David LaChapelle é um fotógrafo americano reconhecido por suas fotos ultra saturadas que misturam glamour e fantasia. Seu trabalho é caracterizado pelo absurdo, exagero de cores e situações incomuns que criam um mundo surreal. LaChapelle usa composição elaborada, cores vibrantes e manipulação digital para transmitir uma visão crítica e irônica da sociedade.
4. da obra de
David LaChapelle
o belo..
airreverência...
o biz
arro..
asensualidade...
a Crítica
social...
Tudo isso e muito mais...
O surreal
5. Nascido em Hartford, Connecticut, EUA,
11 de março de 1963, teve forte influência
de Andy Warhol, seu descobridor e
da arte POP.
Reconhecido pelas fotos ultra
saturadas que misturam o glamour
com fantasia cômica, beleza,
bizarria, irreverência e o
profano.
7. No seu trabalho, o absurdo e o
exagero de cores, formas,
pessoas e situações é uma
constante. Ele cria um mundo
estático onde tudo tem brilho e
tudo o que compõe a imagem
está a serviço da foto, desde os
próprios modelos até um acessório
aparentemente sem importância
como uma cadeira. Tudo, até o
mais ínfimo pormenor é pensado
num enquadramento de David
LaChapelle.
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9. Suas imagens estão
carregadas de humor,
ironia e surrealismo.
Uma pessoa nua no meio
de um campo verde, um
glamoroso transplante
facial, ou um catiçal de
diamantes numa sala
toda pintada de uma só
cor berrante, são
lugares-comuns no
trabalho de LaChapelle.
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12. O invulgar hábito de colocar pessoas deslocadas
no tempo e espaço, em situações opostas às do
mundo real, como Naomi Campbell nua sobre uma
mesa totalmente branca ou Jesus Cristo a receber uma
massagem nos pés. No entanto, apesar de só por si a
temática ser extremamente sugestiva, o que torna
as imagens poderosas é a pose, a compustura, o
brilho, e o glamour que nem Jesus Cristo perde.
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15. O sexo é também uma constante no seu
trabalho, sem no entanto nunca mostrá-lo.
Mesmo a nudez, sendo amiúde explícita, tem
sempre um sentido estético extremamente
apurado e uma razão de ser muito forte.
Sua temática resume-se em mostrar imagens
inéditas ao nosso cérebro, ainda que chegando
a nós com referências de imagens anteriores,
trazem uma frescura transportada pela
habilidade de LaChapelle de tornar a
imperfeição de pessoas e objetos, perfeita.
19. LaChapelle é um dos fotógrafos contemporâneos que mais se dedica à
fase da composição. Raramente suas fotos são espontâneas, e quase
sempre têm um elaborado trabalho de composição de cor e equilíbrio
dos vários elementos por trás. Suas imagens são extremamente
preenchidas e recheadas de todo o tipo de acessórios e adereços que
sirvam à personagem que fotografa. Esses adereços nunca são deixados
ao acaso, constituindo, um elemento essencial para a narrativa da
imagem.
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21. As personagens das suas obras nunca se
encontram muito longe da objetiva. Estão
apenas longe suficiente para que todo o seu
corpo possa comunicar com a imagem. Ele
tem uma predileção por planos americanos e
por planos gerais. Outra característica comum é
o uso regular da profundidade de campo,
especialmente nas fotografias de exterior. Nunca
as personagens que integram suas fotos se
encontram numa pose amorfa, neutra, vertical.
Ainda que estáticas, encontram-se
abaixadas, dobradas, deitadas e muitas
vezes com poses que se assemelham às de um
quadrúpede.
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24. A confusão inicial transmitida pelas imagens do fotógrafo é, após
algum tempo, substituída pela curiosidade de decifrar todos
os elementos que compõe a sua escrita visual. LaChapelle é
mestre em ordenar e limpar o caos que invade o seu trabalho.
28. A cor é talvez o elemento mais essencial
e mais marcante da fotografia LaChapelle.
São extremamente raras as vezes em que
recorreu à imagem dessaturada. A
complexa composição de LaChapelle é
paralela à complexa composição
cromática que marca a sua obra.
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30. Através de uma série de artifícios, o fotógrafo transmite
às suas imagens uma cor e uma luz inexistentes no
mundo real. Suas imagens, puras fantasias da perfeição,
são povoadas por relva absurdamente verde, corpos que
extrapolam cor e luz, vestidos rosa-choque e paredes
interiores de todas as cores fortes possíveis.
31. As suas imagens são ricas na saturação, intensas na
luminosidade e constantes no contraste. A pele
das suas personagens serve de mote para contrapor
com a cor das paredes e objetos que a rodeiam.
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33. Não é só Jesus Cristo que nas suas representações emana luz, essa característica é
uma constante de todas as personagens que alegremente centram as suas imagens.
As cores quentes que caracterizam o seu trabalho, transmitem uma sensação de
conforto a quem as vê, e uma vontade de participar daquele mundo impossível.
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35. LaChapelle é um dos pioneiros da manipulação digital de imagens.
Exímio nessa arte, as suas fotografias, retratos quase fiéis do que Lewis
Carrol teria sonhado quando imaginou o Alice no País das
Maravilhas, são transformadas através dos novos processos de
manipulação digital. Desta forma, LaChapelle consegue conferir às suas
fotos características inéditas na era da pré-informatização. Pode-se dizer,
que a cor é de fato a vida do trabalho de LaChapelle.
45. Ganhador de vários prêmio:
• Fotógrafo do ano em 1996 nos VH1 Fashion Awards,
• Prêmio de melhor documentário no Aspen Film Festival
• Realizador do Ano e melhor video Rock nos MVPA Awards
• Segunda pessoa mais importante no mundo da fotografia, pela American
Photo Magazine.
Destaca-se como um artista multimídia:
• Vídeo-clips para Jennifer Lopez, Britney Spears, Avril Lavigne, No Doubt,
Whitney Houston, Macy Gray, Blink 182, Elton John, Christina Aguilera, The
Vines e o celebrado video “Natural Blues” de Moby, vencedor de um prêmio
MTV de melhor vídeo do ano.
• Longa-metragem, o documentário RIZE, lançado em 2004, recebeu as
melhores críticas por parte da crítica especializada.
• Aventurou-se também pela direção de espetáculos, concebendo
todo o concerto “The Red Piano” de Elton John.
Como vimos, é impossível ficar indiferente a obra de DAVID LACHAPELLE,
ou você a ama ou a detesta.
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46. Curso de fotografia da Casa do Olhar Santo André – Setembro 2014
Prof. Luiz Giope
Eulália Patrícia Melany Toninho Luiz Carlos