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História Econômica da Ciência - Zmercsanyi

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História Econômica da Ciência - Zmercsanyi

  1. 1. Ciência, Tecnologia e Sociedade Aula 6 – SZMRECSÁNYI – História Econômica da Ciência Vitor Vieira Vasconcelos BC0602 Março de 2017
  2. 2. Conteúdo  Recapitulação das aulas anteriores  Seminário sobre o texto “Esboços de História Econômica da Ciência e da Tecnologia”  Seminário sobre “Desenvolvimento Sustentável”
  3. 3. O que vimos até o momento  Definição de Ciência, Tecnologia e Sociedade  Modelo linear e circular de desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e social  Participação popular nas políticas de C&T  Controvérsias e Paradigmas Científicas  Robert Merton – Ethos Científico  Eric Hobsbawn - Incertezas científicas, empoderamento humano  Tamás Szmerecsányi – Aspectos econômicos das revoluções industriais  Desenvolvimento Sustentável
  4. 4. Eventos Extraclasse  O que seria um BCH e um BC&T feministas?  10:00am  9 de março de 2017 – UFABC, São Bernardo do Campo http://needds.ufabc.edu.br/index.php/77-semana-de-lutas-das-mulheres-na-ufabc-de-06-03-2017-ate-10-03-2017
  5. 5. Eventos Extraclasse  Casos Práticos de Empreendedorismo e Novos Negócios  Nei Grando  14:00, sala A112-0  8 de março de 2017 – UFABC, Santo André http://inovacao.ufabc.edu.br/eventos/eventos-abertos
  6. 6. Eventos Extraclasse  Palestra: “Paradigmas conflictivos en la construcción de conocimiento para la gestión de riesgos y adaptación al cambio climático en ciudades” • 13 de março, 17:00 • Alfa 1, Auditório, Campus SBC, UFABC • Palestrante: Fernando Aragón (IPCC)
  7. 7. Eventos Extraclasse  Marco Zero da Sociedade Brasileira de Eletroquímica e Eletroanalítica  14 e 15 de março de 2017 - UFABC  É necessário filiação/inscrição.  https://www.marcozerosbee.com
  8. 8. Ondas ou ciclos longos Infraestrutura Dominante Periodos Eras tecnológicas Ciência, Tecnologia e treinamento Transportes e comunicação Fonte de energia Fatores-chave universais e de baixo custo 1780-1840 Revolução Industrial: produção em fábricas texteis Aprendizado no trabalho, aprender fazendo, escolas de dissidentes religiosos e sociedades científicas Canais, estradas carroçáveis Energia hidráulica Algodão 1840-1890 Energia a vapor e das ferrovias Profissionais de Engenharia Civil e Mecânica, institutos de tecnologia, massificação do ensino primário Ferrovias (trilhos de ferro), telégrafo Máquinas a vapor Carvão, ferro 1890-1940 Eletricidade e da siderurgia Laboratórios industriais de P&D, laboratórios nacionais Ferrovias (trilhos de aço), telefone Eletricidade Aço 1940-1990 Produção em massa (Fordismo) de automóveis e materiais sintéticos P&D governamental e industrial em larga escala, massificação do ensino superior Auto-estradas, radio e TV, linhas aéreas Petróleo Petróleo, plásticos 1990 – atual Microeletrônic a e redes de computadores Redes de dados, redes globais de P&D, treinamento e educação continuados Canais de informação, redes digitais Gás, Petróleo Microeletrônica FREEMAN, Chris; SOETE, Luc. A economia da inovação industrial. Editora da UNICAMP, 2008 [1997].
  9. 9. Revolução Industrial
  10. 10. LUCAS JR., Robert E. (2004) The Industrial Revolution: Past and Future. 2003 Annual Report Essay. At: https://www.minneapolisfed.org/publications/the-region/the-industrial-revolution-past-and-future
  11. 11. Bairoch, Paul "International industrialization levels from 1750 to 1980", in: Journal of European Economic History, Vol. 11, no's 1 & 2, Fall 1982.
  12. 12. Bairoch, Paul "International industrialization levels from 1750 to 1980", in: Journal of European Economic History, Vol. 11, no's 1 & 2, Fall 1982.
  13. 13. WRIGLEY, Edward Anthony. Energy and the English industrial revolution. Philosophical Transactions of the Royal Society of London A: Mathematical, Physical and Engineering Sciences, v. 371, n. 1986, p. 20110568, 2013. Available at: http://rsta.royalsocietypublishing.org/content/371/1986/20110568
  14. 14. EHRLICH, Paul R.; KAREIVA, Peter M.; DAILY, Gretchen C. Securing natural capital and expanding equity to rescale civilization. Nature, v. 486, n. 7401, p. 68-73, 2012.
  15. 15. Valorização Social da Ciência  Carl Sagan • Astrônomo o Efeito estufa nos planetas do Sistema Solar o Acessor dos projetos espaciais da Nasa o Ativista do projeto SETI (busca por vida extraterrestre) • Popularização da Ciência o Série Cosmos o O mundo assombrado pelos demônios o Video – Carl Sagan: uma maneira de pensar https://youtu.be/otZzznkXhjo
  16. 16. Valorização Social da Ciência Doença Médico Conhecimento Acadêmico Dificuldades emocionais Psicólogo Vontade de ouvir música Bacharel em música E o conhecimento popular, como fica?
  17. 17.  Ciência acadêmica • Produzida nas universidades  Ciência reguladora • Acessoramento direto ao governo (institutos de pesquisa) • Exemplos o Avaliação do impacto de políticas públicas o Avaliação de riscos econômicos o Avaliação de impactos ambientais 18 Formas de ciência JASANOFF, S. (1995) Procedural choices in regulatory science. Technology in Society, 17, pp. 279-293
  18. 18. 19 Formas de ciência  CIÊNCIA ACADÊMICA • Ênfase no rigor • Ênfase nos fatos • Experimentos bem delimitados • Pode adiar o juízo até que haja mais dados • Consenso da comunidade acadêmica (avaliação por pares)  CIÊNCIA REGULADORA • Rigor adequado aos prazos para resposta (curtos) • Ênfase no direcionamento das políticas • Problemas complexos (social e técnicamente) • Melhor resposta técnica até o momento • Consenso social (políticos, sociedade) JASANOFF, S. (1995) Procedural choices in regulatory science. Technology in Society, 17, pp. 279-293
  19. 19. Lewis Mumford:  Desenvolvimento tecnológico depende do contexto linguístico, cultural e da organização social  Governo e sociedade funcionando como uma grande máquina (engenharia social)  Alienação individual devido à especialização tecnológica • Perda da autonomia pessoal (projetos, habilidades) • Índivíduo não entende como o mundo à sua volta funciona 20 Filosofia da Tecnologia Mumford, Lewis. (1967): The mith of the machine: techniques and human development. New York, Harcourt
  20. 20. 21 Ética e Tecnologia em Hans Jonas Porque as teorias éticas tradicionais não se aplicam mais na sociedade tecnológica? JONAS, Hans. Technology and responsibility: Reflections on the new tasks of ethics. Social Research, p. 31-54, 1973. TEORIAS ÉTICAS TRADICIONAIS  Supõe valores permanentes (atemporais)  Funcionam para relações próximas (pequenas comunidades)  Os valores éticos são entendidos pelos senso comum  Cada indivíduo tem a mesma responsabilidade  Valores éticos se fundam nas religiões e culturas locais SOCIEDADES CONTEMPORÂNEAS  Transformação tecnológica transforma a condição humana continuamente  Tecnologia permite impactar em grandes escalas espaciais (global) e temporais (gerações futuras)  As pessoas não conhecem bem a extensão dos seus atos (sociedade complexa)  Governantes, cientistas e líderes carismáticos têm maior poder de ação, portanto maior responsabilidade  Sociedade planetária em rede não permite um fundo cultural comum
  21. 21. 1. Identificação dos impactos  Ambiental, psicológico, institucional/político, social, tecnológico, legal, econômico 2. Análise dos impactos  Probabilidade, frequência, tempo de difusão, grupos afetados e resposta possível, magnitude do impacto  Métodos: simulação, sondagem de opinião especializada, análise de custo-benefício 3. Valoração do impacto  Aceitabilidade (não só econômica)  Comparação com preferências e padrões sociais ou naturais 4. Análise de Gestão  Acessoramento à tomada de decisão 22 Avaliação Tecnológica CEREZO, J. A. L. et al. Introdução aos estudos CTS. Cadernos de Ibero-América. Ed. OEI, v. 1, p. 172, 2003.
  22. 22. Exercício: Avalie o impacto da introdução da televisão na vida de uma comunidade 23 Avaliação Tecnológica
  23. 23. 1. Nova fonte de entreterimento e diversão nos lares 2. Mais tempo em casa, deixa-se de ir a cafés e bares onde se encontravam os amigos 3. Os residentes de uma comunidade já não se encontram com tanta frequência e deixa-se de depender dos demais para o tempo de lazer 4. Os membros de uma comunidade começam a ser estranhos entre si; aparecem dificuldades para tratar os problemas comuns; as pessoas começam a sentir maior solidão 5. Isolados dos vizinhos, os membros da famílias começam a depender mais uns dos outros para a satisfação de suas necessidades psicológicas 6. As fortes demandas psicológicas dos companheiros geram frustações quando não se cumprem as expectativas; a separação e o divórcio crescem 24 Avaliação Tecnológica da Introdução da TV COATES, Vary T. Technology assessment of space stations. Washington DC: NASA. 1971.
  24. 24.  Princípio da utilidade • Maximizar o bem para sociedade • Pode violar equidade e justiça: despojar minorias para o bem da maioria  Violação integeracional da igualdade de direitos • Crianças sofrerão mais os efeitos que a geração que toma a decisão  Confusão entre o normal e o moral  O produtor deve ser o responsável pelo seu controle • Imparcialidade? • Culpa depende de intenção? 25 Polêmicas da Avaliação Tecnológica SHRADER-FRECHETTE, K. (1980) Energía nuclear y bienestar público. Madrid, Alianza Universidad, 1983
  25. 25.  Avaliação Clássica de Tecnologias • Elitista: restrita à opinião de cientístas • Foco em dados e modelagem  Avaliação Construtiva de Tecnologias (ACT) • Participativa (sociedade) • Interdisciplinar • Foco na discussão de políticas públicas para a tecnologia 26 Avaliação Tecnológica SHRADER-FRECHETTE, K. (1980) Energía nuclear y bienestar público. Madrid, Alianza Universidad, 1983
  26. 26. Dúvidas? Comentários? Obrigado!

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