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Modelo ITIC
Uma possibilidade para a integração
curricular das TIC na escolaridade básica
TICEduca
Lisboa, Portugal, 20 Novembro 2010
Sónia Catarina da Silva Cruz
Universidade do Minho
soniacatarinacruz@gmail.com
Ana Amélia Amorim Carvalho
Universidade do Minho
aac@iep.uminho.pt
INTRODUÇÃO
• A integração curricular das novas tecnologias no
ensino, além de ser inevitável, é inadiável pelo que a
escola não pode continuar à margem da sua
utilização.
• Esta integração deve ser feita com base em
postulados educativos que possibilitem uma
verdadeira integração das ferramentas da Web 2.0 no
currículo permitindo aos alunos construir o seu próprio
conhecimento.
• necessidade de inovação pedagógica, contrariando a
tendência para reproduzir o tipo de ensino e os
princípios pedagógicos já estabelecidos usando novos
recursos ou ferramentas.
PROJECTO
• Decorreu no ano lectivo de 2006-2007
• Duração de um ano lectivo
• Amostra: 27 alunos (de uma escola do Alto-Minho)
• Grupo de alunos do 9.º ano de escolaridade
• Disciplina: História
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• A faceta mais visível desse projecto resulta da proposta
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MODELO ITIC
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e Comunicação
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da Web 2.0
Figura 1: Alicerces do Modelo ITIC
Figura 2: Componentes do Modelo ITIC
OPERACIONALIZAÇÃO DO
MODELO ITIC
historianove.no.sapo.pt
Podcast
• Temática: I e II Grande Guerra,
• Breve contextualização da temática,
• Pesquisa livre na Web sobre a problemática
definida para cada aula (analisar, comparar,
avaliar, sintetizar e produzir),
• Gravação do episódio e publicação online,
• Partilha de saberes,
• O aluno deixa o papel de consumidor passivo
de informação e passa para o de produtor
online.
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pela aprendizagem da
História
Sim
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parte
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conteúdos de forma
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a 1 – Apresentação de conteúdos no podcast e o interesse pela Histó
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Ocidentais no século XX” - trabalho colaborativo,
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• Pesquisa livre na Web sobre um dos subtemas
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• Preparação de uma apresentação e formulação de
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• Partilha de saberes (turma responde ao desafio
lançado por cada díade).
Fórum “Em que continente teve
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Apartheid?
Porque achas que foi esse
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(004 e 024)
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parte na sociedade e eram literalmente menosprezados. Não podiam ser
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trabalho através de um
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f %
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enriquecedora 5
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trabalhos e aprender
com eles
4
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Era melhor debater
Tabela 3 – Debate através do
Fórum
“os colegas podem corrigir-
nos, o que é gratificante”
(014).
Fórum
A discussão criada
sobre os diferentes
temas ajudou-me
Sim
Em
Parte
Não
f % f % f %
Compreender
melhor os factos
históricos em estudo
25
92,
6
2
7,
4
0
0,
0
Analisar com
cuidado os trabalhos
produzidos pelos
meus colegas
20
74,
1
7
25
,9
0
0,
0
Tabela 4 – A discussão para o desenvolvimento de competências
• o aluno está em constante actividade, seja na pesquisa, na
leitura, selecção e análise da informação, seja na estruturação
do produto final a apresentar contribuindo-se, assim, para o
princípio defendido: orientar o aluno na passagem de
consumidor para produtor de informação para a Web.
• Sustentado numa base teórica em que o aluno é considerado
ser activo na construção do conhecimento, o Modelo ITIC
integra diversos recursos e ferramentas da Web 2.0,
fomentando-se o contacto com fontes de informação,
ferramentas cognitivas e propiciando-se a comunicação.
• Ao usar estas ferramentas da Web 2.0, que por si só geram um
maior interesse na aprendizagem, o professor proporciona
ao aluno uma aprendizagem que de outra forma se tornaria
mais aborrecida.
Conclusão
Ao trabalhar a componente da Informação, enquanto
pesquisavam na Web a solução para a problemática
apresentada, os alunos foram desenvolvendo várias
competências sendo que o seu trabalho extravasou as
paredes da aula, pois houve um foco exterior, a
publicação online. A planificação desta actividade
permitiu ao professor integrar uma ferramenta da Web
2.0 nas suas práticas lectivas e ajudar o aluno a tornar-
se consumidor consciente da informação, mas
também permitir que o aluno passasse a ser produtor
de informação para a Web ao comunicar o seu saber,
promovendo uma aprendizagem significativa dado
que os conhecimentos foram construídos pelo aluno,
muitas vezes em colaboração com os outros.
Sónia Catarina da Silva Cruz
Universidade do Minho
soniacatarinacruz@gmail.com
Ana Amélia Amorim Carvalho
Universidade do Minho
aac@iep.uminho.pt
historianove.no.sapo.pt
TICEduca
Lisboa, Portugal, 20 Novembro 2010

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José mota e learning20-ticeduca2010
 

Modelo itic.scsc.aac tic educa

  • 1. Modelo ITIC Uma possibilidade para a integração curricular das TIC na escolaridade básica TICEduca Lisboa, Portugal, 20 Novembro 2010 Sónia Catarina da Silva Cruz Universidade do Minho soniacatarinacruz@gmail.com Ana Amélia Amorim Carvalho Universidade do Minho aac@iep.uminho.pt
  • 2. INTRODUÇÃO • A integração curricular das novas tecnologias no ensino, além de ser inevitável, é inadiável pelo que a escola não pode continuar à margem da sua utilização. • Esta integração deve ser feita com base em postulados educativos que possibilitem uma verdadeira integração das ferramentas da Web 2.0 no currículo permitindo aos alunos construir o seu próprio conhecimento. • necessidade de inovação pedagógica, contrariando a tendência para reproduzir o tipo de ensino e os princípios pedagógicos já estabelecidos usando novos recursos ou ferramentas.
  • 3. PROJECTO • Decorreu no ano lectivo de 2006-2007 • Duração de um ano lectivo • Amostra: 27 alunos (de uma escola do Alto-Minho) • Grupo de alunos do 9.º ano de escolaridade • Disciplina: História • Integração da Ferramentas da Web 2.0 (13 ferramentas) • A faceta mais visível desse projecto resulta da proposta feita pelas autoras: a construção do Modelo ITIC.
  • 4. MODELO ITIC Integração das Tecnologias de Informação e Comunicação Alicerces do Modelo ITIC: Construtivismo Teoria do Envolvimento Modelo ARCS Componentes do Modelo ITIC: Informação, Comunicação e Produção Integrando as ferramentas/recursos da Web 2.0
  • 5. Figura 1: Alicerces do Modelo ITIC
  • 6. Figura 2: Componentes do Modelo ITIC
  • 9. Podcast • Temática: I e II Grande Guerra, • Breve contextualização da temática, • Pesquisa livre na Web sobre a problemática definida para cada aula (analisar, comparar, avaliar, sintetizar e produzir), • Gravação do episódio e publicação online, • Partilha de saberes, • O aluno deixa o papel de consumidor passivo de informação e passa para o de produtor online.
  • 10.
  • 11. Actividade proposta aumentou o interesse pela aprendizagem da História Sim Em parte Não f % f % f % O podcast apresenta os conteúdos de forma clara 16 59, 3 11 40, 7 0 0,0 As actividades propostas no podcast aumentaram o meu interesse por História 16 59, 3 11 40, 7 0 0,0 Através da realização das tarefas propostas no a 1 – Apresentação de conteúdos no podcast e o interesse pela Histó “ouvir ajuda-me a memorizar” (007) “porque como estou na Internet para aprender, é uma experiência nova” (011),
  • 12. O facto de publicar no meu podcast ajudou- me a Sim Em Parte Não f % f % f % Analisar com cuidado os documentos para construir um bom trabalho 21 77, 8 6 22, 2 0 0, 0 Aprender a seleccionar a informação mais relevante 20 74, 1 7 25, 9 0 0, 0 Sintetizar as ideias principais 21 77, 8 6 22, 2 0 0, 0 Organizar logicamente as ideias 21 77, 8 6 22, 2 0 0, 0 – O podcast como ferramenta para o desenvolvimento de competên “ ao ouvir o podcast estou em contacto com a matéria” (009).
  • 14. Fórum • Temática: “As Transformações das Sociedades Ocidentais no século XX” - trabalho colaborativo, • Breve contextualização da temática, • Pesquisa livre na Web sobre um dos subtemas propostos, • Preparação de uma apresentação e formulação de questões relativas ao seu subtema – vídeo criado no Movie Maker e publicado no YouTube • Publicação no fórum dos trabalhos e das questões formuladas, • Partilha de saberes (turma responde ao desafio lançado por cada díade).
  • 15. Fórum “Em que continente teve início o racismo legalizado a que damos o nome de Apartheid? Porque achas que foi esse o continente a impor actos tão repreensíveis? Justifica”. (004 e 024) “O racismo legalizado teve origem na África do Sul em 1948 e este consistia na separação entre brancos e negros. Os negros eram postos à parte na sociedade e eram literalmente menosprezados. Não podiam ser proprietários de terras, não tinham direitos de participação na política, eram obrigados a viver em zonas miseráveis separados dos brancos, o casamento e relações sexuais entre as raças eram ilegais...(…) Nelson Mandela e o Bispo Desmond Tutu, desempenharam um papel fundamental para a luta do respeito mútuo entre raças distintas (…).” (002)
  • 16. Fórum “no fórum podemos partilhar os nossos trabalhos e comentar uns dos outros, comparando e aprendendo” (019). A sugestão de debater o trabalho através de um fórum foi uma proposta f % Desafiante 24 88,9 Podemos trocar opiniões com os colegas 8 Experiência nova e enriquecedora 5 Para ver os outros trabalhos e aprender com eles 4 Pouco desafiante 3 11,1 Não era motivante 2 Era melhor debater Tabela 3 – Debate através do Fórum “os colegas podem corrigir- nos, o que é gratificante” (014).
  • 17. Fórum A discussão criada sobre os diferentes temas ajudou-me Sim Em Parte Não f % f % f % Compreender melhor os factos históricos em estudo 25 92, 6 2 7, 4 0 0, 0 Analisar com cuidado os trabalhos produzidos pelos meus colegas 20 74, 1 7 25 ,9 0 0, 0 Tabela 4 – A discussão para o desenvolvimento de competências
  • 18. • o aluno está em constante actividade, seja na pesquisa, na leitura, selecção e análise da informação, seja na estruturação do produto final a apresentar contribuindo-se, assim, para o princípio defendido: orientar o aluno na passagem de consumidor para produtor de informação para a Web. • Sustentado numa base teórica em que o aluno é considerado ser activo na construção do conhecimento, o Modelo ITIC integra diversos recursos e ferramentas da Web 2.0, fomentando-se o contacto com fontes de informação, ferramentas cognitivas e propiciando-se a comunicação. • Ao usar estas ferramentas da Web 2.0, que por si só geram um maior interesse na aprendizagem, o professor proporciona ao aluno uma aprendizagem que de outra forma se tornaria mais aborrecida. Conclusão
  • 19. Ao trabalhar a componente da Informação, enquanto pesquisavam na Web a solução para a problemática apresentada, os alunos foram desenvolvendo várias competências sendo que o seu trabalho extravasou as paredes da aula, pois houve um foco exterior, a publicação online. A planificação desta actividade permitiu ao professor integrar uma ferramenta da Web 2.0 nas suas práticas lectivas e ajudar o aluno a tornar- se consumidor consciente da informação, mas também permitir que o aluno passasse a ser produtor de informação para a Web ao comunicar o seu saber, promovendo uma aprendizagem significativa dado que os conhecimentos foram construídos pelo aluno, muitas vezes em colaboração com os outros.
  • 20. Sónia Catarina da Silva Cruz Universidade do Minho soniacatarinacruz@gmail.com Ana Amélia Amorim Carvalho Universidade do Minho aac@iep.uminho.pt historianove.no.sapo.pt TICEduca Lisboa, Portugal, 20 Novembro 2010

Notes de l'éditeur

  1. Boa tarde. o meu nome é sónia cruz, sou professora e juntamente com a Dr.ª Ana Amélia realizamos um trabalho de dimensões bem maiores do que aqui vão ser explanadas, cuja faceta mais visível desse projecto resultou na criação de um modelo, o Modelo ITIC, que visa constituir uma ajuda para professores integrarem verdadeiramente as tecnologias da informação e da comunicação em contexto real de sala de aula.
  2. Para a construção do Modelo ITIC procuramo-nos alicerçar em abordagens que não sendo recentes podem contribuir para uma efectiva utilização dos recursos e ferramentas da Web 2.0 nas práticas lectivas. Com base no corpo teórico desenvolvido por autores como Piaget, Ausubel, Vygotsky, entre outros, para quem aprender significa ser activo na construção do seu saber, Na Teoria do Envolvimento resultante das experiências de Kearsley & Shneiderman que defendem que os alunos devem ser verdadeiramente implicados nas actividades de aprendizagem interagindo com os outros na busca de solução para as tarefas E no Modelo ARCS proposto por Keller , modelo que foca as condições necessárias para manter o aluno interessado numa determinada tarefa (que são a atenção, a relevância, confiança e satisfação) Este enquadramento teórico suporta a integração das ferramentas de informação, comunicação e colaborativas no ensino, sendo que os diferentes componentes interagem entre si e interinfluenciam-se.
  3. Para o concretizar, propusemos num site criado e do conhecimento dos alunos, actividades que procuraram ser estimulantes do ponto de vista cognitivo e desafiantes do ponto de vista motivacional para que uma aprendizagem significativa ocorra. As actividades propostas foram no sentido de levarem o aluno de consumidor a produtor de informação para a Web através da integração das ferramentas da Web 2.0. As componentes predefinidas para a estruturação do nosso modelo implicam o: o acesso à informação, Sendo que através dela os alunos poderiam desenvolver competências como a pesquisa, análise, avaliação, síntese, produção de conhecimento de forma a torná-lo crítico ii) a possibilidade de gerar comunicação sendo que a maioria das ferramentas (e-mail, do chat, da videoconferência, fórum, etc.) propiciam a partilha e troca de saberes, facultando a aprendizagem e, nalguns casos, possibilitam aos utilizadores realizarem comentários escritos reflectirem sobre os conteúdos curriculares (ex. Fórum) iii) o uso de ferramentas cognitivas (Jonassen) tornam a aprendizagem mais próxima da realidade ao mesmo tempo que se incentiva ao trabalho colaborativo, à participação e ao envolvimento. Pretendíamos assim, o desenvolvimento de competências como há pouco mencionamos Necessariamente a aplicação deste modelo implica a redefinição de papéis dos intervenientes no processo de ensino aprendizagem Ao Professor - função de supervisionar o trabalho dos alunos, praticar uma regulação interactiva onde explore os erros dos alunos como fonte de progressão do saber e, por fim, avalie os trabalhos produzidos O Aluno – construtor do seu conhecimento e responsável pela própria aprendizagem