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do estudanteNúm. 42 - ANO IV 2ª quinzena - Setembro/2015
Folhetim do estudante é uma
publicação de cunho cultural e
educacional com artigos e textos de
Professores, alunos, membros de
comunidades das Escolas Públicas
do Estado de SP e pensadores
humanistas.
Acesse o BLOG do folhetim
http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br
Sugestões e textos para:
vogvirtual@gmail.com
EDITORIAL
HIPERMODERNIDADE
Termo criado pelo filósofo
francês Giles Lipovetsky para
nomear o momento atual da
sociedade.
Os ideais da modernidade
estabelecidos no final do século
XVIII eram marcados pelo
predomínio da razão. Podemos dizer
que a modernidade é caracterizada
pelo surgimento de movimentos
teóricos, burocráticos, artísticos,
culturais que marcaram as relações
sociais a partir daquele período.
A pós-modernidade se
propagou nos anos 80 do século XX,
momento que passa a considerar a
economia de consumo em detrimento
à economia de produção.
A era hipermoderna é
caracterizada pela cultura do
excesso, de sempre obter sempre
mais. Nesse sentido todos os
elementos do consumismo tornam-se
extremamente urgentes e
necessários. Essa urgência acelerada
torna tudo muito exagerado.
A hipermodernidade ajudou
o desenvolvimento mundial em
relação ao ganho de tempo, tornando
tudo cada vez mais instantâneo e
mais moderno, fazendo com que o
ser humano transforme suas
necessidades mais extremas á cada
nova invenção. Por exemplo , na
década de 1950, um avião cruzando
o Atlântico demorava 18h, hoje a
mesma rota pode ser feita em menos
de 5 horas. Em 1865, a noticia da
morte de Abraham Lincoln levou 13
dias para chegar na Europa, mas hoje
ficamos sabendo de tudo o que
acontece no mundo em poucos
segundos, por conta do avanço
tecnológico dos meios de
comunicação. Porém o exagero em
todos os sentidos transformou a
realidade em um exercício constante
de futilidades, pois a cada minuto, no
mundo, algo se renova e o que foi
criado antes PE passado para trás
sendo substituído por algo novo a
cada instante, mesmo que o novo
seja apenas uma cópia renovada do
antigo, Isso pode levar ao colapso
social, principalmente no que diz
respeito ao meio ambiente, pois os
consumidores alienados não se
preocupam com a forma correta de
descartar seus objetos e produtos de
consumo que foram substituídos,
além de que a hipermodernidade nos
meios de produção causa doenças,
que são acompanhadas do prefixo
“hiper”, aos trabalhadores como por
exemplo a hipertensão, resultado das
pressões cotidianas nas exigências
do mundo do trabalho.
Outras doenças, a partir
desse consumo exagerado, podem
surgir e essas patologias estão
associadas à hipermodernidade,
como doenças psicológicas e
compulsões aliadas à ansiedade ou
esquizofrenia derivadas da indução
fácil causada pelo Marketing que
promove o consumo, momento no
qual o habito de consumir se dá
apenas pelo prazer de gastar
compulsivamente ou dizer que pode
obter sempre o item mais moderno
além de ostentar , como se de algum
modo a aquisição colocasse o
individuo acima dos mortais.
A charge analisada em sala
de aula me chamou muito a atenção
por se tratar de um tema polêmico e
bem atual que, inclusive, foi
abordado em partes no ENEM de
2014, não só relacionado à
hipermodernidade, mas também a
outros fatores como, por exemplo, o
sedentarismo, obesidade, capacidade
de deixar-se induzir pela propaganda
além do consumo exagerado de fast
foods.
As pessoas, hoje em dia, por
acomodação ou não, dão valor às
tecnologias trocando suas atividades
de costume, como fazer o almoço e
se reunir em uma mesa com amigos e
família, por comidas instantâneas e
industrializadas para ganhar tempo e
ficar no sofá, alienando-se cada vez
mais, com as propagandas que
promovem o consumismo e atendem
aos interesses do sistema capitalista.
No mundo existem
atualmente 2,1 bilhões de pessoas
obesas ou com sobrepeso o que
representa 30% da população
Mundial, segundo dados do blog
Bem Estar ligado o G1. Fica a dica!
Fernanda Martins Ribeiro – 3ºA
E. E. Com. Miguel Maluhy
Folhetim
2
do estudante ano IV setembro/2015
DEBATE
A DEPENDÊNCIA AO
FAST FOOD
O hábito de consumo da
maioria dos indivíduos se
intensificou tanto que hoje vemos
mais necessidade de beber um
refrigerante ao invés de beber o
líquido mais importante para o
nosso corpo, a água.
Nossa alimentação que
deveria ser regada de produtos
saudáveis, em detrimento das
opções de fast food, ficou como
segunda opção para a maioria das
pessoas.
A necessidade de comer
rápido, sem esforço de preparo do
alimento além das variedades de
opções, graças às gorduras trans e
substâncias químicas, seduz que
já está no estado catatônico do
consumo hipermoderno.
Querer apreciar coisas
novas, querer degustar novos
sabores, não é errado se feito de
forma moderada, mas estamos
falando de uma sociedade tomada
pela hipermodernidade. Então,
nessa lógica, as empresas
alimentícias, em vista de nosso
desejo superficial de realização,
nos vendem em suas propagandas
um relatório de sensações
fantásticas, e o pior, a todo
instante. Sempre terá um novo
tipo de sorvete, hambúrguer,
batatas fritas, etc.
Mediante ao círculo
vicioso imposto por esses apelos
ao consumo, nos tornamos
dependentes, o que leva ao
consumo exagerado para nos
sentirmos cada vez mais felizes e,
como esse sentimento de
realização passa, a regra é clara:
permanecer nesse ciclo, mesmo
que isso, á longo prazo, nos traga
prejuízos, problemas de saúde
como a obesidade.
Mas o que importa, se o
que queremos mesmo é a
felicidade rápida, o deleite, após o
consumo de um lanche em um
“fast food”. Só vamos esperar
que esse desejo também seja algo
efêmero, porque as consequências
para a saúde não serão.
Sheila Marques – 3ºA
E. E. Com. Miguel Maluhy
Dinheiro: O
Triturador do
Mundo
O Ser humano
definitivamente evoluiu, saímos
de homens da caverna nômades,
para homens que puderam se
fixar graças á descoberta da
agricultura. E assim fomos
evoluindo, criamos armas,
descobrimos o fogo, criamos
cidades, criamos a política, a
sociedade, alianças, exércitos,
máquinas e cada uma dessas
inovações nos levaram à várias
guerras.
Conforme evoluímos o
mundo evoluía também, durante
milhares de anos a natureza
controlava a vida humana e não
o contrário, porém essa evolução
nos permitiu controlar aquela
que nos permitiu evoluir, isso
nos levou a destruí-la de tal
maneira que, sem perceber,
começamos a nos destruir.
O dinheiro rege o mundo
e, graças á ele e á tecnologia, o
ser humano chegou ao seu
apogeu, entretanto, o excesso de
modernização nos tornou
pessoas vazias, nos fez esquecer
que fazemos parte da natureza.
Para evoluirmos cada vez mais e
ganharmos mais dinheiro
destruímos o nosso próprio
habitat.
A Era do Vazio que
vivemos nos faz destruir a base
da vida pelo simples fato de nos
acharmos tão superiores que não
fazemos parte da natureza. Mas a
verdade é assim, como a
natureza nos ajudou a evoluir ao
ponto de destruí-la nós
evoluímos ao ponto de nos
destruirmos sem perceber, de
maneira inconsequente e talvez
inconsciente.
Ana Carolina Fernandes – 3ºA
E. E. Com. Miguel Maluhy
folhetim
3
do estudante ano IV setembro/2015
EDUCAÇÃO
Práticas
pedagógicas com
significado
Mantenho um elo com o
Sarau do Binho e a EMEF
Ministro Synésio Rocha há mais
ou menos uns quatro anos,
fazemos encontros praticamente
mensais na biblioteca Marcos
Rey, onde levo por volta de 60
alunos todo mês, lá abordamos
nos moldes de sarau temas atuais.
Mesmo que não role o sarau
sempre temos os encontros, que
chamo de Saída Cultural, para
abordar temas atuais, como:
Protestos, sexualidade, Racismo,
Violência doméstica, mulheres,
aborto, etc.
Ao retornar para a escola
os alunos são instigados a fazer
produções com o tema abordado e
desta forma vamos mantendo uma
agenda, sempre que o Sarau do
Binho tem apresentação eles
entram em contato comigo eu faço
as autorizações e fazemos a saída
cultural.
Os alunos adoram, tanto
que os ex alunos continuam
frequentando os encontros, tenho
alunos que já saíram do Synésio
há 3 anos, porém, mantenho
contato com os mesmos e os aviso
e eles continuam frequentando.
No ano passado a PMSP
instaurou a regra do TCA
(Trabalho Colaborativo Autoral)
para os alunos dos nonos anos,
como condição para se formarem,
os temas a serem abordados no
TCA podem e devem ser
discutidos e escolhidos pelos
alunos, e preferencialmente que
sejam temas que tenham uma
ligação e relevância com a
realidade dos alunos, no ano
passado os nonos anos escolheram
o tema: Sarau do Binho e a cultura
na periferia! Foi um show! Até
um pesquisador da USP que
frequentava os Saraus, colocou
esse trabalho nas suas pesquisas,
entrevistou os alunos e tudo mais.
No Evento “Festival
Literário da Zona Sul, pudemos
dialogar sobre essas experiências
em uma mesa temática, fiz parte
dela como professora, juntamente
com uma poeta e um jornalista,
onde pude contar como a escola
faz essa ponte do jovem leitor
com a literatura periférica. Levei
um grupo de alunos dos nonos
alunos que leem voluntariamente
para crianças do Ensino
Fundamental I.
Profª. Meire Belchior – Língua Portuguesa
E. E. Com. Miguel Maluhy e
EMEF Ministro Synésio Rocha
SARAU DO BINHO
na
E. E. Instituto Maria
Imaculada
“Foi muito emocionante!! O
Sarau é muito interessante,
alegre, divertido, podemos ler,
cantar, dançar ciranda e
apresentar o que escrevemos...”
São essas as percepções
dos estudantes do ensino
fundamental II da Escola Estadual
Instituto Maria Imaculada que no
último dia 24/10 tiveram a
oportunidade de, pela primeira
vez em suas vidas, vivenciarem a
experiência de um Sarau.
Com a participação de
todos os alunos e professores
tivemos a presença do coletivo do
Sarau do BINHO que, como de
costume, envolveram todas as
crianças em uma viagem pelas
palavras, fossem elas lidas,
cantadas, imaginadas, sopradas ao
vento ou improvisadas naquela
tarde.
As crianças tinham
sorrisos e brilhos nos olhos ao
terem a oportunidade de dialogar
com os poetas, sinal de que
devemos repetir mais vezes essas
ações educacionais que produzem
sentido ao ato de ler, escrever e
produzir pensamentos.
Prof. Valter Gomes
E. E. Instituto Maria Imaculada
folhetim
4
do estudante ano IV setembro/2015
DEBATE
A ERA do
Smartphone
O homem sempre quis se
superar em questão de tecnologia.
O exemplo disso foi a criação do
telefone , um recurso que permite a
comunicação com pessoas que
estão longe , o que foi uma
inovação enorme atendendo ás
urgências da modernidade. E ainda
não satisfeito, o homem inovou
essa invenção com a criação do
telefone móvel, o famoso celular.
Desde sua criação, o
celular, tornou-se indispensável
para a vida dos seres humanos.
Nos dias de hoje, é quase
impossível encontrar quem não o
utilize, até mesmo crianças já
fazem uso desse tipo de serviço.
Entre os diversos recursos
disponíveis nos aparelhos mais
modernos destaca-se a
comunicação de dados utilizando a
internet, outra invenção que está
integrada ao telefone móvel, o que
tornou as pessoas completamente
viciadas no seu uso, podendo ser
comparadas á um ZUMBI, já que
suas vidas acabam perdendo o
sentido sem esse mundo virtual, e
elas passam a existir em função do
olhar para a tela e dos sons
emitidos pelo seu smartphone.
O ser humano, na tentativa
de evoluir ainda mais, acabou
retroagindo ao inventar o celular,
pois o protagonista de sua vida
passou a ser o seu telefone móvel e
não mais ele mesmo. Apesar da
modernidade proporcionar facili-
dades na interação com outras
pessoas, ela possibilita, também,
nosso próprio calvário, onde
conseguimos dominar e absorver a
tecnologia, mas não nossos vícios
tecnológicos cotidianos.
Shirley Marques de Moraes – 3ºA
E. E. Com. Miguel Maluhy
Revolução
Revolução é toda e
qualquer transformação radical ou
evolução de um sistema que atinja
a vida cotidiana de uma sociedade.
Muitos historiadores
preocupam-se em definir os limites
de uma revolução. Assim temos
uma contradição, onde não
sabemos com absoluta certeza se
um fato histórico foi ou não
revolucionário.
Em geral, toda revolução é
iniciada por manifestações
políticas, visando a transformação
radical das estruturas de poder,
sejam elas, econômicas, políticas,
sociais e culturais de uma
sociedade.
Um exemplo para entender
melhor a questão e o que é uma
revolução é a revolução tecnoló-
gica ou a revolução cientifica que
ocorreu no inicio da modernidade e
retrata o momento em que
deixamos os preceitos religiosos de
lado e, numa perspectiva
humanista, passamos a interagir
melhor com o conhecimento além
de aprofundá-lo e promover o
surgimento do desenvolvimento do
mundo como um todo.
Jéssica Sanches Barbero – 2ºC
E. E. Com. Miguel Maluhy
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Folhetim do Estudante - Ano IV - Núm. 42

  • 1. 1 do estudanteNúm. 42 - ANO IV 2ª quinzena - Setembro/2015 Folhetim do estudante é uma publicação de cunho cultural e educacional com artigos e textos de Professores, alunos, membros de comunidades das Escolas Públicas do Estado de SP e pensadores humanistas. Acesse o BLOG do folhetim http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br Sugestões e textos para: vogvirtual@gmail.com EDITORIAL HIPERMODERNIDADE Termo criado pelo filósofo francês Giles Lipovetsky para nomear o momento atual da sociedade. Os ideais da modernidade estabelecidos no final do século XVIII eram marcados pelo predomínio da razão. Podemos dizer que a modernidade é caracterizada pelo surgimento de movimentos teóricos, burocráticos, artísticos, culturais que marcaram as relações sociais a partir daquele período. A pós-modernidade se propagou nos anos 80 do século XX, momento que passa a considerar a economia de consumo em detrimento à economia de produção. A era hipermoderna é caracterizada pela cultura do excesso, de sempre obter sempre mais. Nesse sentido todos os elementos do consumismo tornam-se extremamente urgentes e necessários. Essa urgência acelerada torna tudo muito exagerado. A hipermodernidade ajudou o desenvolvimento mundial em relação ao ganho de tempo, tornando tudo cada vez mais instantâneo e mais moderno, fazendo com que o ser humano transforme suas necessidades mais extremas á cada nova invenção. Por exemplo , na década de 1950, um avião cruzando o Atlântico demorava 18h, hoje a mesma rota pode ser feita em menos de 5 horas. Em 1865, a noticia da morte de Abraham Lincoln levou 13 dias para chegar na Europa, mas hoje ficamos sabendo de tudo o que acontece no mundo em poucos segundos, por conta do avanço tecnológico dos meios de comunicação. Porém o exagero em todos os sentidos transformou a realidade em um exercício constante de futilidades, pois a cada minuto, no mundo, algo se renova e o que foi criado antes PE passado para trás sendo substituído por algo novo a cada instante, mesmo que o novo seja apenas uma cópia renovada do antigo, Isso pode levar ao colapso social, principalmente no que diz respeito ao meio ambiente, pois os consumidores alienados não se preocupam com a forma correta de descartar seus objetos e produtos de consumo que foram substituídos, além de que a hipermodernidade nos meios de produção causa doenças, que são acompanhadas do prefixo “hiper”, aos trabalhadores como por exemplo a hipertensão, resultado das pressões cotidianas nas exigências do mundo do trabalho. Outras doenças, a partir desse consumo exagerado, podem surgir e essas patologias estão associadas à hipermodernidade, como doenças psicológicas e compulsões aliadas à ansiedade ou esquizofrenia derivadas da indução fácil causada pelo Marketing que promove o consumo, momento no qual o habito de consumir se dá apenas pelo prazer de gastar compulsivamente ou dizer que pode obter sempre o item mais moderno além de ostentar , como se de algum modo a aquisição colocasse o individuo acima dos mortais. A charge analisada em sala de aula me chamou muito a atenção por se tratar de um tema polêmico e bem atual que, inclusive, foi abordado em partes no ENEM de 2014, não só relacionado à hipermodernidade, mas também a outros fatores como, por exemplo, o sedentarismo, obesidade, capacidade de deixar-se induzir pela propaganda além do consumo exagerado de fast foods. As pessoas, hoje em dia, por acomodação ou não, dão valor às tecnologias trocando suas atividades de costume, como fazer o almoço e se reunir em uma mesa com amigos e família, por comidas instantâneas e industrializadas para ganhar tempo e ficar no sofá, alienando-se cada vez mais, com as propagandas que promovem o consumismo e atendem aos interesses do sistema capitalista. No mundo existem atualmente 2,1 bilhões de pessoas obesas ou com sobrepeso o que representa 30% da população Mundial, segundo dados do blog Bem Estar ligado o G1. Fica a dica! Fernanda Martins Ribeiro – 3ºA E. E. Com. Miguel Maluhy Folhetim
  • 2. 2 do estudante ano IV setembro/2015 DEBATE A DEPENDÊNCIA AO FAST FOOD O hábito de consumo da maioria dos indivíduos se intensificou tanto que hoje vemos mais necessidade de beber um refrigerante ao invés de beber o líquido mais importante para o nosso corpo, a água. Nossa alimentação que deveria ser regada de produtos saudáveis, em detrimento das opções de fast food, ficou como segunda opção para a maioria das pessoas. A necessidade de comer rápido, sem esforço de preparo do alimento além das variedades de opções, graças às gorduras trans e substâncias químicas, seduz que já está no estado catatônico do consumo hipermoderno. Querer apreciar coisas novas, querer degustar novos sabores, não é errado se feito de forma moderada, mas estamos falando de uma sociedade tomada pela hipermodernidade. Então, nessa lógica, as empresas alimentícias, em vista de nosso desejo superficial de realização, nos vendem em suas propagandas um relatório de sensações fantásticas, e o pior, a todo instante. Sempre terá um novo tipo de sorvete, hambúrguer, batatas fritas, etc. Mediante ao círculo vicioso imposto por esses apelos ao consumo, nos tornamos dependentes, o que leva ao consumo exagerado para nos sentirmos cada vez mais felizes e, como esse sentimento de realização passa, a regra é clara: permanecer nesse ciclo, mesmo que isso, á longo prazo, nos traga prejuízos, problemas de saúde como a obesidade. Mas o que importa, se o que queremos mesmo é a felicidade rápida, o deleite, após o consumo de um lanche em um “fast food”. Só vamos esperar que esse desejo também seja algo efêmero, porque as consequências para a saúde não serão. Sheila Marques – 3ºA E. E. Com. Miguel Maluhy Dinheiro: O Triturador do Mundo O Ser humano definitivamente evoluiu, saímos de homens da caverna nômades, para homens que puderam se fixar graças á descoberta da agricultura. E assim fomos evoluindo, criamos armas, descobrimos o fogo, criamos cidades, criamos a política, a sociedade, alianças, exércitos, máquinas e cada uma dessas inovações nos levaram à várias guerras. Conforme evoluímos o mundo evoluía também, durante milhares de anos a natureza controlava a vida humana e não o contrário, porém essa evolução nos permitiu controlar aquela que nos permitiu evoluir, isso nos levou a destruí-la de tal maneira que, sem perceber, começamos a nos destruir. O dinheiro rege o mundo e, graças á ele e á tecnologia, o ser humano chegou ao seu apogeu, entretanto, o excesso de modernização nos tornou pessoas vazias, nos fez esquecer que fazemos parte da natureza. Para evoluirmos cada vez mais e ganharmos mais dinheiro destruímos o nosso próprio habitat. A Era do Vazio que vivemos nos faz destruir a base da vida pelo simples fato de nos acharmos tão superiores que não fazemos parte da natureza. Mas a verdade é assim, como a natureza nos ajudou a evoluir ao ponto de destruí-la nós evoluímos ao ponto de nos destruirmos sem perceber, de maneira inconsequente e talvez inconsciente. Ana Carolina Fernandes – 3ºA E. E. Com. Miguel Maluhy folhetim
  • 3. 3 do estudante ano IV setembro/2015 EDUCAÇÃO Práticas pedagógicas com significado Mantenho um elo com o Sarau do Binho e a EMEF Ministro Synésio Rocha há mais ou menos uns quatro anos, fazemos encontros praticamente mensais na biblioteca Marcos Rey, onde levo por volta de 60 alunos todo mês, lá abordamos nos moldes de sarau temas atuais. Mesmo que não role o sarau sempre temos os encontros, que chamo de Saída Cultural, para abordar temas atuais, como: Protestos, sexualidade, Racismo, Violência doméstica, mulheres, aborto, etc. Ao retornar para a escola os alunos são instigados a fazer produções com o tema abordado e desta forma vamos mantendo uma agenda, sempre que o Sarau do Binho tem apresentação eles entram em contato comigo eu faço as autorizações e fazemos a saída cultural. Os alunos adoram, tanto que os ex alunos continuam frequentando os encontros, tenho alunos que já saíram do Synésio há 3 anos, porém, mantenho contato com os mesmos e os aviso e eles continuam frequentando. No ano passado a PMSP instaurou a regra do TCA (Trabalho Colaborativo Autoral) para os alunos dos nonos anos, como condição para se formarem, os temas a serem abordados no TCA podem e devem ser discutidos e escolhidos pelos alunos, e preferencialmente que sejam temas que tenham uma ligação e relevância com a realidade dos alunos, no ano passado os nonos anos escolheram o tema: Sarau do Binho e a cultura na periferia! Foi um show! Até um pesquisador da USP que frequentava os Saraus, colocou esse trabalho nas suas pesquisas, entrevistou os alunos e tudo mais. No Evento “Festival Literário da Zona Sul, pudemos dialogar sobre essas experiências em uma mesa temática, fiz parte dela como professora, juntamente com uma poeta e um jornalista, onde pude contar como a escola faz essa ponte do jovem leitor com a literatura periférica. Levei um grupo de alunos dos nonos alunos que leem voluntariamente para crianças do Ensino Fundamental I. Profª. Meire Belchior – Língua Portuguesa E. E. Com. Miguel Maluhy e EMEF Ministro Synésio Rocha SARAU DO BINHO na E. E. Instituto Maria Imaculada “Foi muito emocionante!! O Sarau é muito interessante, alegre, divertido, podemos ler, cantar, dançar ciranda e apresentar o que escrevemos...” São essas as percepções dos estudantes do ensino fundamental II da Escola Estadual Instituto Maria Imaculada que no último dia 24/10 tiveram a oportunidade de, pela primeira vez em suas vidas, vivenciarem a experiência de um Sarau. Com a participação de todos os alunos e professores tivemos a presença do coletivo do Sarau do BINHO que, como de costume, envolveram todas as crianças em uma viagem pelas palavras, fossem elas lidas, cantadas, imaginadas, sopradas ao vento ou improvisadas naquela tarde. As crianças tinham sorrisos e brilhos nos olhos ao terem a oportunidade de dialogar com os poetas, sinal de que devemos repetir mais vezes essas ações educacionais que produzem sentido ao ato de ler, escrever e produzir pensamentos. Prof. Valter Gomes E. E. Instituto Maria Imaculada folhetim
  • 4. 4 do estudante ano IV setembro/2015 DEBATE A ERA do Smartphone O homem sempre quis se superar em questão de tecnologia. O exemplo disso foi a criação do telefone , um recurso que permite a comunicação com pessoas que estão longe , o que foi uma inovação enorme atendendo ás urgências da modernidade. E ainda não satisfeito, o homem inovou essa invenção com a criação do telefone móvel, o famoso celular. Desde sua criação, o celular, tornou-se indispensável para a vida dos seres humanos. Nos dias de hoje, é quase impossível encontrar quem não o utilize, até mesmo crianças já fazem uso desse tipo de serviço. Entre os diversos recursos disponíveis nos aparelhos mais modernos destaca-se a comunicação de dados utilizando a internet, outra invenção que está integrada ao telefone móvel, o que tornou as pessoas completamente viciadas no seu uso, podendo ser comparadas á um ZUMBI, já que suas vidas acabam perdendo o sentido sem esse mundo virtual, e elas passam a existir em função do olhar para a tela e dos sons emitidos pelo seu smartphone. O ser humano, na tentativa de evoluir ainda mais, acabou retroagindo ao inventar o celular, pois o protagonista de sua vida passou a ser o seu telefone móvel e não mais ele mesmo. Apesar da modernidade proporcionar facili- dades na interação com outras pessoas, ela possibilita, também, nosso próprio calvário, onde conseguimos dominar e absorver a tecnologia, mas não nossos vícios tecnológicos cotidianos. Shirley Marques de Moraes – 3ºA E. E. Com. Miguel Maluhy Revolução Revolução é toda e qualquer transformação radical ou evolução de um sistema que atinja a vida cotidiana de uma sociedade. Muitos historiadores preocupam-se em definir os limites de uma revolução. Assim temos uma contradição, onde não sabemos com absoluta certeza se um fato histórico foi ou não revolucionário. Em geral, toda revolução é iniciada por manifestações políticas, visando a transformação radical das estruturas de poder, sejam elas, econômicas, políticas, sociais e culturais de uma sociedade. Um exemplo para entender melhor a questão e o que é uma revolução é a revolução tecnoló- gica ou a revolução cientifica que ocorreu no inicio da modernidade e retrata o momento em que deixamos os preceitos religiosos de lado e, numa perspectiva humanista, passamos a interagir melhor com o conhecimento além de aprofundá-lo e promover o surgimento do desenvolvimento do mundo como um todo. Jéssica Sanches Barbero – 2ºC E. E. Com. Miguel Maluhy folhetim