SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  16
Poesia
PERÍODO DA DITADURA MILITAR
Nomes: Bruna, Daiane , Gabrielle, Lana
Turma: 2311
O período da ditadura militar foi horrível para qualquer
prática de atividade inteligente, um regime de força que
foi responsável direto e indireto por uma lamentável
desarticulação da vida cultural. Tradicional reduto
militar, o Rio Grande do Sul forneceu 3 dos 5 generais-
presidentes. Apesar de tudo, o movimento tradicionalista
ganha força.
Ocorre a caracterização do
homem gaúcho, destituído da
grandeza épica, mas que busca
a dignificação. Uma longa
meditação sobre o velho e
solitário gaúcho, mas com
algum traço quixotesco,
como na obra Crisbal, o
guerreiro (1966) escrito por
Paulo Roberto do Carmo, e
pode ser considerado o
marco da poesia gaúcha.
PAULO ROBERTO DO CARMO
- Paulo Roberto do Carmo
nasceu em Porto Alegre, em
1941.
- É poeta, professor e tradutor.
- Tem participado de diversas
antologias coletivas no Brasil
e em Portugal.
Anterior a Paulo Roberto do
Carmo em poesia é Carlos
Nejar (1939), que estreia em 1963
com O livro de Sílbon, e segue
a mesma caracterização do
homem gaúcho. Em 1974 Nejar
parece querer inventar uma
metafísica da condição gaúcha,
perspectiva que de alguma
forma parece estar em O poço
do calabouço, e foi além da
dimensão sul-rio-grandense,
serviu como senha
antitotalitária no período da
ditadura.
Metafísica: É um ramo da filosofia que estuda a essência do
mundo.
CARLOS NEJAR
- Carlos Nejar, poeta, ficcionista,
crítico, nasceu em Porto Alegre
(RS), em 11 de janeiro de 1939.
- Formou-se, pela PUCRS, em
Ciências Jurídicas e Sociais
(Direito) em 1962.
- Fez exame de Suficiência na
UFSM(RS), tendo sido aprovado
para lecionar Português e
Literatura no 2º ciclo do
magistério estadual.
- Quinto ocupante da cadeira nº 4,
eleito em 24 de novembro de
1988, na sucessão de Vianna
Moog, foi recebido em 9 de
maio de 1989 pelo Acadêmico
Eduardo Portella.
DO LIVRO O POÇO DO CALABOUÇO, SEGUE O POEMA CAMARADAGEM
CAMARADAGEM
Ao lado estou da dor.
Impreterivelmente.
A dor e seu combate
é meu recibo.
Restituir para a vida
o que é devido
sem o dote
de ser absorvido.
Lado a lado
na dor.
Quem a concebe
no monte de feno
ou entre as sebes,
cinza lenta no coração,
hora única
junto ao mar
ou no campo,
hora geral
quando a lágrima
for árvore, sino,
viagem?
Lado a lado
na dor.
A passos largos
ou tardos.
Outro companheiro de
geração de Nejar foi Armindo
Trevisan (1933), que também
demonstra um interesse pela
metafísica mas não a do
gaúcho. Seu livro de estreia
foi A surpresa do ser (1967),
vindo da tradição católica
culta, Trevisan alia sua
linguagem breve a uma
perspectiva informada da
tradição plástica ocidental,
matéria que de modo
esperado marcou a sua
poesia.
ARMINDO TREVISAN
- Armindo Trevisan (Santa Maria RS, 1933).
Formou-se em Teologia no Colégio
Máximo Palotino, em Santa Maria RS, em
1958. Em 1963 tornou-se doutor em
Filosofia em Friburgo (Suíça).
- Seu primeiro livro de poesia, A Surpresa
do Ser, é publicado em 1967. Em 1970
solicita a dispensa dos votos religiosos.
- Em 1986 torna-se professor de pós-
graduação na Universidade Federal do
Rio Grande do Sul.
- Segundo a crítica Regina Zilberman,
Armindo Trevisan "orienta seus versos
para uma temática menos individualista
e mais filosófica, adere à estética
moderna, mas não chega a aderir à
vanguarda concretista que marcou por
algum tempo a produção literária de
autores do centro e do norte do país".
POEMA INTEGRANTE DA SÉRIE O LIVRO DOS SALMOS,
ARMINDO TREVISAN
Salmo das Aves do Céu
Olhai as aves do céu:
as águias
descem sobre vossos
cordeiros
e os devoram
os abutres:
limpam vossas estâncias
os pardais:
dilapidam vossas hortas
Aprendei dos lírios do
campo:
não trabalham nem fiam
é ali
que a hóstia mói-se
com o esperma de vosso
suor
e o vinho
rebenta das pedras
Contemplai Salomão:
com todo o seu esplendor
chega (como um de vós)
vestido
com o macacão de garagista
vai morrer crucificado
em vosso relógio-ponto
A DÉCADA DE 60 E O AUGE DA BOSSA NOVA
Os anos 60 em geral foram
duros para a poesia, talvez
muito piores do que para os
narradores. Nessa época
entrou em cena uma
novidade cultural: a Bossa
Nova, que era capaz de
reunir o melhor da
tradição lírica com uma
sofisticada elaboração
musical.
Surgem as melhores
vocações artísticas do país
nascidos nos anos de 1940:
Chico Buarque, Caetano
Veloso, Gilberto Gil,
Paulinho da Viola, Roberto
Carlos, Milton Nascimento,
entre vários outros.
Porém, no Rio Grande do
Sul não aconteceu esse
fenômeno (Bossa Nova). A
vocação local nesta época
era expressada ou no
samba-canção de Lupcínio,
rock’n’roll, ou numa
síntese que só seria
alcançado em 1980.
Com Nei Lisboa, Bebeto
Alves, Vitor Ramil, Nelson
Coelho de Castro entre
outros. O certo é que aqui
a poesia não teve
concorrência direta.
Toda Forma de Poder – Nei Lisboa
Eu presto atenção no que eles dizem,
mas eles não dizem nada
Fidel e Pinochet tiram sarro de você
que não faz nada
E eu começo a achar normal que algum
boçal atire bombas na embaixada
Se tudo passa talvez você passe por
aqui
E me faça esquecer tudo que eu vi
Toda forma de poder é uma forma de
morrer por nada
Toda forma de conduta se transforma
numa luta armada
A história se repete, mas a força deixa a
história mal contada
Se tudo passa talvez você passe por
aqui
E me faça esquecer tudo que eu vi
O fascismo é fascinante, deixa a gente
ignorante e fascinada
É tão fácil ir adiante e esquecer que a
coisa toda tá errada
Eu presto atenção no que eles dizem,
mas eles não dizem nada
Se tudo passa talvez você passe por
AQUI NO SUL É APRESENTADA UMA DIVISÃO DE TODA A GERAÇÃO EM DUAS
VERTENTES: LINHAGEM METAFÍSICA E LINHAGEM ENGAJADA.
Na linhagem Metafísica estão
os citados poetas Nejar e
Trevisan, ao lado deles a
interessante experiência do
chamado grupo Matrícula, que
aproximadamente em 1967 lança
autores como Oscar Bertholdo,
e ligavam os temas da
imigração italiana da Serra a
uma vida filosófica.
Componho um vale para dizer
as coisas tranquilas da nostalgia,
construo um vale por desamor,
cadeado sem chave
e nele vamos brincar de
percorrer todas
as direções, reino preparado
desde
a criação do mundo, onde
desprendo
a morte apenas com minhas
forças.
Somos as dores de tanto
Linhagem Metafísica O Exílio - Oscar Bertholdo
Já na linhagem engajada tivemos
vários cultores, a começar com
Luiz de Miranda (1945) sempre
ostentando uma voz nerudiana,
quer dizer, ao mesmo tempo
envolvida nos temas do presente
e submetida ao impulso amoroso.
Há também Luiz Coronel (1939) ,
mas recai na aproximação com o
ideário gaúcho identitário, sendo
também letrista de canções de
bastante alcance.
Se uso vincha na testa
é pra ver o mundo mais claro.
Não vendo o mundo por frestas
lhe posso fazer reparos.
Sem cinturão nem guaiaca
me sinto quase sem pêlo.
Quando meu laço desata
sou carretel de novelo.
Da bodega levo um trago
para matar a minha sede.
Meu chapéu de aba quebrada
beija-santo-de-parede.
Atirei as boleadeiras
contra a noite que surgia.
Noite a dentro entre as estrelas
se tornaram três-marias.
Linhagem Engajada Pilcha – Luiz Coronel
Há uma eclosão de textos literários que se ocupam de
expor as culturas de identidade (Assis Brasil, Tapajara,
Nejar, entre outros). Mostram um gaúcho que é fantasma
de si mesmo, e que vive uma pálida lembrança da
vivacidade. Isso é demonstração de vida na literatura, em
que as coisas são dramatizadas, pensadas e revividas
simbolicamente.

Contenu connexe

Tendances

Graciliano Ramos - Pesquisa 301
Graciliano Ramos - Pesquisa 301Graciliano Ramos - Pesquisa 301
Graciliano Ramos - Pesquisa 301Júnior Souza
 
Modernismo (1945 - atuais) 3ª fase / Concretismo
Modernismo (1945 - atuais) 3ª fase / ConcretismoModernismo (1945 - atuais) 3ª fase / Concretismo
Modernismo (1945 - atuais) 3ª fase / ConcretismoAndriane Cursino
 
Terceira fase do Modernismo no Brasil
Terceira fase do Modernismo no BrasilTerceira fase do Modernismo no Brasil
Terceira fase do Modernismo no Brasileeadolpho
 
3ª fase – modernismo brasileiro
3ª fase – modernismo brasileiro3ª fase – modernismo brasileiro
3ª fase – modernismo brasileiroCynthia Funchal
 
GregóRio De Matos Caroline
GregóRio De Matos CarolineGregóRio De Matos Caroline
GregóRio De Matos Carolinemartinsramon
 
3373897 literatura-aula-26-modernismo-no-brasil-3-fase
3373897 literatura-aula-26-modernismo-no-brasil-3-fase3373897 literatura-aula-26-modernismo-no-brasil-3-fase
3373897 literatura-aula-26-modernismo-no-brasil-3-fasejacsonufcmestrado
 
2 Fase Modernista- ROMANCE DE 30
2 Fase Modernista- ROMANCE DE 302 Fase Modernista- ROMANCE DE 30
2 Fase Modernista- ROMANCE DE 30Jaqueline Soares
 
Revisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiro
Revisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiroRevisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiro
Revisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiroma.no.el.ne.ves
 
Geração de 1945
Geração de 1945Geração de 1945
Geração de 1945Lourdinas
 
Poesia 2ª fase modernista
Poesia 2ª fase modernistaPoesia 2ª fase modernista
Poesia 2ª fase modernistaLuciene Gomes
 
Florbela Espanca
Florbela EspancaFlorbela Espanca
Florbela Espancasin3stesia
 
Tendendências na literatura brasileira contemporânea, by Wilson Martins
Tendendências na literatura brasileira contemporânea, by Wilson MartinsTendendências na literatura brasileira contemporânea, by Wilson Martins
Tendendências na literatura brasileira contemporânea, by Wilson MartinsMariane Farias
 
A Geração De 30 (Verso) - Prof. Kelly Mendes - Literatura
A Geração De 30 (Verso) - Prof. Kelly Mendes - LiteraturaA Geração De 30 (Verso) - Prof. Kelly Mendes - Literatura
A Geração De 30 (Verso) - Prof. Kelly Mendes - LiteraturaHadassa Castro
 
Alphonsus de Guimaraens
Alphonsus de GuimaraensAlphonsus de Guimaraens
Alphonsus de GuimaraensDon Veneziani
 
Pré-Modernismo (Introdução) e Euclides da Cunha
Pré-Modernismo (Introdução) e Euclides da CunhaPré-Modernismo (Introdução) e Euclides da Cunha
Pré-Modernismo (Introdução) e Euclides da CunhaJosé Ricardo Lima
 
Luís de Sttau Monteiro
Luís de Sttau MonteiroLuís de Sttau Monteiro
Luís de Sttau MonteiroMaria Pereira
 
Parnasianismo e pré modernismo no brasil
Parnasianismo e pré modernismo no brasilParnasianismo e pré modernismo no brasil
Parnasianismo e pré modernismo no brasilMiquéias Vitorino
 
Questões sobre triste fim de policarpo quaresma
Questões sobre triste fim de policarpo quaresmaQuestões sobre triste fim de policarpo quaresma
Questões sobre triste fim de policarpo quaresmama.no.el.ne.ves
 

Tendances (20)

Graciliano Ramos - Pesquisa 301
Graciliano Ramos - Pesquisa 301Graciliano Ramos - Pesquisa 301
Graciliano Ramos - Pesquisa 301
 
Modernismo (1945 - atuais) 3ª fase / Concretismo
Modernismo (1945 - atuais) 3ª fase / ConcretismoModernismo (1945 - atuais) 3ª fase / Concretismo
Modernismo (1945 - atuais) 3ª fase / Concretismo
 
Terceira fase do Modernismo no Brasil
Terceira fase do Modernismo no BrasilTerceira fase do Modernismo no Brasil
Terceira fase do Modernismo no Brasil
 
3ª fase – modernismo brasileiro
3ª fase – modernismo brasileiro3ª fase – modernismo brasileiro
3ª fase – modernismo brasileiro
 
Romantismo no Brasil
Romantismo no BrasilRomantismo no Brasil
Romantismo no Brasil
 
GregóRio De Matos Caroline
GregóRio De Matos CarolineGregóRio De Matos Caroline
GregóRio De Matos Caroline
 
3373897 literatura-aula-26-modernismo-no-brasil-3-fase
3373897 literatura-aula-26-modernismo-no-brasil-3-fase3373897 literatura-aula-26-modernismo-no-brasil-3-fase
3373897 literatura-aula-26-modernismo-no-brasil-3-fase
 
2 Fase Modernista- ROMANCE DE 30
2 Fase Modernista- ROMANCE DE 302 Fase Modernista- ROMANCE DE 30
2 Fase Modernista- ROMANCE DE 30
 
Revisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiro
Revisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiroRevisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiro
Revisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiro
 
Geração de 1945
Geração de 1945Geração de 1945
Geração de 1945
 
Poesia 2ª fase modernista
Poesia 2ª fase modernistaPoesia 2ª fase modernista
Poesia 2ª fase modernista
 
A hora da estrela
A hora da estrelaA hora da estrela
A hora da estrela
 
Florbela Espanca
Florbela EspancaFlorbela Espanca
Florbela Espanca
 
Tendendências na literatura brasileira contemporânea, by Wilson Martins
Tendendências na literatura brasileira contemporânea, by Wilson MartinsTendendências na literatura brasileira contemporânea, by Wilson Martins
Tendendências na literatura brasileira contemporânea, by Wilson Martins
 
A Geração De 30 (Verso) - Prof. Kelly Mendes - Literatura
A Geração De 30 (Verso) - Prof. Kelly Mendes - LiteraturaA Geração De 30 (Verso) - Prof. Kelly Mendes - Literatura
A Geração De 30 (Verso) - Prof. Kelly Mendes - Literatura
 
Alphonsus de Guimaraens
Alphonsus de GuimaraensAlphonsus de Guimaraens
Alphonsus de Guimaraens
 
Pré-Modernismo (Introdução) e Euclides da Cunha
Pré-Modernismo (Introdução) e Euclides da CunhaPré-Modernismo (Introdução) e Euclides da Cunha
Pré-Modernismo (Introdução) e Euclides da Cunha
 
Luís de Sttau Monteiro
Luís de Sttau MonteiroLuís de Sttau Monteiro
Luís de Sttau Monteiro
 
Parnasianismo e pré modernismo no brasil
Parnasianismo e pré modernismo no brasilParnasianismo e pré modernismo no brasil
Parnasianismo e pré modernismo no brasil
 
Questões sobre triste fim de policarpo quaresma
Questões sobre triste fim de policarpo quaresmaQuestões sobre triste fim de policarpo quaresma
Questões sobre triste fim de policarpo quaresma
 

En vedette

Muitos poetas simbolistas
Muitos poetas simbolistasMuitos poetas simbolistas
Muitos poetas simbolistasValkiria Marks
 
Facundo petetta literatura gauchesca 476
Facundo petetta literatura gauchesca 476Facundo petetta literatura gauchesca 476
Facundo petetta literatura gauchesca 476facuu1996
 
Representantes del romanticismo latinoamericano
Representantes del romanticismo latinoamericanoRepresentantes del romanticismo latinoamericano
Representantes del romanticismo latinoamericanomegapoeta
 
Literatura gauchesca bruno lola
Literatura gauchesca   bruno lolaLiteratura gauchesca   bruno lola
Literatura gauchesca bruno lolaandresguida2012
 
Literatura gauchesca- Karen Garay
Literatura gauchesca- Karen GarayLiteratura gauchesca- Karen Garay
Literatura gauchesca- Karen Garaynadirlazaro
 
Literatura gauchesca- Melani Salguero
Literatura gauchesca- Melani SalgueroLiteratura gauchesca- Melani Salguero
Literatura gauchesca- Melani Salgueronadirlazaro
 
Literatura gauchesca- Franco Jelusich.
Literatura gauchesca- Franco Jelusich.Literatura gauchesca- Franco Jelusich.
Literatura gauchesca- Franco Jelusich.nadirlazaro
 
Trabalho de literatura
Trabalho de literaturaTrabalho de literatura
Trabalho de literaturaValkiria Marks
 
даша комиссарова 1 оранжевый
даша комиссарова  1 оранжевый даша комиссарова  1 оранжевый
даша комиссарова 1 оранжевый rrtigra
 
El gaucho martín fierro- Introducción
El  gaucho martín fierro- Introducción El  gaucho martín fierro- Introducción
El gaucho martín fierro- Introducción micaelarojas25
 
Literatura gauchesca etapas - cuadro sinóptico
Literatura gauchesca   etapas - cuadro sinópticoLiteratura gauchesca   etapas - cuadro sinóptico
Literatura gauchesca etapas - cuadro sinópticoProfeblog SB
 
Literatura Gauchesca
Literatura GauchescaLiteratura Gauchesca
Literatura GauchescaLeonor Caro
 
Literatura gauchesca
Literatura gauchescaLiteratura gauchesca
Literatura gauchescaRoxana Blanco
 
Slide Genero Textual Poesia
Slide Genero Textual PoesiaSlide Genero Textual Poesia
Slide Genero Textual PoesiaJomari
 
Martin fierro literatura
Martin fierro literaturaMartin fierro literatura
Martin fierro literaturanarellag
 

En vedette (20)

Muitos poetas simbolistas
Muitos poetas simbolistasMuitos poetas simbolistas
Muitos poetas simbolistas
 
A literatura gaucha
A literatura gauchaA literatura gaucha
A literatura gaucha
 
Facundo petetta literatura gauchesca 476
Facundo petetta literatura gauchesca 476Facundo petetta literatura gauchesca 476
Facundo petetta literatura gauchesca 476
 
Nome
NomeNome
Nome
 
Representantes del romanticismo latinoamericano
Representantes del romanticismo latinoamericanoRepresentantes del romanticismo latinoamericano
Representantes del romanticismo latinoamericano
 
Literatura(1)
Literatura(1)Literatura(1)
Literatura(1)
 
Literatura gauchesca bruno lola
Literatura gauchesca   bruno lolaLiteratura gauchesca   bruno lola
Literatura gauchesca bruno lola
 
Literatura gauchesca- Karen Garay
Literatura gauchesca- Karen GarayLiteratura gauchesca- Karen Garay
Literatura gauchesca- Karen Garay
 
Literatura gauchesca- Melani Salguero
Literatura gauchesca- Melani SalgueroLiteratura gauchesca- Melani Salguero
Literatura gauchesca- Melani Salguero
 
Literatura gauchesca- Franco Jelusich.
Literatura gauchesca- Franco Jelusich.Literatura gauchesca- Franco Jelusich.
Literatura gauchesca- Franco Jelusich.
 
Trabalho de literatura
Trabalho de literaturaTrabalho de literatura
Trabalho de literatura
 
даша комиссарова 1 оранжевый
даша комиссарова  1 оранжевый даша комиссарова  1 оранжевый
даша комиссарова 1 оранжевый
 
El gaucho martín fierro- Introducción
El  gaucho martín fierro- Introducción El  gaucho martín fierro- Introducción
El gaucho martín fierro- Introducción
 
Literatura gauchesca etapas - cuadro sinóptico
Literatura gauchesca   etapas - cuadro sinópticoLiteratura gauchesca   etapas - cuadro sinóptico
Literatura gauchesca etapas - cuadro sinóptico
 
Literatura Gauchesca
Literatura GauchescaLiteratura Gauchesca
Literatura Gauchesca
 
Boletin nº 02
Boletin nº 02Boletin nº 02
Boletin nº 02
 
Literatura gauchesca
Literatura gauchescaLiteratura gauchesca
Literatura gauchesca
 
Romanticismo y literatura gauchesca
Romanticismo y literatura gauchescaRomanticismo y literatura gauchesca
Romanticismo y literatura gauchesca
 
Slide Genero Textual Poesia
Slide Genero Textual PoesiaSlide Genero Textual Poesia
Slide Genero Textual Poesia
 
Martin fierro literatura
Martin fierro literaturaMartin fierro literatura
Martin fierro literatura
 

Similaire à Poesia literatura

Poesia marginal e tropicalismo
Poesia marginal e tropicalismoPoesia marginal e tropicalismo
Poesia marginal e tropicalismoclaudia tc
 
João da cruz e sousa poeta catarinense
João da cruz e sousa poeta catarinenseJoão da cruz e sousa poeta catarinense
João da cruz e sousa poeta catarinenseMarilene dos Santos
 
Pré modernismo walbea
Pré   modernismo walbeaPré   modernismo walbea
Pré modernismo walbeaMiuria Goes
 
Música asa branca e livro vidas secas Intertextualidade, Antropofagia e Tropi...
Música asa branca e livro vidas secas Intertextualidade, Antropofagia e Tropi...Música asa branca e livro vidas secas Intertextualidade, Antropofagia e Tropi...
Música asa branca e livro vidas secas Intertextualidade, Antropofagia e Tropi...Wesley Germano Otávio
 
A hora da estrela, de Clarice Lispector - análise
A hora da estrela, de Clarice Lispector - análiseA hora da estrela, de Clarice Lispector - análise
A hora da estrela, de Clarice Lispector - análisejasonrplima
 
10 livros da literatura brasileira
10 livros da literatura brasileira10 livros da literatura brasileira
10 livros da literatura brasileiraVlogdoabe
 
Modernismo iii fase(7)
Modernismo iii fase(7)Modernismo iii fase(7)
Modernismo iii fase(7)claudia murta
 
CóPia De ApresentaçãO
CóPia De ApresentaçãOCóPia De ApresentaçãO
CóPia De ApresentaçãORita Pereira
 
2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.
2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.
2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.Lucas Pascoaloto
 
Aula 19 pré - modernismo - brasil
Aula 19   pré - modernismo - brasilAula 19   pré - modernismo - brasil
Aula 19 pré - modernismo - brasilJonatas Carlos
 
Brasil45_1.ppt
Brasil45_1.pptBrasil45_1.ppt
Brasil45_1.pptSssyArajo
 
Jornal literário modernismo
Jornal literário modernismoJornal literário modernismo
Jornal literário modernismoNeena Santos
 

Similaire à Poesia literatura (20)

Poesia marginal e tropicalismo
Poesia marginal e tropicalismoPoesia marginal e tropicalismo
Poesia marginal e tropicalismo
 
João da cruz e sousa poeta catarinense
João da cruz e sousa poeta catarinenseJoão da cruz e sousa poeta catarinense
João da cruz e sousa poeta catarinense
 
Literatura Catarinense
Literatura CatarinenseLiteratura Catarinense
Literatura Catarinense
 
Pré modernismo walbea
Pré   modernismo walbeaPré   modernismo walbea
Pré modernismo walbea
 
Música asa branca e livro vidas secas Intertextualidade, Antropofagia e Tropi...
Música asa branca e livro vidas secas Intertextualidade, Antropofagia e Tropi...Música asa branca e livro vidas secas Intertextualidade, Antropofagia e Tropi...
Música asa branca e livro vidas secas Intertextualidade, Antropofagia e Tropi...
 
A hora da estrela, de Clarice Lispector - análise
A hora da estrela, de Clarice Lispector - análiseA hora da estrela, de Clarice Lispector - análise
A hora da estrela, de Clarice Lispector - análise
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
10 livros da literatura brasileira
10 livros da literatura brasileira10 livros da literatura brasileira
10 livros da literatura brasileira
 
Modernismo iii fase(7)
Modernismo iii fase(7)Modernismo iii fase(7)
Modernismo iii fase(7)
 
Modernismo segunda fase
Modernismo segunda faseModernismo segunda fase
Modernismo segunda fase
 
Pre modernismo-no-brasil
Pre modernismo-no-brasilPre modernismo-no-brasil
Pre modernismo-no-brasil
 
CóPia De ApresentaçãO
CóPia De ApresentaçãOCóPia De ApresentaçãO
CóPia De ApresentaçãO
 
2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.
2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.
2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.
 
Nascida em divinópolis
Nascida em divinópolisNascida em divinópolis
Nascida em divinópolis
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Aula 19 pré - modernismo - brasil
Aula 19   pré - modernismo - brasilAula 19   pré - modernismo - brasil
Aula 19 pré - modernismo - brasil
 
Brasil45_1.ppt
Brasil45_1.pptBrasil45_1.ppt
Brasil45_1.ppt
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
Jornal literário modernismo
Jornal literário modernismoJornal literário modernismo
Jornal literário modernismo
 

Plus de Valkiria Marks

Plus de Valkiria Marks (8)

New slide 0
New slide 0New slide 0
New slide 0
 
Slides de lit
Slides de litSlides de lit
Slides de lit
 
Trabalho erico verissimo
Trabalho erico verissimoTrabalho erico verissimo
Trabalho erico verissimo
 
Poesia moderna(1)
Poesia moderna(1)Poesia moderna(1)
Poesia moderna(1)
 
Modernismo e mail
Modernismo e mailModernismo e mail
Modernismo e mail
 
Literatura
LiteraturaLiteratura
Literatura
 
A era erico!
A era erico!A era erico!
A era erico!
 
A critica
A criticaA critica
A critica
 

Dernier

HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfangelicass1
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESpatriciasofiacunha18
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamentalgeone480617
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 

Dernier (20)

HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 

Poesia literatura

  • 1. Poesia PERÍODO DA DITADURA MILITAR Nomes: Bruna, Daiane , Gabrielle, Lana Turma: 2311
  • 2. O período da ditadura militar foi horrível para qualquer prática de atividade inteligente, um regime de força que foi responsável direto e indireto por uma lamentável desarticulação da vida cultural. Tradicional reduto militar, o Rio Grande do Sul forneceu 3 dos 5 generais- presidentes. Apesar de tudo, o movimento tradicionalista ganha força.
  • 3. Ocorre a caracterização do homem gaúcho, destituído da grandeza épica, mas que busca a dignificação. Uma longa meditação sobre o velho e solitário gaúcho, mas com algum traço quixotesco, como na obra Crisbal, o guerreiro (1966) escrito por Paulo Roberto do Carmo, e pode ser considerado o marco da poesia gaúcha.
  • 4. PAULO ROBERTO DO CARMO - Paulo Roberto do Carmo nasceu em Porto Alegre, em 1941. - É poeta, professor e tradutor. - Tem participado de diversas antologias coletivas no Brasil e em Portugal.
  • 5. Anterior a Paulo Roberto do Carmo em poesia é Carlos Nejar (1939), que estreia em 1963 com O livro de Sílbon, e segue a mesma caracterização do homem gaúcho. Em 1974 Nejar parece querer inventar uma metafísica da condição gaúcha, perspectiva que de alguma forma parece estar em O poço do calabouço, e foi além da dimensão sul-rio-grandense, serviu como senha antitotalitária no período da ditadura. Metafísica: É um ramo da filosofia que estuda a essência do mundo.
  • 6. CARLOS NEJAR - Carlos Nejar, poeta, ficcionista, crítico, nasceu em Porto Alegre (RS), em 11 de janeiro de 1939. - Formou-se, pela PUCRS, em Ciências Jurídicas e Sociais (Direito) em 1962. - Fez exame de Suficiência na UFSM(RS), tendo sido aprovado para lecionar Português e Literatura no 2º ciclo do magistério estadual. - Quinto ocupante da cadeira nº 4, eleito em 24 de novembro de 1988, na sucessão de Vianna Moog, foi recebido em 9 de maio de 1989 pelo Acadêmico Eduardo Portella.
  • 7. DO LIVRO O POÇO DO CALABOUÇO, SEGUE O POEMA CAMARADAGEM CAMARADAGEM Ao lado estou da dor. Impreterivelmente. A dor e seu combate é meu recibo. Restituir para a vida o que é devido sem o dote de ser absorvido. Lado a lado na dor. Quem a concebe no monte de feno ou entre as sebes, cinza lenta no coração, hora única junto ao mar ou no campo, hora geral quando a lágrima for árvore, sino, viagem? Lado a lado na dor. A passos largos ou tardos.
  • 8. Outro companheiro de geração de Nejar foi Armindo Trevisan (1933), que também demonstra um interesse pela metafísica mas não a do gaúcho. Seu livro de estreia foi A surpresa do ser (1967), vindo da tradição católica culta, Trevisan alia sua linguagem breve a uma perspectiva informada da tradição plástica ocidental, matéria que de modo esperado marcou a sua poesia.
  • 9. ARMINDO TREVISAN - Armindo Trevisan (Santa Maria RS, 1933). Formou-se em Teologia no Colégio Máximo Palotino, em Santa Maria RS, em 1958. Em 1963 tornou-se doutor em Filosofia em Friburgo (Suíça). - Seu primeiro livro de poesia, A Surpresa do Ser, é publicado em 1967. Em 1970 solicita a dispensa dos votos religiosos. - Em 1986 torna-se professor de pós- graduação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. - Segundo a crítica Regina Zilberman, Armindo Trevisan "orienta seus versos para uma temática menos individualista e mais filosófica, adere à estética moderna, mas não chega a aderir à vanguarda concretista que marcou por algum tempo a produção literária de autores do centro e do norte do país".
  • 10. POEMA INTEGRANTE DA SÉRIE O LIVRO DOS SALMOS, ARMINDO TREVISAN Salmo das Aves do Céu Olhai as aves do céu: as águias descem sobre vossos cordeiros e os devoram os abutres: limpam vossas estâncias os pardais: dilapidam vossas hortas Aprendei dos lírios do campo: não trabalham nem fiam é ali que a hóstia mói-se com o esperma de vosso suor e o vinho rebenta das pedras Contemplai Salomão: com todo o seu esplendor chega (como um de vós) vestido com o macacão de garagista vai morrer crucificado em vosso relógio-ponto
  • 11. A DÉCADA DE 60 E O AUGE DA BOSSA NOVA Os anos 60 em geral foram duros para a poesia, talvez muito piores do que para os narradores. Nessa época entrou em cena uma novidade cultural: a Bossa Nova, que era capaz de reunir o melhor da tradição lírica com uma sofisticada elaboração musical. Surgem as melhores vocações artísticas do país nascidos nos anos de 1940: Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Paulinho da Viola, Roberto Carlos, Milton Nascimento, entre vários outros.
  • 12. Porém, no Rio Grande do Sul não aconteceu esse fenômeno (Bossa Nova). A vocação local nesta época era expressada ou no samba-canção de Lupcínio, rock’n’roll, ou numa síntese que só seria alcançado em 1980. Com Nei Lisboa, Bebeto Alves, Vitor Ramil, Nelson Coelho de Castro entre outros. O certo é que aqui a poesia não teve concorrência direta.
  • 13. Toda Forma de Poder – Nei Lisboa Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada Fidel e Pinochet tiram sarro de você que não faz nada E eu começo a achar normal que algum boçal atire bombas na embaixada Se tudo passa talvez você passe por aqui E me faça esquecer tudo que eu vi Toda forma de poder é uma forma de morrer por nada Toda forma de conduta se transforma numa luta armada A história se repete, mas a força deixa a história mal contada Se tudo passa talvez você passe por aqui E me faça esquecer tudo que eu vi O fascismo é fascinante, deixa a gente ignorante e fascinada É tão fácil ir adiante e esquecer que a coisa toda tá errada Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada Se tudo passa talvez você passe por
  • 14. AQUI NO SUL É APRESENTADA UMA DIVISÃO DE TODA A GERAÇÃO EM DUAS VERTENTES: LINHAGEM METAFÍSICA E LINHAGEM ENGAJADA. Na linhagem Metafísica estão os citados poetas Nejar e Trevisan, ao lado deles a interessante experiência do chamado grupo Matrícula, que aproximadamente em 1967 lança autores como Oscar Bertholdo, e ligavam os temas da imigração italiana da Serra a uma vida filosófica. Componho um vale para dizer as coisas tranquilas da nostalgia, construo um vale por desamor, cadeado sem chave e nele vamos brincar de percorrer todas as direções, reino preparado desde a criação do mundo, onde desprendo a morte apenas com minhas forças. Somos as dores de tanto Linhagem Metafísica O Exílio - Oscar Bertholdo
  • 15. Já na linhagem engajada tivemos vários cultores, a começar com Luiz de Miranda (1945) sempre ostentando uma voz nerudiana, quer dizer, ao mesmo tempo envolvida nos temas do presente e submetida ao impulso amoroso. Há também Luiz Coronel (1939) , mas recai na aproximação com o ideário gaúcho identitário, sendo também letrista de canções de bastante alcance. Se uso vincha na testa é pra ver o mundo mais claro. Não vendo o mundo por frestas lhe posso fazer reparos. Sem cinturão nem guaiaca me sinto quase sem pêlo. Quando meu laço desata sou carretel de novelo. Da bodega levo um trago para matar a minha sede. Meu chapéu de aba quebrada beija-santo-de-parede. Atirei as boleadeiras contra a noite que surgia. Noite a dentro entre as estrelas se tornaram três-marias. Linhagem Engajada Pilcha – Luiz Coronel
  • 16. Há uma eclosão de textos literários que se ocupam de expor as culturas de identidade (Assis Brasil, Tapajara, Nejar, entre outros). Mostram um gaúcho que é fantasma de si mesmo, e que vive uma pálida lembrança da vivacidade. Isso é demonstração de vida na literatura, em que as coisas são dramatizadas, pensadas e revividas simbolicamente.