2. Diabetes
Doença que provoca o aumento de
açúcar (glicose) no sangue
Falta absoluta ou relativa de
insulina (hormônio produzido pelo
pâncreas que regula o nível de
açúcar no sangue)
Pode afetar crianças e adultos
3. Diabetes
Dados alarmantes : Segundo a
Organização Mundial de Saúde
e a Federação Internacional de
Diabetes (FID), em 2025 o
mundo terá 300 milhões de
diabéticos
No Brasil: 7,8% da população é
diabética (13.260.000 brasileiros)
e cerca de 50% das pessoas
diabéticas (6.630.000) têm o
risco de desenvolver retinopatia
diabética
Principal causa de cegueira em
adultos
5. Nossos olhos podem ser
comparados com uma
máquina fotográfica
Como Funciona o olho humano?
6. Como Funciona o olho humano?
• A córnea é responsável pela
entrada de luz no olho, ou seja, é
a lente da máquina fotográfica
• A íris é um disco colorido com
um orifício no centro
• A pupila controla a quantidade
de luz que entra no olho
• O cristalino fica atrás da
pupila. É uma lente que tem a
função de focar a luz para um
ponto certo na retina
• A retina capta a imagem e a
transforma em estímulos
nervosos, que são enviados para o
cérebro pelo nervo óptico
Córnea
Cristalino
Íris
Pupila
Retina
7. Como Funciona o olho humano?
Aprenda mais
Humor Aquoso: nutre o olho e
regula a pressão interna
Humor Vítreo: ocupa o espaço
entre o cristalino e a retina
Esclera: é a parte branca do olho.
Dá ao globo ocular seu formato
e protege as camadas internas
mais delicadas
Conjuntiva: membrana
transparente que reveste a
esclera e a superfície interna
das pálpebras
Humor
Vítreo
EscleraConjuntiva
Humor
Aquoso
8. Como o Diabetes afeta a Visão?
Maior tendência a
desenvolver catarata e
glaucoma
Dano aos vasos
sangüíneos da retina
Vazamento de sangue
com fibrose e
desorganização da retina
Crescimento anômalo dos
vasos, numa fase mais
avançada da doença
9. Fatores de risco para a doença ocular
Duração do diabetes: fator
mais importante. Depois
de 10 anos de doença, a
incidência é de 50%,
depois de 30 anos, é de
90%
Controle metabólico: a
manutenção de uma
normoglicemia (açúcar
controlado no sangue),
pode retardar a doença
ocular por alguns anos
10. Outros fatores de risco
Gravidez.
Tabagismo
Peso excessivo e
sedentarismo
Hipertensão arterial
sistêmica
11. Sinais e sintomas oculares
Visão borrada (ligado
freqüentemente aos
níveis de açúcar no
sangue)
Moscas volantes
Perda repentina da
visão
12. Como diagnosticar
Para detectar a
presença de retinopatia
diabética, o
oftalmologista
examina o interior do
olho usando um
instrumento chamado
oftalmoscópio
13. Como diagnosticar
Se o seu oftalmologista
comprovar a presença de
retinopatia diabética, pode
decidir tirar fotografias a
cores da retina ou pode
recorrer a um exame
especial chamado
angiografia com
fluoresceína para
determinar se requer
algum outro tratamento
14. Como diagnosticar
Angiografia com
fluoresceína é um
exame que consiste em
injetar um corante
fluorescente com uma
seringa no braço do
paciente e após, tirar
uma série de
fotografias dos olhos
15. Tratamento
Acompanhamento médico
(clínico geral e
endocrinologista)
Dieta para diabetes (evitar
doces)
Controle periódico da
glicemia
Medicamentos via oral e
insulina (dependendo do
caso)
16. Tratamento
Exame oftalmológico
periódico
Na fotocoagulação, mira-
se um raio laser na retina
para selar os vasos
sangüíneos, com pequenas
aplicações, reduzindo aí o
edema macular (mácula é
a região da retina que
possibilita ver detalhes
minúsculos, como letras e
números)
17. Tratamento
Para tratar a formação de
vasos sangüíneos anormais
(neovascularização) as
aplicações são espaçadas
ao longo das áreas laterais
da retina
As pequenas cicatrizes
resultantes da aplicação do
laser reduzem a formação
de vasos sangüíneos
anormais e ajudam a
manter a retina sobre o
fundo do olho evitando o
descolamento da retina
18. Tratamento
Se a retinopatia diabética é
descoberta em suas
primeiras etapas, o laser
pode desacelerar o ritmo
de perda da visão
Em casos onde se
encontra retinopatia
diabética proliferativa
avançada, o oftalmologista
poderá recomendar
"vitrectomia"
19. Recomendação final
O mais importante:
consulte o médico
oftalmologista pelo
menos 1 vez ao ano
Se já for portador de
diabetes, as consultas,
muitas vezes, devem
ser feitas em intervalos
menores do que 1 ano