1) A psicologia estuda os processos mentais e comportamentos humanos e animais utilizando métodos como observação e estudos de caso.
2) Um dos objetos de estudo da psicologia são as personalidades inadaptáveis e comportamentos desviantes.
3) Ao longo da história, diversas correntes de pensamento se desenvolveram na psicologia, como o estruturalismo, funcionalismo, behaviorismo e psicanálise.
1. Psicologia
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Nota: Se procura peça de teatro escrita por Molière, consulte Psyché
(Molière).
A letra grega Ψ ("psi"), símbolo da Psicologia.
A psicologia (do grego Ψυχολογία; ψυχή (psique), "alma", e λογία (logos), "palavra",
"razão", "estudo") é a ciência que estuda os processos mentais (sentimentos,
pensamentos, razão) e o comportamento humano e animal (para fins de pesquisa e
correlação, na área da psicologia comparada). Neste ponto é necessário uma informação
importantíssima: o corpo e a mente não são separados, quando se fala que o estudo se dá
pelo viés da mente e/ou pelo viés do corpo, é necessário informar que essa é uma
elaboração teórica, já que existem estudos, com grande comprovação ao longo dos
tempos, que mostram a influência de um sobre o outro. Para estes fins, há vários
métodos, como a observação, estudos de caso, estudos em neuropsicologia entre outros
estudos multidisciplinares. Outro objeto de estudo da psicologia são as personalidades
inadaptáveis com comportamentos desviantes, chamados de Psicopatologia. Como dito,
a partir do pressuposto básico que existe um monismo - e não um dualismo como
Descartes apregoou - este ramo do conhecido tem seus estudos voltados a esse axioma
principal. Entre outras atuações que esta ciência permite ao profissional da área, estão a
explicação dos mecanismos envolvidos em determinados comportamentos, assim como
preveni-los e modifica -los.
A psicologia é uma ciência considerada tanto das áreas sociais, ou humanas, como da
área biomédica (por exemplo, a neuropsicologia faz parte deste espectro), assim ela é
estudada tanto em métodos quantitativos como em métodos qualitativos. Estes métodos
aplicam-se ao estudo dos processos psíquicos, geradores de comportamentos e vice-versa.
Os estudos clássicos em psicologia baseavam-se justamente nos comportamentos,
que eram diretamente observados, que faziam com que o psicólogo inferisse um
processo psíquico; porém, com os avanços das neurociências, na actualidade, também é
possível, mesmo que rudimentarmente, estudar os processos psíquicos na sua origem. A
introspecção é outro método para chegar aos processos conscientes. Existem vários
outros métodos desenvolvidos, cada um para estudo de um ou mais processos mentais.
2. Cabe à psicologia estudar questões ligadas à personalidade, à aprendizagem, à
motivação, à memória, à inteligência, ao funcionamento do sistema nervoso, e também
à Comunicação Interpessoal, ao desenvolvimento, ao comportamento sexual, à
agressividade, ao comportamento em grupo, aos processos psicoterapêuticos, ao sono e
ao sonho, ao prazer e à dor, além de todos os outros processos psíquicos e
comportamentais não citados.
O Pensador de Rodin, em introspecção.
3. Índice
[esconder]
1 História e sistemas da Psicologia
o 1.1 Início, o Estruturalismo
o 1.2 Funcionalismo
o 1.3 Behaviorismo, a primeira potência
o 1.4 Gestalt, a psicologia da forma
o 1.5 Psicanálise
o 1.6 Humanismo
o 1.7 Psicologia Transpessoal
o 1.8 Psicodrama
o 1.9 Psicologia Analítica
2 Áreas de atuação
o 2.1 O que o psicólogo faz?
o 2.2 Necessidades da multidisciplinaridade
3 Ver também
4 Referências e Ligações externas
[editar] História e sistemas da Psicologia
Esta parte da psicologia é importante para o estudo, pois é nela que aparecerão as
principais críticas acerca de cada escola de pensamento. Recomenda-se o estudo da
história e dos sistemas da psicologia a qualquer acadêmico, já que está provado que este
estímulo inicial o ajudará, na atuação como profissional.
Junto ao estudo da história, veremos também as inúmeras correntes teóricas. Cada
escola com seu foco de estudo, o que as torna diferentes em alguns ou vários
parâmetros. Uma escola surge normalmente contrapondo-se ou complementando uma
escola anterior.
[editar] Início, o Estruturalismo
Considera-se como fundador da psicologia moderna Wilhelm Wundt, por ter criado, em
1879, o primeiro laboratório de psicologia na universidade de Leipzig, Alemanha. A
psicologia só se tornou uma ciência independente da filosofia graças a Wundt, nos
finais do século XIX. Foi a partir deste acontecimento que se desenvolveram de forma
sistemática as investigações em psicologia, através de vários autores que a esta ciência
se dedicaram, construindo múltiplas escolas e teorias.
Wundt criou o que, mais tarde, seria chamado de Estruturalismo, por Edward Titchener;
cujo objecto de estudo era a estrutura consciente da mente, as sensações. Segundo esta
perspectiva, o objectivo da psicologia seria o estudo científico da Experiência
Consciente através da Introspecção. Titchener levou a idéia da Psicologia para os
Estados Unidos da América, modificando-a em alguns pontos. As principais limitações
do Estruturalismo residem no facto de a introspecção não ser um verdadeiro método
4. científico incontestável e de esta corrente excluir a psicologia animal e infantil. Esta
corrente foi extinta em meados do século XX.
[editar] Funcionalismo
O Funcionalismo é o modelo que substituí o Estruturalismo na evolução histórica da
Psicologia, sendo o seu principal impulsionador William James. O principal interesse
desta corrente teórica residia na utilidade dos processos mentais para o organismo, nas
suas constantes tentativas de se adaptar ao meio. O ambiente é um dos factores mais
importantes no desenvolvimento.Os Funcionalistas queriam saber como a mente
funcionava, e não como era estruturada.
[editar] Behaviorismo, a primeira potência
Ver artigo principal: Behaviorismo
A maior escola de pensamento americana surgiu no início do século XX, sendo
influenciada por teorias sobre o comportamento e fisiologia animal. A tradução do
inglês de Behavior é comportamento, portanto, o foco de estudo do comportamentismo
ou comportamentalismo (título traduzido) é o comportamento observável, e o
condicionamento é o método utilizado esta escola. Foi fundada por John B. Watson
(Behaviorismo Metodológico) que acreditava que o controle do ambiente de um
indivíduo permitia desencadear qualquer tipo de comportamento desejável. Traz do
funcionalismo a aplicação prática da Psicologia; o seu foco está na aprendizagem.
Segundo esta perspectiva não se pode estudar cientificamente os pensamentos, desejos e
sentimentos que acompanham os comportamentos em estudo.
Foi influenciado, inicialmente, pelas teorias de Ivan Pavlov e Edward Thorndike. E,
posteriormente, pelas teorias do operacionismo. Foi Burrhus Frederic Skinner o maior
autor neocomportamentalista, levantando a tona seu condicionamento operante e a
modificação do comportamento (Behaviorismo Radical).
No meio do século XX, vários autores escreveram sobre o pensamento, a cognição.
Diziam fazer parte do comportamento este pensamento, estava sendo criada uma divisão
no beheavorismo: a Psicologia Cognitiva. Alguns autores desta escola foram: Albert
Bandura, Julian Rotter e Aaron Beck. Estes falavam que o comportamento pode ser
entendido também a partir da cognição. O aprendizado pode existir sem a necessidade
de condicionamento em laboratório, mas pela observação e elaboração do que foi
visualizado. É chamada de a primeira grande força da psicologia.
[editar] Gestalt, a psicologia da forma
Ver artigo principal: Gestalt
Fundada dentro da filosofia por Max Wertheimmer e Kurt Koffka a Gestalt traz novas
perguntas e respostas para a Psicologia. Ela se detém nos campos da percepção e na
visão holística do homem e do mundo. A palavra gestalt não tem uma tradução para o
5. português, mas pode ser entendido como forma, configuração. Criticava principalmente
a psicologia de Wundt, que era chamada de Psicologia do "tijolo e argamassa", pois via
a mente humana dividida em estruturas.
A gestalt preocupa-se com o homem visto como um todo, e não como a soma das suas
partes (o lema da Gestalt é justamente este: O todo é mais que a soma das suas partes).
No ano de 1951, Frederic S. Perls cria a teoria Gestalt-terapia, que contou com os
colaboradores Laura Perls e Paul Goodman, com base na filosofia de Martin Buber, das
terapias corporais de Reich, filosofias orientais, teoria Organísmica de K. Goldstem,
teoria de campo de Kurt Lewin, holismo e outros.
[editar] Psicanálise
Ver artigo principal: Psicanálise
Muitos leigos imaginam o psicólogo utilizando-se de um divã, e fazendo análise. Na
verdade, esta é uma característica da psicanálise, assim como inconsciente e associação
livre são técnicas psicanalíticas. A psicanálise teve seus primórdios com Sigmund Freud
(1856-1939) entre o fim do século XIX e início do século XX através dos estudos sobre
a histeria, acompanhado primeiramente pelo seu mestre, Charcot. Este havia descoberto
que a histeria era doença de caráter ideogênico, ou seja, baseado nas idéias e não
originada de distúrbios orgânicos, e portanto não era uma doença tipicamente feminina,
do útero (Hystero em grego significa útero). Também pode ser-lhe creditado a hipótese
de que a histeria fosse efeito de uma dissimulação, uma vez que o sintoma poderia ser
evocado e suprimido por força da sugestão ou da hipnose. Isso foi descoberto devido a
sugestão hipnótica, pois pessoas que não apresentavam histeria, poderiam ser
sugestionados a apresentar sintomas histéricos tais como a conversão.Freud, ficou
impressionado com o método hipnótico e o estudo da histeria. Passou, então a praticar o
método de Charcot, que mais tarde ganhou um diferencial, a catarse, estudado
conjuntamente com seu colega Breuer. Com o livro dos dois, Estudos sobre a Histeria,
foi fundado a psicanálise. O método hipnótico foi abandonado por Freud, dentre outros
motivos, por apenas suprimir os sintomas sem que promovesse a cura, e também, como
modo de atender a uma paciente (Fraulin Elizabeth), que havia lhe pedido para apenas
falar, sem a hipnose. Foi denominada por ela a psicanálise como a "Cura pela fala".
Freud então foi modelando sua teoria, sendo caracterizada fundamentalmente por
investigar o inconsciente, ganhando contornos da sexualidade, principalmente as
pulsões da sexualidade infantil, tópico este polêmico para a sociedade da época. Cabe
dizer que o termo sexualidade confunde-se até hoje em dia, no senso comum, com sexo
e no entanto para Freud a sexualidade dá conta da organização do prazer e a construção
psíquica dos meios para satisfazê-la. Um personagem importante da psicanálise é seu
filho simbólico, Carl G. Jung, primeiro presidente da sociedade psicanalítica. Com o
avanço da teoria de Freud em cima da sexualidade infantil, Jung, que não concordava
com o que Freud dizia acerca do assunto, rompe com o psicanalista e segue outro
caminho, criando uma nova teoria, denominada psicologia analítica. A sua proposta foi
de "dessexualizar" o ego. Mas Freud retifica o ex-colega, dizendo que "o ego possui
várias naturezas das pulsões, mas a pulsão sexual é a que ganha mais investimento".
Duvidaram que Freud tivesse "criado" o termo inconsciente, mas tal conceito foi feito
anos antes, e Freud utilizou-se dele com outro sentido, encarregando-se de criar uma
teoria toda em cima do termo: antigamente, inconsciente significava não-consciência e,
na psicanálise, inconsciente significa uma outra ordem, com outras regras, um dos
6. elementos do aparelhos psíquico, constituído por pensamentos, memórias e desejos que
não se encontram ao nível consciente mas que exercem grande peso no comportamento.
Este é o mérito de Freud. Após a morte de Freud, a psicanálise teve muitos membros
que a cisionaram, criando obras chamadas neopsicanalíticas Anna Freud (filha de
Sigmund Freud), Melanie Klein, Lacan, Bion,Winnicott etc.) ou outras teorias
diferentes (Carl G. Jung, Alfred Adler, Erik Erikson, Carl Rogers etc..
A psicanálise hoje se apresenta de várias formas, que são a psicanálise ortodoxa, a
psicanálise nova (ou neopsicanálise) e a psicologia de orientação analítica (utilizada não
só por psicanalistas formados, mas também por psicólogos não especializados), todas
com algumas peculiaridades.
É a segunda grande força de psicologia, e segundo o Conselho Federal de Psicologia
Brasileiro [1] e demais CRPs [2], a psicanálise é aceita no meio acadêmico, porém só
pode ser utilizada de forma integral com uma especialização, caso contrário deve-se
utilizar da técnica de psicoterapia de orientação psicanalítica.
[editar] Humanismo
Ver artigo principal: Psicologia humanista
O enfoque da psicanálise no inconsciente, e seu determinismo, e o enfoque na
observação apenas do comportamento, pelo behaviorismo, foram as críticas mais fortes
dos novos movimentos de Psicologia surgidos no meio do século XX. Na verdade o
humanismo não é uma escola de pensamento, mas sim um aglomerado de diversas
correntes teoricas. Em comum elas têm o enfoque humanizador do aparelho psiquico,
em outras palavras elas focalizam no homem como detentor de liberdade, escolha,
sempre no presente. Traz da filosofia fenomenológico existencial um extenso gabarito
de idéias. Foi fundada por Abraham Maslow, porém a sua história começa muito tempo
antes. A Gestalt foi agregada ao humanismo pela sua visão holística do homem, sendo
importante campo da Psicologia, na forma de Gestalt-terapia. Mas foi Carl Rogers, um
psicanalista americano, um dos maiores exponenciais da obra humanista. Ele, depois de
anos a finco praticando psicanálise, notou que seu estilo de terapia se diferenciara muito
da terapia psicanálitica. Ele utilizava outros métodos, como a fala livre, com poucas
intervenções, e o aspecto do sentimento, tanto do paciente, como do terapeuta. Deu-se
conta de que o paciente era detentor de seu tratamento, portanto não era passivo, como
passa a idéia de paciente, denominando então este como cliente. Era a terapia centrada
no cliente ( ou na pessoa) Seus métodos foram usados nos mais vastos campos do
conhecimento humano, como nas aulas centradas nos alunos, etc. Apresentou três
conceitos, que seriam agregados posteriormente para toda a Psicologia. Estes eram a
congruência (ser o que se sente, sem mentir para si e para os outros), a empatia
(capacidade de sentir o que o outro quer dizer, e de entender seu sentimento), e a
aceitação incondicional (aceitar o outro como este é, em seus defeitos, angústias, etc.).
Erik Erikson, também psicanalista, trouxe seu estudo sobre as oito fases psicossociais,
em detrimento às quatro fases psicossexuais de Freud, onde todas as fases eram
interdependentes, e não necessariamente determinam as fases posteriores; para ele o
homem sempre irá se desenvolver, não parando na primeira infância. Viktor Frankl,
com sua logoterapia, veio a acrescentar os aspectos da existência humana, e do sentido
da vida, onde um homem, quando sente um este vazio de sentido na vida, busca auxílio
7. pois não se sente confortável em viver sem sentido ou ideais. Diz também que eventos
muito fortes podem adiantar a busca pelo sentido da vida. Tais eventos podem criar
desconforto, trauma intenso, mas podem criar um aspecto de fortaleza no indivíduo.
Pirâmide de Maslow.
Maslow trouxe, para a psicologia que havia fundado, estes autores, agregando, ainda
seus estudos sobre a pirâmide de necessidades humanas. Para ele, as necessidades
fisiológicas precisam ser saciadas para que se precise saciar as necessidades de
segurança. Estas, se saciadas, abrem campo para as necessidades sociais, que se
saciadas, abrem espaço para as necessidades de auto-estima. Se uma destas
necessidades não está saciada, há a incongruência. Quando todas estiverem de acordo,
abre-se espaço para a auto-realização, que é um aspecto de felicidade do indivíduo. Esta
é hoje a terceira grande força dentro da psicologia.
[editar] Psicologia Transpessoal
Maslow estava insatisfeito com sua própria teoria, dizendo que faltava-lhe o facto de o
homem ser um ser espiritualizado. Para ele era importante a espiritualidade e as
características da consciência alterada, teoria de Stanislav Grof. Criou então, com ajuda
de outros psicológos, uma teoria que era abrangente neste aspecto. Como Carl G. Jung
era um estudioso dos aspectos transcedentais da consciência, foi tomada sua teoria para
incorporar a Psicologia transpessoal. Esta fala de vários níveis de consciência, que vão
do mais obscuro (a sombra), até o mais alto grau de consciência, a transpessoal. Por ter
seu foco na consciência e seus aspectos, foi também chamada de psicologia da
consciência. Seu estudo é recente e traz muitas características que necessitam de um
estudo maior.
[editar] Psicodrama
Ver artigo principal: Psicodrama
[editar] Psicologia Analítica
Ver artigo principal: Psicologia Analítica
[editar] Áreas de atuação
As áreas de atuação da Psicologia são várias, sendo em muitas delas auxiliadas por
outros campos do conhecimento humano, como a Sociologia, a Pedagogia, a Medicina,
entre outros. As principais áreas são:
8. Neurociências
Psicologia Ambiental
Psicologia Aplicada
Psicologia Clínica
Psicologia Comparada
Psicologia Comunitária
Psicologia da Forma (Psicologia da Gestalt)
Psicologia da Saúde
Psicologia Diferencial
Psicologia do Desenvolvimento
Psicologia dos Grupos
Psicologia do Trabalho
Psicologia Econômica
Psicologia Educacional
Psicologia Esportiva
Psicologia Experimental
Psicologia Forense
Psicologia Hospitalar
Psicologia Industrial
Psicologia Integral
Psicologia Jurídica
Psicologia Metafísica
Psicologia Organizacional
Psicologia Social
Psicometria
Psicopatologia
Sexologia
TCC - Terapia Cognitiva Comportamental
Psicoterapia Corporal
[editar] O que o psicólogo faz?
O psicólogo age em diversas áreas e é importante entender primeiramente onde e como
se forma o conhecimento da ciência "Psicologia": a área científica. O psicólogo, em sua
graduação, aprende a pesquisar novos caminhos a partir de dados já existentes; forma
opiniões convergentes ou divergentes, podendo ser na forma de crítica ou avanço em
uma determinada pesquisa; monta estudos com bases em experimentos, observação,
estudos de casos, análises neurológicas e farmacológicas, além de estudar em grupos
multidisciplinares vários outros conteúdos (mostrados à seguir). As áreas mais
conhecidas desta criação científica são, entre outras, a Psicologia Social, a Psicometria,
a Psicologia Experimental (nisto englobando a linha comportamental), a Psicologia do
Desenvolvimento, a Psicologia Metafísica, a Neuropsicologia, a Psicopatologia. Esses
estudos criam teorias que são utilizadas na Psicologia Aplicada, que como o nome diz, é
a aplicação dos constructos teóricos em áreas específicas.
9. A Psicologia Social estuda os movimentos sociais.
Esta Psicologia Aplicada está inserida nos mais diversos campos da sociedade,
resolvendo problemas práticos, sendo a área clínica a mais famosa. É importante,
também, saber que esta Psicologia Aplicada pode criar constructos científicos, que é o
caso de Sigmund Freud, Carl R. Rogers, Carl Gustav Jung, na Psicologia Clínica, além
de Kurt Lewin e J. L. Moreno, de outras áreas. Além da clínica, o psicólogo aplicado
trabalha em escolas, empresas (treinamento, R.H., grupos, terapia individual), nas
terapias de grupos, na criminologia, nas academias de esportes, no clubes esportivos,
nas propagandas (marketing, venda de produto, com o uso da gestalt), nos hospitais (em
terapias breves, ou psicooncologia) e no tratamento de adicção (pela entrevista
motivacional).
Essas duas áreas, a de produção científica e a Psicologia Aplicada, são práticas aceitas
pelos Conselhos de Psicologia. Porém, o psicólogo não pode medicar fármacos para um
cliente, nem quebrar o sigilo deste sem seu consentimento (há casos onde esta quebra de
sigilo é possível, como no caso de alguém que pode por em risco a vida de outra pessoa,
ou a sua própria). O terapeuta não pode utilizar métodos que não estejam em estudo
científico, aprovado pelo Conselho, como utilizar Florais de Bach, regressão a vidas
passadas, homeopatia, terapia bioenergética, entre outros. Ao usar estes métodos, o
terapeuta é proibido de utilizar-se do título de psicólogo. A acupuntura e a hipnose são
as únicas práticas complementares regulamentadas e aceitas pelo Conselho de
Psicologia, mas a utilização dessas práticas devem atender a normas de conduta ética
estipuladas pelo Conselho de Psicologia.
[editar] Necessidades da multidisciplinaridade
A Psicologia nasceu de estudos filosóficos e fisiológicos, portanto carrega traços destes
dois tipos de conhecimento. Atualmente, ela incorporou outros conhecimentos ao seu
próprio, trabalhando lado-a-lado com estes, é o caso da Psicologia Social, por exemplo,
que trabalha com bases teóricas de sociólogos, antropólogos, teólogos e filósofos, tais
como Auguste Comte, Michel Foucault, entre outros. O próprio Carl Gustav Jung
trabalha com trabalhos antropológicos, podendo traçar as diferentes culturas com
simbolos em comum.
A Psicologia Comunitária faz trabalho em campo, junto a assistentes sociais terapeutas
ocupacionais. Os conhecimentos destas áreas se fundem.
A Psicologia Jurídica trabalha com funcionários do direito (advogados, juízes,
desembargadores), assim como os Psicólogos Hospitalares trabalham com médicos,
enfermeiros, enfim com outros agentes promotores de saúde. Há, também, a área da
psicopedagogia, que trabalha com conteúdos da pedagogia no campo da aprendizagem.
10. Algumas áreas da Psicologia, como a Psicologia Transpessoal e ,em partes, a Psicologia
Analítica, necessitam de estudos em física e metafísica para que possam se tornar
conhecimentos amplos acerca do ser humano, seja em analogias, seja em estudos sobre
eventos parapsicológicos, sendo que estes estudos são recentes e não se constituem
plenamente como ciência psicológica.
Tanto as áres alheias da Psicologia citadas, quanto a própria Psicologia precisam
trabalhar unidas, quando tratam de interesses em comum, os conhecimentos se cruzam,
e aumentam, e é possível que existam diferentes pontos de vista em constante diálogo.
Comitês de Bioética trazem esta multidisciplinaridade, agindo sobre problemas
corriqueiros e controvérsos. Estes comitês são formados por muitas outras correntes do
conhecimento, além do psicólogo. São médicos, enfermeiros, advogados,
fisioterapeutas, físicos, teólogos, pedagogos, farmacêuticos, engenheiros, terapeutas
ocupacionais e pessoas da comunidade onde o comitê está inserido. Eles decidem
aspectos importantes sobre tratamento médico, psicológico, entre outros.
[editar] Ver também
Teoria da personalidade
Memética
Princípio de Premak
Administração quântica
Experiência de Milgram
Psicopedagogia
Transferência (psicanálise)
[editar] Referências e Ligações externas
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Biblioteca virtual em saúde - Psicologia
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Categoria: Psicologia