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BARROCO:
   a arte da
indisciplina
O Barroco -----predominou no século XVII –

                momento de crise espiritual
                na cultura ocidental.
             duas mentalidades,
             duas formas distintas de ver o mundo:

de um lado                           de outro

o paganismo e o                 a forte onda de
sensualismo do                   religiosidade
Renascimento,                       lembra
      (em declínio)
                               teocentrismo medieval
Século XVI

RENASCIMENTO

                    o retorno à cultura
                    clássica grecolatina
                     a vitória do antropocentrismo


    BARROCO
                    • vínculos com a cultura clássica

caminhos próprios
                       necessidades de expressão
                       daquele momento
Outros nomes do Barroco
• Marinismo: (Itália), Giambattista Marini.
• Gongorismo: (Espanha) Luís de Gôngora y
                            Argote
              Barroco e gongorismo = sinônimos.
• Preciosismo: (França), em razão do requinte
                 formal dos poemas
• Eufuísmo: (Inglaterra) criado a partir do título
            do romance Euphues , or the anatomy
             of wit, de John Lyly.
A SOCIEDADE
             EUROPEIA
            Século XVII

                            TERCEIRO
O CLERO   A NOBREZA
                             ESTADO

                                    •Artesãos
                                    •Camponeses
                                    •Burguesia

                       Poder econộmico

                  Pressão
CONTRADIÇÕES
                      DO BARROCO
                      Contrarreforma


        Econômico         Político                     Espiritual


                                       *Influência
                                                         Restauração
                                       do paganismo
                                                           da fe
Livre                    Oprimido      renascentista
                                                         Medieval.
                                       •Prazeres
                                                         l
                                       materiais


                                                      Homem:
        Enriquecer
                                                  Ser contraditório
Características da linguagem
Forma                     Conteúdo
• Vocabulário selecionado       • Conflito espiritual.
• Gosto pelas inversões
                                • Bemmal.
  sintáticas.
• Figuração excessiva; ênfase   • Consciencia da
  em certas figuras da            efemeridade do tempo.
  linguagens:metáfora,          • Carpe diem
  antítese e hipérbole.
                                • Morbidez.
• Sugestões sonoras e
  cromâticas.                   • Gosto por raciocínios
• Gosto por construções           complexos e intrincados.
  complexas e raras.
Um “BARROCO” Brasil
A cada canto um gram conselheiro, A
Que nos quer governar na cabana, e vinha, B
Não sabem governar sua cozinha, B
E podem governar o mundo inteiro .A

Em cada porta um frequentado olheiro, A
Que a vida do vizinho, e da vizinha, B
Pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha,B
Para levar à Praça, e ao Terreiro. A

Muitos mulatos desavergonhados, C
Trazidos pelos pés os homens nobres, D
Postas nas palmas toda a picardia. E

Estupendas usuras nos mercados, C
Todos, os que não furtam, muito pobres, D
Eis aqui a cidade da Bahia.E
Os escritores barrocos brasileiros
  que mais se destacaram são:
• na poesia:
               Gregório de Matos,
                Bento Teixeira,
                  Botelho de Oliveira
                   Frei Itaparica;
• na prosa:
              Pe. Antônio Vieira,
               Sebastião da Rocha Pita
                 Nuno Marques Pereira.
GREGÓRIO DE MATOS
                        BAHIA (1633)
1° poeta brasileiro
- estudou no Colégio Jesuíta.
- em Coimbra se formou em Direito.
- ficou ali uns anos exercendo a sua
profissão, mas por suas sátiras retornou
 obrigado ao Brasil onde foi convidado a trabalhar
 com os Jesuítas no cargo de tesoureiro-mor da Companhia de
   Jesus.
-Ainda por suas sátiras abandonou os Padres e foi degredado
   para Angola.
- Retornou ao Brasil muito doente sob duas condições:
                1.- não pisar terras baianas.
                2.-não apresentar as suas sátiras.
É conhecido pela sua:
 Poesia lírica
 Poesia religiosa ou sacra
 Poesia satírica-valeu-lhe o apelido de
  “Boca de inferno”
 Cultivou----------- cultismo /conceptismo
•   Poesia sacra
•   poesia lírica
•   poesia graciosa    inédita até o S:XX
•   poesia satírica.
•   Últimas
POESIA LÍRICA
• A lírica amorosa de Matos celebra a tensão entre:

  A imagem                     a tentação da carne
 feminina angelical          que atormenta o espírito


- define-se pelo erotismo
- revela uma sensualidade ora
   grosseira/ora de rara fineza
- glorifica e admira à mulata (1° poeta)
                   ““Minha rica mulatinha
                   Desvelo e cuidado meu”
Observe este soneto:
Sonetos a D. Ângela de Sousa Paredes
   Não vira em minha vida a formosura,

Ouvia falar nela cada dia,

E ouvida me incitava, e me movia

A querer ver tão bela arquitetura:       Matem-me, disse eu, vendo abrasar-me,

Ontem a vi por minha desventura          Se esta a cousa não é, que encarecer-me

Na cara, no bom ar, na galhardia         Sabia o mundo, e tanto exagerar-me:

De uma mulher, que em Anjo se mentia;    Olhos meus, disse então por defender-me,

De um Sol, que se trajava em criatura    Se a beleza heis de ver para matar-me,

                                         Antes olhos cegueis, do que eu perder-me.



                                         (In: Antonio Candido e J. A. Castello, op. cit., p.
                                            61).
a mulher      figura de         pureza angelical contida
              um “anjo”         no próprio nome


       uma grandeza
       maior, o Sol
                          um ser superior, dotado de
                          grandezas absolutas e
                          inacessíveis
POESIA SACRA
- Gregório diante de Deus pede
perdão por seus erros.

- Sobressai o senso do pecado, mostra
a fragilidade humana e o temor diante da
morte e a condenação eterna.

- A faceta de pecador arrependido emerge na fase final
  da sua vida (em sua mocidade fez composições
  claramente desafiadoras do poder divino).
A Jesus Cristo Nosso Señor

Pequei, Senhor, mas nâo porque hei pecado,
Da vossa alta clemência me despido;
Porque quanto mais tenho delinquido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.

                    Se basta a vos irar tanto pecado,
                    A abrandar-vos sobeja um sóp gemido:
                    Que a mesma culpa ,que a vos há ofendido,
                    Vos tem para o perdão lisonjeado
Se uma ovelha perdida e já cobrada
Glória tal e prazer tão repentino
Vos deu, como afirmais na Sacra História:

                          Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada,
                          Cobrai-a; e não queirais, Pastor Divino,
                          Perder na vossa ovelha a vossa glória

                                                   Gregório de Mattos
  Guerra
A sátira
Age :deformação caricatural daquilo que se pretende atacar
  ou desmoralizar.
Contém: -uma intenção reformadora,
         - ligada ao sentimento de indignação
         - à vontade de moralizar os costumes.
Elemento motivador :
              - distingue-se o senso do ridículo, (a percepção
  do lado cômico de personagens, situações e idéias.)
• Gregório de Matos pretendia, manifestar explicitamente o
  funcionamento dos discursos do poder.
• Utiliza :"malandragem",        "plágio",      " inveja",
            "imoralidade",     "adultério",     "racismo", “"furto",
           "repúdio",               "libertinagem"       "promiscuidade".
POESIA SATÍRICA
A sátira de Matos tem muito de crônica social.

- foge dos padrões do Barroco
- se volta para a realidade social baiana século XVII.
- pode ser chamada de REALISTA ou BRASILEIRA.
- critica os letrados, os políticos, à corrupção, o relaxamento dos costumes, a
    cidade de Bahia.
-língua diversificada (indígena e africana) palavrões, gírias, expressões locais

                    “Que os brasileiros são Bestas
                     E estão sempre a trabalhar
                     Toda a vida, por manter
                     Maganos de Portugal”

Maganos: engraçados.
A CIDADE DA BAHIA

A Cidade da Bahia! Ó quão dessemelhante   Deste em dar tanto açúcar excelente
Estás e estou do nosso antigo estado,     Pelas drogas inúteis, que abelhuda
Pobre te vê a ti, tu a mi empenhado,      Simples aceitas do sagaz Brichote.
Rica te vi eu já, tu a mi abundante.

                                          Oh! se quisera Deus que de repente
A ti trocou-te a máquina mercante,
que em tua larga barra tem entrado,
                                          Um dia amanheceras tão sisuda
A mim foi-me trocando e tem trocado,      que fora de algodão o teu capote!
Tanto negócio e tanto negociante
A BAHIA
                                          Levou-me o dinheiro, a má fortuna,
                                          Ficamos sem tostão, real nem branca,
Tristes sucessos, casos lastimosos,       macutas, correão, nevelão, molhos:
Desgraças nunca vistas, nem faladas.       
São, ó Bahia, vésperas choradas           Ninguém vê, ninguém fala, nem impugna,
De outros que estão por vir estranhos     E é que quem o dinheiro nos arranca,
                                          Nos arrancam as mãos, a língua, os olhos
Sentimo-nos confusos e teimosos
Pois não damos remédios as já passadas,
Nem prevemos tampouco as esperadas
Como que estamos delas desejosos
Eis outro exemplo:
                              exemplo
Se Pica-flor me chamais,
Pica-flor aceito ser,
mas resta agora saber,
se no nome que me dais,
meteis a flor, que guardais
no passarinho melhor!
Se me dais este favor,
Sendo só de mim o Pica,
e o mais vosso, claro fica,
que fica então Pica-flor.
Ocupou-se de atacar viperinamente o baixo clero baiano, após ter sido destituído do
cargo eclesiástico de Tesoureiro-mor da Sé por recusar-se a receber “ordens sacras” e
a usar batina.
Voltou sua veia satírica contra vários religiosos, padres, frades, freiras, cujo
comportamento sexual foi alvo de vários de seus poemas.

...
      E nos Frades há manqueiras? - Freiras.
      Em que ocupam os serões? -Sermões.
      Não se ocupam em disputas? - Putas.
      Com palavras dissolutas
      Me concluís, na verdade,
      Que as lidas todas de um Frade
      São freiras, sermões, e putas.     (recolha)
      ...
• A poesia gregoriana recorre ao jogo entre o
  sagrado e o profano num processo de
  “dessacralização” e popularização, o que se
  verifica pelo uso que faz, repetidas vezes, da
  rima Jesu/cu:

• Passou o surucucu
  e como andava no cio,
  com um e outro assobio,
  pediu a Luisa o cu:
  Jesu nome de Jesu,
  disse a Mulata assustada,
ENTRE O CONCEITO E A FORMA
CULTISMO ou GONGORISMO: CONCEPTISMO:
                GONGORISMO CONCEPTISMO
• linguagem rebuscada, culta,     marcado pelo
  extravagante.                  - jogo de idéias, de conceitos,
• Valorização do pormenor          seguindo um raciocínio
  mediante jogos de palavras       lógico.
• Influência do poeta espanhol - É usual a presença de
  Luis de Gôngora.                 elementos da lógica forma
• Valorização do “como dizer”
 Nada impede que o mesmo texto tenha aspectos cultistas e
conceptistas.
conceptistas
                   Didaticamente se fala de que:

                 * o Cultismo é predominante na poesia e
                 * o Conceptismo é predominante na prosa
Cultismo ou Gongorismo é o abuso no emprego de figuras
de linguagem como as metáforas, antítese, hipérboles,
hipérbatos, anáforas, paronomásias, etc...


"O todo sem a parte não é o todo;
A parte sem o todo não é parte;
Mas se a parte o faz todo, sendo parte,
Não se diga que é parte, sendo o todo.
 
Em todo o Sacramento está Deus todo,
E todo assiste inteiro em qualquer parte,
E feito em partes todo em toda a parte,
Em qualquer parte sempre fica todo.”
                                         (Gregorio de Matos)
Conceptismo
• utiliza uma retórica aprimorada
(arte de bem falar, ou escrever, com o propósito de
convencer; oratória).



Um dos principais cultores do Conceptismo
      o espanhol Quevedo,
                                  Quevedismo.
• Valoriza-se "o que dizer".
Conceptismo: é marcado pelo jogo de idéias, de conceitos, seguindo um
Conceptismo
raciocínio lógico

A – O SILOGISMO: Dedução formal tal que, postas duas proposições,
  chamadas premissas, delas se tira uma terceira, nelas logicamente
  implicada, chamada conclusão. Assim, temos como exemplo: Todo homem
  é mortal (premissa maior); ora, eu sou homem (premissa menor); logo, eu
  sou mortal (conclusão).
                "Mui grande é o vosso amor e o meu delito;
                     Porém pode ter fim todo o pecar,
                    E não o vosso amor, que é infinito.

                       Essa razão me obriga a confiar
                   Que, por mais que pequei, neste conflito
                    Espero em vosso amor de me salvar."

Premissa maior: O amor infinito de Cristo salva o pecador.
Premissa menor: Eu sou um pecador.
Conclusão: Logo, eu espero salvar-me.
B – O SOFISMA: É o argumento que parte de premissas
  verdadeiras e que chega a uma conclusão inadmissível, que
  não pode enganar ninguém, mas que se apresenta como
  resultante de regras formais do raciocínio, não pode ser
  refutado. É um raciocínio falso, elaborado com a função de
  enganar.
• Ex.:
Muitas nações são capazes de governarem-se por si mesmas;

 as nações capazes de governarem-se por si mesma não devem
submeter-se às leis de um governo despótico.

Logo,
nenhuma nação deve submeter-se às leis de um governo
despótico
Pe. ANTÔNIO VIEIRA
• Lisboa
• 7 anos chega a Bahia.
• 1623: entra na Companhia de Jesus.
• Quando Portugal se liberta de Espanha, volta para o
  seu país e se torna confessor de D. João IV.
• Políticamente tinha em contra de si:
                            _ a pequena burguesia cristã
                            o capital judaico e os cristão-novos.
                            _ os pequenos comerciantes
                              um monopólio comercial
                            _os administradores colonos
                             os índios.
OBRAS
Profecias                 três obras                 Esperanças de Portugal
                                                     Clavis Prophetarum
                                                     História do futuro
Cartas                   umas 500
Sermões                 quase 200
                        - estilo barroco conceptista

                         Sermão da Sexagésima
                         Sermão pelo bom sucesso das armas....”
                         Sermão de Santo Antônio

Sermões e cartas revelam a maestria com que Vieira usava a língua para
  cativar sua audiência através de:
- o uso de metáforas e analogias- passagens ilustrativas do Antigo e Novo Testamento-
    de uma crítica ao estilo cultista dos padres dominicanos
Assim há de ser um sermão:


“-Há-de ter raízes fortes e sólidas, por que há-de ser
  fundado no Evangelho;
- há-de ser um tronco, porque há-de ter um só assunto
  e tratar uma só matéria;
- Deste tronco hão-de nascer diversos ramos, que são
  novos discursos, mas nascidos da mesma matéria e
  continuados nela; estes ramos nã hão-de ser secos,
  sinão cobertos de folhas, porque os discursos hão-de
  ser vestidos e ornados de palavras”
                                     -   Sermão da Sexagéssima
O método utilizado por Vieira nos seus sermões:

1. Definir a matéria

2. Reparti-la.

3. Confirmá-la com a Escritura.

4. Confirmá-la com a razão.

5. Amplificá-la, dando exemplos e respondendo às
   objeções, aos “argumentos contrários”

6. Tirar uma conclusão, exortar.
Soneto
Neste mundo é mais rico, o que mais rapa:
Quem mais limpo se faz, tem mais carepa:
Com sua língua a nobre o vil decepa:
O Velhaco maior sempre tem capa.

Mostra o patife da nobreza o mapa:
Quem tem mão de agarrar, ligeiro trepa;
Quem menos falar pode, mais increpa:
Quem dinheiro tiver, pode ser Papa.

A flor baixa se inculca por Tulipa;
Bengala hoje na mão, ontem garlopa:
Mais isento se mostra, o que mais chupa.
Para a tropa do trapo vazo a tripa
e mais não digo, porque a Musa topa.
Em apa, epa , ipa, opa, upa

    ........
    E nos Frades há manqueiras? - Freiras
    Em que ocupam os serões?       - Sermões
    Não se ocupam em disputas - Putas
    Com palavras disolutas
    Me concluís, na verdade,
    Que as lidas todas de um Frade
    São freiras, sermões, e putas
    ........
Atacóu viperinamente o baixo clero baiano após de ser destituído do cargo Tesoureiro-Mor da Sé por recusar-se
    a receber “ordens sacras ” e usar batina.
Sermão da sexagéssima:
 “Para um homem se ver a si mesmo, são necessárias
  três coisas: olhos, espelho e luz. Se tem espelho e é
  cego, não se pode ver por falta de olhos; se tem
  espelho e olhos, e é de noite, não se pode ver por
  falta de luz. Logo, há mister luz, há mister espelho e
  há mister olhos. Que coisa é a conversão de uma
  alma, senão entrar um homem dentro em si e ver-se a
  si mesmo?
Para esta vista são necessários olhos, e necessária luz
  e é necessário espelho. O pregador concorre com o
  espelho, que é a doutrina; Deus concorre com a luz,
  que é a graça; o homem concorre com os olhos, que
  é o conhecimento.”

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O Barroco e seus principais expoentes no Brasil colonial

  • 1. BARROCO: a arte da indisciplina
  • 2. O Barroco -----predominou no século XVII – momento de crise espiritual na cultura ocidental. duas mentalidades, duas formas distintas de ver o mundo: de um lado de outro o paganismo e o a forte onda de sensualismo do religiosidade Renascimento, lembra (em declínio) teocentrismo medieval
  • 3. Século XVI RENASCIMENTO o retorno à cultura clássica grecolatina a vitória do antropocentrismo BARROCO • vínculos com a cultura clássica caminhos próprios necessidades de expressão daquele momento
  • 4. Outros nomes do Barroco • Marinismo: (Itália), Giambattista Marini. • Gongorismo: (Espanha) Luís de Gôngora y Argote Barroco e gongorismo = sinônimos. • Preciosismo: (França), em razão do requinte formal dos poemas • Eufuísmo: (Inglaterra) criado a partir do título do romance Euphues , or the anatomy of wit, de John Lyly.
  • 5. A SOCIEDADE EUROPEIA Século XVII TERCEIRO O CLERO A NOBREZA ESTADO •Artesãos •Camponeses •Burguesia Poder econộmico Pressão
  • 6. CONTRADIÇÕES DO BARROCO Contrarreforma Econômico Político Espiritual *Influência Restauração do paganismo da fe Livre Oprimido renascentista Medieval. •Prazeres l materiais Homem: Enriquecer Ser contraditório
  • 7. Características da linguagem Forma Conteúdo • Vocabulário selecionado • Conflito espiritual. • Gosto pelas inversões • Bemmal. sintáticas. • Figuração excessiva; ênfase • Consciencia da em certas figuras da efemeridade do tempo. linguagens:metáfora, • Carpe diem antítese e hipérbole. • Morbidez. • Sugestões sonoras e cromâticas. • Gosto por raciocínios • Gosto por construções complexos e intrincados. complexas e raras.
  • 8. Um “BARROCO” Brasil A cada canto um gram conselheiro, A Que nos quer governar na cabana, e vinha, B Não sabem governar sua cozinha, B E podem governar o mundo inteiro .A Em cada porta um frequentado olheiro, A Que a vida do vizinho, e da vizinha, B Pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha,B Para levar à Praça, e ao Terreiro. A Muitos mulatos desavergonhados, C Trazidos pelos pés os homens nobres, D Postas nas palmas toda a picardia. E Estupendas usuras nos mercados, C Todos, os que não furtam, muito pobres, D Eis aqui a cidade da Bahia.E
  • 9. Os escritores barrocos brasileiros que mais se destacaram são: • na poesia: Gregório de Matos, Bento Teixeira, Botelho de Oliveira Frei Itaparica; • na prosa: Pe. Antônio Vieira, Sebastião da Rocha Pita Nuno Marques Pereira.
  • 10. GREGÓRIO DE MATOS BAHIA (1633) 1° poeta brasileiro - estudou no Colégio Jesuíta. - em Coimbra se formou em Direito. - ficou ali uns anos exercendo a sua profissão, mas por suas sátiras retornou obrigado ao Brasil onde foi convidado a trabalhar com os Jesuítas no cargo de tesoureiro-mor da Companhia de Jesus. -Ainda por suas sátiras abandonou os Padres e foi degredado para Angola. - Retornou ao Brasil muito doente sob duas condições: 1.- não pisar terras baianas. 2.-não apresentar as suas sátiras.
  • 11. É conhecido pela sua:  Poesia lírica  Poesia religiosa ou sacra  Poesia satírica-valeu-lhe o apelido de “Boca de inferno”  Cultivou----------- cultismo /conceptismo • Poesia sacra • poesia lírica • poesia graciosa inédita até o S:XX • poesia satírica. • Últimas
  • 12. POESIA LÍRICA • A lírica amorosa de Matos celebra a tensão entre: A imagem a tentação da carne feminina angelical que atormenta o espírito - define-se pelo erotismo - revela uma sensualidade ora grosseira/ora de rara fineza - glorifica e admira à mulata (1° poeta) ““Minha rica mulatinha Desvelo e cuidado meu”
  • 13. Observe este soneto: Sonetos a D. Ângela de Sousa Paredes Não vira em minha vida a formosura, Ouvia falar nela cada dia, E ouvida me incitava, e me movia A querer ver tão bela arquitetura: Matem-me, disse eu, vendo abrasar-me, Ontem a vi por minha desventura Se esta a cousa não é, que encarecer-me Na cara, no bom ar, na galhardia Sabia o mundo, e tanto exagerar-me: De uma mulher, que em Anjo se mentia; Olhos meus, disse então por defender-me, De um Sol, que se trajava em criatura Se a beleza heis de ver para matar-me, Antes olhos cegueis, do que eu perder-me. (In: Antonio Candido e J. A. Castello, op. cit., p. 61).
  • 14. a mulher figura de pureza angelical contida um “anjo” no próprio nome uma grandeza maior, o Sol um ser superior, dotado de grandezas absolutas e inacessíveis
  • 15. POESIA SACRA - Gregório diante de Deus pede perdão por seus erros. - Sobressai o senso do pecado, mostra a fragilidade humana e o temor diante da morte e a condenação eterna. - A faceta de pecador arrependido emerge na fase final da sua vida (em sua mocidade fez composições claramente desafiadoras do poder divino).
  • 16. A Jesus Cristo Nosso Señor Pequei, Senhor, mas nâo porque hei pecado, Da vossa alta clemência me despido; Porque quanto mais tenho delinquido, Vos tenho a perdoar mais empenhado. Se basta a vos irar tanto pecado, A abrandar-vos sobeja um sóp gemido: Que a mesma culpa ,que a vos há ofendido, Vos tem para o perdão lisonjeado
  • 17. Se uma ovelha perdida e já cobrada Glória tal e prazer tão repentino Vos deu, como afirmais na Sacra História: Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada, Cobrai-a; e não queirais, Pastor Divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória Gregório de Mattos Guerra
  • 18. A sátira Age :deformação caricatural daquilo que se pretende atacar ou desmoralizar. Contém: -uma intenção reformadora, - ligada ao sentimento de indignação - à vontade de moralizar os costumes. Elemento motivador : - distingue-se o senso do ridículo, (a percepção do lado cômico de personagens, situações e idéias.) • Gregório de Matos pretendia, manifestar explicitamente o funcionamento dos discursos do poder. • Utiliza :"malandragem", "plágio", " inveja", "imoralidade", "adultério", "racismo", “"furto", "repúdio", "libertinagem" "promiscuidade".
  • 19. POESIA SATÍRICA A sátira de Matos tem muito de crônica social. - foge dos padrões do Barroco - se volta para a realidade social baiana século XVII. - pode ser chamada de REALISTA ou BRASILEIRA. - critica os letrados, os políticos, à corrupção, o relaxamento dos costumes, a cidade de Bahia. -língua diversificada (indígena e africana) palavrões, gírias, expressões locais “Que os brasileiros são Bestas E estão sempre a trabalhar Toda a vida, por manter Maganos de Portugal” Maganos: engraçados.
  • 20. A CIDADE DA BAHIA A Cidade da Bahia! Ó quão dessemelhante Deste em dar tanto açúcar excelente Estás e estou do nosso antigo estado, Pelas drogas inúteis, que abelhuda Pobre te vê a ti, tu a mi empenhado, Simples aceitas do sagaz Brichote. Rica te vi eu já, tu a mi abundante. Oh! se quisera Deus que de repente A ti trocou-te a máquina mercante, que em tua larga barra tem entrado, Um dia amanheceras tão sisuda A mim foi-me trocando e tem trocado, que fora de algodão o teu capote! Tanto negócio e tanto negociante
  • 21. A BAHIA Levou-me o dinheiro, a má fortuna, Ficamos sem tostão, real nem branca, Tristes sucessos, casos lastimosos, macutas, correão, nevelão, molhos: Desgraças nunca vistas, nem faladas.   São, ó Bahia, vésperas choradas Ninguém vê, ninguém fala, nem impugna, De outros que estão por vir estranhos E é que quem o dinheiro nos arranca,   Nos arrancam as mãos, a língua, os olhos Sentimo-nos confusos e teimosos Pois não damos remédios as já passadas, Nem prevemos tampouco as esperadas Como que estamos delas desejosos
  • 22. Eis outro exemplo: exemplo Se Pica-flor me chamais, Pica-flor aceito ser, mas resta agora saber, se no nome que me dais, meteis a flor, que guardais no passarinho melhor! Se me dais este favor, Sendo só de mim o Pica, e o mais vosso, claro fica, que fica então Pica-flor.
  • 23. Ocupou-se de atacar viperinamente o baixo clero baiano, após ter sido destituído do cargo eclesiástico de Tesoureiro-mor da Sé por recusar-se a receber “ordens sacras” e a usar batina. Voltou sua veia satírica contra vários religiosos, padres, frades, freiras, cujo comportamento sexual foi alvo de vários de seus poemas. ... E nos Frades há manqueiras? - Freiras. Em que ocupam os serões? -Sermões. Não se ocupam em disputas? - Putas. Com palavras dissolutas Me concluís, na verdade, Que as lidas todas de um Frade São freiras, sermões, e putas. (recolha) ...
  • 24. • A poesia gregoriana recorre ao jogo entre o sagrado e o profano num processo de “dessacralização” e popularização, o que se verifica pelo uso que faz, repetidas vezes, da rima Jesu/cu: • Passou o surucucu e como andava no cio, com um e outro assobio, pediu a Luisa o cu: Jesu nome de Jesu, disse a Mulata assustada,
  • 25. ENTRE O CONCEITO E A FORMA CULTISMO ou GONGORISMO: CONCEPTISMO: GONGORISMO CONCEPTISMO • linguagem rebuscada, culta, marcado pelo extravagante. - jogo de idéias, de conceitos, • Valorização do pormenor seguindo um raciocínio mediante jogos de palavras lógico. • Influência do poeta espanhol - É usual a presença de Luis de Gôngora. elementos da lógica forma • Valorização do “como dizer” Nada impede que o mesmo texto tenha aspectos cultistas e conceptistas. conceptistas Didaticamente se fala de que: * o Cultismo é predominante na poesia e * o Conceptismo é predominante na prosa
  • 26. Cultismo ou Gongorismo é o abuso no emprego de figuras de linguagem como as metáforas, antítese, hipérboles, hipérbatos, anáforas, paronomásias, etc... "O todo sem a parte não é o todo; A parte sem o todo não é parte; Mas se a parte o faz todo, sendo parte, Não se diga que é parte, sendo o todo.   Em todo o Sacramento está Deus todo, E todo assiste inteiro em qualquer parte, E feito em partes todo em toda a parte, Em qualquer parte sempre fica todo.” (Gregorio de Matos)
  • 27. Conceptismo • utiliza uma retórica aprimorada (arte de bem falar, ou escrever, com o propósito de convencer; oratória). Um dos principais cultores do Conceptismo o espanhol Quevedo, Quevedismo. • Valoriza-se "o que dizer".
  • 28. Conceptismo: é marcado pelo jogo de idéias, de conceitos, seguindo um Conceptismo raciocínio lógico A – O SILOGISMO: Dedução formal tal que, postas duas proposições, chamadas premissas, delas se tira uma terceira, nelas logicamente implicada, chamada conclusão. Assim, temos como exemplo: Todo homem é mortal (premissa maior); ora, eu sou homem (premissa menor); logo, eu sou mortal (conclusão). "Mui grande é o vosso amor e o meu delito; Porém pode ter fim todo o pecar, E não o vosso amor, que é infinito. Essa razão me obriga a confiar Que, por mais que pequei, neste conflito Espero em vosso amor de me salvar." Premissa maior: O amor infinito de Cristo salva o pecador. Premissa menor: Eu sou um pecador. Conclusão: Logo, eu espero salvar-me.
  • 29. B – O SOFISMA: É o argumento que parte de premissas verdadeiras e que chega a uma conclusão inadmissível, que não pode enganar ninguém, mas que se apresenta como resultante de regras formais do raciocínio, não pode ser refutado. É um raciocínio falso, elaborado com a função de enganar. • Ex.: Muitas nações são capazes de governarem-se por si mesmas; as nações capazes de governarem-se por si mesma não devem submeter-se às leis de um governo despótico. Logo, nenhuma nação deve submeter-se às leis de um governo despótico
  • 30. Pe. ANTÔNIO VIEIRA • Lisboa • 7 anos chega a Bahia. • 1623: entra na Companhia de Jesus. • Quando Portugal se liberta de Espanha, volta para o seu país e se torna confessor de D. João IV. • Políticamente tinha em contra de si: _ a pequena burguesia cristã o capital judaico e os cristão-novos. _ os pequenos comerciantes um monopólio comercial _os administradores colonos os índios.
  • 31. OBRAS Profecias três obras Esperanças de Portugal Clavis Prophetarum História do futuro Cartas umas 500 Sermões quase 200 - estilo barroco conceptista Sermão da Sexagésima Sermão pelo bom sucesso das armas....” Sermão de Santo Antônio Sermões e cartas revelam a maestria com que Vieira usava a língua para cativar sua audiência através de: - o uso de metáforas e analogias- passagens ilustrativas do Antigo e Novo Testamento- de uma crítica ao estilo cultista dos padres dominicanos
  • 32. Assim há de ser um sermão: “-Há-de ter raízes fortes e sólidas, por que há-de ser fundado no Evangelho; - há-de ser um tronco, porque há-de ter um só assunto e tratar uma só matéria; - Deste tronco hão-de nascer diversos ramos, que são novos discursos, mas nascidos da mesma matéria e continuados nela; estes ramos nã hão-de ser secos, sinão cobertos de folhas, porque os discursos hão-de ser vestidos e ornados de palavras” - Sermão da Sexagéssima
  • 33. O método utilizado por Vieira nos seus sermões: 1. Definir a matéria 2. Reparti-la. 3. Confirmá-la com a Escritura. 4. Confirmá-la com a razão. 5. Amplificá-la, dando exemplos e respondendo às objeções, aos “argumentos contrários” 6. Tirar uma conclusão, exortar.
  • 34. Soneto Neste mundo é mais rico, o que mais rapa: Quem mais limpo se faz, tem mais carepa: Com sua língua a nobre o vil decepa: O Velhaco maior sempre tem capa. Mostra o patife da nobreza o mapa: Quem tem mão de agarrar, ligeiro trepa; Quem menos falar pode, mais increpa: Quem dinheiro tiver, pode ser Papa. A flor baixa se inculca por Tulipa; Bengala hoje na mão, ontem garlopa: Mais isento se mostra, o que mais chupa.
  • 35. Para a tropa do trapo vazo a tripa e mais não digo, porque a Musa topa. Em apa, epa , ipa, opa, upa ........ E nos Frades há manqueiras? - Freiras Em que ocupam os serões? - Sermões Não se ocupam em disputas - Putas Com palavras disolutas Me concluís, na verdade, Que as lidas todas de um Frade São freiras, sermões, e putas ........ Atacóu viperinamente o baixo clero baiano após de ser destituído do cargo Tesoureiro-Mor da Sé por recusar-se a receber “ordens sacras ” e usar batina.
  • 36. Sermão da sexagéssima: “Para um homem se ver a si mesmo, são necessárias três coisas: olhos, espelho e luz. Se tem espelho e é cego, não se pode ver por falta de olhos; se tem espelho e olhos, e é de noite, não se pode ver por falta de luz. Logo, há mister luz, há mister espelho e há mister olhos. Que coisa é a conversão de uma alma, senão entrar um homem dentro em si e ver-se a si mesmo? Para esta vista são necessários olhos, e necessária luz e é necessário espelho. O pregador concorre com o espelho, que é a doutrina; Deus concorre com a luz, que é a graça; o homem concorre com os olhos, que é o conhecimento.”

Notes de l'éditeur

  1. necessidades de expressão daquele momento. necessidades de expressão daquele momento. necessidades de expressão daquele momento.
  2. Pressionava à n
  3. Político