6. PATOGÊNIA
• Doença Respiratória e Entérica.
• Principal sítio de replicação: Cels. Epiteliais
do trato respiratório e entérico.
• Sintomas: Os mesmos de um resfriado
comum, caso atinja cels. entéricas ocorre
diarréia e o quadro pode se agravar em
neonatos e animais jovens.
7. SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAS)
• Nova síndrome observada no sul da China.
• Sintomas: febre (>38˚), dor de cabeça e mal-
estar geral.
• O tratamento é feito pelo controle dos
sintomas.
• Testes de sorologia são indicados para o
diagóstico.
9. ETIOLOGIA
• Vírus de RNA.
• Família Reoviridae, do gênero Rotavírus
• Tipos: A, B, C (grupo Homem), D, E, F e G
10. TRANSMISSÃO
• Via fecal-oral, por contato pessoa a pessoa e também
através de fômites (água ou alimentos contaminados).
• O período de maior excreção viral é o que se dá entre o 3º
e 4º dia a partir dos primeiros sintomas, no entanto, podem
ser detectados nas fezes de pacientes mesmo após a
completa resolução da diarréia.
• Incubação: Varia de 1 a 3 dias.
11. SINTOMAS E CONDUTA
• Diarréia é caracteristicamente aquosa, com aspecto
gorduroso e caráter explosivo, durando de 4 a 8 dias .
• ELISA, nas fezes.
• Microscopia eletrônica .
• Cultura.
12. TRATAMENTO
• Por ser, em geral, doença auto
limitada, com tendência a
evoluir espontaneamente para a
cura, o fundamental do
tratamento é prevenir a
desidratação e distúrbios
hidreletrolíticos.
• Não se recomenda o uso de
antimicrobianos.
• Vacina profilática.
14. INTRODUÇÃO
• Divide-se em 8 tipos que serão abordados
individualmente.
• Apresenta poucos sintomas
• Só é diagnosticada em exames de rotina.
• Poucos casos evoluem para sua forma
aguda.
15. SINTOMAS
• Inicial: Febre, náusea,
vômitos, mal-estar,
dores no corpo, falta de
apetite e desanimo.
• Sintoma típico: Icterícia
(não ocorre em todos os
pacientes)
• Urina escura (coca-cola)
fezes descoradas.
17. HEPATITE POR VIRUS A
• É eliminado nas fezes, transmissão fecal-oral.
• Comum em regiões com saneamento básico
precário.
• Crianças entre 2 e 6 anos. Isolamento de 7 dias
após sintomas.
• Não se torna crônico.
18. HEPATITE POR VIRUS B
• Transmissão: Seringas e agulhas
contaminadas, relação sexual sem
preservativo, contato com pérfuro-cortantes e
durante o parto.
• Evolui para hepatite A com hepatite fulminante.
• ↑ taxa de cronificação: virus fica latente no
organismo mesmo que não haja manifestação
dos sintomas (forma crônica).
19. HEPATITE POR VIRUS C
• Transmissão semelhante ao vírus da hepatite
B com taxas menores de infecção no parto.
• No passado era a maior causa de infecção por
transfusão de sangue.
• Se torna crônico.
20. HEPATITE POR VIRUS D e E
• Hepatite por vírus D: o modo de transmissão é o
mesmo do vírus B, e esse tipo de hepatite só
ocorre em indivíduos infectados pelo vírus B,
pois o vírus D precisa dele para poder
multiplicar-se.
• Hepatite por vírus E: o modo de transmissão é o
mesmo do vírus A. Ocorre em países menos
desenvolvidos, em formas de epidemias. Em
grávidas, pode levar mais comumente a formas
graves.
21. OUTRAS HEPATITES
• Hepatite alcoólica: relacionada ao uso abusivo de qualquer
bebida alcoólica, sendo a quantidade necessária variável
de pessoa para pessoa. Quanto maior o tempo de
ingestão, maior o risco de hepatite e cirrose hepática.
• Hepatite medicamentosa: o desenvolvimento de hepatite
pelo uso de medicamentos vai depender da dose utilizada
e da suscetibilidade individual. Vários medicamentos de
uso comum podem causar hepatite, como: paracetamol (o
principal, especialmente na Inglaterra), eritromicina,
tetraciclina, anabolizantes, amiodarona (usado para tratar
arritmia cardíaca).
• Hepatite auto-imune: uma doença auto-imune é aquela na
qual o sistema imunológico ataca células do próprio
corpo, causando inflamação. Por que isso ocorre não se
sabe.
22. DIAGNÓSTICO
• Bastante inespecífico e, como em muitas vezes não
ocorre icterícia, o diagnóstico pode ser confundido
com outras doenças, como a gripe.
• Geralmente, o diagnóstico é confirmado por
exames laboratoriais. Com eles, podemos investigar
se há lesão do fígado, o tipo de vírus que
possivelmente está causando a inflamação, se
existe doença auto-imune.
• Em alguns casos de dúvida, o médico pode solicitar
uma biopsia hepática.
23. TRATAMENTO
• Nas hepatites virais agudas, indica-se apenas repouso
relativo (com restrição de atividades físicas), dieta
balanceada e medicamentos para dor e febre, caso
ocorram.
• Na hepatite viral crônica, existem alguns tratamentos
específicos, indicados em alguns casos, que permitem a
erradicação do vírus e redução do risco de cirrose e
câncer.
• Na hepatite auto-imune, utilizam-se medicamentos
chamados corticóides, capazes de reduzir a inflamação.
• Nas hepatites alcoólica e medicamentosa, recomenda-se a
suspensão do uso do agente causador.
• Nos casos de hepatite fulminante, o tratamento é de
suporte e, geralmente, o transplante hepático de urgência
24. PREVENÇÃO
• Vacinação, no caso das hepatites por vírus A e B;
• Uso de água tratada ou fervida;
• Lavar bem legumes, frutas e verduras;
• Lavar bem as mãos após usar o toalete e antes de preparar os
alimentos e de se alimentar;
• Não compartilhar seringas e agulhas;
• Uso de preservativo nas relações sexuais;
• Uso de material de proteção, por profissionais de saúde;
• Acompanhamento pré-natal para aconselhamento adequado e
prevenção da transmissão;
• Evitar uso abusivo de álcool, medicamentos e drogas.
25. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Revista News Ed. 20
SPINOSA, H. S.; GÓRNIAK, S. L.; BERNARDI, M. M.
Farmacologia aplicada a medicina veterinária.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. p. 701-728.
Obrigada!