8. impactos ambientais da urbanização

Virna Salgado Barra
Virna Salgado BarraProfessora de Geografia à Universidade de Coimbra
AULA 8
PLANEJAMENTO E IMPACTOS
AMBIENTAIS DA URBANIZAÇÃO
Questões que exigem EIV
I - adensamento populacional;
II - equipamentos urbanos e comunitários;
III - uso e ocupação do solo;
IV - valorização imobiliária;
V - geração de tráfego e demanda por transporte
público;
VI - ventilação e iluminação;
VII - paisagem urbana e patrimônio natural e
cultural
EIV
• Parágrafo único. Dar-se-á publicidade aos
documentos integrantes do EIV, que ficarão
disponíveis para consulta, no órgão competente
do Poder Público municipal, por qualquer
interessado.
• Art. 38. A elaboração do EIV não substitui a
elaboração e a aprovação de estudo prévio de
impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos
da legislação ambiental
Uberlândia

Lei Complementar no 432, 19.Out.2006
Capítulo XII
Do Estudo de Impacto de Vizinhança
• Art 83. O Conselho Municipal do Plano Diretor
analisará propostas de leis específicas que versem
sobre atividades e os empreendimentos públicos e
privados que estarão sujeitos ao Estudo Prévio de
Impacto de Vizinhança, nos termos do art. 36, da Lei
Federal no 10.257, de 2001.
Indicação, valoração e interpretação
dos prováveis impactos
ORDEM
• Direta
• Indireta
VALOR
• Positivo
• Negativo
DINÂMICA
• Temporário
• Cíclico
• Permanente

ESPAÇO
• Local
• Regional
• Estratégico
TEMPORAL
• Curto
• Médio
• Longo
PLÁSTICA
• Reversível
• Irreversível

MATRIZ DE INTERAÇÕES
Impactos Ambientais da
Urbanização
A urbanização afeta
•
•
•
•
•

Clima
Relevo e solos
Águas e ciclo hidrológico
Vegetação e flora
Fauna
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
Clima
• Clima urbano regido pelas condições mesoclimáticas,
porém diferenciado no microclima em função da cobertura
do solo e do balanço térmico urbano
• Ilha de calor ligada a fatores urbanos específicos:
1. efeito da transferência de energia nas construções urbanas,
com formas especiais (estruturas verticais, cores, albedo e
tipo de material constituinte)
2. evaporação reduzida e falta do “efeito refrescante” a ela
associado (pouco revestimento vegetal e rápido
esgotamento de águas pluviais por canalizações);
3. produção de energia antropogênica pelos processos
realizados nas indústrias, trânsito e residências
8. impactos ambientais da urbanização
GOIÂNIA - GO
8. impactos ambientais da urbanização
INVERSÃO TÉRMICA
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
Relevo e Solos
• Fatores ecofuncionais relevantes em TODOS
os ecossistemas
• Destruição da camada superficial, fértil do
solo, capaz de suportar a vida vegetal
• Pavimentação
• Impermeabilização
• Aterros / desterros
• Ocupação em elevadas declividades sem
cobertura vegetal
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
Águas e Ciclo Hidrológico
• Alteração profunda tanto na configuração
quanto no funcionamento e na qualidade das
águas na cidade
• Elevado poder de transporte das águas
superficiais – trabalho de erosão intenso
• Baixo poder de infiltração
• Carregamento de grande quantidade de
material sólido
8. impactos ambientais da urbanização
Av. Rondon Pacheco – 17/10/2006
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
Av. Rondon Pacheco – 26/11/2007
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
Um exemplo concreto
V = K √S
• S = declividade em %
•
•
•
•
•

floresta – K = 0,076
pouco cultivo e terraceamento – K = 0,152
pasto ou grama – K = 0,213
cultivo – K = 0,274
solo nu sem cultivo – K = 0,305

velocidade
das
águas pela
declividade

Córrego Lagoinha – na bacia, o tempo de concentração natural
das águas é de cerca de 4 HORAS – agora, 50 MINUTOS
Vegetação e flora
• No ambiente urbano, podem servir como
INDICADORES BIOLÓGICOS ou
BIOINDICADORES da QUALIDADE AMBIENTAL
• FLORA com grande homogeneidade na sua
composição
• Em Rio Claro/SP, 52,5% das espécies utilizadas
na arborização urbana são Sibipirunas
(Caesalpinia peltophoroides Benth)
•

Ação purificadora por fixação de poeiras e materiais
residuais, depuração bacteriana, reciclagem de gases por
fotossíntese e fixação de gases tóxicos

•

Composição atmosférica

Equilíbrio solo-clima-vegetação

•
•
•

Temperaturas amenas pela filtragem da radiação solar e
pela conservação da umidade do solo;
Redução da velocidade dos ventos;
Permeabilidade e fertilidade do solo;
Abrigo para a fauna existente.

Níveis de ruídos

•

Minimização dos ruídos contínuos e descontínuos.

Estética paisagística

•

Valorização visual e ornamental do espaço urbano.

Contribuições da vegetação para melhoria do espaço urbano
Fonte: LOMBARDO (1990)
Categorias

m2/hab

Área
mínima

Distância da
residência

Propriedade

Até 6 anos

0,75

150m2

Até 100m

Público ou

06-10 anos

0,75

450m2

Até 500m

particular

10-17 anos

0,75

5.000m2

1.000m

Parque de bairro

6,0

10ha

1.000m ou 10
minutos a pé

Público

6,0 / 7,0

100ha

1.200m ou 30
minutos/veículo

Público

s/ref.

200ha
Área com água

Qualquer parte da
cidade

Público

Cemitério

4,5

s/ref.

s/ref.

Público ou particular

Área para esporte

5,5

5ha para cada
15.000hab

Perto de escolas

Público ou particular

Balneário

1,0

2ha

Perto de escolas

Público ou particular

1/10

0,2ha

Perto de escolas

Horta comunitária

12,0

300m2

s/ref.

Público ou particular

Verde comunitário

s/ref.

s/ref.

Junto ao Sistema
Viário

Público

Parque de Vizinhança

Parque Distrital ou Setorial
Parque Regional

Sugestão de Índice e Características de Espaços Livres de
Construção
Área Verde Urbana - Categoria Parques e Praças/Uberlândia-MG - 2006
777000

780000

783000

786000

789000

792000

795000

798000

7 91 400 0

79 140 00

7 91 100 0

79 110 00

7 90 800 0

N

79 080 00

LEGENDA
Parques
7 90 500 0

79 050 00

Praças
Drenagem
Quarteirões

7 90 2000

79020 00

7 89 900 0

Perímetro Urbano

78 990 00

Fonte; PMU/SEDUR, 2004.
Org: SANTOS, C.R.; SANTOS, F. 2006

777000

780000

0

2000 Meters
Metros

783000

786000

789000

792000

795000

798000

78 960 00

7 89 600 0

2000
Fauna
• Diminuição abrupta da diversidade específica
de algumas ordens
• Diminuição significativa da diversidade
• Preferência de alguns animais pela cidade
(formigas, cupins, ratos, escorpiões, baratas,
pernilongos, pombos, pardais, urubus, garças)
• Fauna urbana – cães e gatos
Avaliação de Impactos Ambientais
(AIA) de Empreendimentos
Urbanos
Avaliação de Impactos Ambientais
(AIA)
• No Brasil, a AIA passou a ser realizada, de forma mais
objetiva, a partir da Res. CONAMA 001/1986
• Conceito de IMPACTO AMBIENTAL
• Na área urbana, muitos projetos de
empreendimentos a serem implantados devem ser
precedidos de EIA/RIMA: loteamentos, avenidas,
pontes, complexos industriais, aterros sanitários,
canais, diques, estações de tratamento de esgoto,
aeroportos, portos, metrôs, etc
Avaliação PRÉVIA
• Importante meio de identificação das
consequências de um empreendimento sobre
os recursos ambientais
• Proposição de MEDIDAS MITIGADORAS
visando a minimizar os impactos negativos,
maximizando os benefícios do
empreendimento
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
8. impactos ambientais da urbanização
EIA / RIMA
• Deve ser elaborado por EQUIPE
MULTIDISCIPLINAR, considerando os diversos
aspectos envolvidos, a saber:
1.Do meio físico
2.Do meio biótico
3.Do meio social, econômico e cultural
EIA / RIMA – conteúdo mínimo
1. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL da área de
influência do Projeto
2. ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS do
projeto e suas ALTERNATIVAS
3. Definição das MEDIDAS MITIGADORAS dos
impactos negativos
4. Elaboração de PROGRAMA DE
ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO
dos impactos positivos e negativos
8. impactos ambientais da urbanização
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8. impactos ambientais da urbanização

  • 1. AULA 8 PLANEJAMENTO E IMPACTOS AMBIENTAIS DA URBANIZAÇÃO
  • 2. Questões que exigem EIV I - adensamento populacional; II - equipamentos urbanos e comunitários; III - uso e ocupação do solo; IV - valorização imobiliária; V - geração de tráfego e demanda por transporte público; VI - ventilação e iluminação; VII - paisagem urbana e patrimônio natural e cultural
  • 3. EIV • Parágrafo único. Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficarão disponíveis para consulta, no órgão competente do Poder Público municipal, por qualquer interessado. • Art. 38. A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de estudo prévio de impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislação ambiental
  • 4. Uberlândia Lei Complementar no 432, 19.Out.2006 Capítulo XII Do Estudo de Impacto de Vizinhança • Art 83. O Conselho Municipal do Plano Diretor analisará propostas de leis específicas que versem sobre atividades e os empreendimentos públicos e privados que estarão sujeitos ao Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança, nos termos do art. 36, da Lei Federal no 10.257, de 2001.
  • 5. Indicação, valoração e interpretação dos prováveis impactos ORDEM • Direta • Indireta VALOR • Positivo • Negativo DINÂMICA • Temporário • Cíclico • Permanente ESPAÇO • Local • Regional • Estratégico TEMPORAL • Curto • Médio • Longo PLÁSTICA • Reversível • Irreversível MATRIZ DE INTERAÇÕES
  • 7. A urbanização afeta • • • • • Clima Relevo e solos Águas e ciclo hidrológico Vegetação e flora Fauna
  • 11. Clima • Clima urbano regido pelas condições mesoclimáticas, porém diferenciado no microclima em função da cobertura do solo e do balanço térmico urbano • Ilha de calor ligada a fatores urbanos específicos: 1. efeito da transferência de energia nas construções urbanas, com formas especiais (estruturas verticais, cores, albedo e tipo de material constituinte) 2. evaporação reduzida e falta do “efeito refrescante” a ela associado (pouco revestimento vegetal e rápido esgotamento de águas pluviais por canalizações); 3. produção de energia antropogênica pelos processos realizados nas indústrias, trânsito e residências
  • 18. Relevo e Solos • Fatores ecofuncionais relevantes em TODOS os ecossistemas • Destruição da camada superficial, fértil do solo, capaz de suportar a vida vegetal • Pavimentação • Impermeabilização • Aterros / desterros • Ocupação em elevadas declividades sem cobertura vegetal
  • 21. Águas e Ciclo Hidrológico • Alteração profunda tanto na configuração quanto no funcionamento e na qualidade das águas na cidade • Elevado poder de transporte das águas superficiais – trabalho de erosão intenso • Baixo poder de infiltração • Carregamento de grande quantidade de material sólido
  • 23. Av. Rondon Pacheco – 17/10/2006
  • 28. Av. Rondon Pacheco – 26/11/2007
  • 42. Um exemplo concreto V = K √S • S = declividade em % • • • • • floresta – K = 0,076 pouco cultivo e terraceamento – K = 0,152 pasto ou grama – K = 0,213 cultivo – K = 0,274 solo nu sem cultivo – K = 0,305 velocidade das águas pela declividade Córrego Lagoinha – na bacia, o tempo de concentração natural das águas é de cerca de 4 HORAS – agora, 50 MINUTOS
  • 43. Vegetação e flora • No ambiente urbano, podem servir como INDICADORES BIOLÓGICOS ou BIOINDICADORES da QUALIDADE AMBIENTAL • FLORA com grande homogeneidade na sua composição • Em Rio Claro/SP, 52,5% das espécies utilizadas na arborização urbana são Sibipirunas (Caesalpinia peltophoroides Benth)
  • 44. • Ação purificadora por fixação de poeiras e materiais residuais, depuração bacteriana, reciclagem de gases por fotossíntese e fixação de gases tóxicos • Composição atmosférica Equilíbrio solo-clima-vegetação • • • Temperaturas amenas pela filtragem da radiação solar e pela conservação da umidade do solo; Redução da velocidade dos ventos; Permeabilidade e fertilidade do solo; Abrigo para a fauna existente. Níveis de ruídos • Minimização dos ruídos contínuos e descontínuos. Estética paisagística • Valorização visual e ornamental do espaço urbano. Contribuições da vegetação para melhoria do espaço urbano Fonte: LOMBARDO (1990)
  • 45. Categorias m2/hab Área mínima Distância da residência Propriedade Até 6 anos 0,75 150m2 Até 100m Público ou 06-10 anos 0,75 450m2 Até 500m particular 10-17 anos 0,75 5.000m2 1.000m Parque de bairro 6,0 10ha 1.000m ou 10 minutos a pé Público 6,0 / 7,0 100ha 1.200m ou 30 minutos/veículo Público s/ref. 200ha Área com água Qualquer parte da cidade Público Cemitério 4,5 s/ref. s/ref. Público ou particular Área para esporte 5,5 5ha para cada 15.000hab Perto de escolas Público ou particular Balneário 1,0 2ha Perto de escolas Público ou particular 1/10 0,2ha Perto de escolas Horta comunitária 12,0 300m2 s/ref. Público ou particular Verde comunitário s/ref. s/ref. Junto ao Sistema Viário Público Parque de Vizinhança Parque Distrital ou Setorial Parque Regional Sugestão de Índice e Características de Espaços Livres de Construção
  • 46. Área Verde Urbana - Categoria Parques e Praças/Uberlândia-MG - 2006 777000 780000 783000 786000 789000 792000 795000 798000 7 91 400 0 79 140 00 7 91 100 0 79 110 00 7 90 800 0 N 79 080 00 LEGENDA Parques 7 90 500 0 79 050 00 Praças Drenagem Quarteirões 7 90 2000 79020 00 7 89 900 0 Perímetro Urbano 78 990 00 Fonte; PMU/SEDUR, 2004. Org: SANTOS, C.R.; SANTOS, F. 2006 777000 780000 0 2000 Meters Metros 783000 786000 789000 792000 795000 798000 78 960 00 7 89 600 0 2000
  • 47. Fauna • Diminuição abrupta da diversidade específica de algumas ordens • Diminuição significativa da diversidade • Preferência de alguns animais pela cidade (formigas, cupins, ratos, escorpiões, baratas, pernilongos, pombos, pardais, urubus, garças) • Fauna urbana – cães e gatos
  • 48. Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) de Empreendimentos Urbanos
  • 49. Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) • No Brasil, a AIA passou a ser realizada, de forma mais objetiva, a partir da Res. CONAMA 001/1986 • Conceito de IMPACTO AMBIENTAL • Na área urbana, muitos projetos de empreendimentos a serem implantados devem ser precedidos de EIA/RIMA: loteamentos, avenidas, pontes, complexos industriais, aterros sanitários, canais, diques, estações de tratamento de esgoto, aeroportos, portos, metrôs, etc
  • 50. Avaliação PRÉVIA • Importante meio de identificação das consequências de um empreendimento sobre os recursos ambientais • Proposição de MEDIDAS MITIGADORAS visando a minimizar os impactos negativos, maximizando os benefícios do empreendimento
  • 54. EIA / RIMA • Deve ser elaborado por EQUIPE MULTIDISCIPLINAR, considerando os diversos aspectos envolvidos, a saber: 1.Do meio físico 2.Do meio biótico 3.Do meio social, econômico e cultural
  • 55. EIA / RIMA – conteúdo mínimo 1. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL da área de influência do Projeto 2. ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS do projeto e suas ALTERNATIVAS 3. Definição das MEDIDAS MITIGADORAS dos impactos negativos 4. Elaboração de PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO dos impactos positivos e negativos