregnant and puerperal
women: integrative review Rev. enferm. UFPE on line ; 10(6): 4894-4901, dez.2016.
CASSIANO, Alexandra do Nascimento et al. Nursing care to woman in immediate puerperium: a narrative description. Revista de Pesquisa: Cuidado é
Fundamental Online, [S.l.], v. 7, n. 1, p. 2061-2071, jan. 2015. ISSN 2175-5361. Disponível em:
<http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/3675>. Acesso em: 14 apr. 2021. doi:http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2016.v7i1.2061-2071.
LAKATOS, M. MARCONI, C. Metodologia da pesquisa. São Paulo, 2016.
LIMA, Isabela da Silva; ROCHA, Flávia Cristiane da; BOTELHO, Lorena
Cavalcanti. (DES)INSTITUCIONALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: IMPLICAÇÕES DO ENFERMEIRO COM A HUMANIZAÇÃO DO PARTO. 2021. 18
f. TCC (Graduação) - Curso de Enfermagem, Centro Universitário Augusto Motta, Fiocruz, 2021. Cap. 1.
LIMEIRA, Jhenyff de Barros Remigio; SOUZA, Geovanna Camelo; SOUZA, Maíla
Bezerra; VIEIRA, Alexssandra da Silva; ALEXANDRE, Ana Carla Silva;
LEITE-SALGUEIRO, Cláudia Daniele Barros. A Importância da Humanização do Parto Realizada pelos Enfermeiros Obstetras para as Parturientes: Revisão
Integrativa. Id on Line Rev.Mult. Psic., 2018, vol.12, n.42, p. 308-321. ISSN: 1981-1179.
MOURA, Nívea Alane dos Santos et al . Análise de práticas na assistência ao parto e pós-parto hospitalar. Rev. Rene, Fortaleza , v. 21, e43671, 2020 .
Disponível em
<http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-38522020000100 328&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 14 abr. 2021. Epub 13-Jul-2020.
NORMAN, Armando; TESSER, Charles. Obstetrizes e enfermeiras obstetras no Sistema Único de Saúde e na Atenção Primária à Saúde: por uma incorporação
sistêmica e progressiva. Rev Bras Med Fam Comunidade. Rio de Janeiro, 2015 Jan-Mar; 10(34):1-7.
OLIVEIRA, Luaralica Gomes Souto maior de. Violência obstétrica e direitos humanos dos pacientes. 2017. 64 f. Monografia (Graduação) - Faculdade de
Ciências Jurídicas e Sociais, Centro Universitário de Brasília. Revista CEJ. Brasília, 2017.
PEREIRA, J. S. et al. Violência obstétrica: ofensa à dignidade humana. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, v. 15, p. 103-108, 2016. Disponível
em: <http://www.mastereditora.com.br/periodico/20160604_094136.pdf>. Acesso em: 24 mai. 2021.
Referências
RIBEIRO, José Francisco et al. Contentamento de puérperas assistidas por enfermeiros obstetras. Revista de Enfermagem UFPE on line, [S.l.], v. 12, n. 9, p.
2269-2275, set. 2018. ISSN 1981-8963. Disponível em:
<https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/234777>. Acesso em: 24 maio 2021. doi:https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i9a234777p2269-
2275-2018.
SANTANA AT, Felzemburgh RDM, Couto TM, Pereira LP. Atuação de enfermeiras residentes em obstetrícia na assistência ao parto. Rev. Bras. Saude Mater.
Infant.
(Internet). 2019 (citado 2019 Ago 14) ; 19 (1): 135-144. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292019000100135&l ng=pt [
Links ]
SENA, L. M., & TESSER, C. D. Violência obstétrica no Brasil e o ciberativismo de mulheres mães: relato de duas experiências. Interface-Comunicação,
Saúde, Educação, 21, 209-220, 2016.
SILVA, E. B. D., Padoin,S. M. D. M., & Vianna,L. A. C. Mulher em situação de violência: limites da assistência. Ciência & Saúde Coletiva, 20(1), 249-258,
2015.
Silva RCF, Westphal F, Assalin ACB, Silva MIM, Goldman RE. Satisfação de puérperas acerca da assistência ao parto e nascimento. Rev enferm UFPE on line.
2020;14:e245851 DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963.2020.245851
Zanardo, Gabriela Lemos de Pinho et al. VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA. Psicologia & Sociedade [online]. 2017, v. 29
[Acessado 24 Maio 2021] , e155043. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/1807-0310/2017v29155043>. Epub 10 Jul 2017. ISSN 1807-0310. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2017v29155043.
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Redução da Violência obstétrica através da assistência de enfermagem

  • 1. REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA EM PARTOS DE BAIXO RISCO ATRAVÉS DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Discente: Estephane Ingrid Souza Pessoa Orientadora: Profª Msc. Priscila Diniz de Carvalho Martins
  • 2. Introdução Por volta do século XX quando as parteiras foram retiradas do processo de parir, os médicos e enfermeiros obstetras de forma legalizada tornaram institucionalizada a assistência ao parto (BRASIL, 2016). Com base na definição de Andrade (2016) entende-se como violência obstétrica o tratamento desumanizado, uso indiscriminado de medicação, indicação inadequada de intervenção cirúrgica fazendo com que a mulher perca a autonomia na decisão da melhor forma de parir. Diante do cenário obstétrico atual e sabendo que o enfermeiro obstetra está pronto para conduzir o parto normal de forma responsável e amparado por leis e diretrizes específicas e normativas (ZANARDO, et al., 2017). Esta pesquisa pretende demonstrar a relevância do enfermeiro na assistência ao parto de baixo risco e a redução da violência obstétrica através da mesma.
  • 3. Introdução Compreensão e conscientização do que é violência obstétrica . Humanização da assistência de enfermagem Planejamento de mudanças práticas , estratégias para minimizar intervenções, orientar a gestante quanto aos seus direitos e respeitar suas vontades, uso de protocolos específicos que se adequem a realidade da unidade hospitalar Redução da Violência Obstétrica
  • 4. Introdução (Limeira et al, 2018) Assistência no período gravídico-puerperal focada em modelo biomédico. Prestação de cuidado qualificado-humanizado. Melhora da assistência e da percepção dos sentimentos das mulheres acerca da mesma
  • 5. Justificativa A pesquisa partiu da necessidade de identificar a redução da violência obstétrica através da assistência de enfermagem sendo inspirada durante minha graduação em enfermagem a prestar uma assistência qualificada e humanizada as gestantes , somado a vivência pessoal de ter perdido uma amiga aos 18 anos após intervenções obstétricas desnecessárias no seu primeiro parto.
  • 6. Objetivo • Identificar a redução da violência obstétrica em partos de baixo risco através da assistência de enfermagem.
  • 7. Método TIPO DE ESTUDO • Revisão Sistemática da Literatura • “Como reduzir a violência obstétrica através da assistência de enfermagem?” formulada através de uma investigação exploratória e descritiva. BVS SCIELO BASES DE DADOS DESCRITORES Puerpério Cuidado de Enfermagem Humanization of Assistance Humanização da Assistência puerperium Nursing Care
  • 8. Método CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE INCLUSÃO • Publicados no período entre 2015 a 2020; • Que estivessem na base de dados BVS e SCIELO • Somente em português; • Texto completo disponível e gratuito e que respondessem o objetivo proposto. EXCLUSÃO • Publicações duplicadas; • Textos não completos e indisponíveis ; ANÁLISE DOS DADOS • Pré-análise, a exploração do material e o tratamento dos dados; • Microsoft® Office Excel.
  • 9. IDENTIFICAÇÃO SELEÇÃO ELEGIBILIDADE INCLUSÃO Artigos selecionados pelo cruzamento de 03 descritores: Puerpério. Cuidado de Enfermagem. Humanização da Assistência. (n= 51) Base de Dados: BVS (50) e SCIELO (1) Escritos apenas em português(n= 20) Potencialmente elegíveis (n=20) •Excluído por duplicação na base de dados (n=1) •Excluído por ter textos incompletos e indisponíveis (n=4) Artigos selecionados (n= 15) Figura 1 – Fluxograma representativo das etapas de seleção dos artigos. Recife, 2021. Publicados entre 2015 e 2020 (n= 20)
  • 10. Resultados e discussão Para compor todo este capítulo fora utilizados artigos das seguintes fontes: • Rev. Bras. Saude Mater. Infant =2, • Rev. CuidArte, Enferm =1, • Rev. enferm. UFPE on line =3, • Rev. de Pesquisa: Cuid. é Fund. Online =1, • Id on Line Rev.Mult. Psic= 1, • Rev. Rene, Fortaleza =1, • Rev Bras Med Fam Comunidade =1, • Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research= 1, • Rev. CEJ. =1, • Psicologia & Sociedade =1 • Interface-Comunicação, Saúde= 1, • Rev. Ciência & Saúde Coletiva=1.
  • 11. MOURA et al., 2020; CASSIANO et al., 2016) Humanização A participação da equipe de enfermagem no parto é de suma importância para uma experiência mais humanizada. Resultados e discussão Silva et al., (2020) Família avaliou-se que as mulheres apresentaram ótimo bem-estar na parturição quando tem contato pele a pele com o acompanhante e a presença do acompanhante como fatores importantes para o sucesso do parto. NORMAN, TESSER, 2015; RIBEIRO et al., 2018; CAMILLO et al., 2016 Assistência Hospitalar Falta de profissionais qualificados e treinados para lidar com mulheres em trabalho de parto, no entanto, há alguns profissionais que acreditam na humanização da atenção da enfermagem que seguem todos os protocolos em mulheres tratadas antes e depois do parto.
  • 12. Para que a área seja ocupada por enfermeiros e a assistência ao parto, tenham sido implementadas na perspectiva do modelo humanizado, eles procuraram a especialização em obstetrícia para obter um melhor apoio da ciência. Equipe de Enfermagem no Parto Especialização SENA & TESSER, 2016 Resultados e discussão
  • 13. Resultados e discussão Respeitar o processo de dor natural, dar suporte emocional para amenizar a dor, simples tocar a mão, sorrir, ser acompanhante deixando claro que a paciente não está só, ofertando assim respeito e dignidade a parturiente. Procedimentos realizados sem justificativa obstétrica gerando medicalização excessiva de um processo natural e fisiológico que é parir. ZANARDO, 2017; LIMEIRA et al., 2018 Humanização dos Partos SENA & TESSER, 2016
  • 14. Conclusão Assistência profissional humanizada e regulamentada por lei, baseadas em evidências. Evitando procedimentos invasivos desnecessários e transformando ainda mais o nascimentos num momento único e especial. Fortalecimento de vínculo entre paciente e profissional. Percepção da violação dos direitos da gestante gerando violência obstétrica. A enfermagem como parte fundamental para sucesso do processo de parir e comprometimento com uma assistência humanizada.
  • 15. Referências ANDRADE, P. O. N. et al. Fatores associados à violência obstétrica na assistência ao parto vaginal em uma maternidade de alta complexidade em Recife, Pernambuco. Rev. Bras. Saude Mater. Infant., Recife/PE, v. 16, n. 1, p. 30-37, Jan. 2016. BISCEGLI, T. S., Grio, J. M., Melles, L. C., Ribeiro, S. R. M. I., & Gonsaga, R. A. T. Violência obstétrica: perfil assistencial de uma maternidade escola do interior do estado de São Paulo. CuidArte, Enferm, 18-25, 2015. BRASIL. OMS. Assistência ao Parto Humanizado– Organização Mundial de Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2016. CAMILLO, Bibiana Schultz; Nietsche, Elisabeta Albertina; Salbego, Cléton; Cassenote, Liege Gonçalves; Dal Osto, Daniele Silva; Böck, Andressa. Ações de educação em saúde na atenção primária à gestantes e puérperas: revisão integrativa / Health education actions in primary attention to pregnant and puerperal women: integrative review Rev. enferm. UFPE on line ; 10(6): 4894-4901, dez.2016. CASSIANO, Alexandra do Nascimento et al. Nursing care to woman in immediate puerperium: a narrative description. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online, [S.l.], v. 7, n. 1, p. 2061-2071, jan. 2015. ISSN 2175-5361. Disponível em: <http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/3675>. Acesso em: 14 apr. 2021. doi:http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2016.v7i1.2061-2071. LAKATOS, M. MARCONI, C. Metodologia da pesquisa. São Paulo, 2016. LIMA, Isabela da Silva; ROCHA, Flávia Cristiane da; BOTELHO, Lorena Cavalcanti. (DES)INSTITUCIONALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: IMPLICAÇÕES DO ENFERMEIRO COM A HUMANIZAÇÃO DO PARTO. 2021. 18 f. TCC (Graduação) - Curso de Enfermagem, Centro Universitário Augusto Motta, Fiocruz, 2021. Cap. 1. LIMEIRA, Jhenyff de Barros Remigio; SOUZA, Geovanna Camelo; SOUZA, Maíla Bezerra; VIEIRA, Alexssandra da Silva; ALEXANDRE, Ana Carla Silva; LEITE-SALGUEIRO, Cláudia Daniele Barros. A Importância da Humanização do Parto Realizada pelos Enfermeiros Obstetras para as Parturientes: Revisão Integrativa. Id on Line Rev.Mult. Psic., 2018, vol.12, n.42, p. 308-321. ISSN: 1981-1179. MOURA, Nívea Alane dos Santos et al . Análise de práticas na assistência ao parto e pós-parto hospitalar. Rev. Rene, Fortaleza , v. 21, e43671, 2020 . Disponível em <http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-38522020000100 328&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 14 abr. 2021. Epub 13-Jul-2020. NORMAN, Armando; TESSER, Charles. Obstetrizes e enfermeiras obstetras no Sistema Único de Saúde e na Atenção Primária à Saúde: por uma incorporação sistêmica e progressiva. Rev Bras Med Fam Comunidade. Rio de Janeiro, 2015 Jan-Mar; 10(34):1-7. OLIVEIRA, Luaralica Gomes Souto maior de. Violência obstétrica e direitos humanos dos pacientes. 2017. 64 f. Monografia (Graduação) - Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais, Centro Universitário de Brasília. Revista CEJ. Brasília, 2017. PEREIRA, J. S. et al. Violência obstétrica: ofensa à dignidade humana. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, v. 15, p. 103-108, 2016. Disponível em: <http://www.mastereditora.com.br/periodico/20160604_094136.pdf>. Acesso em: 24 mai. 2021.
  • 16. Referências RIBEIRO, José Francisco et al. Contentamento de puérperas assistidas por enfermeiros obstetras. Revista de Enfermagem UFPE on line, [S.l.], v. 12, n. 9, p. 2269-2275, set. 2018. ISSN 1981-8963. Disponível em: <https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/234777>. Acesso em: 24 maio 2021. doi:https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i9a234777p2269- 2275-2018. SANTANA AT, Felzemburgh RDM, Couto TM, Pereira LP. Atuação de enfermeiras residentes em obstetrícia na assistência ao parto. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. (Internet). 2019 (citado 2019 Ago 14) ; 19 (1): 135-144. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292019000100135&l ng=pt [ Links ] SENA, L. M., & TESSER, C. D. Violência obstétrica no Brasil e o ciberativismo de mulheres mães: relato de duas experiências. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 21, 209-220, 2016. SILVA, E. B. D., Padoin,S. M. D. M., & Vianna,L. A. C. Mulher em situação de violência: limites da assistência. Ciência & Saúde Coletiva, 20(1), 249-258, 2015. Silva RCF, Westphal F, Assalin ACB, Silva MIM, Goldman RE. Satisfação de puérperas acerca da assistência ao parto e nascimento. Rev enferm UFPE on line. 2020;14:e245851 DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963.2020.245851 Zanardo, Gabriela Lemos de Pinho et al. VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA. Psicologia & Sociedade [online]. 2017, v. 29 [Acessado 24 Maio 2021] , e155043. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1807-0310/2017v29155043>. Epub 10 Jul 2017. ISSN 1807-0310. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2017v29155043.