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Diversidade de
   biomas na
pequena área do
   parque das
  mangabeiras
Pesquisa de
    Campo:
Parque das Mangabeiras
Relatório
de campo
Na primeira parada nos observamos à presença
                          de vegetação composta por árvores e arbustos
                          espalhados; os troncos e galhos são curtos,
                          tortos, revestidos de casca espessa, na quase
                          totalidade dos indivíduos; as copas abertas,
                          permitindo franca passagem de luz aos estratos
                          herbáceos ; as folhas simples são amplas,
                          coriáceas e, por vez,



revestida de pelos; há algumas
leguminosas com folíolos relativamente
grandes, o que representa também uma
superfície total da folha muito ampla .As
plantas portadoras de espinhos são raras.
Quando elas surgem em maior numero é
uma possível indicação de mistura com
elementos da Caatinga.
As raízes são muito profundas, podem atingir o lençol d’água a mais de 10
metros de profundidade. Este aprofundamento das raízes permite que a maioria
dos arbustos e arvores do Cerrado possa manter as folhas no período mais seco.
As principais espécies botânicas do cerrado são sambaíba ou lixeira (curatella
americana), pau-de-colher (Salvertia convallariaedora ), cajuí (Anacardium humile ),
andoriba (Capara guianensis ), barbatimão ( Stryphnodendro barbatimão ), pau-
santo (kielmeyera coriacea ), araticum (Anona coriácea ), faveira ( Parkia
platicephala ), quina-branca (Strychnos pseudoquina ), pequi (Cariocar brasiliensis
), capim flecha (tristachuya leiostachya ), timbó ( Magonia pubescens ), buriti
(Mauritia Vinifera ), pau-de-caixa (Vochysia tucanorum), pau-terra (Qualea
grandiflora), etc.
Entre as espécies uteis destacamos sucupira (madeira), o buriti, bacuri, araticum e
pequi (frutos comestíveis), o barbatimão (tanino), o babaçu e o buriti, (óleos) e a
mangaba (látex).
Além disso, notamos a presença de uma grande fauna, estima-se que exista em
torno de 90.000 espécies de insetos no cerrado, típicos desse tipo de vegetação, já
que esses podem encontrar alimento e moradia facilmente nesse lugar. Os cupins
são a espécie em maior abundancia no cerrado, os cupins são muito importantes
para o equilíbrio natural da região. Isso acontece porque eles ajudam a modificar o
solo do Cerrado e também servem de alimento para os animais invertebrados.
Podemos encontrar também abelhas, moscas, besouros e mariposas.
                                   Além dos insetos as aves do Cerrado também
                                   merecem um destaque especial. É possível
                                   encontrar no cerrado aproximadamente 935
                                   espécies diferentes de aves. Podemos citar
                                   Coruja-orelhuda, Seriema, Inhambu-xintã e o
                                   Jacu.
                                   Notamos que o clima predominante ali é o
                                   clima tropical e a quase extinta presença de
                                   vento no local. Com temperatura média anual
                                   de 24ºC.
Sobre o solo do cerrado podemos dizer que são pobres e ácidos, e formado
por plantas rasteiras, vegetação arbustiva de pequeno ponte e pobre em
folhas e flores. O calor que faz nesses locais e que faz pegar fogo,
normalmente e por causa de folhas secas.
Na parada dois, identificamos uma vegetação típica da Mata Atlântica. Que
tem como característica principal a sua riqueza na biodiversidade, com
presença de diversas espécies animais e vegetais; Grande presença de
árvores de médio e grande porte, formando uma floresta fechada e densa.

                                     As espécies em maior destaque em sua
                                     flora são palmeiras, bromélias,
                                     begônias, orquídeas, cipós, briófitas,
                                     pau Brasil, jacarandá, peroba, cedro,
                                     Andirá, ananás, figueiras entre outras.
                                     Esse tipo de vegetação propicia o clima
                                     local, pois as árvores de grande porte
                                     formam um microclima na mata,
                                     gerando sombra e umidade, que
                                     contribui com o aumento considerável
                                     do numero de musgo e liquens nos
                                     troncos e nas rochas ali presentes.
Sua rica fauna conta com a presença de
diversas espécies de mamíferos, anfíbios,
aves, insetos e répteis, como Mico-leão-
dourado (o mais conhecido da Mata
atlântica, corre risco de extinção), Bugio
(risco de extinção), Tamanduá bandeira
(risco de extinção), Tatu-canastra (risco
de extinção) , Arara-azul-pequena (risco
de extinção), Muriqui, Anta, Onça
Pintada (risco de extinção),
                                       Jaguatirica ,Capivara, Bicho-preguiça,
                                      tamanduá, Macaco-prego, sapo-cururu,
                                      perereca-verde, rã-de-vidro, cobra coral,
                                      cagado, iguana, calango, Garça, Tiê-sangue,
                                      Tucano, Arara-azul-pequena, Beija-flor,
                                      Periquito, Mutum-do-nordeste, Mutum-do-
                                      sudeste, Codorna Mineira, Araponga-do-
                                      nordeste, Bicudo, Falcão-de-peito-amarelo,
                                      Pica-pau entre outras.
O solo, em geral, é bastante raso, com pH ácido,
pouco ventilado, sempre úmido e extremamente
pobre, recebendo pouca luz, devido à absorção dos
raios solares pelo estrato arbóreo. O solo raso e
encharcado é favorável ao desbarrancamento e à
erosão, eventos bastante comuns na floresta
atlântica. ".


O ciclo de deslizamentos e de erosões nas partes
mais altas e a deposição de material nas partes
baixas, promove a renovação do solo, desnudando
as encostas, formando clareiras e dando espaço
para o início de novas associações. A vegetação de
grande porte, apensar do solo ser raso, consegue
sustentar-se porque possuem raízes tabulares e
raízes escora, paralelas ao solo e intrincadas,
formando uma espécie de "manta de raízes".
A “Parada 3” nos lembra, quase inteiramente, o
                                       domínio morfoclimático da Mata Atlântica. Esse
                                       domínio pode ser caracterizado por: árvores de
                                       médio e grande porte, formando uma floresta
                                       fechada e densa; rica biodiversidade, com
                                       presença de diversas espécies animais e vegetais;
                                       árvores de grande porte formando um microclima
                                       na mata; fauna rica, apresentando diversas
                                       espécies de mamíferos, anfíbios, aves, insetos,
                                       peixes e répteis.

A flora da Mata Atlântica é muito vasta, contendo
mais de 20 mil espécies, sendo 8 mil endêmicas.
Dessas espécies de plantas, as que mais caracterizam
a Mata Atlântica são as Palmeiras (Areca), Bromélias
(Pitcairnea), Begônias (Begonia), Orquídeas
(Orchidaceae), Briófitas (Bryophyta), Pau-brasil
(Caesalpinia echinata), Jacarandá (Dalbergia nigra),
Peroba (Apocynaceae), Jequitibá-Rosa (Cariniana
legalis), Cedro (Cedrus), Tapiriria (Tapirira guianensis),
Andira (Andira anthelmia ), Ananás (Ananas comosus),
Figueiras (Ficus pumila).
A fauna também tem seu destaque, sendo muito
ampla e numerosa de espécies. As espécies que
caracterizam a Mata Atlântica são os Micos-leões-
dourados, Bugios (primata de grande porte),
Tamanduá bandeira (risco de extinção), Tatu-
Canastra, Arara-azul-pequena, Muriqui-do-sul
(maior primatas do continente americano), Anta,
Onça Pintada, Jaguatirica e a Capivara. Entre esses
animais, seis correm risco de extinção, logo
percebemos que muitos animais nesse domínio
correm risco de extinção.
Durante o tempo em que permanecemos na parada 3 pudemos observar a
presença de um farto bambuzal (Bambusa oldhamii), que predominava na
vegetação daquela parte do parque. Estes bambus estavam muito próximos uns
dos outros, fazendo uma densa vegetação. Outro fato importante de ser
mencionado era que, pela sua altura ser muito grande, os bambus arqueavam
levemente, fazendo um perceptível portal, já que esse arqueamento fazia que os
bambus se entrelaçassem. Proximo aos bambus havia um paredão de rocha muito
desgastada, fato que pode ser comprovado pela existência de arvores que
brotaram no meio da rocha.
Conceitos
biológicos
CONCEITO DE ESPÉCIE:
Espécie é o conjunto de indivíduos semelhantes (estruturalmente, funcionalmente e
bioquimicamente) que se reproduzem naturalmente, originando descendentes férteis.




Imagem: Na foto está representado um conjunto de micos estrela. Estes simpáticos
animais estavam presentes na região semelhante a o bioma mata atlântica, e fora
vistos várias vezes ao longo do nosso percurso. Os micos estrela andam sempre em
grupo com seus semelhantes. Eles se reproduzem naturalmente e geram
descendentes férteis. São onívoros: comem frutas, flores, insetos e pequenos animais.
CONCEITO DE POPULAÇÃO:
População é um conjunto de indivíduos da mesma espécie que ocupam a mesma área
geográfica.




Imagem: Na foto está representado um formigueiro. Em alguns pontos da foto é
possível enxergar os furos de entrada no formigueiro. Nele a somente uma espécie de
formiga. Essas formigas vivem neste local, ou seja, vivem numa mesma área e se
relacionam. Isso pode ser fixo ou pode durar algum período de tempo porque elas não
podem prever fatores naturais como ataque de predadores, chuvas, alagamentos etc.
CONCEITO DE COMUNIDADE:
Comunidade e o conjunto de seres vivos de diferentes espécies que coabitam uma
mesma região.




Imagem: Na imagem podemos observar diversas formas de vida. Temos muitas formas
vegetais representadas na imagem, tais como a Babosa e o Antúrio. Se observarmos
atentamente no centro da imagem, conseguiremos enxergar as formas animais
existentes: um grupo de aranhas em cima de sua teia (não foi identificada a espécie).
Essas populações diferentes habitam numa mesma região, pois são favorecidas até o
momento. A partir de quando essa região parar de oferecer benefícios, tais como
água, nutrientes, alimentos, tanto pras aranhas quanto para as plantas, ela não
passará a representar uma comunidade (ou biocenose).
CONCEITO DE ECOSSISTEMA:
Ecossistema e o conjunto formado pelas comunidades biológicas em interação com os
fatores abióticos do meio.




Imagem: Na imagem acima está representado um conjunto de musgos num pedaço de
chão do caminho do parque. Se notarmos, veremos que há também matéria orgânica
depositada no chão, tais como as folhas, a terra e um pouco de areia. Podemos de
dizer que se forma um conjunto entre os fatores biótipos e os fatores bióticos. A
comunidade de musgos se relaciona com meio em que eles vivem, uma vez que
reduzem o processo erosivo, atuam como reservatórios de água e nutrientes,
oferecem abrigo a microorganismos etc. E onde também o meio fornece oxigênio,
nitrogênio, energia e nutrientes para que essa espécie se desenvolva.
CONCEITO DE HABITAT:
O habitat é o local que oferece as condições climáticas, físicas e alimentares ideais
para o desenvolvimento de uma determinada espécie.




Imagem: Na foto acima está representado um cupinzeiro em meio da mata. Essa é a
primeira ideia quando observamos esse monte formado de barro: isto é um
cupinzeiro. Podemos afirmar que este é o “endereço global” dos cupins, pois é o lugar
onde ele é mais facilmente encontrado dentro de um ecossistema tão vasto. Ele
trabalha durante muito tempo para construir sua moradia, para que ela fique
resistente e os proteja de fatores externos como chuva, predadores etc. Este é o seu
habitat natural.
CONCEITO DE NICHO ECOLÓGICO:
Nicho ecológico conjunto de interações que os indivíduos de determinada espécie
mantêm com o ambiente.




Imagem: Na imagem acima está representado uma formiga carregando uma folha. As
formigas vivem em colônias muito bem organizadas onde cada indivíduo tem uma
função específica. Para manter tudo em ordem, elas trabalham incessantemente. "A
qualquer momento do dia ou da noite muitas formigas estão em atividade. Este é o
papel que o organismo organiza dentro de seu ecossistema, ou seja, sua “profissão”.
Dentro de suas colônias os grupos de formigas são organizados de acordo com a
função que exercem: um grupo vai buscar comida, outro vai proteger a colônia, outro
acasalar com a rainha etc. Isso faz parte do nicho ecológico.
CONCEITO DE ECOTONO:
 Ecotono é a região de transição entre duas comunidades ou entre dois
 ecossistemas.




Imagem: Na imagem acima podemos ver que é uma área de transição entre o cerrado
mais ao fundo; e mais a frente a área de mata atlântica, mais predominante neste
local. Nessas áreas podemos encontrar um grande numero de espécies de plantas e
animais. Algumas dessas espécies se relacionam para que o tempo de vida na região
seja maior.
CONCEITO DE BIOTOPO:
Biótopo é o conjunto dos aspectos físicos e químicos de um determinado ambiente.




Imagem: Planta semelhante à vitória regia que é adequada ao ambiente aquático e as
condições desse ambiente. Esta é uma área onde há fatores naturais adaptados ao
meio. Podemos observar vários biótipos representados como a água, o ar presente
entre outros.
CONCEITO DE BIOSFERA:
Biosfera e o conjunto de locais do planeta Terra capaz de abrigar formas de vida.




Imagem: Está sendo representada na foto uma parte da floresta de Mata Atlântica. É
uma mata fechada, que permite pouca entrada de luz. Encontramos gases como
Oxigênio e Nitrogênio nas partes do ambiente, que são necessários para as espécies
que habitam ali.
CONCEITO DE BIOMA:
 Bioma é um conjunto de diferentes ecossistemas, que possuem certo nível
 de homogeneidade.




Imagem: Área em que tem características exclusivas dela, que facilita sua identificação
em qualquer lugar, como por exemplo: a cobertura vegetal, o clima, o solo entre
outros. É um espaço com grandes dimensões territoriais. Na imagem está
representado o cerrado. Nele há um clima predominantemente tropical e uma
formação vegetal composta por árvores finas e retorcidas, arbustos, arvores de
pequeno porte e vegetação rasteira.

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  • 1. Diversidade de biomas na pequena área do parque das mangabeiras
  • 2. Pesquisa de Campo: Parque das Mangabeiras
  • 4. Na primeira parada nos observamos à presença de vegetação composta por árvores e arbustos espalhados; os troncos e galhos são curtos, tortos, revestidos de casca espessa, na quase totalidade dos indivíduos; as copas abertas, permitindo franca passagem de luz aos estratos herbáceos ; as folhas simples são amplas, coriáceas e, por vez, revestida de pelos; há algumas leguminosas com folíolos relativamente grandes, o que representa também uma superfície total da folha muito ampla .As plantas portadoras de espinhos são raras. Quando elas surgem em maior numero é uma possível indicação de mistura com elementos da Caatinga.
  • 5. As raízes são muito profundas, podem atingir o lençol d’água a mais de 10 metros de profundidade. Este aprofundamento das raízes permite que a maioria dos arbustos e arvores do Cerrado possa manter as folhas no período mais seco. As principais espécies botânicas do cerrado são sambaíba ou lixeira (curatella americana), pau-de-colher (Salvertia convallariaedora ), cajuí (Anacardium humile ), andoriba (Capara guianensis ), barbatimão ( Stryphnodendro barbatimão ), pau- santo (kielmeyera coriacea ), araticum (Anona coriácea ), faveira ( Parkia platicephala ), quina-branca (Strychnos pseudoquina ), pequi (Cariocar brasiliensis ), capim flecha (tristachuya leiostachya ), timbó ( Magonia pubescens ), buriti (Mauritia Vinifera ), pau-de-caixa (Vochysia tucanorum), pau-terra (Qualea grandiflora), etc.
  • 6. Entre as espécies uteis destacamos sucupira (madeira), o buriti, bacuri, araticum e pequi (frutos comestíveis), o barbatimão (tanino), o babaçu e o buriti, (óleos) e a mangaba (látex). Além disso, notamos a presença de uma grande fauna, estima-se que exista em torno de 90.000 espécies de insetos no cerrado, típicos desse tipo de vegetação, já que esses podem encontrar alimento e moradia facilmente nesse lugar. Os cupins são a espécie em maior abundancia no cerrado, os cupins são muito importantes para o equilíbrio natural da região. Isso acontece porque eles ajudam a modificar o solo do Cerrado e também servem de alimento para os animais invertebrados. Podemos encontrar também abelhas, moscas, besouros e mariposas. Além dos insetos as aves do Cerrado também merecem um destaque especial. É possível encontrar no cerrado aproximadamente 935 espécies diferentes de aves. Podemos citar Coruja-orelhuda, Seriema, Inhambu-xintã e o Jacu. Notamos que o clima predominante ali é o clima tropical e a quase extinta presença de vento no local. Com temperatura média anual de 24ºC.
  • 7. Sobre o solo do cerrado podemos dizer que são pobres e ácidos, e formado por plantas rasteiras, vegetação arbustiva de pequeno ponte e pobre em folhas e flores. O calor que faz nesses locais e que faz pegar fogo, normalmente e por causa de folhas secas.
  • 8. Na parada dois, identificamos uma vegetação típica da Mata Atlântica. Que tem como característica principal a sua riqueza na biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais; Grande presença de árvores de médio e grande porte, formando uma floresta fechada e densa. As espécies em maior destaque em sua flora são palmeiras, bromélias, begônias, orquídeas, cipós, briófitas, pau Brasil, jacarandá, peroba, cedro, Andirá, ananás, figueiras entre outras. Esse tipo de vegetação propicia o clima local, pois as árvores de grande porte formam um microclima na mata, gerando sombra e umidade, que contribui com o aumento considerável do numero de musgo e liquens nos troncos e nas rochas ali presentes.
  • 9. Sua rica fauna conta com a presença de diversas espécies de mamíferos, anfíbios, aves, insetos e répteis, como Mico-leão- dourado (o mais conhecido da Mata atlântica, corre risco de extinção), Bugio (risco de extinção), Tamanduá bandeira (risco de extinção), Tatu-canastra (risco de extinção) , Arara-azul-pequena (risco de extinção), Muriqui, Anta, Onça Pintada (risco de extinção), Jaguatirica ,Capivara, Bicho-preguiça, tamanduá, Macaco-prego, sapo-cururu, perereca-verde, rã-de-vidro, cobra coral, cagado, iguana, calango, Garça, Tiê-sangue, Tucano, Arara-azul-pequena, Beija-flor, Periquito, Mutum-do-nordeste, Mutum-do- sudeste, Codorna Mineira, Araponga-do- nordeste, Bicudo, Falcão-de-peito-amarelo, Pica-pau entre outras.
  • 10. O solo, em geral, é bastante raso, com pH ácido, pouco ventilado, sempre úmido e extremamente pobre, recebendo pouca luz, devido à absorção dos raios solares pelo estrato arbóreo. O solo raso e encharcado é favorável ao desbarrancamento e à erosão, eventos bastante comuns na floresta atlântica. ". O ciclo de deslizamentos e de erosões nas partes mais altas e a deposição de material nas partes baixas, promove a renovação do solo, desnudando as encostas, formando clareiras e dando espaço para o início de novas associações. A vegetação de grande porte, apensar do solo ser raso, consegue sustentar-se porque possuem raízes tabulares e raízes escora, paralelas ao solo e intrincadas, formando uma espécie de "manta de raízes".
  • 11. A “Parada 3” nos lembra, quase inteiramente, o domínio morfoclimático da Mata Atlântica. Esse domínio pode ser caracterizado por: árvores de médio e grande porte, formando uma floresta fechada e densa; rica biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais; árvores de grande porte formando um microclima na mata; fauna rica, apresentando diversas espécies de mamíferos, anfíbios, aves, insetos, peixes e répteis. A flora da Mata Atlântica é muito vasta, contendo mais de 20 mil espécies, sendo 8 mil endêmicas. Dessas espécies de plantas, as que mais caracterizam a Mata Atlântica são as Palmeiras (Areca), Bromélias (Pitcairnea), Begônias (Begonia), Orquídeas (Orchidaceae), Briófitas (Bryophyta), Pau-brasil (Caesalpinia echinata), Jacarandá (Dalbergia nigra), Peroba (Apocynaceae), Jequitibá-Rosa (Cariniana legalis), Cedro (Cedrus), Tapiriria (Tapirira guianensis), Andira (Andira anthelmia ), Ananás (Ananas comosus), Figueiras (Ficus pumila).
  • 12. A fauna também tem seu destaque, sendo muito ampla e numerosa de espécies. As espécies que caracterizam a Mata Atlântica são os Micos-leões- dourados, Bugios (primata de grande porte), Tamanduá bandeira (risco de extinção), Tatu- Canastra, Arara-azul-pequena, Muriqui-do-sul (maior primatas do continente americano), Anta, Onça Pintada, Jaguatirica e a Capivara. Entre esses animais, seis correm risco de extinção, logo percebemos que muitos animais nesse domínio correm risco de extinção.
  • 13. Durante o tempo em que permanecemos na parada 3 pudemos observar a presença de um farto bambuzal (Bambusa oldhamii), que predominava na vegetação daquela parte do parque. Estes bambus estavam muito próximos uns dos outros, fazendo uma densa vegetação. Outro fato importante de ser mencionado era que, pela sua altura ser muito grande, os bambus arqueavam levemente, fazendo um perceptível portal, já que esse arqueamento fazia que os bambus se entrelaçassem. Proximo aos bambus havia um paredão de rocha muito desgastada, fato que pode ser comprovado pela existência de arvores que brotaram no meio da rocha.
  • 15. CONCEITO DE ESPÉCIE: Espécie é o conjunto de indivíduos semelhantes (estruturalmente, funcionalmente e bioquimicamente) que se reproduzem naturalmente, originando descendentes férteis. Imagem: Na foto está representado um conjunto de micos estrela. Estes simpáticos animais estavam presentes na região semelhante a o bioma mata atlântica, e fora vistos várias vezes ao longo do nosso percurso. Os micos estrela andam sempre em grupo com seus semelhantes. Eles se reproduzem naturalmente e geram descendentes férteis. São onívoros: comem frutas, flores, insetos e pequenos animais.
  • 16. CONCEITO DE POPULAÇÃO: População é um conjunto de indivíduos da mesma espécie que ocupam a mesma área geográfica. Imagem: Na foto está representado um formigueiro. Em alguns pontos da foto é possível enxergar os furos de entrada no formigueiro. Nele a somente uma espécie de formiga. Essas formigas vivem neste local, ou seja, vivem numa mesma área e se relacionam. Isso pode ser fixo ou pode durar algum período de tempo porque elas não podem prever fatores naturais como ataque de predadores, chuvas, alagamentos etc.
  • 17. CONCEITO DE COMUNIDADE: Comunidade e o conjunto de seres vivos de diferentes espécies que coabitam uma mesma região. Imagem: Na imagem podemos observar diversas formas de vida. Temos muitas formas vegetais representadas na imagem, tais como a Babosa e o Antúrio. Se observarmos atentamente no centro da imagem, conseguiremos enxergar as formas animais existentes: um grupo de aranhas em cima de sua teia (não foi identificada a espécie). Essas populações diferentes habitam numa mesma região, pois são favorecidas até o momento. A partir de quando essa região parar de oferecer benefícios, tais como água, nutrientes, alimentos, tanto pras aranhas quanto para as plantas, ela não passará a representar uma comunidade (ou biocenose).
  • 18. CONCEITO DE ECOSSISTEMA: Ecossistema e o conjunto formado pelas comunidades biológicas em interação com os fatores abióticos do meio. Imagem: Na imagem acima está representado um conjunto de musgos num pedaço de chão do caminho do parque. Se notarmos, veremos que há também matéria orgânica depositada no chão, tais como as folhas, a terra e um pouco de areia. Podemos de dizer que se forma um conjunto entre os fatores biótipos e os fatores bióticos. A comunidade de musgos se relaciona com meio em que eles vivem, uma vez que reduzem o processo erosivo, atuam como reservatórios de água e nutrientes, oferecem abrigo a microorganismos etc. E onde também o meio fornece oxigênio, nitrogênio, energia e nutrientes para que essa espécie se desenvolva.
  • 19. CONCEITO DE HABITAT: O habitat é o local que oferece as condições climáticas, físicas e alimentares ideais para o desenvolvimento de uma determinada espécie. Imagem: Na foto acima está representado um cupinzeiro em meio da mata. Essa é a primeira ideia quando observamos esse monte formado de barro: isto é um cupinzeiro. Podemos afirmar que este é o “endereço global” dos cupins, pois é o lugar onde ele é mais facilmente encontrado dentro de um ecossistema tão vasto. Ele trabalha durante muito tempo para construir sua moradia, para que ela fique resistente e os proteja de fatores externos como chuva, predadores etc. Este é o seu habitat natural.
  • 20. CONCEITO DE NICHO ECOLÓGICO: Nicho ecológico conjunto de interações que os indivíduos de determinada espécie mantêm com o ambiente. Imagem: Na imagem acima está representado uma formiga carregando uma folha. As formigas vivem em colônias muito bem organizadas onde cada indivíduo tem uma função específica. Para manter tudo em ordem, elas trabalham incessantemente. "A qualquer momento do dia ou da noite muitas formigas estão em atividade. Este é o papel que o organismo organiza dentro de seu ecossistema, ou seja, sua “profissão”. Dentro de suas colônias os grupos de formigas são organizados de acordo com a função que exercem: um grupo vai buscar comida, outro vai proteger a colônia, outro acasalar com a rainha etc. Isso faz parte do nicho ecológico.
  • 21. CONCEITO DE ECOTONO: Ecotono é a região de transição entre duas comunidades ou entre dois ecossistemas. Imagem: Na imagem acima podemos ver que é uma área de transição entre o cerrado mais ao fundo; e mais a frente a área de mata atlântica, mais predominante neste local. Nessas áreas podemos encontrar um grande numero de espécies de plantas e animais. Algumas dessas espécies se relacionam para que o tempo de vida na região seja maior.
  • 22. CONCEITO DE BIOTOPO: Biótopo é o conjunto dos aspectos físicos e químicos de um determinado ambiente. Imagem: Planta semelhante à vitória regia que é adequada ao ambiente aquático e as condições desse ambiente. Esta é uma área onde há fatores naturais adaptados ao meio. Podemos observar vários biótipos representados como a água, o ar presente entre outros.
  • 23. CONCEITO DE BIOSFERA: Biosfera e o conjunto de locais do planeta Terra capaz de abrigar formas de vida. Imagem: Está sendo representada na foto uma parte da floresta de Mata Atlântica. É uma mata fechada, que permite pouca entrada de luz. Encontramos gases como Oxigênio e Nitrogênio nas partes do ambiente, que são necessários para as espécies que habitam ali.
  • 24. CONCEITO DE BIOMA: Bioma é um conjunto de diferentes ecossistemas, que possuem certo nível de homogeneidade. Imagem: Área em que tem características exclusivas dela, que facilita sua identificação em qualquer lugar, como por exemplo: a cobertura vegetal, o clima, o solo entre outros. É um espaço com grandes dimensões territoriais. Na imagem está representado o cerrado. Nele há um clima predominantemente tropical e uma formação vegetal composta por árvores finas e retorcidas, arbustos, arvores de pequeno porte e vegetação rasteira.