1. Infecção urinária recorrente
Tomaz Aquino
R3 Geriatria
Junho, 2013

3. DEFINIÇÃO
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≥2 ITUs 6 meses ou ≥ 3 em 1 ano
Maioria acontece nos primeiros 3 meses
Reinfecção x recidiva
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Recidiva:
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Mesmo germe <2 semanas após término do tratamento
Reinfecção:
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Nova ITU >2 semanas ou
Bactéria diferente ou
Urocultura negativa entre 2 ITUs
Grande maioria

5. EPIDEMIOLOGIA
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Mais comum em mulheres jovens
27% recorre nos primeiros 6 meses
E. coli
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Há maior propensão à recorrência
44% recorre no primeiro ano

6. PATOGÊNESE
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Semelhante à ITU esporádica
Colonização de uropatógenos originados da
flora retal na área periuetral
Diminuição de lactobacillos produtores de
H2O2
Persistência em reservatórios

7. FATORES DE RISCO
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Genéticos/ biológicos
Comportamentais
 Intercurso sexual/ múltiplos parceiros
 Uso recente de ATB
 Uso de espermicida
Anatomia pélvica
 Pré menopausa x pós menopausa
 Incontinência urinária
 História de ITU antes da menopausa

8. ESTRATÉGIAS PREVENTIVAS
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Comportamentais
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Evitar espermicida
Micção pós-coito
Suco de cranberry
Profilaxia ATB
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Altamente efetiva
Contínua x pós-coital x tratamento intermitente
Escolha do ATB
Urocultura negativa 1-2 semanas após última ITU

9. ESTRATÉGIAS PREVENTIVAS
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Profilaxia ATB – contínua
Cochrane: 10 trials – 430 pacientes
 Recorrência microbiológica – NNT 1.85
 Recorrência clínica – NNT 2.2
 Efeitos colaterais: candidíase, TGI
 Melhor escolha? Por quanto tempo?


12. ESTRATÉGIAS PREVENTIVAS
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Profilaxia ATB – pós coito
Dose única pós relação sexual
 Principalmente nas ITUs relacionadas ao
intercurso sexual
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14. ESTRATÉGIAS PREVENTIVAS
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Profilaxia ATB
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Resistência antimicrobiana
Nitrofurantoína: contra-indicada em Cl <60mL/min;
neuropatia, hepatite crônica
Fluroquinolonas: contra-indiciadas em gestantes;
aumento do intervalo QT; ruptura tendínea
Risco de colite pseudomembranosa
Estrogênio tópico
Probióticos: lactobacilos / via vaginal
Vacina? Bactérias pouco virulentas? Antisépticos?

15. ESTRATÉGIAS PREVENTIVAS
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Auto-tratamento
Avaliação urológica: caso suspeita
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Proteus: nefrolitíase