O documento discute vários elementos da ginástica de solo, incluindo seu histórico, objetivos, técnicas específicas como rolamenos e saltos, e alguns dos melhores ginastas masculinos e femininos.
2. • O termo “ginástica” vem do grego “gymnos”.
• A primeira federação de ginástica deu-se em 1832 na Suíça.
• Em Portugal só em 1950 surgiu a federação portuguesa de ginástica.
• A Humanidade desde sempre se dedicou à prática de ginástica. Os Egípcios que possuíam
profissionais, executavam exercícios gímnicos para animarem as suas festas, e também
realizavam este tipo de exercícios como preocupação higiénica, respiratória, corretiva
educativa e desportiva.
A ginástica de solo, é uma área incluída nos programas de educação física, com o objetivo de
dotar os estudantes de capacidades motoras que lhes permitam um desenvolvimento
harmonioso.
• O aluno que pratica esta modalidade deve seguir todas as indicações dadas pelo professor, e
realizar um aquecimento dos correto membros inferiores e superiores.
3. Melhores Ginastas
Masculinos:
Mitsuo Tsukahara
Nasceu em Tóquio, no dia 22 de Dezembro de 1947, foi um ginasta que competiu em
provas de ginástica artística pelo Japão. Tsukahara é tri-campeão olímpico e mundial por
equipa e bicampeão da barra fixa em Jogos Olímpicos. Ao todo, o ex-ginasta foi por nove
vezes medalhista olímpico e por cinco vezes medalhista em Mundiais, sendo quatro delas
de ouro.
4. Femininas:
Larissa Semyonovna Latynina
Nasceu em Kherson, a 27 de dezembro de 1934 é uma ex
ginasta soviética, nascida na Ucrânia, que participou de
três Jogos Olímpicos (Melbourne 56, Roma 60 e Tóquio 64)
representando a antiga União Soviética e neles conquistando
um total de dezoito medalhas - sendo nove de ouro - que a
transformaram na maior campeã olímpica de todos os tempos.
Também foi uma das ginastas mais bem sucedidas em campeonatos
mundiais e europeus - catorze no total, em ambas as competições,
sendo dez delas, em mundiais, de ouro.
5. Rolamento engrupado à frente
Como fazer?
• Colocar as palmas das mãos no solo, à largura dos ombros, à frente das pernas e com os
dedos afastados.
• Elevar o rabo e apoiar a nuca no tapete. Rolar o corpo sobre as costas, mantendo o queixo
junto ao peito.
• Avançar o tronco e os braços para sair do solo sem a ajuda das mãos.
6. Rolamento à frente com saída de
pernas afastadas e estendidas
Como fazer?
• Fletir as pernas e apoiar no tapete, à largura dos ombros, com dedos afastados e virados para a
frente;
• Manter as pernas unidas, abrindo-as apenas na parte final do movimento;
• Empurrar o tapete, com as mãos colocadas o mais longe possível dos pés, projetando o tronco
para a frente. Através de um salto, juntar as pernas e definir posição de equilíbrio.
7. Apoio facial invertido (pino) com
rolamento à frente
Como fazer?
• Apoiar as palmas no solo à largura dos ombros, com dedos bem afastados, os braços
estendidos e dar balanço com perna de impulsão, elevando a perna livre;
• Na posição de equilíbrio, realizar extensão completa dos diferentes segmentos corporais
(apoio invertido), com pernas juntas, as pontas dos pés estendidas e o olhar dirigido para as
mãos, colocadas na linha de projeção dos ombros (corpo contraído);
• Desequilibrar o corpo e executar rolamento à frente.
8. Roda
Como fazer?
• Executar afundo da perna de impulsão, seguido de elevação rápida da perna de balanço;
• Apoiar as mãos no solo, uma após a outra, em linha reta com braços no prolongamento do
corpo;
• Passar por apoio invertido com pernas afastadas e estendidas, mantendo o olhar dirigido
para as mãos;
• Fazer a receção no solo em dois tempos: primeiro a perna de balanço e depois a perna de
impulsão, chegando ao solo com o corpo virado para o ponto de partida e os braços em
elevação lateral obliqua superior.
9. Avião
Como fazer?
• Eleva uma das pernas atrás com pé em flexão plantar;
• Extensão completa dos membros inferiores;
• Flete o tronco à frente;
• Olhar dirigido para a frente;
• Membros superiores em extensão e afastados lateralmente;
• Tonicidade geral elevada;
• Mantém a posição durante 3 segundos.
10. PONTE
Como fazer?
• Planta dos pés apoiadas no solo;
• Mãos apoiadas ao lado da cabeça com os dedos afastados e orientados para os pés;
• Extensão dos membros superiores e membros inferiores;
• Elevação da bacia;
• Membros inferiores unidos;
• Cabeça acompanha o movimento de extensão da coluna;
• Olhar dirigido para as mãos
11. Minitrampolim - salto em extensão (vela)
Como fazer?
• Após a corrida preparatória, realizar a impulsão no centro da
tela, com pés paralelos e pernas ligeiramente fletidas ;
• Sair do aparelho com pernas estendidas e olhar dirigido em
frente;
• Contactar o solo em equilíbrio, com pernas afastadas à largura
dos ombros, com ligeira flexão dos membros inferiores e
braços junto ao corpo;
12. Minitrampolim - salto engrupado
Como fazer?
• Após corrida preparatória, realizar impulsão no centro da tela, com pés paralelos e as pernas
ligeiramente fletidas;
• Puxar os joelhos ao peito e tocar as pernas com os braços, imediatamente abaixo dos joelhos, no
ponto mais alto do voo;
• Após definição da figura de Engrupado, realizar a abertura através de movimento enérgico das
pernas juntas e estendidas, com os braços ao lado do corpo;
• Contactar o solo em equilíbrio, com as pernas afastadas à largura dos ombros e com ligeira flexão
dos membros inferiores e braços junto ao corpo.
13. Minitrampolim - salto em
carpa
Como fazer?
• Chamada energética com pés paralelos (ligeiramente afastados) joelhos em semi-flexão no centro do
trampolim, ombros ligeiramente recuados em relação ao apoio dos pés;
• No ponto mais alto do voo realizar a “espargata” frontal, com os braços estendidos na direção dos pés;
• As costas devem inclinar-se ligeiramente à frente e os membros inferiores devem subir para o plano
horizontal.
• Abertura rápida da posição para a receção (equilibrada a pés juntos com ligeira flexão dos membros
inferiores no momento do contacto dos pés no solo);
• Finalização na posição de sentido.
14. Minitrampolim - salto em meia
pirueta
Como fazer?
• Chamada a pés juntos no mini-trampolim com flexão dos membros inferiores;
• Extensão dos membros inferiores na saída do mini-trampolim e rápida elevação dos membros
superiores;
• Rotação de 360º no ponto mais alto do voo;
• Receção em equilíbrio, amortecendo a queda com uma semi-flexão dos membros inferiores;
• Terminar com os membros superiores em elevação superior.