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Natalie, Simone e Eloi
Vila por mais de quatro séculos, Portimão tornou-se cidade no final da 1ª República, durante o
mandato presidencial de Manuel Teixeira Gomes. Foi exatamente em onze(11) de Dezembro de
mil novecentos e vinte e quatro(1924) que foi promulgado o decreto de elevação a cidade.




A vocação marítima de Portimão foi consolidada com o desenvolvimento da pesca, do comércio,
da indústria de conservas de peixe e com o turismo. A complementaridade com a serra de
Monchique foi, desde cedo, estimulada por privilégios dos monarcas quinhentistas respeitantes
ao abate de castanheiros para a construção naval. Mais tarde, já no século XX, a população
rural serrana desce para a vila marítima e alimenta com a sua força de trabalho a produção
fabril e o boom turístico dos anos 60. O despovoamento da serra avoluma a população urbana.
O rio e o mar são, ainda hoje, os fatores vitais para a afirmação de Portimão no contexto regional e
internacional. Se no séc. XVI partiam marinheiros e mestres de navios para as Américas e para a
Andaluzia, barcos carregados de peixe salgado e de frutos secos foram partindo para o Norte da
Europa e para os portos do Mediterrâneo, estabelecendo nessas rotas a fisionomia deste porto
seguro. Nos finais da monarquia o movimento intensificou-se com o estabelecimento de catalães e
andaluzes dinamizadores da indústria conserveira e do comércio. A feição cosmopolita
modernizou-se e moldou-se na relação com a Europa.




Da altura do rei D.Afonso III é um foral que fala do sítio de Portimão. Sob o rei D.Afonso V, a
pedido de 40 moradores, nasce S. Lourenço da Barrosa que originará a Vila Nova de Portimão.
Em termos históricos, a origem da cidade de Portimão remonta ao período Neolítico. As necrópoles
de Alcalar e de Monte Canelas comprovam a vivência humana desde esse período, assim como
ânforas, moedas e restos de antigos edifícios no Vale da Arrancada, Monte mar, Baralha e Abicada
confirmam a passagem dos romanos. Por sua vez, a presença árabe é comprovada
essencialmente pelas chaminés, pequenas capelas e vegetação específica existente ainda hoje
em solo portimonense.




É no reinado de D. Afonso V, no século XV, que nasce Vila Nova de Portimão, rapidamente
dinamizada pela navegação na costa africana. O terramoto de 1755 viria a afetar a vida e
economia desta terra. Só a partir do final do século XIX, com o desenvolvimento da indústria
conserveira, o comércio de frutos secos e da pesca é que a cidade viria a tomar um novo rumo.
Tiago e Tomás
O convento de S. Francisco
pertence a uma família
anónima mas, esta construção
teve a iniciativa de construção
de Simão Correia
Manuel Teixeira Gomes foi o
homem que elevou Portimão
a cidade. Fê-lo enquanto
Presidente da República por
decreto datado de 11 de
Dezembro de 1924.
O poeta António Aleixo foi
famoso pelos vários poemas
de cariz popular. O liceu que
há em Portimão na Rua 25
de Abril tem o seu nome.




                                Vós que lá do vosso império
                                Prometeis um mundo novo
                                Lembrai-vos que pode o povo
                                Q'rer um mundo novo a sério.

                                Se pedir, peço cantando,
                                Sou mais atendido assim,
                                Porque, se pedir chorando,
                                Ninguém tem pena de mim.

                                Quem prende a água que corre
                                É por si próprio enganado;
                                O ribeirinho não morre,
                                Vai correr por outro lado.
Nuno Mergulhão foi
Presidente da Câmara
Municipal de Portimão entre
1993 e 1999, foi também
Oficial Superior da Marinha
Portuguesa e Licenciado em
Engenharia Electrotécnica.
Adriana, André Pires, Diogo Silva e Marcelo
Casa Inglesa      Bairro Operário




Cinema de Portimão   Antigo Cinema
Interior do Castelo de Alvor




Ruinas do Castelo de Alvor
Estação romana da Quinta da Abicada




Antiga cisterna da fábrica de conservas                             Salinas
Igreja Matriz e Igreja do Colégio




Câmara Municipal                              Mercado do peixe
Dânia e Sophie
O Pelourinho de Portimão, estava em frente à Câmara Municipal e
por incrível que pareça foi destruído para dar lugar a uma fonte, fonte
essa que entretanto foi também destruída para ser construído o largo
que atualmente existe nesse local.
Moinhos de água
                                                                        Rio Arade




Existem cerca de uma vintena de moinhos ao longo do Rio Arade entre Portimão e Silves,
quase todos em mau estado ou reduzidos a ruínas, mas que atestam bem a importância que
estes tinham outrora para a economia local. São também importante do ponto de vista histórico-
cultural porque ali se encontram vestígios de actividades humanas que datam de tempos
remotos.
Lília e Margarida
Busto de Simon Bolívar          Estátua do Poeta João
  Rotunda Simon Bolívar           Braz, Zona Ribeirinha
                                  de Portimão




Pequeno busto em bronze que
                                  Foi um poeta, jornalista e escritor português. Os
presta homenagem a Simon
                                  seus versos foram declamados por alguns dos
Bolívar, o grande libertador da
                                  maiores declamadores nacionais, como João
Venezuela. Localiza-se no
                                  Villaret e Natália Correia, entre outros. Como
centro da rotunda com o
                                  jornalista, João Braz foi fundador e director de
mesmo nome, assente num
                                  "A Rajada", tendo colaborado nos jornais "O
bloco de mármore
                                  Diabo", "Ala Esquerda", "Vibração",
                                  "Espectáculo", "Artes e Letras", "Diário de
                                  Lisboa", "Diário Ilustrado", "Correio do Sul",
                                  "Jornal do Algarve" e "Diário do Alentejo".
Inês e Joana
Junho é o mês das
sardinhas assadas, das
marchas populares e do
folclore que fazem parte
da       tradição      das
festividades de Santo
António, de São João e
de São Pedro, celebradas
nos dias 13, 24 e 29 de
Junho      respetivamente.
Os Bairros de Portimão
organizam          marchas
populares cujo desfile tem
lugar na Zona Ribeirinha.
JOGO DA MALHA

O jogo da malha é um jogo tradicional jogado por homens
ou mulheres e consiste no seguinte:
Numa pista de terra batida com cerca de 20 metros de
comprimento colocam-se nos extremos os "belhos" que
são feitos de pau com cerca de quinze centímetros de
altura, seis de diâmetro e afiados no topo superior, são
colocados na vertical. Os objetivos dos jogadores que
integram equipas de 3, 4 ou 5 elementos é derrubarem o
belho, com uma malha ("bolacha" de ferro com cerca de 7
centímetros de espessura, 12 a quinze centímetros de
diâmetro e com um furo no meio). O derrube do belho
vale três pontos, a malha que fica mais perto do belho
ganha um ponto o jogo termina quando uma das duas
equipas faz 60 pontos. Joga-se com várias equipas mas
em cada pista só duas equipas se defrontam.
Jogo dos Sacos

MATERIAL: sacos de serapilheira (café ou cereais)
TERRENO: Terreno livre de obstáculos
NÚMERO DE PARTICIPANTES: variável, em grupos
OBJECTIVO: Ver qual o grupo que ganha
JOGO: Fazem-se 3 colunas com um saco à frente de cada uma. Ao apito os
primeiros da coluna vestem os sacos e vão saltando até á meta e voltam
para trás. Quando chegam á fila despem a saco e vão para o fim, o que
está a seguir veste a saco e faz o mesmo. Vão fazendo todos até chegar ao
primeiro da fila. Ganha o grupo que fizer tudo mais rapidamente.

Jogo do Eixo
No chão é traçado um risco do qual está a 1ºcriança com as mãos apoiadas
nos joelhos, fletindo o tronco e a cabeça (mula). Os outros estão em fila, a
uma distância de cerca de 2 metros da primeira. Depois de uma ligeira
corrida, saltam, uma a uma, afastando as pernas e pousando as duas mãos
sobre as costas do colega. À medida que vão saltando, vão-se colocando,
também, na posição do 1º jogador, a uma certa distância umas das outras
(2 metros). Assim, vai aumentando o número de sobre as quais têm de
saltar. Se forem 10 crianças, a última salta por cima de nove. Então, chega
a vez da primeira, que ficou junto do risco, saltar por cima de todos os
colegas. Continua sempre assim o jogo.
Corridinho, corridinho

Meu Algarve das baladas,
não és bem como te cantam.
Mais que moiras encantadas
tens moiras que nos encantam.
Refrão:
Corridinho, corridinho,
antes que a morte apareça
corridinho, corridinho,
vamos lá viver depressa.
Cava a terra, pisa o mosto,
puxa a rede e continua.
A 'balhar' até dá gosto
o suor que a gente sua.
Refrão:
Corre, pula, rodopia
até manhanita, moça.
Já alugámos o dia
mas a noite é toda nossa.
Refrão:
Pedro Bicho e Rodrigo Ramos
Portimão é um paraíso para quem gosta de peixe e marisco. Peixe
                              grelhado ao lume lento do carvão, como a sardinha, o sargo e o
                              salmonete, sopas de peixe, de ligueirão, de cação e camarão,
                              arrozes de safio, de lingueirão ou de polvo, lulas ferradas,
                              choquinhos com tinta, carapaus alimados, feijoada de buzinas,
                              atum de cebolada e caldeirada de peixe são apenas alguns dos
                              pratos típicos ao seu alcance. O mais famoso é "Ameijoas à
                              Portimonense".Mas nem só de peixe faz-se a mesa de Portimão.
                              Desde as sopas de beldroegas, de feijão branco com batata doce e
                              o famoso arjamolho são algumas das apetitosas entradas.


Para acompanhar não pode deixar de provar a famosa "Amarguinha", aguardente de medronho ou
um dos famosos licores tradicionais de frutos e mel. Sem esqueçer, claro, as famosas "Ervilhas à
Portimonense" que regalam qualquer um. Para uma deliciosa sobremesa deverá tentar os figos
com amêndoas, resistir aos "Dom Rodrigos" nem pensar, passando pelo queijo de figo,
morgadinhos e bolas de ovos.
A Lenda da Pedra Mourinha

Dizem os antigos, que nesta pedra se encontra um mouro que foi
encantado e a rapariga que sonhar três vezes com um mouro que esta
encantado da pedra, vai-lhe tirar o encantamento. É uma lenda muito
antiga e a pedra existe na Pedra Mourinha que é um bairro grande, onde
está a pedra em forma de vaca que fica na beira da estrada em Portimão.


Lenda dos três irmãos de Alvor

Corre entre o povo de Alvor que os três pequenos rochedos localizados na Praia dos Três Irmãos,
em Alvor, simbolizam três irmãos pescadores que apanhados inesperadamente no meio de uma
tremenda tempestade soçobraram e faleceram sem qualquer auxílio da Providência Divina, ficando
petrificados. E aqui a memória dos tempos apagou uma parcela do discurso bastante importante
para a compreensão do fenómeno. Por que teriam ficado petrificados? Por que não foram
socorridos pela Divina Providência? Alguns atribuem esse facto a promessas não cumpridas pelos
familiares, em terra, na praia no acto do salvamento. E eis o que nos resta desta lenda cuja
narrativa se tem perdido nas memórias ao longo dos tempos.
Dom Rodrigos (Algarve)

O Dom Rodrigos, também conhecidos como bolos de Dom Rodrigo, são doces tradicionais do
Algarve, originários de Lagos e um dos doces mais típicos da região. São feitos à base de fios de
ovos, enriquecidos com canela e amêndoas (ingrediente muito presente na doçaria regional
algarvia). Os Dom Rodrigos são enrolados em papel de cristal e embrulhados em papel de prata
de várias cores. A receita aqui apresentada dá para 6 unidades deste doce que é uma verdadeira
delícia.
                     Receita de bolo de figo
                     • 4 0vos250 gr de figos secos
                     • 1 cálice de rum
                     • 330 gr de farinha
                     • 1 c(chá)de fermento
                     • 200 gr de açúcar amarelo
                                                     Lave os figos, enxugue-os, corte-os aos pedacinhos e ponha-os a
                     • 150 gr de margarina
                                                     macerar em rum. Peneire em conjunto a farinha com o fermento.
                     • 1 c(sp)bem cheia de mel
                                                     Separe as gemas das claras e bata as ultimas em castelo firme.
                     • 1 laranja
                                                     Amoleça levemente a margarina e bata-a muito bem com o açúcar até
                     • 1 c(chá)rasa de canela
                                                     obter um creme.
                     • 250 gr de figos secos
                                                     Junte as gemas, uma de cada vez, sem parar de bater. Adicione o mel,
                     • 1 cálice de rum
                                                     a raspa de laranja e a canela. .Acrescente sem bater a farinha,
                     • 4 0vos
                                                     alternando com colheradas de claras. Por fim, junte os figos.
                     • 330 gr de farinha
                                                     Deite a mistura dentro de uma forma de bolo inglês, juntada e forrada
                     • 1 c(chá)de fermento
                                                     com papel vegetal também juntado, durante cerca de 1 hora Lave os
                     • 200 gr de açúcar amarelo
                                                     figos, enxugue-os, corte-os aos pedacinhos e ponha-os a macerar em
                     • 150 gr de margarina
                                                     rum. Peneire em conjunto a farinha com o fermento. Separe as gemas
                     • 1 c(sp)bem cheia de mel
                                                     das claras e bata as ultimas em castelo firme. Amoleça levemente a
                     • 1 laranja
                                                     margarina e bata-a muito bem com o açúcar até obter um creme
                     • 1 c(chá)rasa de canela

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Portimão antigo

  • 1.
  • 3. Vila por mais de quatro séculos, Portimão tornou-se cidade no final da 1ª República, durante o mandato presidencial de Manuel Teixeira Gomes. Foi exatamente em onze(11) de Dezembro de mil novecentos e vinte e quatro(1924) que foi promulgado o decreto de elevação a cidade. A vocação marítima de Portimão foi consolidada com o desenvolvimento da pesca, do comércio, da indústria de conservas de peixe e com o turismo. A complementaridade com a serra de Monchique foi, desde cedo, estimulada por privilégios dos monarcas quinhentistas respeitantes ao abate de castanheiros para a construção naval. Mais tarde, já no século XX, a população rural serrana desce para a vila marítima e alimenta com a sua força de trabalho a produção fabril e o boom turístico dos anos 60. O despovoamento da serra avoluma a população urbana.
  • 4. O rio e o mar são, ainda hoje, os fatores vitais para a afirmação de Portimão no contexto regional e internacional. Se no séc. XVI partiam marinheiros e mestres de navios para as Américas e para a Andaluzia, barcos carregados de peixe salgado e de frutos secos foram partindo para o Norte da Europa e para os portos do Mediterrâneo, estabelecendo nessas rotas a fisionomia deste porto seguro. Nos finais da monarquia o movimento intensificou-se com o estabelecimento de catalães e andaluzes dinamizadores da indústria conserveira e do comércio. A feição cosmopolita modernizou-se e moldou-se na relação com a Europa. Da altura do rei D.Afonso III é um foral que fala do sítio de Portimão. Sob o rei D.Afonso V, a pedido de 40 moradores, nasce S. Lourenço da Barrosa que originará a Vila Nova de Portimão.
  • 5. Em termos históricos, a origem da cidade de Portimão remonta ao período Neolítico. As necrópoles de Alcalar e de Monte Canelas comprovam a vivência humana desde esse período, assim como ânforas, moedas e restos de antigos edifícios no Vale da Arrancada, Monte mar, Baralha e Abicada confirmam a passagem dos romanos. Por sua vez, a presença árabe é comprovada essencialmente pelas chaminés, pequenas capelas e vegetação específica existente ainda hoje em solo portimonense. É no reinado de D. Afonso V, no século XV, que nasce Vila Nova de Portimão, rapidamente dinamizada pela navegação na costa africana. O terramoto de 1755 viria a afetar a vida e economia desta terra. Só a partir do final do século XIX, com o desenvolvimento da indústria conserveira, o comércio de frutos secos e da pesca é que a cidade viria a tomar um novo rumo.
  • 7. O convento de S. Francisco pertence a uma família anónima mas, esta construção teve a iniciativa de construção de Simão Correia
  • 8. Manuel Teixeira Gomes foi o homem que elevou Portimão a cidade. Fê-lo enquanto Presidente da República por decreto datado de 11 de Dezembro de 1924.
  • 9. O poeta António Aleixo foi famoso pelos vários poemas de cariz popular. O liceu que há em Portimão na Rua 25 de Abril tem o seu nome. Vós que lá do vosso império Prometeis um mundo novo Lembrai-vos que pode o povo Q'rer um mundo novo a sério. Se pedir, peço cantando, Sou mais atendido assim, Porque, se pedir chorando, Ninguém tem pena de mim. Quem prende a água que corre É por si próprio enganado; O ribeirinho não morre, Vai correr por outro lado.
  • 10. Nuno Mergulhão foi Presidente da Câmara Municipal de Portimão entre 1993 e 1999, foi também Oficial Superior da Marinha Portuguesa e Licenciado em Engenharia Electrotécnica.
  • 11. Adriana, André Pires, Diogo Silva e Marcelo
  • 12. Casa Inglesa Bairro Operário Cinema de Portimão Antigo Cinema
  • 13. Interior do Castelo de Alvor Ruinas do Castelo de Alvor
  • 14. Estação romana da Quinta da Abicada Antiga cisterna da fábrica de conservas Salinas
  • 15. Igreja Matriz e Igreja do Colégio Câmara Municipal Mercado do peixe
  • 17. O Pelourinho de Portimão, estava em frente à Câmara Municipal e por incrível que pareça foi destruído para dar lugar a uma fonte, fonte essa que entretanto foi também destruída para ser construído o largo que atualmente existe nesse local.
  • 18. Moinhos de água Rio Arade Existem cerca de uma vintena de moinhos ao longo do Rio Arade entre Portimão e Silves, quase todos em mau estado ou reduzidos a ruínas, mas que atestam bem a importância que estes tinham outrora para a economia local. São também importante do ponto de vista histórico- cultural porque ali se encontram vestígios de actividades humanas que datam de tempos remotos.
  • 20. Busto de Simon Bolívar Estátua do Poeta João Rotunda Simon Bolívar Braz, Zona Ribeirinha de Portimão Pequeno busto em bronze que Foi um poeta, jornalista e escritor português. Os presta homenagem a Simon seus versos foram declamados por alguns dos Bolívar, o grande libertador da maiores declamadores nacionais, como João Venezuela. Localiza-se no Villaret e Natália Correia, entre outros. Como centro da rotunda com o jornalista, João Braz foi fundador e director de mesmo nome, assente num "A Rajada", tendo colaborado nos jornais "O bloco de mármore Diabo", "Ala Esquerda", "Vibração", "Espectáculo", "Artes e Letras", "Diário de Lisboa", "Diário Ilustrado", "Correio do Sul", "Jornal do Algarve" e "Diário do Alentejo".
  • 22. Junho é o mês das sardinhas assadas, das marchas populares e do folclore que fazem parte da tradição das festividades de Santo António, de São João e de São Pedro, celebradas nos dias 13, 24 e 29 de Junho respetivamente. Os Bairros de Portimão organizam marchas populares cujo desfile tem lugar na Zona Ribeirinha.
  • 23. JOGO DA MALHA O jogo da malha é um jogo tradicional jogado por homens ou mulheres e consiste no seguinte: Numa pista de terra batida com cerca de 20 metros de comprimento colocam-se nos extremos os "belhos" que são feitos de pau com cerca de quinze centímetros de altura, seis de diâmetro e afiados no topo superior, são colocados na vertical. Os objetivos dos jogadores que integram equipas de 3, 4 ou 5 elementos é derrubarem o belho, com uma malha ("bolacha" de ferro com cerca de 7 centímetros de espessura, 12 a quinze centímetros de diâmetro e com um furo no meio). O derrube do belho vale três pontos, a malha que fica mais perto do belho ganha um ponto o jogo termina quando uma das duas equipas faz 60 pontos. Joga-se com várias equipas mas em cada pista só duas equipas se defrontam.
  • 24. Jogo dos Sacos MATERIAL: sacos de serapilheira (café ou cereais) TERRENO: Terreno livre de obstáculos NÚMERO DE PARTICIPANTES: variável, em grupos OBJECTIVO: Ver qual o grupo que ganha JOGO: Fazem-se 3 colunas com um saco à frente de cada uma. Ao apito os primeiros da coluna vestem os sacos e vão saltando até á meta e voltam para trás. Quando chegam á fila despem a saco e vão para o fim, o que está a seguir veste a saco e faz o mesmo. Vão fazendo todos até chegar ao primeiro da fila. Ganha o grupo que fizer tudo mais rapidamente. Jogo do Eixo No chão é traçado um risco do qual está a 1ºcriança com as mãos apoiadas nos joelhos, fletindo o tronco e a cabeça (mula). Os outros estão em fila, a uma distância de cerca de 2 metros da primeira. Depois de uma ligeira corrida, saltam, uma a uma, afastando as pernas e pousando as duas mãos sobre as costas do colega. À medida que vão saltando, vão-se colocando, também, na posição do 1º jogador, a uma certa distância umas das outras (2 metros). Assim, vai aumentando o número de sobre as quais têm de saltar. Se forem 10 crianças, a última salta por cima de nove. Então, chega a vez da primeira, que ficou junto do risco, saltar por cima de todos os colegas. Continua sempre assim o jogo.
  • 25. Corridinho, corridinho Meu Algarve das baladas, não és bem como te cantam. Mais que moiras encantadas tens moiras que nos encantam. Refrão: Corridinho, corridinho, antes que a morte apareça corridinho, corridinho, vamos lá viver depressa. Cava a terra, pisa o mosto, puxa a rede e continua. A 'balhar' até dá gosto o suor que a gente sua. Refrão: Corre, pula, rodopia até manhanita, moça. Já alugámos o dia mas a noite é toda nossa. Refrão:
  • 26. Pedro Bicho e Rodrigo Ramos
  • 27. Portimão é um paraíso para quem gosta de peixe e marisco. Peixe grelhado ao lume lento do carvão, como a sardinha, o sargo e o salmonete, sopas de peixe, de ligueirão, de cação e camarão, arrozes de safio, de lingueirão ou de polvo, lulas ferradas, choquinhos com tinta, carapaus alimados, feijoada de buzinas, atum de cebolada e caldeirada de peixe são apenas alguns dos pratos típicos ao seu alcance. O mais famoso é "Ameijoas à Portimonense".Mas nem só de peixe faz-se a mesa de Portimão. Desde as sopas de beldroegas, de feijão branco com batata doce e o famoso arjamolho são algumas das apetitosas entradas. Para acompanhar não pode deixar de provar a famosa "Amarguinha", aguardente de medronho ou um dos famosos licores tradicionais de frutos e mel. Sem esqueçer, claro, as famosas "Ervilhas à Portimonense" que regalam qualquer um. Para uma deliciosa sobremesa deverá tentar os figos com amêndoas, resistir aos "Dom Rodrigos" nem pensar, passando pelo queijo de figo, morgadinhos e bolas de ovos.
  • 28. A Lenda da Pedra Mourinha Dizem os antigos, que nesta pedra se encontra um mouro que foi encantado e a rapariga que sonhar três vezes com um mouro que esta encantado da pedra, vai-lhe tirar o encantamento. É uma lenda muito antiga e a pedra existe na Pedra Mourinha que é um bairro grande, onde está a pedra em forma de vaca que fica na beira da estrada em Portimão. Lenda dos três irmãos de Alvor Corre entre o povo de Alvor que os três pequenos rochedos localizados na Praia dos Três Irmãos, em Alvor, simbolizam três irmãos pescadores que apanhados inesperadamente no meio de uma tremenda tempestade soçobraram e faleceram sem qualquer auxílio da Providência Divina, ficando petrificados. E aqui a memória dos tempos apagou uma parcela do discurso bastante importante para a compreensão do fenómeno. Por que teriam ficado petrificados? Por que não foram socorridos pela Divina Providência? Alguns atribuem esse facto a promessas não cumpridas pelos familiares, em terra, na praia no acto do salvamento. E eis o que nos resta desta lenda cuja narrativa se tem perdido nas memórias ao longo dos tempos.
  • 29. Dom Rodrigos (Algarve) O Dom Rodrigos, também conhecidos como bolos de Dom Rodrigo, são doces tradicionais do Algarve, originários de Lagos e um dos doces mais típicos da região. São feitos à base de fios de ovos, enriquecidos com canela e amêndoas (ingrediente muito presente na doçaria regional algarvia). Os Dom Rodrigos são enrolados em papel de cristal e embrulhados em papel de prata de várias cores. A receita aqui apresentada dá para 6 unidades deste doce que é uma verdadeira delícia. Receita de bolo de figo • 4 0vos250 gr de figos secos • 1 cálice de rum • 330 gr de farinha • 1 c(chá)de fermento • 200 gr de açúcar amarelo Lave os figos, enxugue-os, corte-os aos pedacinhos e ponha-os a • 150 gr de margarina macerar em rum. Peneire em conjunto a farinha com o fermento. • 1 c(sp)bem cheia de mel Separe as gemas das claras e bata as ultimas em castelo firme. • 1 laranja Amoleça levemente a margarina e bata-a muito bem com o açúcar até • 1 c(chá)rasa de canela obter um creme. • 250 gr de figos secos Junte as gemas, uma de cada vez, sem parar de bater. Adicione o mel, • 1 cálice de rum a raspa de laranja e a canela. .Acrescente sem bater a farinha, • 4 0vos alternando com colheradas de claras. Por fim, junte os figos. • 330 gr de farinha Deite a mistura dentro de uma forma de bolo inglês, juntada e forrada • 1 c(chá)de fermento com papel vegetal também juntado, durante cerca de 1 hora Lave os • 200 gr de açúcar amarelo figos, enxugue-os, corte-os aos pedacinhos e ponha-os a macerar em • 150 gr de margarina rum. Peneire em conjunto a farinha com o fermento. Separe as gemas • 1 c(sp)bem cheia de mel das claras e bata as ultimas em castelo firme. Amoleça levemente a • 1 laranja margarina e bata-a muito bem com o açúcar até obter um creme • 1 c(chá)rasa de canela