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INTRODUÇÃO AO QGIS PARA ANÁLISE MULTICRITERIAL
Interpolação e Geoestatística
Vitor Vieira Vasconcelos
vitor.vasconcelos@ufabc.edu.br
CS3406 - Informática Aplicada ao Planejamento Territorial novembro de 2016
Aula 6
Outubro de 2018, Brasília
1
Quem sou eu?
• Professor de Dinâmicas Ecossistêmicas Aplicadas ao
Planejamento Territorial - Universidade Federal do ABC
• Canal do YouTube:
• Informática Aplicada ao Planejamento Territorial
https://www.youtube.com/playlist?list=PLBvhnPO-uwWIkXCCh_bY6jGaQO6mjTP9f
• Cartografia e Geoprocessamento
https://www.youtube.com/playlist?list=PLBvhnPO-uwWI3XRQaC62j6vN37S-YzStf
• Métodos e Técnicas de Tratamento da Informação para o Planejamento
https://www.youtube.com/playlist?list=PLBvhnPO-uwWLL42TUaDLPV3TMr_ajtg7r
• Planejamento e Política Ambiental
https://www.youtube.com/playlist?list=PLBvhnPO-uwWJ6uDJWoM4_6I0tt_SZCpyR
• Slides de aula:
https://pt.slideshare.net/vitor_vasconcelos/presentations 2
Contatos
 Nome: Vitor Vieira Vasconcelos
 Email: vitor.vasconcelos@ufabc.edu.br, vitor.v.v@gmail.com
 Telefones:
 31-99331-1593 (Tim – Whatsapp)
 11-96603-6153 (Claro)
 Skype: amfeadan / Vitor Vieira Vasconcelos (amfeadan@outlook.com)
 Facebook: https://www.facebook.com/vitor.vieiravasconcelos?fref=ts
 Linkedin: http://br.linkedin.com/pub/vitor-vieira-vasconcelos/29/338/574
 Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8151243279050980
 Academia: https://ufabc-br.academia.edu/VitorVasconcelos
 Research Gate: https://www.researchgate.net/profile/Vitor_Vasconcelos2
 Scribd: http://pt.scribd.com/amfeadan
 Google scholar: http://scholar.google.com.br/citations?user=k8Y-3xYAAAAJ&hl=pt-BR
3
Bases de Dados
• Slides de aula
https://app.box.com/v/tcuqgis
ou
http://bit.do/tcuqgis
• Arquivos Iniciais
https://app.box.com/s/txo3thu4cwsqxomrfdppu8ag6qzuo338
ou
http://bit.do/tcuinicial
• Arquivos intermediários
https://app.box.com/s/4c699dn8r7mn30ddfbz3gwvo5ty2k92s
ou
http://bit.do/tcuintermediario
4
Google Trends - https://trends.google.com.br
Brasil – 2004 até 2018
Google Trends - https://trends.google.com.br
Mundo – 2004 até 2018
Google Trends - https://trends.google.com.br
Mundo – últimos 30 dias até 7/10/2018
Objetivos
•Aprender a fazer análises de inferência
estatístico-espacial
•Aprender a manipular bases de dados de
pontos
•Realizar inferência estatística de pontos
para raster
8
Conteúdo
•Interpolação
•Geoestatística
9
Interpolação
Como estimar um parâmetro para o qual não
há informação espacial disponível?
10
• Solução 1 – Usar o valor do ponto mais próximo
Interpolação
11
• Solução 2 – Usar a média de todos os dados
Interpolação
12
• Solução 3 – Usar a média ponderada pela distância
Interpolação
13
• A interpolação transforma dados pontuais em campos contínuos
Temperatura média anual em Portugal
Estações metereológicas Raster Intepolado
Temperatura
(ºC)
8
10
12
14
16
18
Interpolação
14
Exato: o valor interpolado sempre coincide com o do ponto
Aproximado: os valores interpolados se aproximam aos dos pontos
Interpolador Exato Interpolador Aproximado
Interpolação
15
Temperatura
(ºC)
8
10
12
14
16
18
• Interpoladores graduais
 Geram uma superfície contínua
• Interpoladores abruptos
 Geram uma superfície discreta
Interpolador
gradual
Interpolador
abrupto
Interpolação
16
Locais: usa dados apenas de N vizinhos mais próximos
Globais: usa dados de todos os pontos
BÉLA, M. 2010. Spatial Analysis 4, Digital elevation modeling. University of West Hungary Faculty of Geoinformatics. Em:
http://www.tankonyvtar.hu/en/tartalom/tamop425/0027_SAN4/index.html
Interpolação
17
• Triangulação: geram polígonos ou curvas de nível
• Reticulação: geram um arquivo raster
LANDIM, P. M. B. (2000). Introdução aos métodos de estimação espacial para confecção de mapas. Rio Claro: UNESP.
CAMARGO, E.C.G., FUCKS, S.D., CÂMARA, G. Análise espacial de superfícies. Em: Análise espacial de dados geográficos. Embrapa Cerrados, Planaltina, 2004
Interpolação
18
• Determinísticos: um valor único para cada pixel no espaço
• Geoestatísticos: utiliza dados de autocorrelação espacial
entre os pontos e gera dados quanto à
incerteza de predição (desvio padrão)
LANDIM, P. M. B. (2000). Introdução aos métodos de estimação espacial para confecção de mapas. Rio Claro: UNESP.
CAMARGO, E.C.G., FUCKS, S.D., CÂMARA, G. Análise espacial de superfícies. Em: Análise espacial de dados geográficos. Embrapa Cerrados, Planaltina, 2004
Interpolação Desvio Padrão
(incerteza)Estimação da
autocorrelação espacial
Interpolação
19
•Contínua
•Com barreiras
Interpolação
20
Métodos discretos
Polígonos de Thiessen,
Polígonos de Voronoi,
Vizinho mais Próximo,
Alocação Euclideana
d/2
d/2
Interpolação
21
Métodos discretos
Muito utilizados para estatísticas zonais
Exemplo: precipitação em uma bacia hidrográfica
Interpolação
22
• Menu “Camada” -> Adicionar camada -> Vetorial
• Ou ícone:
QGis - Interpolação de Dados
23
• Abrir arquivo “estacoes_clima.gpkg”
24
• Estações climatológicas do WordClim
https://databasin.org/datasets/15a31dec689b4c958ee491ff30fcce75
• Dados de Elevação (SRTM), Pluviosidade (WordClim) e
Temperatura (WordClim) disponíveis no portal AMBDATA
do INPE: http://www.dpi.inpe.br/Ambdata/
25
26
27
28
29
• Processar -> Caixa de Ferramentas
• Geoalgoritmos QGIS -> Ferramentas de Geometria
Vetorial -> Polígonos de Voronoi
30
31
32
Região do Buffer
33
34
Polígonos de Voronoi
35
Triangulação
LANDIM, P. M. B. (2000).
Introdução aos métodos de
estimação espacial para
confecção de mapas. Rio
Claro: UNESP.
Interpolação
36
Triangulação
http://matplotlib.org/examples/pylab_examples/triinterp_demo.html
Interpolação
37
Interpolação
Triangulação
• A interpolação se limita à área amostrada
• Os valores interpolados estarão sempre entre o
máximo e o mínimo dos valores amostrados
• Nem sempre produz resultados suaves
LANDIM, P. M. B. (2000). Introdução aos métodos de estimação espacial para confecção de mapas. Rio Claro: UNESP. 38
• Habilite o complemento de Interpolação
39
40
• Camadas vetoriais: estacoes_clima
• Atributo de interpolação: chuva
• Adicionar
• Arquivo de saída: escolha pasta e nome
• Definir pela extensão atual
• Clique no quadrado no canto superior direito da janela
41
42
TIN
43
Interpolação
Polígonos de
Voronoi e
Triangulação de
Deulanay são
técnicas
complementares
na geometria
44
• Menu “Camada” -> Adicionar Camada -> Vetorial
• Abra o arquivo “chuva_tin.shp”
45
46
Interpolação
Vizinho Natural
Média de N vizinhos mais próximos
47
Interpolação
Vizinhos naturais
ALBRECHT, J. 2005. Geographic Information Science. Em:
http://www.geography.hunter.cuny.edu/~jochen/GTECH361/lectures/lecture10/
1º - Polígonos de Voronoi 2º - Com o novo ponto
Ponto a interpolar
3º - Cálculo ponderado
48
• Caixa de Ferramentas -> SAGA
-> Raster Creation Tools -> Natural Neighbour
49
50
Vizinho Natural
51
Interpolação
Inverso da Distância
• Wij peso da amostra j no ponto i da grade
• k é o expoente da distância,
• dij é o valor de distância da amostra j ao ponto i da grade
Exemplo para K=2
CAMARGO, E.C.G., FUCKS, S.D., CÂMARA, G. Análise espacial de superfícies. Em: Análise espacial de
dados geográficos. Embrapa Cerrados, Planaltina, 2004.
52
Inverso da Distância
Efeito do expoente:
- 0: resultado análogo a vizinhos naturais ou médias móveis
- Baixos (0-2): destacam anomalias locais
- 2: inverso do quadrado da distância, o mais usado
- Altos: (3-5): suavizam anomalias locais
- ≥ 10: estimativas poligonais (planas)
LANDIM, P. M. B. (2000). Introdução aos métodos de estimação espacial para confecção de mapas. Rio Claro: UNESP. 53
Inverso da Distância
Brusilovskiy, E. 2009. Spatial Interpolation: a brief introduction. Business Intelligence Solutions.
Em: http://www.bisolutions.us/A-Brief-Introduction-to-Spatial-Interpolation.php
54
Concentração de ouro nos locais
Inverso da Distância
Diferentes expoentes para a ponderação de inverso da distância
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Shepard_interpolation_2.png 55
Interpolação
Polígonos de Voronoi Vizinho Natural
Inverso do Quadrado
da Distância
Teor de argila nos solos
da Fazenda Chanchim
CAMARGO, E.C.G., FUCKS, S.D., CÂMARA, G. Análise espacial de superfícies. Em: Análise espacial de
dados geográficos. Embrapa Cerrados, Planaltina, 2004.
56
Inverso da Distância
Características:
• Destaca anomalias locais
-> gera efeito mira (olho de búfalo)
o Deve-se justificar se o fenômeno modelado possui esse efeito
(exemplo: pontos de contaminação)
• Valores sempre entre o máximo e o mínimo das
amostras
LANDIM, P. M. B. (2000). Introdução aos métodos de estimação espacial para confecção de mapas. Rio Claro: UNESP. 57
Inverso da Distância
• Raster-> Interpolação
• Método de Interpolação = Peso pelo inverso da distância (IDW)
• Coeficiente P = 2
• Definir pela extensão atual
58
Inverso da Distância
59
Inverso da Distância
 Faça a interpolação de inverso da distância com os
pesos 1, 4 e 10
 Compare os resultados
K=4
K=2
K=1 K = 10
60
Interpolação
Polinômios – Superfícies de tendência
1ª Ordem: Z = a + bX + cY
2ª Ordem: Z = a + bX + cY + dXY+ eX2+ fY2
3ª Ordem: Z= a + bX + cY + dXY+ eX2+ fY2+gXY2+hX2Y+iX3+jY3
Onde:
Z é o valor estimado na célula
X e Y são as coordenadas geográficas
a…j são os coeficientes que melhor
se ajustam aos dados
LANDIM, P. M. B. (2000). Introdução aos métodos de estimação espacial para confecção de mapas. Rio Claro: UNESP.
DEMPSEY,C. 2013. Statistical surfaces in GIS. Em: https://www.gislounge.com/statistical-surfaces-in-gis/
1ª ordem
2ª ordem
3ª ordem
61
Interpolação
Polinômios – Superfícies de tendência
• Pode ser estimado para além da área amostrada
o Quanto mais longe da área amostrada, menor a confiabilidade
• Estima valores acima e abaixo do conjunto amostrado
• Valores não coincidem exatamente com os pontos
amostrados
o Pode-se gravar o resíduos nos pontos amostrados
 Os resíduos podem ser interpolados por outro método e somados à
superfície de tendência
LANDIM, P. M. B. (2000). Introdução aos métodos de estimação espacial para confecção de mapas. Rio Claro: UNESP. 62
• Caixa de Ferramentas -> Polynomial Regression
63
Regressão Polinomial
• “Points” ->
“estacoes_clima”
• “Attribute” -> “chuva”
• “Polynom” ->
“Simple planar surface”
• “Output extent” ->
“Use camada/
extensão da tela”
• Cellsize = 1000
• Escolha um nome e pasta
para os arquivos de
resíduos e para o raster
(Grid) a ser gerado
(extensão .tif) e para os
resíduos (extensão .shp)
Z = a + bX + cY
64
• Clique com o botão direito sobre
a camada de pontos de resíduos,
e mande exibir a tabela de
atributos
Regressão Polinomial
65
Z = a + bX + cY + dXY+ eX2+ fY2
Regressão Polinomial
• “Points” ->
“estacoes_clima”
• “Attribute” -> “chuva”
• “Polynom” ->
“quadratic surface”
• “Output extent” ->
“Use camada/
extensão da tela”
• Cellsize = 1000
• Escolha um nome e pasta
para os arquivos de
resíduos e para o raster
(Grid) a ser Gerado
(extensão .tif) e para os
resíduos (extensão .shp)
66
67
• Clique com o botão direito sobre a última camada
quadrática e escolha “Renome”
• Renomeie a camada para “quadratico”
68
Interpolação
Spline
Agrupa superfícies por
polinômios ajustados para
diversos grupos vizinhos de
pontos
http://help.arcgis.com/en/arcgisdesktop/10.0/help/index.html#/How_
radial_basis_functions_work/00310000002p000000/
69
Spline
Imagine uma capa de borracha (elástica) sendo colocada
sobre os pontos amostrados
• Pode-se ajustar um coeficiente de “elasticidade”
• Pode-se calibrar esse coeficiente por validação cruzada
 Regularized Spline and Radial Basis Function
DEMPSEY,C. 2013. Statistical surfaces in GIS.
Em: https://www.gislounge.com/statistical-surfaces-in-gis/
Interpolação
70
Spline
• Interpolador exato
• Gera valores acima ou abaixo dos amostrados (topos e vales)
• Curvas suaves
o Não adequado para dados com variações bruscas
DEMPSEY,C. 2013. Statistical surfaces in GIS.
Em: https://www.gislounge.com/statistical-surfaces-in-gis/
Interpolação
71
Spline
• Processar-> Caixa de Ferramentas-> Comandos GRASS GIS 7->
Vector-> v.surf.bspline
72
73
Spline
74
Interpolação
Krigagem
Permite incorporar três fatores:
• Tendências gerais: polinômios
• Flutuações locais: autocorrelação espacial
• Ruído: mudanças aleatórias independentes do espaço
Autocorrelação espacial - Lei de Tobler
“No mundo, todas as coisas se parecem, mas coisas mais
próximas são mais parecidas que aquelas mais distantes”
(Waldo Tobler, 1970)
DEMPSEY,C. 2013. Statistical surfaces in GIS. Em: https://www.gislounge.com/statistical-surfaces-in-gis/
TOBLER, W. R. (1970). A computer movie simulating urban growth in the Detroit region. Economic Geography, 46(2): 234-240.
75
Variograma
C = Variância
C0 = Efeito Pepita
C+C0 = Patamar
A = Alcance
SANTOS, Carlos Eduardo dos y BIONDI, João Carlos. Utilização de elipsoide de anisotropia variográfica como indicador cinemático em maciços rochosos
fragmentados por falhas: o exemplo do depósito de asbestos crisotila cana brava (Minaçu, GO). Geol. USP, 2011, vol.11, n.3, pp. 65-77.
CAMARGO, E.C.G., FUCKS, S.D., CÂMARA, G. Análise espacial de superfícies. Em: Análise espacial de dados geográficos. Embrapa Cerrados,
76
Variograma
C = Variância
C0 = Efeito Pepita
C+C0 = Patamar
A = Alcance
SANTOS, C. E., BIONDI, J. C. Utilização de elipsoide de anisotropia variográfica como indicador cinemático em maciços rochosos fragmentados por falhas: o exemplo do
depósito de asbestos crisotila cana brava (Minaçu, GO). Geol. USP, 2011, vol.11, n.3, pp. 65-77.
CRUZ-CARDENAS, G. et al . Distribución espacial de la riqueza de especies de plantas vasculares en México. Rev. Mex. Biodiv., México , v. 84, n. 4, p. 1189-1199, 2013 .
77
Variograma
C0 = Efeito Pepita
Variação ao acaso
Fatores não relacionados ao espaço
Erros de Amostragem
A = Alcance
Distância até onde ocorre autocorrelação espacial
CAMARGO, E.C.G., FUCKS, S.D., CÂMARA, G. Análise espacial de superfícies. Em: Análise espacial de dados geográficos. Embrapa Cerrados,
Planaltina, 2004.
78
Variograma
79
Variograma
Ajustando um variograma
http://help.arcgis.com/en/arcgisdesktop/10.0/help/index.html#/Components_of_geostatistical_models/003100000034000000/
As classes de distância
(grade) podem ser
selecionadas por
otimização
80
Variograma
https://www.e-education.psu.edu/geog486/node/1878
Ajustando um variograma
81
Variograma
IDH no Estado de São Paulo
Distância
Variância
Nem todo variograma chega no patamar de estabilização
82
Interpolação
Krigagem Variância da Krigagem
Teor de argila nos solos
da Fazenda Chanchim
CAMARGO, E.C.G., FUCKS, S.D., CÂMARA, G. Análise espacial de superfícies. Em: Análise espacial de
dados geográficos. Embrapa Cerrados, Planaltina, 2004.
83
Interpolação
Vizinho mais próximo Vizinho natural
Inverso do Quadrado
da Distância
Teor de argila nos solos
da Fazenda Chanchim
CAMARGO, E.C.G., FUCKS, S.D., CÂMARA, G. Análise espacial de superfícies. Em: Análise espacial de
dados geográficos. Embrapa Cerrados, Planaltina, 2004.
84
Comparando técnicas
Inverso da DistânciaVizinhos naturais
Spline Krigagem
ESRI. Surface creation and analysis. Em:
http://resources.esri.com/help/9.3/arcgisengine/java/gp_toolref/geoprocessing/surface_creation_and_analysis.htm
85
Contaminação por Cádmio
Pontos de amostragem Triangulação linear Inverso do quadrado da distância
Polinômio de 1º Grau Polinômio de 2º Grau Krigagem Ordinária
LANDIM, P. M. B. (2000). Introdução aos métodos de estimação espacial para confecção de mapas. Rio Claro: UNESP. 86
Krigagem
• Vantagens da Krigagem
• Incorpora a autocorrelação espacial
• Valores estatísticamente robustos
• Gera mapa de “incerteza” (variância ou desvio padrão)
• Pode orientar novas campanhas de coleta
• Diversas variantes (ordinária, universal, entre outras)
• Desvantagens:
• Método pode ser complexo para os leitores do mapa
• Quando não usar a krigagem
• Menos de 30 amostras -> difícil calibrar o variograma
• Efeito pepita muito grande -> pouca autocorrelação espacial
LANDIM, P. M. B. (2000). Introdução aos métodos de estimação espacial para confecção de mapas. Rio Claro: UNESP. 87
88
89
• Abra o programa RStudio
Aqui escrevemos os códigos
Aqui executamos os códigos
Aqui importamos dados
Aqui instalamos
complementos e
visualizamos gráficos
90
• File -> New file -> RScritp
91
Os códigos em R desta aula
encontram-se no arquivo:
krigagem_script.txt
• Grave o novo script,
escolhendo pasta e nome
(extensão .R)
92
• Menu Session -> Set Working Directory -> Choose Directory
93
• Escolha a pasta onde os arquivos da aula forma gravados
setwd("C:/TCU")
• Observe se foi escrito na janela “Console”:
94
95
Pacote “sp”: trabalhar com dados espaciais
96
• Verifique no console se a instalação foi realizada com
sucesso
97
• Na janela de script, digite:
install.packages(“rgdal”)
• Selecione o que escreveu, arrastando o mouse
• Clique em “Run” -> “Run Selected Line(s)”
• Verifique o andamento e o sucesso da instalação na
janela do console
Pacote “rgdal”: importar shapefiles e rasters
98
• Na janela de script, digite:
library(SP)
library(rgdal)
• Selecione as 2 linhas
• Run
Função “library”: habilita os complementos
99
• Digite o código:
ogrInfo(".",“estacoes_clima")
• O R é “case sensitive”, então é importante escrever as
letras minúsculas e maiúsculas no lugar certo.
O “I” de ogrInfo é maiúscula.
• Run
ogrInfo: informações sobre shapefile
100
• Digite o código:
chuva.rg <- readOGR(".", “estacoes_clima")
• O R é “case sensitive”, então é importante escrever as
letras minúsculas e maiúsculas no lugar certo
• Run
readOGR: importar shapefile
101
• Digite e execute o código:
plot(chuva.rg, pch=20)
• “pch” é a opção de escolher o símbolo, e “20” é o círculo
plot: visualiza os dados
102
• Vamos usar o raster da interpolação de inverso da
distância como base (resolução e extensão) para gerar os
resultados da krigagem
• Digite o código:
raster_base <- readGDAL("chuva_inverso_distancia.tif")
plot(raster_base)
• Selecione as duas linhas
• Run
readGDAL: importar raster
103
• Vamos igualar a projeção entre chuvar.rg (shapefile) e
chuva_inverso_distancia (raster)
• Digite o código:
proj4string(raster_base) <- proj4string(chuva.rg)
• Run
proj4string: projeção
104
• Digite o código:
install.packages(“gstat”)
library(gstat)
• Selecione as 2 linhas
• Run
Complemento gstat: krigagem
105
• Digite o código:
variograma <- variogram(chuva~1, chuva.rg)
plot(variograma)
• Selecione as 2 linhas
• Run
variogram: analisar autocorrelação espacial
106
• Digite o código:
install.packages("automap")
library(automap)
• Selecione as 2 linhas
• Run
Pacote automap: modelagem automática de variograma
107
• Digite o código:
variograma2 = autofitVariogram(chuva~1,chuva.rg)
plot(variograma2)
• Selecione as 2 linhas
• Run
autofitVariogram: modelagem automática de variograma
108
109
• Digite o código:
krigagem_resultado = autoKrige(chuva~1, chuva.rg, new_data = raster_base)
plot(krigagem_resultado)
• Selecione as duas linhas
• Run
Demora em torno de 5 minutos...
autoKridge: krigagem automática
110
Menos certeza
Mais certeza
111
plot(krigagem_resultado$krige_output["var1.pred"])
Imprimindo somente o raster
112
plot(krigagem_resultado$krige_output["var1.stdev"])
Imprimindo somente o desvio padrão
+ Certeza
- Certeza
113
• Digite o código:
chuva_krigagem <- tempfile()
writeGDAL(krigagem_resultado$krige_output["var1.pred"], chuva_krigagem, drivername = "GTiff")
file.rename(chuva_krigagem,"chuva_krigagem.tif")
Selecione as 3 linhas
• Run
Exportando o raster de krigagem para TIF
Exportando o raster de desvio padrão para TIF
• Digite o código:
chuva_krigagem_erro <- tempfile()
writeGDAL(krigagem_resultado$krige_output["var1.stdev"], chuva_krigagem_erro,drivername = "GTiff")
file.rename(chuva_krigagem_erro,"chuva_krigagem_erro.tif")
• Selecione as 3 linhas
• Run
114
Interpolação
• Krigagem Universal
- Usa um polinômio para detectar a tendência geral
- Faz a krigagem sobre o resíduo do polinômio
Coordenada X (ou Y)
Valordoatributo
Superfícies de
Tendência
115
Krigagem da temperatura em Western Cape, África do Sul
Khuluse, S., Dowdeswell, M., Debba, P., & Stein, A. (2010). Mapping the N-year design rainfall-a case study for the Western Cape. In South African
Statistical Journal, Proceedings of the 52nd Annual Conference of the South African Statistical Association for 2010 (SASA 2010): Congress 1 (pp. 91-
100). Sabinet Online.
Ordinária
Universal
116
Comparando as técnicas
Pontos Polígonos de
Thiessen
Inverso da
distância
Polinômio
de 1º grau
Polinômio
de 2º grau
Krigagem
Universal
GILMOND, M. 2016. Intro to GIS and Spatial Analysis. ES2014. Em: https://mgimond.github.io/Spatial/
117
• Digite o código:
residuos <- readOGR(".", "chuva_residuos_quadratico")
proj4string(raster_base) <- proj4string(residuos)
krigagem_residuos = autoKrige(RESIDUAL~1, residuos, new_data =
raster_base)
plot(krigagem_residuos)
• Selecione as 4 linhas
• Run
Demora em torno de 5 minutos...
autoKridge: krigagem automática
118
119
• Digite o código:
chuva_residuos <- tempfile()
writeGDAL(krigagem_residuos$krige_output["var1.pred"],chuva_residuos, drivername = "GTiff")
file.rename(chuva_residuos,"chuva_residuos.tif")
• Selecione as 3 linhas
• Run
Exportando o raster de krigagem para TIF
120
121
• Grave a sua base de dados, escolhendo
pasta e nome (extensão .RData)
122
• Caminho alternativo
123
• No QGis, adicionar a camada “chuva_resíduos.tif”
124
125
126
127
Comparação dos Resultados de
Interpolação
Krigagem Universal QuadráticaSpline
Inverso da Distância
(Peso 2)
Vizinho Natural
(similar ao TIN)
Poligonos de Voronoi
Krigagem Ordinária
128
Estudos comparativos
• Em geral, a comparação entre os métodos mostra a
seguinte ordem de eficácia:
1º - Krigagem
2º - Spline (com suposições mais simples que a krigagem)
3º - Estimadores locais
4º - Superfícies de Tendência
129
Interpolação por Regressão
Shapefile de pontos
com o dados para
interpolação
Raster com outro dado
de comportamento
espacial semelhante
Modelagem
de
Regressão
Inferência
pela
equação de
regressão
Resíduos
Soma
Predição
Interpolação
dos resíduos
130
Modelagem de Regressão
• Abra o programa Geoda
131
• Caso o Geoda já esteja aberto, vá no menu
File -> New
132
• Clique no ícone “Abrir”:
• Escolha o formato geopackage (*.gpkg)
133
• Selecione o arquivo “estacoes_clima”
• Na janela seguinte, selecione a camada “estacoes_clima”
• Ok
134
135
136
137
138
139
140
• Regressão simples
 Altitude sobre Temperatura -> R2 = 0.517
 Latitude sobre Temperatura -> R2 = 0.403
141
• Grave o projeto • Feche o projeto
142
Interpolação por Regressão no QGIS
• Adicionar a camada raster
“altitude_minas_gerais_utm.tif”
• Altitude da missão SRTM, obtida no portal AMBDATA do
INPE: http://www.dpi.inpe.br/Ambdata/
143
Objetivo: usar os dados do raster de elevação para
interpolar os dados de temperatura das estações (pontos)
144
• Caixa de Ferramentas -> SAGA -> Geostatistics
-> Multiple Regression Analysis (points and predictor grids)
145
146
147
148
149
150
Ajusta um modelo de regressão a cada ponto
observado, ponderando todas as demais
observações como função da distância a este
ponto
Y(i) = β(i)X + ε
Y(i): variável que representa o processo no ponto i.
β(i): parâmetros estimados no ponto i.
Quantitative Geography; A. S. Fotheringham, C. Brunsdon, M. Charlton, 2000 (print 2004)
GWR – Geographically Weighted Regression
151
Ponto de
Regressão
Pontos
de Dados
GWR – Geographically Weighted Regression
152
153
Existe uma relação entre consumo
de água e renda no país?
Como esta relação pode ser
caracterizada?
O crescimento populacional não é o único
fator relacionado ao aumento do consumo
de recursos naturais
novos padrões de consumo
154
Consumo de Água per Capita (resposta) X Renda per capita (preditora)
CARMO, Roberto Luiz do; DAGNINO, Ricardo Sampaio; FEITOSA, Flávia da Fonseca; JOHANSEN, Igor Cavallini; CRAICE, Carla. População, Renda e Consumo
Urbano de Água no Brasil: Interfaces e Desafios. XX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. 17 a 22 de novembro de 2013. Bento Gonçalves, RS.
Distribuição espacial de consumo residencial de água e renda da população em 2010.
Fonte: SNIS (2010) e IBGE (2010).
Análise Exploratória
155
ConsumodeÁguaperCapita
(m3/dia/ano)
Renda per Capita (R$)
Análise Exploratória
156
Consumo de Água per Capita (resposta) X Renda per capita(preditora)
MODELO DE REGRESSÃO LINEAR
GLOBAL
157
Mas será que esta relação,
entre consumo de água e
renda, ocorre da mesma
maneira em todo o país???
O ESPAÇO IMPORTA!!!
158
GWR – Geographically Weighted Regression
Consumo de Água per Capita (resposta) X Renda per capita(preditora)
GWR:
CARMO, Roberto Luiz do; DAGNINO, Ricardo Sampaio; FEITOSA, Flávia da Fonseca; JOHANSEN, Igor Cavallini; CRAICE, Carla. População, Renda e Consumo Urbano de Água no Brasil:
Interfaces e Desafios. XX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. 17 a 22 de novembro de 2013. Bento Gonçalves, RS.
159
GWR – Geographically Weighted Regression
Consumo de Água per Capita (resposta) X Renda per capita(preditora)
CARMO, Roberto Luiz do; DAGNINO, Ricardo Sampaio; FEITOSA, Flávia da Fonseca; JOHANSEN, Igor Cavallini; CRAICE, Carla. População, Renda e Consumo Urbano de Água no Brasil:
Interfaces e Desafios. XX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. 17 a 22 de novembro de 2013. Bento Gonçalves, RS.
Os menores coeficientes
estimados para a variável
RENDA foram observados
em municípios do Estado do
Rio Grande do Sul ...
....e os maiores em Alagoas.
Hipóteses???
160
• Retornando ao Geoda...
161
162
• Retornando ao QGis...
163
Não execute a
próxima função!
Pode demorar
para terminar de
rodar.
164
165
166
167
Resultado da
Regressão
Ponderada
Geográfica
Coeficiente de
Determinação
R2
168
Método de
Interpolação
1 2 3
Exato Aproximado
Abrupto
(discreto)
Gradual Local Global
Polígonos de
Voronoi
X X X
Triangulação X X X
Vizinho
Natural
X X X
Inverso da
Distância
X X X
Superfícies
polinomiais
de tendência
X X X
Spline X X X
Krigagem X X X X
Regressão X X X X
169
Método de
Interpolação
4 5
Triangulação Reticulação Determinístico Geoestatístico
Polígonos de
Voronoi
X X
Triangulação X X
Vizinho Natural X X
Inverso da
Distância
X X
Superfícies
polinomiais de
tendência
X X
Spline X X
Krigagem X X
Regressão X X
170
Usar mapa de Kernel ou Interpolação?
Base de pontos
Vazão extraída por
poços
Atendimentos por
hospital
Precipitação
Valor roubado por
assalto
Área queimada por
incêndio
Mapa de Kernel
Impacto no aquífero
Densidade de casos por
região
X
Maior prejuízo por área
Regiões mais danificadas
Interpolação
Melhor lugar para furar poços
Porte dos hospitais
Precipitação média
Melhor faturamento por
assalto
Regiões onde incêndios se
espalham mais facilmente
171
Pensando tudo junto
GILMOND, M. 2016. Intro to GIS and Spatial Analysis. ES2014.
Em: https://mgimond.github.io/Spatial/
Efeitos de
1ª ordem
Características
que variam de
lugar para lugar
devido a
mudanças em
uma propriedade
subjacente
Efeitos de
2ª ordem
Características
que variam de
lugar para lugar
devido a
interações entre
os elementos
172
Para se aprofundar mais no conteúdo
DRUCK, S.; CARVALHO, M. S.; CÂMARA, G.;
MONTEIRO, A.V.M (eds). Análise Espacial de Dados
Geográficos. Brasília: EMBRAPA, 2004. Disponível
em: http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/analise/
173
Obrigado!
Vitor Vieira Vasconcelos
vitor.vasconcelos@ufabc.edu.br
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Interpolação e Geoestatística - QGis, Geoda e R

  • 1. INTRODUÇÃO AO QGIS PARA ANÁLISE MULTICRITERIAL Interpolação e Geoestatística Vitor Vieira Vasconcelos vitor.vasconcelos@ufabc.edu.br CS3406 - Informática Aplicada ao Planejamento Territorial novembro de 2016 Aula 6 Outubro de 2018, Brasília 1
  • 2. Quem sou eu? • Professor de Dinâmicas Ecossistêmicas Aplicadas ao Planejamento Territorial - Universidade Federal do ABC • Canal do YouTube: • Informática Aplicada ao Planejamento Territorial https://www.youtube.com/playlist?list=PLBvhnPO-uwWIkXCCh_bY6jGaQO6mjTP9f • Cartografia e Geoprocessamento https://www.youtube.com/playlist?list=PLBvhnPO-uwWI3XRQaC62j6vN37S-YzStf • Métodos e Técnicas de Tratamento da Informação para o Planejamento https://www.youtube.com/playlist?list=PLBvhnPO-uwWLL42TUaDLPV3TMr_ajtg7r • Planejamento e Política Ambiental https://www.youtube.com/playlist?list=PLBvhnPO-uwWJ6uDJWoM4_6I0tt_SZCpyR • Slides de aula: https://pt.slideshare.net/vitor_vasconcelos/presentations 2
  • 3. Contatos  Nome: Vitor Vieira Vasconcelos  Email: vitor.vasconcelos@ufabc.edu.br, vitor.v.v@gmail.com  Telefones:  31-99331-1593 (Tim – Whatsapp)  11-96603-6153 (Claro)  Skype: amfeadan / Vitor Vieira Vasconcelos (amfeadan@outlook.com)  Facebook: https://www.facebook.com/vitor.vieiravasconcelos?fref=ts  Linkedin: http://br.linkedin.com/pub/vitor-vieira-vasconcelos/29/338/574  Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8151243279050980  Academia: https://ufabc-br.academia.edu/VitorVasconcelos  Research Gate: https://www.researchgate.net/profile/Vitor_Vasconcelos2  Scribd: http://pt.scribd.com/amfeadan  Google scholar: http://scholar.google.com.br/citations?user=k8Y-3xYAAAAJ&hl=pt-BR 3
  • 4. Bases de Dados • Slides de aula https://app.box.com/v/tcuqgis ou http://bit.do/tcuqgis • Arquivos Iniciais https://app.box.com/s/txo3thu4cwsqxomrfdppu8ag6qzuo338 ou http://bit.do/tcuinicial • Arquivos intermediários https://app.box.com/s/4c699dn8r7mn30ddfbz3gwvo5ty2k92s ou http://bit.do/tcuintermediario 4
  • 5. Google Trends - https://trends.google.com.br Brasil – 2004 até 2018
  • 6. Google Trends - https://trends.google.com.br Mundo – 2004 até 2018
  • 7. Google Trends - https://trends.google.com.br Mundo – últimos 30 dias até 7/10/2018
  • 8. Objetivos •Aprender a fazer análises de inferência estatístico-espacial •Aprender a manipular bases de dados de pontos •Realizar inferência estatística de pontos para raster 8
  • 10. Interpolação Como estimar um parâmetro para o qual não há informação espacial disponível? 10
  • 11. • Solução 1 – Usar o valor do ponto mais próximo Interpolação 11
  • 12. • Solução 2 – Usar a média de todos os dados Interpolação 12
  • 13. • Solução 3 – Usar a média ponderada pela distância Interpolação 13
  • 14. • A interpolação transforma dados pontuais em campos contínuos Temperatura média anual em Portugal Estações metereológicas Raster Intepolado Temperatura (ºC) 8 10 12 14 16 18 Interpolação 14
  • 15. Exato: o valor interpolado sempre coincide com o do ponto Aproximado: os valores interpolados se aproximam aos dos pontos Interpolador Exato Interpolador Aproximado Interpolação 15
  • 16. Temperatura (ºC) 8 10 12 14 16 18 • Interpoladores graduais  Geram uma superfície contínua • Interpoladores abruptos  Geram uma superfície discreta Interpolador gradual Interpolador abrupto Interpolação 16
  • 17. Locais: usa dados apenas de N vizinhos mais próximos Globais: usa dados de todos os pontos BÉLA, M. 2010. Spatial Analysis 4, Digital elevation modeling. University of West Hungary Faculty of Geoinformatics. Em: http://www.tankonyvtar.hu/en/tartalom/tamop425/0027_SAN4/index.html Interpolação 17
  • 18. • Triangulação: geram polígonos ou curvas de nível • Reticulação: geram um arquivo raster LANDIM, P. M. B. (2000). Introdução aos métodos de estimação espacial para confecção de mapas. Rio Claro: UNESP. CAMARGO, E.C.G., FUCKS, S.D., CÂMARA, G. Análise espacial de superfícies. Em: Análise espacial de dados geográficos. Embrapa Cerrados, Planaltina, 2004 Interpolação 18
  • 19. • Determinísticos: um valor único para cada pixel no espaço • Geoestatísticos: utiliza dados de autocorrelação espacial entre os pontos e gera dados quanto à incerteza de predição (desvio padrão) LANDIM, P. M. B. (2000). Introdução aos métodos de estimação espacial para confecção de mapas. Rio Claro: UNESP. CAMARGO, E.C.G., FUCKS, S.D., CÂMARA, G. Análise espacial de superfícies. Em: Análise espacial de dados geográficos. Embrapa Cerrados, Planaltina, 2004 Interpolação Desvio Padrão (incerteza)Estimação da autocorrelação espacial Interpolação 19
  • 21. Métodos discretos Polígonos de Thiessen, Polígonos de Voronoi, Vizinho mais Próximo, Alocação Euclideana d/2 d/2 Interpolação 21
  • 22. Métodos discretos Muito utilizados para estatísticas zonais Exemplo: precipitação em uma bacia hidrográfica Interpolação 22
  • 23. • Menu “Camada” -> Adicionar camada -> Vetorial • Ou ícone: QGis - Interpolação de Dados 23
  • 24. • Abrir arquivo “estacoes_clima.gpkg” 24
  • 25. • Estações climatológicas do WordClim https://databasin.org/datasets/15a31dec689b4c958ee491ff30fcce75 • Dados de Elevação (SRTM), Pluviosidade (WordClim) e Temperatura (WordClim) disponíveis no portal AMBDATA do INPE: http://www.dpi.inpe.br/Ambdata/ 25
  • 26. 26
  • 27. 27
  • 28. 28
  • 29. 29
  • 30. • Processar -> Caixa de Ferramentas • Geoalgoritmos QGIS -> Ferramentas de Geometria Vetorial -> Polígonos de Voronoi 30
  • 31. 31
  • 33. 33
  • 34. 34
  • 36. Triangulação LANDIM, P. M. B. (2000). Introdução aos métodos de estimação espacial para confecção de mapas. Rio Claro: UNESP. Interpolação 36
  • 38. Interpolação Triangulação • A interpolação se limita à área amostrada • Os valores interpolados estarão sempre entre o máximo e o mínimo dos valores amostrados • Nem sempre produz resultados suaves LANDIM, P. M. B. (2000). Introdução aos métodos de estimação espacial para confecção de mapas. Rio Claro: UNESP. 38
  • 39. • Habilite o complemento de Interpolação 39
  • 40. 40
  • 41. • Camadas vetoriais: estacoes_clima • Atributo de interpolação: chuva • Adicionar • Arquivo de saída: escolha pasta e nome • Definir pela extensão atual • Clique no quadrado no canto superior direito da janela 41
  • 42. 42
  • 44. Interpolação Polígonos de Voronoi e Triangulação de Deulanay são técnicas complementares na geometria 44
  • 45. • Menu “Camada” -> Adicionar Camada -> Vetorial • Abra o arquivo “chuva_tin.shp” 45
  • 46. 46
  • 47. Interpolação Vizinho Natural Média de N vizinhos mais próximos 47
  • 48. Interpolação Vizinhos naturais ALBRECHT, J. 2005. Geographic Information Science. Em: http://www.geography.hunter.cuny.edu/~jochen/GTECH361/lectures/lecture10/ 1º - Polígonos de Voronoi 2º - Com o novo ponto Ponto a interpolar 3º - Cálculo ponderado 48
  • 49. • Caixa de Ferramentas -> SAGA -> Raster Creation Tools -> Natural Neighbour 49
  • 50. 50
  • 52. Interpolação Inverso da Distância • Wij peso da amostra j no ponto i da grade • k é o expoente da distância, • dij é o valor de distância da amostra j ao ponto i da grade Exemplo para K=2 CAMARGO, E.C.G., FUCKS, S.D., CÂMARA, G. Análise espacial de superfícies. Em: Análise espacial de dados geográficos. Embrapa Cerrados, Planaltina, 2004. 52
  • 53. Inverso da Distância Efeito do expoente: - 0: resultado análogo a vizinhos naturais ou médias móveis - Baixos (0-2): destacam anomalias locais - 2: inverso do quadrado da distância, o mais usado - Altos: (3-5): suavizam anomalias locais - ≥ 10: estimativas poligonais (planas) LANDIM, P. M. B. (2000). Introdução aos métodos de estimação espacial para confecção de mapas. Rio Claro: UNESP. 53
  • 54. Inverso da Distância Brusilovskiy, E. 2009. Spatial Interpolation: a brief introduction. Business Intelligence Solutions. Em: http://www.bisolutions.us/A-Brief-Introduction-to-Spatial-Interpolation.php 54 Concentração de ouro nos locais
  • 55. Inverso da Distância Diferentes expoentes para a ponderação de inverso da distância https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Shepard_interpolation_2.png 55
  • 56. Interpolação Polígonos de Voronoi Vizinho Natural Inverso do Quadrado da Distância Teor de argila nos solos da Fazenda Chanchim CAMARGO, E.C.G., FUCKS, S.D., CÂMARA, G. Análise espacial de superfícies. Em: Análise espacial de dados geográficos. Embrapa Cerrados, Planaltina, 2004. 56
  • 57. Inverso da Distância Características: • Destaca anomalias locais -> gera efeito mira (olho de búfalo) o Deve-se justificar se o fenômeno modelado possui esse efeito (exemplo: pontos de contaminação) • Valores sempre entre o máximo e o mínimo das amostras LANDIM, P. M. B. (2000). Introdução aos métodos de estimação espacial para confecção de mapas. Rio Claro: UNESP. 57
  • 58. Inverso da Distância • Raster-> Interpolação • Método de Interpolação = Peso pelo inverso da distância (IDW) • Coeficiente P = 2 • Definir pela extensão atual 58
  • 60. Inverso da Distância  Faça a interpolação de inverso da distância com os pesos 1, 4 e 10  Compare os resultados K=4 K=2 K=1 K = 10 60
  • 61. Interpolação Polinômios – Superfícies de tendência 1ª Ordem: Z = a + bX + cY 2ª Ordem: Z = a + bX + cY + dXY+ eX2+ fY2 3ª Ordem: Z= a + bX + cY + dXY+ eX2+ fY2+gXY2+hX2Y+iX3+jY3 Onde: Z é o valor estimado na célula X e Y são as coordenadas geográficas a…j são os coeficientes que melhor se ajustam aos dados LANDIM, P. M. B. (2000). Introdução aos métodos de estimação espacial para confecção de mapas. Rio Claro: UNESP. DEMPSEY,C. 2013. Statistical surfaces in GIS. Em: https://www.gislounge.com/statistical-surfaces-in-gis/ 1ª ordem 2ª ordem 3ª ordem 61
  • 62. Interpolação Polinômios – Superfícies de tendência • Pode ser estimado para além da área amostrada o Quanto mais longe da área amostrada, menor a confiabilidade • Estima valores acima e abaixo do conjunto amostrado • Valores não coincidem exatamente com os pontos amostrados o Pode-se gravar o resíduos nos pontos amostrados  Os resíduos podem ser interpolados por outro método e somados à superfície de tendência LANDIM, P. M. B. (2000). Introdução aos métodos de estimação espacial para confecção de mapas. Rio Claro: UNESP. 62
  • 63. • Caixa de Ferramentas -> Polynomial Regression 63
  • 64. Regressão Polinomial • “Points” -> “estacoes_clima” • “Attribute” -> “chuva” • “Polynom” -> “Simple planar surface” • “Output extent” -> “Use camada/ extensão da tela” • Cellsize = 1000 • Escolha um nome e pasta para os arquivos de resíduos e para o raster (Grid) a ser gerado (extensão .tif) e para os resíduos (extensão .shp) Z = a + bX + cY 64
  • 65. • Clique com o botão direito sobre a camada de pontos de resíduos, e mande exibir a tabela de atributos Regressão Polinomial 65
  • 66. Z = a + bX + cY + dXY+ eX2+ fY2 Regressão Polinomial • “Points” -> “estacoes_clima” • “Attribute” -> “chuva” • “Polynom” -> “quadratic surface” • “Output extent” -> “Use camada/ extensão da tela” • Cellsize = 1000 • Escolha um nome e pasta para os arquivos de resíduos e para o raster (Grid) a ser Gerado (extensão .tif) e para os resíduos (extensão .shp) 66
  • 67. 67
  • 68. • Clique com o botão direito sobre a última camada quadrática e escolha “Renome” • Renomeie a camada para “quadratico” 68
  • 69. Interpolação Spline Agrupa superfícies por polinômios ajustados para diversos grupos vizinhos de pontos http://help.arcgis.com/en/arcgisdesktop/10.0/help/index.html#/How_ radial_basis_functions_work/00310000002p000000/ 69
  • 70. Spline Imagine uma capa de borracha (elástica) sendo colocada sobre os pontos amostrados • Pode-se ajustar um coeficiente de “elasticidade” • Pode-se calibrar esse coeficiente por validação cruzada  Regularized Spline and Radial Basis Function DEMPSEY,C. 2013. Statistical surfaces in GIS. Em: https://www.gislounge.com/statistical-surfaces-in-gis/ Interpolação 70
  • 71. Spline • Interpolador exato • Gera valores acima ou abaixo dos amostrados (topos e vales) • Curvas suaves o Não adequado para dados com variações bruscas DEMPSEY,C. 2013. Statistical surfaces in GIS. Em: https://www.gislounge.com/statistical-surfaces-in-gis/ Interpolação 71
  • 72. Spline • Processar-> Caixa de Ferramentas-> Comandos GRASS GIS 7-> Vector-> v.surf.bspline 72
  • 73. 73
  • 75. Interpolação Krigagem Permite incorporar três fatores: • Tendências gerais: polinômios • Flutuações locais: autocorrelação espacial • Ruído: mudanças aleatórias independentes do espaço Autocorrelação espacial - Lei de Tobler “No mundo, todas as coisas se parecem, mas coisas mais próximas são mais parecidas que aquelas mais distantes” (Waldo Tobler, 1970) DEMPSEY,C. 2013. Statistical surfaces in GIS. Em: https://www.gislounge.com/statistical-surfaces-in-gis/ TOBLER, W. R. (1970). A computer movie simulating urban growth in the Detroit region. Economic Geography, 46(2): 234-240. 75
  • 76. Variograma C = Variância C0 = Efeito Pepita C+C0 = Patamar A = Alcance SANTOS, Carlos Eduardo dos y BIONDI, João Carlos. Utilização de elipsoide de anisotropia variográfica como indicador cinemático em maciços rochosos fragmentados por falhas: o exemplo do depósito de asbestos crisotila cana brava (Minaçu, GO). Geol. USP, 2011, vol.11, n.3, pp. 65-77. CAMARGO, E.C.G., FUCKS, S.D., CÂMARA, G. Análise espacial de superfícies. Em: Análise espacial de dados geográficos. Embrapa Cerrados, 76
  • 77. Variograma C = Variância C0 = Efeito Pepita C+C0 = Patamar A = Alcance SANTOS, C. E., BIONDI, J. C. Utilização de elipsoide de anisotropia variográfica como indicador cinemático em maciços rochosos fragmentados por falhas: o exemplo do depósito de asbestos crisotila cana brava (Minaçu, GO). Geol. USP, 2011, vol.11, n.3, pp. 65-77. CRUZ-CARDENAS, G. et al . Distribución espacial de la riqueza de especies de plantas vasculares en México. Rev. Mex. Biodiv., México , v. 84, n. 4, p. 1189-1199, 2013 . 77
  • 78. Variograma C0 = Efeito Pepita Variação ao acaso Fatores não relacionados ao espaço Erros de Amostragem A = Alcance Distância até onde ocorre autocorrelação espacial CAMARGO, E.C.G., FUCKS, S.D., CÂMARA, G. Análise espacial de superfícies. Em: Análise espacial de dados geográficos. Embrapa Cerrados, Planaltina, 2004. 78
  • 82. Variograma IDH no Estado de São Paulo Distância Variância Nem todo variograma chega no patamar de estabilização 82
  • 83. Interpolação Krigagem Variância da Krigagem Teor de argila nos solos da Fazenda Chanchim CAMARGO, E.C.G., FUCKS, S.D., CÂMARA, G. Análise espacial de superfícies. Em: Análise espacial de dados geográficos. Embrapa Cerrados, Planaltina, 2004. 83
  • 84. Interpolação Vizinho mais próximo Vizinho natural Inverso do Quadrado da Distância Teor de argila nos solos da Fazenda Chanchim CAMARGO, E.C.G., FUCKS, S.D., CÂMARA, G. Análise espacial de superfícies. Em: Análise espacial de dados geográficos. Embrapa Cerrados, Planaltina, 2004. 84
  • 85. Comparando técnicas Inverso da DistânciaVizinhos naturais Spline Krigagem ESRI. Surface creation and analysis. Em: http://resources.esri.com/help/9.3/arcgisengine/java/gp_toolref/geoprocessing/surface_creation_and_analysis.htm 85
  • 86. Contaminação por Cádmio Pontos de amostragem Triangulação linear Inverso do quadrado da distância Polinômio de 1º Grau Polinômio de 2º Grau Krigagem Ordinária LANDIM, P. M. B. (2000). Introdução aos métodos de estimação espacial para confecção de mapas. Rio Claro: UNESP. 86
  • 87. Krigagem • Vantagens da Krigagem • Incorpora a autocorrelação espacial • Valores estatísticamente robustos • Gera mapa de “incerteza” (variância ou desvio padrão) • Pode orientar novas campanhas de coleta • Diversas variantes (ordinária, universal, entre outras) • Desvantagens: • Método pode ser complexo para os leitores do mapa • Quando não usar a krigagem • Menos de 30 amostras -> difícil calibrar o variograma • Efeito pepita muito grande -> pouca autocorrelação espacial LANDIM, P. M. B. (2000). Introdução aos métodos de estimação espacial para confecção de mapas. Rio Claro: UNESP. 87
  • 88. 88
  • 89. 89
  • 90. • Abra o programa RStudio Aqui escrevemos os códigos Aqui executamos os códigos Aqui importamos dados Aqui instalamos complementos e visualizamos gráficos 90
  • 91. • File -> New file -> RScritp 91 Os códigos em R desta aula encontram-se no arquivo: krigagem_script.txt
  • 92. • Grave o novo script, escolhendo pasta e nome (extensão .R) 92
  • 93. • Menu Session -> Set Working Directory -> Choose Directory 93
  • 94. • Escolha a pasta onde os arquivos da aula forma gravados setwd("C:/TCU") • Observe se foi escrito na janela “Console”: 94
  • 95. 95
  • 96. Pacote “sp”: trabalhar com dados espaciais 96
  • 97. • Verifique no console se a instalação foi realizada com sucesso 97
  • 98. • Na janela de script, digite: install.packages(“rgdal”) • Selecione o que escreveu, arrastando o mouse • Clique em “Run” -> “Run Selected Line(s)” • Verifique o andamento e o sucesso da instalação na janela do console Pacote “rgdal”: importar shapefiles e rasters 98
  • 99. • Na janela de script, digite: library(SP) library(rgdal) • Selecione as 2 linhas • Run Função “library”: habilita os complementos 99
  • 100. • Digite o código: ogrInfo(".",“estacoes_clima") • O R é “case sensitive”, então é importante escrever as letras minúsculas e maiúsculas no lugar certo. O “I” de ogrInfo é maiúscula. • Run ogrInfo: informações sobre shapefile 100
  • 101. • Digite o código: chuva.rg <- readOGR(".", “estacoes_clima") • O R é “case sensitive”, então é importante escrever as letras minúsculas e maiúsculas no lugar certo • Run readOGR: importar shapefile 101
  • 102. • Digite e execute o código: plot(chuva.rg, pch=20) • “pch” é a opção de escolher o símbolo, e “20” é o círculo plot: visualiza os dados 102
  • 103. • Vamos usar o raster da interpolação de inverso da distância como base (resolução e extensão) para gerar os resultados da krigagem • Digite o código: raster_base <- readGDAL("chuva_inverso_distancia.tif") plot(raster_base) • Selecione as duas linhas • Run readGDAL: importar raster 103
  • 104. • Vamos igualar a projeção entre chuvar.rg (shapefile) e chuva_inverso_distancia (raster) • Digite o código: proj4string(raster_base) <- proj4string(chuva.rg) • Run proj4string: projeção 104
  • 105. • Digite o código: install.packages(“gstat”) library(gstat) • Selecione as 2 linhas • Run Complemento gstat: krigagem 105
  • 106. • Digite o código: variograma <- variogram(chuva~1, chuva.rg) plot(variograma) • Selecione as 2 linhas • Run variogram: analisar autocorrelação espacial 106
  • 107. • Digite o código: install.packages("automap") library(automap) • Selecione as 2 linhas • Run Pacote automap: modelagem automática de variograma 107
  • 108. • Digite o código: variograma2 = autofitVariogram(chuva~1,chuva.rg) plot(variograma2) • Selecione as 2 linhas • Run autofitVariogram: modelagem automática de variograma 108
  • 109. 109
  • 110. • Digite o código: krigagem_resultado = autoKrige(chuva~1, chuva.rg, new_data = raster_base) plot(krigagem_resultado) • Selecione as duas linhas • Run Demora em torno de 5 minutos... autoKridge: krigagem automática 110
  • 114. • Digite o código: chuva_krigagem <- tempfile() writeGDAL(krigagem_resultado$krige_output["var1.pred"], chuva_krigagem, drivername = "GTiff") file.rename(chuva_krigagem,"chuva_krigagem.tif") Selecione as 3 linhas • Run Exportando o raster de krigagem para TIF Exportando o raster de desvio padrão para TIF • Digite o código: chuva_krigagem_erro <- tempfile() writeGDAL(krigagem_resultado$krige_output["var1.stdev"], chuva_krigagem_erro,drivername = "GTiff") file.rename(chuva_krigagem_erro,"chuva_krigagem_erro.tif") • Selecione as 3 linhas • Run 114
  • 115. Interpolação • Krigagem Universal - Usa um polinômio para detectar a tendência geral - Faz a krigagem sobre o resíduo do polinômio Coordenada X (ou Y) Valordoatributo Superfícies de Tendência 115
  • 116. Krigagem da temperatura em Western Cape, África do Sul Khuluse, S., Dowdeswell, M., Debba, P., & Stein, A. (2010). Mapping the N-year design rainfall-a case study for the Western Cape. In South African Statistical Journal, Proceedings of the 52nd Annual Conference of the South African Statistical Association for 2010 (SASA 2010): Congress 1 (pp. 91- 100). Sabinet Online. Ordinária Universal 116
  • 117. Comparando as técnicas Pontos Polígonos de Thiessen Inverso da distância Polinômio de 1º grau Polinômio de 2º grau Krigagem Universal GILMOND, M. 2016. Intro to GIS and Spatial Analysis. ES2014. Em: https://mgimond.github.io/Spatial/ 117
  • 118. • Digite o código: residuos <- readOGR(".", "chuva_residuos_quadratico") proj4string(raster_base) <- proj4string(residuos) krigagem_residuos = autoKrige(RESIDUAL~1, residuos, new_data = raster_base) plot(krigagem_residuos) • Selecione as 4 linhas • Run Demora em torno de 5 minutos... autoKridge: krigagem automática 118
  • 119. 119
  • 120. • Digite o código: chuva_residuos <- tempfile() writeGDAL(krigagem_residuos$krige_output["var1.pred"],chuva_residuos, drivername = "GTiff") file.rename(chuva_residuos,"chuva_residuos.tif") • Selecione as 3 linhas • Run Exportando o raster de krigagem para TIF 120
  • 121. 121
  • 122. • Grave a sua base de dados, escolhendo pasta e nome (extensão .RData) 122
  • 124. • No QGis, adicionar a camada “chuva_resíduos.tif” 124
  • 125. 125
  • 126. 126
  • 127. 127
  • 128. Comparação dos Resultados de Interpolação Krigagem Universal QuadráticaSpline Inverso da Distância (Peso 2) Vizinho Natural (similar ao TIN) Poligonos de Voronoi Krigagem Ordinária 128
  • 129. Estudos comparativos • Em geral, a comparação entre os métodos mostra a seguinte ordem de eficácia: 1º - Krigagem 2º - Spline (com suposições mais simples que a krigagem) 3º - Estimadores locais 4º - Superfícies de Tendência 129
  • 130. Interpolação por Regressão Shapefile de pontos com o dados para interpolação Raster com outro dado de comportamento espacial semelhante Modelagem de Regressão Inferência pela equação de regressão Resíduos Soma Predição Interpolação dos resíduos 130
  • 131. Modelagem de Regressão • Abra o programa Geoda 131
  • 132. • Caso o Geoda já esteja aberto, vá no menu File -> New 132
  • 133. • Clique no ícone “Abrir”: • Escolha o formato geopackage (*.gpkg) 133
  • 134. • Selecione o arquivo “estacoes_clima” • Na janela seguinte, selecione a camada “estacoes_clima” • Ok 134
  • 135. 135
  • 136. 136
  • 137. 137
  • 138. 138
  • 139. 139
  • 140. 140
  • 141. • Regressão simples  Altitude sobre Temperatura -> R2 = 0.517  Latitude sobre Temperatura -> R2 = 0.403 141
  • 142. • Grave o projeto • Feche o projeto 142
  • 143. Interpolação por Regressão no QGIS • Adicionar a camada raster “altitude_minas_gerais_utm.tif” • Altitude da missão SRTM, obtida no portal AMBDATA do INPE: http://www.dpi.inpe.br/Ambdata/ 143
  • 144. Objetivo: usar os dados do raster de elevação para interpolar os dados de temperatura das estações (pontos) 144
  • 145. • Caixa de Ferramentas -> SAGA -> Geostatistics -> Multiple Regression Analysis (points and predictor grids) 145
  • 146. 146
  • 147. 147
  • 148. 148
  • 149. 149
  • 150. 150
  • 151. Ajusta um modelo de regressão a cada ponto observado, ponderando todas as demais observações como função da distância a este ponto Y(i) = β(i)X + ε Y(i): variável que representa o processo no ponto i. β(i): parâmetros estimados no ponto i. Quantitative Geography; A. S. Fotheringham, C. Brunsdon, M. Charlton, 2000 (print 2004) GWR – Geographically Weighted Regression 151 Ponto de Regressão Pontos de Dados
  • 152. GWR – Geographically Weighted Regression 152
  • 153. 153
  • 154. Existe uma relação entre consumo de água e renda no país? Como esta relação pode ser caracterizada? O crescimento populacional não é o único fator relacionado ao aumento do consumo de recursos naturais novos padrões de consumo 154
  • 155. Consumo de Água per Capita (resposta) X Renda per capita (preditora) CARMO, Roberto Luiz do; DAGNINO, Ricardo Sampaio; FEITOSA, Flávia da Fonseca; JOHANSEN, Igor Cavallini; CRAICE, Carla. População, Renda e Consumo Urbano de Água no Brasil: Interfaces e Desafios. XX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. 17 a 22 de novembro de 2013. Bento Gonçalves, RS. Distribuição espacial de consumo residencial de água e renda da população em 2010. Fonte: SNIS (2010) e IBGE (2010). Análise Exploratória 155
  • 156. ConsumodeÁguaperCapita (m3/dia/ano) Renda per Capita (R$) Análise Exploratória 156
  • 157. Consumo de Água per Capita (resposta) X Renda per capita(preditora) MODELO DE REGRESSÃO LINEAR GLOBAL 157
  • 158. Mas será que esta relação, entre consumo de água e renda, ocorre da mesma maneira em todo o país??? O ESPAÇO IMPORTA!!! 158
  • 159. GWR – Geographically Weighted Regression Consumo de Água per Capita (resposta) X Renda per capita(preditora) GWR: CARMO, Roberto Luiz do; DAGNINO, Ricardo Sampaio; FEITOSA, Flávia da Fonseca; JOHANSEN, Igor Cavallini; CRAICE, Carla. População, Renda e Consumo Urbano de Água no Brasil: Interfaces e Desafios. XX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. 17 a 22 de novembro de 2013. Bento Gonçalves, RS. 159
  • 160. GWR – Geographically Weighted Regression Consumo de Água per Capita (resposta) X Renda per capita(preditora) CARMO, Roberto Luiz do; DAGNINO, Ricardo Sampaio; FEITOSA, Flávia da Fonseca; JOHANSEN, Igor Cavallini; CRAICE, Carla. População, Renda e Consumo Urbano de Água no Brasil: Interfaces e Desafios. XX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. 17 a 22 de novembro de 2013. Bento Gonçalves, RS. Os menores coeficientes estimados para a variável RENDA foram observados em municípios do Estado do Rio Grande do Sul ... ....e os maiores em Alagoas. Hipóteses??? 160
  • 161. • Retornando ao Geoda... 161
  • 162. 162
  • 163. • Retornando ao QGis... 163
  • 164. Não execute a próxima função! Pode demorar para terminar de rodar. 164
  • 165. 165
  • 166. 166
  • 167. 167
  • 169. Método de Interpolação 1 2 3 Exato Aproximado Abrupto (discreto) Gradual Local Global Polígonos de Voronoi X X X Triangulação X X X Vizinho Natural X X X Inverso da Distância X X X Superfícies polinomiais de tendência X X X Spline X X X Krigagem X X X X Regressão X X X X 169
  • 170. Método de Interpolação 4 5 Triangulação Reticulação Determinístico Geoestatístico Polígonos de Voronoi X X Triangulação X X Vizinho Natural X X Inverso da Distância X X Superfícies polinomiais de tendência X X Spline X X Krigagem X X Regressão X X 170
  • 171. Usar mapa de Kernel ou Interpolação? Base de pontos Vazão extraída por poços Atendimentos por hospital Precipitação Valor roubado por assalto Área queimada por incêndio Mapa de Kernel Impacto no aquífero Densidade de casos por região X Maior prejuízo por área Regiões mais danificadas Interpolação Melhor lugar para furar poços Porte dos hospitais Precipitação média Melhor faturamento por assalto Regiões onde incêndios se espalham mais facilmente 171
  • 172. Pensando tudo junto GILMOND, M. 2016. Intro to GIS and Spatial Analysis. ES2014. Em: https://mgimond.github.io/Spatial/ Efeitos de 1ª ordem Características que variam de lugar para lugar devido a mudanças em uma propriedade subjacente Efeitos de 2ª ordem Características que variam de lugar para lugar devido a interações entre os elementos 172
  • 173. Para se aprofundar mais no conteúdo DRUCK, S.; CARVALHO, M. S.; CÂMARA, G.; MONTEIRO, A.V.M (eds). Análise Espacial de Dados Geográficos. Brasília: EMBRAPA, 2004. Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/analise/ 173