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Psicologia 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 
Ir para: navegação, pesquisa 
Nota: Se procura peça de teatro escrita por Molière, consulte Psyché 
(Molière). 
A letra grega Ψ ("psi"), símbolo da Psicologia. 
A psicologia (do grego Ψυχολογία; ψυχή (psique), "alma", e λογία (logos), "palavra", 
"razão", "estudo") é a ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, 
pensamentos, razão) e o comportamento humano e animal (para fins de pesquisa e 
correlação, na área da psicologia comparada). Neste ponto é necessário uma informação 
importantíssima: o corpo e a mente não são separados, quando se fala que o estudo se dá 
pelo viés da mente e/ou pelo viés do corpo, é necessário informar que essa é uma 
elaboração teórica, já que existem estudos, com grande comprovação ao longo dos 
tempos, que mostram a influência de um sobre o outro. Para estes fins, há vários 
métodos, como a observação, estudos de caso, estudos em neuropsicologia entre outros 
estudos multidisciplinares. Outro objeto de estudo da psicologia são as personalidades 
inadaptáveis com comportamentos desviantes, chamados de Psicopatologia. Como dito, 
a partir do pressuposto básico que existe um monismo - e não um dualismo como 
Descartes apregoou - este ramo do conhecido tem seus estudos voltados a esse axioma 
principal. Entre outras atuações que esta ciência permite ao profissional da área, estão a 
explicação dos mecanismos envolvidos em determinados comportamentos, assim como 
preveni-los e modifica -los. 
A psicologia é uma ciência considerada tanto das áreas sociais, ou humanas, como da 
área biomédica (por exemplo, a neuropsicologia faz parte deste espectro), assim ela é 
estudada tanto em métodos quantitativos como em métodos qualitativos. Estes métodos 
aplicam-se ao estudo dos processos psíquicos, geradores de comportamentos e vice-versa. 
Os estudos clássicos em psicologia baseavam-se justamente nos comportamentos, 
que eram diretamente observados, que faziam com que o psicólogo inferisse um 
processo psíquico; porém, com os avanços das neurociências, na actualidade, também é 
possível, mesmo que rudimentarmente, estudar os processos psíquicos na sua origem. A 
introspecção é outro método para chegar aos processos conscientes. Existem vários 
outros métodos desenvolvidos, cada um para estudo de um ou mais processos mentais.
Cabe à psicologia estudar questões ligadas à personalidade, à aprendizagem, à 
motivação, à memória, à inteligência, ao funcionamento do sistema nervoso, e também 
à Comunicação Interpessoal, ao desenvolvimento, ao comportamento sexual, à 
agressividade, ao comportamento em grupo, aos processos psicoterapêuticos, ao sono e 
ao sonho, ao prazer e à dor, além de todos os outros processos psíquicos e 
comportamentais não citados. 
O Pensador de Rodin, em introspecção.
Índice 
[esconder] 
 1 História e sistemas da Psicologia 
o 1.1 Início, o Estruturalismo 
o 1.2 Funcionalismo 
o 1.3 Behaviorismo, a primeira potência 
o 1.4 Gestalt, a psicologia da forma 
o 1.5 Psicanálise 
o 1.6 Humanismo 
o 1.7 Psicologia Transpessoal 
o 1.8 Psicodrama 
o 1.9 Psicologia Analítica 
 2 Áreas de atuação 
o 2.1 O que o psicólogo faz? 
o 2.2 Necessidades da multidisciplinaridade 
 3 Ver também 
 4 Referências e Ligações externas 
[editar] História e sistemas da Psicologia 
Esta parte da psicologia é importante para o estudo, pois é nela que aparecerão as 
principais críticas acerca de cada escola de pensamento. Recomenda-se o estudo da 
história e dos sistemas da psicologia a qualquer acadêmico, já que está provado que este 
estímulo inicial o ajudará, na atuação como profissional. 
Junto ao estudo da história, veremos também as inúmeras correntes teóricas. Cada 
escola com seu foco de estudo, o que as torna diferentes em alguns ou vários 
parâmetros. Uma escola surge normalmente contrapondo-se ou complementando uma 
escola anterior. 
[editar] Início, o Estruturalismo 
Considera-se como fundador da psicologia moderna Wilhelm Wundt, por ter criado, em 
1879, o primeiro laboratório de psicologia na universidade de Leipzig, Alemanha. A 
psicologia só se tornou uma ciência independente da filosofia graças a Wundt, nos 
finais do século XIX. Foi a partir deste acontecimento que se desenvolveram de forma 
sistemática as investigações em psicologia, através de vários autores que a esta ciência 
se dedicaram, construindo múltiplas escolas e teorias. 
Wundt criou o que, mais tarde, seria chamado de Estruturalismo, por Edward Titchener; 
cujo objecto de estudo era a estrutura consciente da mente, as sensações. Segundo esta 
perspectiva, o objectivo da psicologia seria o estudo científico da Experiência 
Consciente através da Introspecção. Titchener levou a idéia da Psicologia para os 
Estados Unidos da América, modificando-a em alguns pontos. As principais limitações 
do Estruturalismo residem no facto de a introspecção não ser um verdadeiro método
científico incontestável e de esta corrente excluir a psicologia animal e infantil. Esta 
corrente foi extinta em meados do século XX. 
[editar] Funcionalismo 
O Funcionalismo é o modelo que substituí o Estruturalismo na evolução histórica da 
Psicologia, sendo o seu principal impulsionador William James. O principal interesse 
desta corrente teórica residia na utilidade dos processos mentais para o organismo, nas 
suas constantes tentativas de se adaptar ao meio. O ambiente é um dos factores mais 
importantes no desenvolvimento.Os Funcionalistas queriam saber como a mente 
funcionava, e não como era estruturada. 
[editar] Behaviorismo, a primeira potência 
Ver artigo principal: Behaviorismo 
A maior escola de pensamento americana surgiu no início do século XX, sendo 
influenciada por teorias sobre o comportamento e fisiologia animal. A tradução do 
inglês de Behavior é comportamento, portanto, o foco de estudo do comportamentismo 
ou comportamentalismo (título traduzido) é o comportamento observável, e o 
condicionamento é o método utilizado esta escola. Foi fundada por John B. Watson 
(Behaviorismo Metodológico) que acreditava que o controle do ambiente de um 
indivíduo permitia desencadear qualquer tipo de comportamento desejável. Traz do 
funcionalismo a aplicação prática da Psicologia; o seu foco está na aprendizagem. 
Segundo esta perspectiva não se pode estudar cientificamente os pensamentos, desejos e 
sentimentos que acompanham os comportamentos em estudo. 
Foi influenciado, inicialmente, pelas teorias de Ivan Pavlov e Edward Thorndike. E, 
posteriormente, pelas teorias do operacionismo. Foi Burrhus Frederic Skinner o maior 
autor neocomportamentalista, levantando a tona seu condicionamento operante e a 
modificação do comportamento (Behaviorismo Radical). 
No meio do século XX, vários autores escreveram sobre o pensamento, a cognição. 
Diziam fazer parte do comportamento este pensamento, estava sendo criada uma divisão 
no beheavorismo: a Psicologia Cognitiva. Alguns autores desta escola foram: Albert 
Bandura, Julian Rotter e Aaron Beck. Estes falavam que o comportamento pode ser 
entendido também a partir da cognição. O aprendizado pode existir sem a necessidade 
de condicionamento em laboratório, mas pela observação e elaboração do que foi 
visualizado. É chamada de a primeira grande força da psicologia. 
[editar] Gestalt, a psicologia da forma 
Ver artigo principal: Gestalt 
Fundada dentro da filosofia por Max Wertheimmer e Kurt Koffka a Gestalt traz novas 
perguntas e respostas para a Psicologia. Ela se detém nos campos da percepção e na 
visão holística do homem e do mundo. A palavra gestalt não tem uma tradução para o
português, mas pode ser entendido como forma, configuração. Criticava principalmente 
a psicologia de Wundt, que era chamada de Psicologia do "tijolo e argamassa", pois via 
a mente humana dividida em estruturas. 
A gestalt preocupa-se com o homem visto como um todo, e não como a soma das suas 
partes (o lema da Gestalt é justamente este: O todo é mais que a soma das suas partes). 
No ano de 1951, Frederic S. Perls cria a teoria Gestalt-terapia, que contou com os 
colaboradores Laura Perls e Paul Goodman, com base na filosofia de Martin Buber, das 
terapias corporais de Reich, filosofias orientais, teoria Organísmica de K. Goldstem, 
teoria de campo de Kurt Lewin, holismo e outros. 
[editar] Psicanálise 
Ver artigo principal: Psicanálise 
Muitos leigos imaginam o psicólogo utilizando-se de um divã, e fazendo análise. Na 
verdade, esta é uma característica da psicanálise, assim como inconsciente e associação 
livre são técnicas psicanalíticas. A psicanálise teve seus primórdios com Sigmund Freud 
(1856-1939) entre o fim do século XIX e início do século XX através dos estudos sobre 
a histeria, acompanhado primeiramente pelo seu mestre, Charcot. Este havia descoberto 
que a histeria era doença de caráter ideogênico, ou seja, baseado nas idéias e não 
originada de distúrbios orgânicos, e portanto não era uma doença tipicamente feminina, 
do útero (Hystero em grego significa útero). Também pode ser-lhe creditado a hipótese 
de que a histeria fosse efeito de uma dissimulação, uma vez que o sintoma poderia ser 
evocado e suprimido por força da sugestão ou da hipnose. Isso foi descoberto devido a 
sugestão hipnótica, pois pessoas que não apresentavam histeria, poderiam ser 
sugestionados a apresentar sintomas histéricos tais como a conversão.Freud, ficou 
impressionado com o método hipnótico e o estudo da histeria. Passou, então a praticar o 
método de Charcot, que mais tarde ganhou um diferencial, a catarse, estudado 
conjuntamente com seu colega Breuer. Com o livro dos dois, Estudos sobre a Histeria, 
foi fundado a psicanálise. O método hipnótico foi abandonado por Freud, dentre outros 
motivos, por apenas suprimir os sintomas sem que promovesse a cura, e também, como 
modo de atender a uma paciente (Fraulin Elizabeth), que havia lhe pedido para apenas 
falar, sem a hipnose. Foi denominada por ela a psicanálise como a "Cura pela fala". 
Freud então foi modelando sua teoria, sendo caracterizada fundamentalmente por 
investigar o inconsciente, ganhando contornos da sexualidade, principalmente as 
pulsões da sexualidade infantil, tópico este polêmico para a sociedade da época. Cabe 
dizer que o termo sexualidade confunde-se até hoje em dia, no senso comum, com sexo 
e no entanto para Freud a sexualidade dá conta da organização do prazer e a construção 
psíquica dos meios para satisfazê-la. Um personagem importante da psicanálise é seu 
filho simbólico, Carl G. Jung, primeiro presidente da sociedade psicanalítica. Com o 
avanço da teoria de Freud em cima da sexualidade infantil, Jung, que não concordava 
com o que Freud dizia acerca do assunto, rompe com o psicanalista e segue outro 
caminho, criando uma nova teoria, denominada psicologia analítica. A sua proposta foi 
de "dessexualizar" o ego. Mas Freud retifica o ex-colega, dizendo que "o ego possui 
várias naturezas das pulsões, mas a pulsão sexual é a que ganha mais investimento". 
Duvidaram que Freud tivesse "criado" o termo inconsciente, mas tal conceito foi feito 
anos antes, e Freud utilizou-se dele com outro sentido, encarregando-se de criar uma 
teoria toda em cima do termo: antigamente, inconsciente significava não-consciência e, 
na psicanálise, inconsciente significa uma outra ordem, com outras regras, um dos
elementos do aparelhos psíquico, constituído por pensamentos, memórias e desejos que 
não se encontram ao nível consciente mas que exercem grande peso no comportamento. 
Este é o mérito de Freud. Após a morte de Freud, a psicanálise teve muitos membros 
que a cisionaram, criando obras chamadas neopsicanalíticas Anna Freud (filha de 
Sigmund Freud), Melanie Klein, Lacan, Bion,Winnicott etc.) ou outras teorias 
diferentes (Carl G. Jung, Alfred Adler, Erik Erikson, Carl Rogers etc.. 
A psicanálise hoje se apresenta de várias formas, que são a psicanálise ortodoxa, a 
psicanálise nova (ou neopsicanálise) e a psicologia de orientação analítica (utilizada não 
só por psicanalistas formados, mas também por psicólogos não especializados), todas 
com algumas peculiaridades. 
É a segunda grande força de psicologia, e segundo o Conselho Federal de Psicologia 
Brasileiro [1] e demais CRPs [2], a psicanálise é aceita no meio acadêmico, porém só 
pode ser utilizada de forma integral com uma especialização, caso contrário deve-se 
utilizar da técnica de psicoterapia de orientação psicanalítica. 
[editar] Humanismo 
Ver artigo principal: Psicologia humanista 
O enfoque da psicanálise no inconsciente, e seu determinismo, e o enfoque na 
observação apenas do comportamento, pelo behaviorismo, foram as críticas mais fortes 
dos novos movimentos de Psicologia surgidos no meio do século XX. Na verdade o 
humanismo não é uma escola de pensamento, mas sim um aglomerado de diversas 
correntes teoricas. Em comum elas têm o enfoque humanizador do aparelho psiquico, 
em outras palavras elas focalizam no homem como detentor de liberdade, escolha, 
sempre no presente. Traz da filosofia fenomenológico existencial um extenso gabarito 
de idéias. Foi fundada por Abraham Maslow, porém a sua história começa muito tempo 
antes. A Gestalt foi agregada ao humanismo pela sua visão holística do homem, sendo 
importante campo da Psicologia, na forma de Gestalt-terapia. Mas foi Carl Rogers, um 
psicanalista americano, um dos maiores exponenciais da obra humanista. Ele, depois de 
anos a finco praticando psicanálise, notou que seu estilo de terapia se diferenciara muito 
da terapia psicanálitica. Ele utilizava outros métodos, como a fala livre, com poucas 
intervenções, e o aspecto do sentimento, tanto do paciente, como do terapeuta. Deu-se 
conta de que o paciente era detentor de seu tratamento, portanto não era passivo, como 
passa a idéia de paciente, denominando então este como cliente. Era a terapia centrada 
no cliente ( ou na pessoa) Seus métodos foram usados nos mais vastos campos do 
conhecimento humano, como nas aulas centradas nos alunos, etc. Apresentou três 
conceitos, que seriam agregados posteriormente para toda a Psicologia. Estes eram a 
congruência (ser o que se sente, sem mentir para si e para os outros), a empatia 
(capacidade de sentir o que o outro quer dizer, e de entender seu sentimento), e a 
aceitação incondicional (aceitar o outro como este é, em seus defeitos, angústias, etc.). 
Erik Erikson, também psicanalista, trouxe seu estudo sobre as oito fases psicossociais, 
em detrimento às quatro fases psicossexuais de Freud, onde todas as fases eram 
interdependentes, e não necessariamente determinam as fases posteriores; para ele o 
homem sempre irá se desenvolver, não parando na primeira infância. Viktor Frankl, 
com sua logoterapia, veio a acrescentar os aspectos da existência humana, e do sentido 
da vida, onde um homem, quando sente um este vazio de sentido na vida, busca auxílio
pois não se sente confortável em viver sem sentido ou ideais. Diz também que eventos 
muito fortes podem adiantar a busca pelo sentido da vida. Tais eventos podem criar 
desconforto, trauma intenso, mas podem criar um aspecto de fortaleza no indivíduo. 
Pirâmide de Maslow. 
Maslow trouxe, para a psicologia que havia fundado, estes autores, agregando, ainda 
seus estudos sobre a pirâmide de necessidades humanas. Para ele, as necessidades 
fisiológicas precisam ser saciadas para que se precise saciar as necessidades de 
segurança. Estas, se saciadas, abrem campo para as necessidades sociais, que se 
saciadas, abrem espaço para as necessidades de auto-estima. Se uma destas 
necessidades não está saciada, há a incongruência. Quando todas estiverem de acordo, 
abre-se espaço para a auto-realização, que é um aspecto de felicidade do indivíduo. Esta 
é hoje a terceira grande força dentro da psicologia. 
[editar] Psicologia Transpessoal 
Maslow estava insatisfeito com sua própria teoria, dizendo que faltava-lhe o facto de o 
homem ser um ser espiritualizado. Para ele era importante a espiritualidade e as 
características da consciência alterada, teoria de Stanislav Grof. Criou então, com ajuda 
de outros psicológos, uma teoria que era abrangente neste aspecto. Como Carl G. Jung 
era um estudioso dos aspectos transcedentais da consciência, foi tomada sua teoria para 
incorporar a Psicologia transpessoal. Esta fala de vários níveis de consciência, que vão 
do mais obscuro (a sombra), até o mais alto grau de consciência, a transpessoal. Por ter 
seu foco na consciência e seus aspectos, foi também chamada de psicologia da 
consciência. Seu estudo é recente e traz muitas características que necessitam de um 
estudo maior. 
[editar] Psicodrama 
Ver artigo principal: Psicodrama 
[editar] Psicologia Analítica 
Ver artigo principal: Psicologia Analítica 
[editar] Áreas de atuação 
As áreas de atuação da Psicologia são várias, sendo em muitas delas auxiliadas por 
outros campos do conhecimento humano, como a Sociologia, a Pedagogia, a Medicina, 
entre outros. As principais áreas são:
 Neurociências 
 Psicologia Ambiental 
 Psicologia Aplicada 
 Psicologia Clínica 
 Psicologia Comparada 
 Psicologia Comunitária 
 Psicologia da Forma (Psicologia da Gestalt) 
 Psicologia da Saúde 
 Psicologia Diferencial 
 Psicologia do Desenvolvimento 
 Psicologia dos Grupos 
 Psicologia do Trabalho 
 Psicologia Econômica 
 Psicologia Educacional 
 Psicologia Esportiva 
 Psicologia Experimental 
 Psicologia Forense 
 Psicologia Hospitalar 
 Psicologia Industrial 
 Psicologia Integral 
 Psicologia Jurídica 
 Psicologia Metafísica 
 Psicologia Organizacional 
 Psicologia Social 
 Psicometria 
 Psicopatologia 
 Sexologia 
 TCC - Terapia Cognitiva Comportamental 
 Psicoterapia Corporal 
[editar] O que o psicólogo faz? 
O psicólogo age em diversas áreas e é importante entender primeiramente onde e como 
se forma o conhecimento da ciência "Psicologia": a área científica. O psicólogo, em sua 
graduação, aprende a pesquisar novos caminhos a partir de dados já existentes; forma 
opiniões convergentes ou divergentes, podendo ser na forma de crítica ou avanço em 
uma determinada pesquisa; monta estudos com bases em experimentos, observação, 
estudos de casos, análises neurológicas e farmacológicas, além de estudar em grupos 
multidisciplinares vários outros conteúdos (mostrados à seguir). As áreas mais 
conhecidas desta criação científica são, entre outras, a Psicologia Social, a Psicometria, 
a Psicologia Experimental (nisto englobando a linha comportamental), a Psicologia do 
Desenvolvimento, a Psicologia Metafísica, a Neuropsicologia, a Psicopatologia. Esses 
estudos criam teorias que são utilizadas na Psicologia Aplicada, que como o nome diz, é 
a aplicação dos constructos teóricos em áreas específicas.
A Psicologia Social estuda os movimentos sociais. 
Esta Psicologia Aplicada está inserida nos mais diversos campos da sociedade, 
resolvendo problemas práticos, sendo a área clínica a mais famosa. É importante, 
também, saber que esta Psicologia Aplicada pode criar constructos científicos, que é o 
caso de Sigmund Freud, Carl R. Rogers, Carl Gustav Jung, na Psicologia Clínica, além 
de Kurt Lewin e J. L. Moreno, de outras áreas. Além da clínica, o psicólogo aplicado 
trabalha em escolas, empresas (treinamento, R.H., grupos, terapia individual), nas 
terapias de grupos, na criminologia, nas academias de esportes, no clubes esportivos, 
nas propagandas (marketing, venda de produto, com o uso da gestalt), nos hospitais (em 
terapias breves, ou psicooncologia) e no tratamento de adicção (pela entrevista 
motivacional). 
Essas duas áreas, a de produção científica e a Psicologia Aplicada, são práticas aceitas 
pelos Conselhos de Psicologia. Porém, o psicólogo não pode medicar fármacos para um 
cliente, nem quebrar o sigilo deste sem seu consentimento (há casos onde esta quebra de 
sigilo é possível, como no caso de alguém que pode por em risco a vida de outra pessoa, 
ou a sua própria). O terapeuta não pode utilizar métodos que não estejam em estudo 
científico, aprovado pelo Conselho, como utilizar Florais de Bach, regressão a vidas 
passadas, homeopatia, terapia bioenergética, entre outros. Ao usar estes métodos, o 
terapeuta é proibido de utilizar-se do título de psicólogo. A acupuntura e a hipnose são 
as únicas práticas complementares regulamentadas e aceitas pelo Conselho de 
Psicologia, mas a utilização dessas práticas devem atender a normas de conduta ética 
estipuladas pelo Conselho de Psicologia. 
[editar] Necessidades da multidisciplinaridade 
A Psicologia nasceu de estudos filosóficos e fisiológicos, portanto carrega traços destes 
dois tipos de conhecimento. Atualmente, ela incorporou outros conhecimentos ao seu 
próprio, trabalhando lado-a-lado com estes, é o caso da Psicologia Social, por exemplo, 
que trabalha com bases teóricas de sociólogos, antropólogos, teólogos e filósofos, tais 
como Auguste Comte, Michel Foucault, entre outros. O próprio Carl Gustav Jung 
trabalha com trabalhos antropológicos, podendo traçar as diferentes culturas com 
simbolos em comum. 
A Psicologia Comunitária faz trabalho em campo, junto a assistentes sociais terapeutas 
ocupacionais. Os conhecimentos destas áreas se fundem. 
A Psicologia Jurídica trabalha com funcionários do direito (advogados, juízes, 
desembargadores), assim como os Psicólogos Hospitalares trabalham com médicos, 
enfermeiros, enfim com outros agentes promotores de saúde. Há, também, a área da 
psicopedagogia, que trabalha com conteúdos da pedagogia no campo da aprendizagem.
Algumas áreas da Psicologia, como a Psicologia Transpessoal e ,em partes, a Psicologia 
Analítica, necessitam de estudos em física e metafísica para que possam se tornar 
conhecimentos amplos acerca do ser humano, seja em analogias, seja em estudos sobre 
eventos parapsicológicos, sendo que estes estudos são recentes e não se constituem 
plenamente como ciência psicológica. 
Tanto as áres alheias da Psicologia citadas, quanto a própria Psicologia precisam 
trabalhar unidas, quando tratam de interesses em comum, os conhecimentos se cruzam, 
e aumentam, e é possível que existam diferentes pontos de vista em constante diálogo. 
Comitês de Bioética trazem esta multidisciplinaridade, agindo sobre problemas 
corriqueiros e controvérsos. Estes comitês são formados por muitas outras correntes do 
conhecimento, além do psicólogo. São médicos, enfermeiros, advogados, 
fisioterapeutas, físicos, teólogos, pedagogos, farmacêuticos, engenheiros, terapeutas 
ocupacionais e pessoas da comunidade onde o comitê está inserido. Eles decidem 
aspectos importantes sobre tratamento médico, psicológico, entre outros. 
[editar] Ver também 
 Teoria da personalidade 
 Memética 
 Princípio de Premak 
 Administração quântica 
 Experiência de Milgram 
 Psicopedagogia 
 Transferência (psicanálise) 
[editar] Referências e Ligações externas 
O Wikilivros possui livros e publicações sobre: Psicologia 
 Apa.org - American Psychological Association 
 Biblioteca virtual em saúde - Psicologia 
 Associação Brasileira de Ensino de Psicologia 
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia" 
Categoria: Psicologia

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  • 1. Psicologia Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Nota: Se procura peça de teatro escrita por Molière, consulte Psyché (Molière). A letra grega Ψ ("psi"), símbolo da Psicologia. A psicologia (do grego Ψυχολογία; ψυχή (psique), "alma", e λογία (logos), "palavra", "razão", "estudo") é a ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano e animal (para fins de pesquisa e correlação, na área da psicologia comparada). Neste ponto é necessário uma informação importantíssima: o corpo e a mente não são separados, quando se fala que o estudo se dá pelo viés da mente e/ou pelo viés do corpo, é necessário informar que essa é uma elaboração teórica, já que existem estudos, com grande comprovação ao longo dos tempos, que mostram a influência de um sobre o outro. Para estes fins, há vários métodos, como a observação, estudos de caso, estudos em neuropsicologia entre outros estudos multidisciplinares. Outro objeto de estudo da psicologia são as personalidades inadaptáveis com comportamentos desviantes, chamados de Psicopatologia. Como dito, a partir do pressuposto básico que existe um monismo - e não um dualismo como Descartes apregoou - este ramo do conhecido tem seus estudos voltados a esse axioma principal. Entre outras atuações que esta ciência permite ao profissional da área, estão a explicação dos mecanismos envolvidos em determinados comportamentos, assim como preveni-los e modifica -los. A psicologia é uma ciência considerada tanto das áreas sociais, ou humanas, como da área biomédica (por exemplo, a neuropsicologia faz parte deste espectro), assim ela é estudada tanto em métodos quantitativos como em métodos qualitativos. Estes métodos aplicam-se ao estudo dos processos psíquicos, geradores de comportamentos e vice-versa. Os estudos clássicos em psicologia baseavam-se justamente nos comportamentos, que eram diretamente observados, que faziam com que o psicólogo inferisse um processo psíquico; porém, com os avanços das neurociências, na actualidade, também é possível, mesmo que rudimentarmente, estudar os processos psíquicos na sua origem. A introspecção é outro método para chegar aos processos conscientes. Existem vários outros métodos desenvolvidos, cada um para estudo de um ou mais processos mentais.
  • 2. Cabe à psicologia estudar questões ligadas à personalidade, à aprendizagem, à motivação, à memória, à inteligência, ao funcionamento do sistema nervoso, e também à Comunicação Interpessoal, ao desenvolvimento, ao comportamento sexual, à agressividade, ao comportamento em grupo, aos processos psicoterapêuticos, ao sono e ao sonho, ao prazer e à dor, além de todos os outros processos psíquicos e comportamentais não citados. O Pensador de Rodin, em introspecção.
  • 3. Índice [esconder]  1 História e sistemas da Psicologia o 1.1 Início, o Estruturalismo o 1.2 Funcionalismo o 1.3 Behaviorismo, a primeira potência o 1.4 Gestalt, a psicologia da forma o 1.5 Psicanálise o 1.6 Humanismo o 1.7 Psicologia Transpessoal o 1.8 Psicodrama o 1.9 Psicologia Analítica  2 Áreas de atuação o 2.1 O que o psicólogo faz? o 2.2 Necessidades da multidisciplinaridade  3 Ver também  4 Referências e Ligações externas [editar] História e sistemas da Psicologia Esta parte da psicologia é importante para o estudo, pois é nela que aparecerão as principais críticas acerca de cada escola de pensamento. Recomenda-se o estudo da história e dos sistemas da psicologia a qualquer acadêmico, já que está provado que este estímulo inicial o ajudará, na atuação como profissional. Junto ao estudo da história, veremos também as inúmeras correntes teóricas. Cada escola com seu foco de estudo, o que as torna diferentes em alguns ou vários parâmetros. Uma escola surge normalmente contrapondo-se ou complementando uma escola anterior. [editar] Início, o Estruturalismo Considera-se como fundador da psicologia moderna Wilhelm Wundt, por ter criado, em 1879, o primeiro laboratório de psicologia na universidade de Leipzig, Alemanha. A psicologia só se tornou uma ciência independente da filosofia graças a Wundt, nos finais do século XIX. Foi a partir deste acontecimento que se desenvolveram de forma sistemática as investigações em psicologia, através de vários autores que a esta ciência se dedicaram, construindo múltiplas escolas e teorias. Wundt criou o que, mais tarde, seria chamado de Estruturalismo, por Edward Titchener; cujo objecto de estudo era a estrutura consciente da mente, as sensações. Segundo esta perspectiva, o objectivo da psicologia seria o estudo científico da Experiência Consciente através da Introspecção. Titchener levou a idéia da Psicologia para os Estados Unidos da América, modificando-a em alguns pontos. As principais limitações do Estruturalismo residem no facto de a introspecção não ser um verdadeiro método
  • 4. científico incontestável e de esta corrente excluir a psicologia animal e infantil. Esta corrente foi extinta em meados do século XX. [editar] Funcionalismo O Funcionalismo é o modelo que substituí o Estruturalismo na evolução histórica da Psicologia, sendo o seu principal impulsionador William James. O principal interesse desta corrente teórica residia na utilidade dos processos mentais para o organismo, nas suas constantes tentativas de se adaptar ao meio. O ambiente é um dos factores mais importantes no desenvolvimento.Os Funcionalistas queriam saber como a mente funcionava, e não como era estruturada. [editar] Behaviorismo, a primeira potência Ver artigo principal: Behaviorismo A maior escola de pensamento americana surgiu no início do século XX, sendo influenciada por teorias sobre o comportamento e fisiologia animal. A tradução do inglês de Behavior é comportamento, portanto, o foco de estudo do comportamentismo ou comportamentalismo (título traduzido) é o comportamento observável, e o condicionamento é o método utilizado esta escola. Foi fundada por John B. Watson (Behaviorismo Metodológico) que acreditava que o controle do ambiente de um indivíduo permitia desencadear qualquer tipo de comportamento desejável. Traz do funcionalismo a aplicação prática da Psicologia; o seu foco está na aprendizagem. Segundo esta perspectiva não se pode estudar cientificamente os pensamentos, desejos e sentimentos que acompanham os comportamentos em estudo. Foi influenciado, inicialmente, pelas teorias de Ivan Pavlov e Edward Thorndike. E, posteriormente, pelas teorias do operacionismo. Foi Burrhus Frederic Skinner o maior autor neocomportamentalista, levantando a tona seu condicionamento operante e a modificação do comportamento (Behaviorismo Radical). No meio do século XX, vários autores escreveram sobre o pensamento, a cognição. Diziam fazer parte do comportamento este pensamento, estava sendo criada uma divisão no beheavorismo: a Psicologia Cognitiva. Alguns autores desta escola foram: Albert Bandura, Julian Rotter e Aaron Beck. Estes falavam que o comportamento pode ser entendido também a partir da cognição. O aprendizado pode existir sem a necessidade de condicionamento em laboratório, mas pela observação e elaboração do que foi visualizado. É chamada de a primeira grande força da psicologia. [editar] Gestalt, a psicologia da forma Ver artigo principal: Gestalt Fundada dentro da filosofia por Max Wertheimmer e Kurt Koffka a Gestalt traz novas perguntas e respostas para a Psicologia. Ela se detém nos campos da percepção e na visão holística do homem e do mundo. A palavra gestalt não tem uma tradução para o
  • 5. português, mas pode ser entendido como forma, configuração. Criticava principalmente a psicologia de Wundt, que era chamada de Psicologia do "tijolo e argamassa", pois via a mente humana dividida em estruturas. A gestalt preocupa-se com o homem visto como um todo, e não como a soma das suas partes (o lema da Gestalt é justamente este: O todo é mais que a soma das suas partes). No ano de 1951, Frederic S. Perls cria a teoria Gestalt-terapia, que contou com os colaboradores Laura Perls e Paul Goodman, com base na filosofia de Martin Buber, das terapias corporais de Reich, filosofias orientais, teoria Organísmica de K. Goldstem, teoria de campo de Kurt Lewin, holismo e outros. [editar] Psicanálise Ver artigo principal: Psicanálise Muitos leigos imaginam o psicólogo utilizando-se de um divã, e fazendo análise. Na verdade, esta é uma característica da psicanálise, assim como inconsciente e associação livre são técnicas psicanalíticas. A psicanálise teve seus primórdios com Sigmund Freud (1856-1939) entre o fim do século XIX e início do século XX através dos estudos sobre a histeria, acompanhado primeiramente pelo seu mestre, Charcot. Este havia descoberto que a histeria era doença de caráter ideogênico, ou seja, baseado nas idéias e não originada de distúrbios orgânicos, e portanto não era uma doença tipicamente feminina, do útero (Hystero em grego significa útero). Também pode ser-lhe creditado a hipótese de que a histeria fosse efeito de uma dissimulação, uma vez que o sintoma poderia ser evocado e suprimido por força da sugestão ou da hipnose. Isso foi descoberto devido a sugestão hipnótica, pois pessoas que não apresentavam histeria, poderiam ser sugestionados a apresentar sintomas histéricos tais como a conversão.Freud, ficou impressionado com o método hipnótico e o estudo da histeria. Passou, então a praticar o método de Charcot, que mais tarde ganhou um diferencial, a catarse, estudado conjuntamente com seu colega Breuer. Com o livro dos dois, Estudos sobre a Histeria, foi fundado a psicanálise. O método hipnótico foi abandonado por Freud, dentre outros motivos, por apenas suprimir os sintomas sem que promovesse a cura, e também, como modo de atender a uma paciente (Fraulin Elizabeth), que havia lhe pedido para apenas falar, sem a hipnose. Foi denominada por ela a psicanálise como a "Cura pela fala". Freud então foi modelando sua teoria, sendo caracterizada fundamentalmente por investigar o inconsciente, ganhando contornos da sexualidade, principalmente as pulsões da sexualidade infantil, tópico este polêmico para a sociedade da época. Cabe dizer que o termo sexualidade confunde-se até hoje em dia, no senso comum, com sexo e no entanto para Freud a sexualidade dá conta da organização do prazer e a construção psíquica dos meios para satisfazê-la. Um personagem importante da psicanálise é seu filho simbólico, Carl G. Jung, primeiro presidente da sociedade psicanalítica. Com o avanço da teoria de Freud em cima da sexualidade infantil, Jung, que não concordava com o que Freud dizia acerca do assunto, rompe com o psicanalista e segue outro caminho, criando uma nova teoria, denominada psicologia analítica. A sua proposta foi de "dessexualizar" o ego. Mas Freud retifica o ex-colega, dizendo que "o ego possui várias naturezas das pulsões, mas a pulsão sexual é a que ganha mais investimento". Duvidaram que Freud tivesse "criado" o termo inconsciente, mas tal conceito foi feito anos antes, e Freud utilizou-se dele com outro sentido, encarregando-se de criar uma teoria toda em cima do termo: antigamente, inconsciente significava não-consciência e, na psicanálise, inconsciente significa uma outra ordem, com outras regras, um dos
  • 6. elementos do aparelhos psíquico, constituído por pensamentos, memórias e desejos que não se encontram ao nível consciente mas que exercem grande peso no comportamento. Este é o mérito de Freud. Após a morte de Freud, a psicanálise teve muitos membros que a cisionaram, criando obras chamadas neopsicanalíticas Anna Freud (filha de Sigmund Freud), Melanie Klein, Lacan, Bion,Winnicott etc.) ou outras teorias diferentes (Carl G. Jung, Alfred Adler, Erik Erikson, Carl Rogers etc.. A psicanálise hoje se apresenta de várias formas, que são a psicanálise ortodoxa, a psicanálise nova (ou neopsicanálise) e a psicologia de orientação analítica (utilizada não só por psicanalistas formados, mas também por psicólogos não especializados), todas com algumas peculiaridades. É a segunda grande força de psicologia, e segundo o Conselho Federal de Psicologia Brasileiro [1] e demais CRPs [2], a psicanálise é aceita no meio acadêmico, porém só pode ser utilizada de forma integral com uma especialização, caso contrário deve-se utilizar da técnica de psicoterapia de orientação psicanalítica. [editar] Humanismo Ver artigo principal: Psicologia humanista O enfoque da psicanálise no inconsciente, e seu determinismo, e o enfoque na observação apenas do comportamento, pelo behaviorismo, foram as críticas mais fortes dos novos movimentos de Psicologia surgidos no meio do século XX. Na verdade o humanismo não é uma escola de pensamento, mas sim um aglomerado de diversas correntes teoricas. Em comum elas têm o enfoque humanizador do aparelho psiquico, em outras palavras elas focalizam no homem como detentor de liberdade, escolha, sempre no presente. Traz da filosofia fenomenológico existencial um extenso gabarito de idéias. Foi fundada por Abraham Maslow, porém a sua história começa muito tempo antes. A Gestalt foi agregada ao humanismo pela sua visão holística do homem, sendo importante campo da Psicologia, na forma de Gestalt-terapia. Mas foi Carl Rogers, um psicanalista americano, um dos maiores exponenciais da obra humanista. Ele, depois de anos a finco praticando psicanálise, notou que seu estilo de terapia se diferenciara muito da terapia psicanálitica. Ele utilizava outros métodos, como a fala livre, com poucas intervenções, e o aspecto do sentimento, tanto do paciente, como do terapeuta. Deu-se conta de que o paciente era detentor de seu tratamento, portanto não era passivo, como passa a idéia de paciente, denominando então este como cliente. Era a terapia centrada no cliente ( ou na pessoa) Seus métodos foram usados nos mais vastos campos do conhecimento humano, como nas aulas centradas nos alunos, etc. Apresentou três conceitos, que seriam agregados posteriormente para toda a Psicologia. Estes eram a congruência (ser o que se sente, sem mentir para si e para os outros), a empatia (capacidade de sentir o que o outro quer dizer, e de entender seu sentimento), e a aceitação incondicional (aceitar o outro como este é, em seus defeitos, angústias, etc.). Erik Erikson, também psicanalista, trouxe seu estudo sobre as oito fases psicossociais, em detrimento às quatro fases psicossexuais de Freud, onde todas as fases eram interdependentes, e não necessariamente determinam as fases posteriores; para ele o homem sempre irá se desenvolver, não parando na primeira infância. Viktor Frankl, com sua logoterapia, veio a acrescentar os aspectos da existência humana, e do sentido da vida, onde um homem, quando sente um este vazio de sentido na vida, busca auxílio
  • 7. pois não se sente confortável em viver sem sentido ou ideais. Diz também que eventos muito fortes podem adiantar a busca pelo sentido da vida. Tais eventos podem criar desconforto, trauma intenso, mas podem criar um aspecto de fortaleza no indivíduo. Pirâmide de Maslow. Maslow trouxe, para a psicologia que havia fundado, estes autores, agregando, ainda seus estudos sobre a pirâmide de necessidades humanas. Para ele, as necessidades fisiológicas precisam ser saciadas para que se precise saciar as necessidades de segurança. Estas, se saciadas, abrem campo para as necessidades sociais, que se saciadas, abrem espaço para as necessidades de auto-estima. Se uma destas necessidades não está saciada, há a incongruência. Quando todas estiverem de acordo, abre-se espaço para a auto-realização, que é um aspecto de felicidade do indivíduo. Esta é hoje a terceira grande força dentro da psicologia. [editar] Psicologia Transpessoal Maslow estava insatisfeito com sua própria teoria, dizendo que faltava-lhe o facto de o homem ser um ser espiritualizado. Para ele era importante a espiritualidade e as características da consciência alterada, teoria de Stanislav Grof. Criou então, com ajuda de outros psicológos, uma teoria que era abrangente neste aspecto. Como Carl G. Jung era um estudioso dos aspectos transcedentais da consciência, foi tomada sua teoria para incorporar a Psicologia transpessoal. Esta fala de vários níveis de consciência, que vão do mais obscuro (a sombra), até o mais alto grau de consciência, a transpessoal. Por ter seu foco na consciência e seus aspectos, foi também chamada de psicologia da consciência. Seu estudo é recente e traz muitas características que necessitam de um estudo maior. [editar] Psicodrama Ver artigo principal: Psicodrama [editar] Psicologia Analítica Ver artigo principal: Psicologia Analítica [editar] Áreas de atuação As áreas de atuação da Psicologia são várias, sendo em muitas delas auxiliadas por outros campos do conhecimento humano, como a Sociologia, a Pedagogia, a Medicina, entre outros. As principais áreas são:
  • 8.  Neurociências  Psicologia Ambiental  Psicologia Aplicada  Psicologia Clínica  Psicologia Comparada  Psicologia Comunitária  Psicologia da Forma (Psicologia da Gestalt)  Psicologia da Saúde  Psicologia Diferencial  Psicologia do Desenvolvimento  Psicologia dos Grupos  Psicologia do Trabalho  Psicologia Econômica  Psicologia Educacional  Psicologia Esportiva  Psicologia Experimental  Psicologia Forense  Psicologia Hospitalar  Psicologia Industrial  Psicologia Integral  Psicologia Jurídica  Psicologia Metafísica  Psicologia Organizacional  Psicologia Social  Psicometria  Psicopatologia  Sexologia  TCC - Terapia Cognitiva Comportamental  Psicoterapia Corporal [editar] O que o psicólogo faz? O psicólogo age em diversas áreas e é importante entender primeiramente onde e como se forma o conhecimento da ciência "Psicologia": a área científica. O psicólogo, em sua graduação, aprende a pesquisar novos caminhos a partir de dados já existentes; forma opiniões convergentes ou divergentes, podendo ser na forma de crítica ou avanço em uma determinada pesquisa; monta estudos com bases em experimentos, observação, estudos de casos, análises neurológicas e farmacológicas, além de estudar em grupos multidisciplinares vários outros conteúdos (mostrados à seguir). As áreas mais conhecidas desta criação científica são, entre outras, a Psicologia Social, a Psicometria, a Psicologia Experimental (nisto englobando a linha comportamental), a Psicologia do Desenvolvimento, a Psicologia Metafísica, a Neuropsicologia, a Psicopatologia. Esses estudos criam teorias que são utilizadas na Psicologia Aplicada, que como o nome diz, é a aplicação dos constructos teóricos em áreas específicas.
  • 9. A Psicologia Social estuda os movimentos sociais. Esta Psicologia Aplicada está inserida nos mais diversos campos da sociedade, resolvendo problemas práticos, sendo a área clínica a mais famosa. É importante, também, saber que esta Psicologia Aplicada pode criar constructos científicos, que é o caso de Sigmund Freud, Carl R. Rogers, Carl Gustav Jung, na Psicologia Clínica, além de Kurt Lewin e J. L. Moreno, de outras áreas. Além da clínica, o psicólogo aplicado trabalha em escolas, empresas (treinamento, R.H., grupos, terapia individual), nas terapias de grupos, na criminologia, nas academias de esportes, no clubes esportivos, nas propagandas (marketing, venda de produto, com o uso da gestalt), nos hospitais (em terapias breves, ou psicooncologia) e no tratamento de adicção (pela entrevista motivacional). Essas duas áreas, a de produção científica e a Psicologia Aplicada, são práticas aceitas pelos Conselhos de Psicologia. Porém, o psicólogo não pode medicar fármacos para um cliente, nem quebrar o sigilo deste sem seu consentimento (há casos onde esta quebra de sigilo é possível, como no caso de alguém que pode por em risco a vida de outra pessoa, ou a sua própria). O terapeuta não pode utilizar métodos que não estejam em estudo científico, aprovado pelo Conselho, como utilizar Florais de Bach, regressão a vidas passadas, homeopatia, terapia bioenergética, entre outros. Ao usar estes métodos, o terapeuta é proibido de utilizar-se do título de psicólogo. A acupuntura e a hipnose são as únicas práticas complementares regulamentadas e aceitas pelo Conselho de Psicologia, mas a utilização dessas práticas devem atender a normas de conduta ética estipuladas pelo Conselho de Psicologia. [editar] Necessidades da multidisciplinaridade A Psicologia nasceu de estudos filosóficos e fisiológicos, portanto carrega traços destes dois tipos de conhecimento. Atualmente, ela incorporou outros conhecimentos ao seu próprio, trabalhando lado-a-lado com estes, é o caso da Psicologia Social, por exemplo, que trabalha com bases teóricas de sociólogos, antropólogos, teólogos e filósofos, tais como Auguste Comte, Michel Foucault, entre outros. O próprio Carl Gustav Jung trabalha com trabalhos antropológicos, podendo traçar as diferentes culturas com simbolos em comum. A Psicologia Comunitária faz trabalho em campo, junto a assistentes sociais terapeutas ocupacionais. Os conhecimentos destas áreas se fundem. A Psicologia Jurídica trabalha com funcionários do direito (advogados, juízes, desembargadores), assim como os Psicólogos Hospitalares trabalham com médicos, enfermeiros, enfim com outros agentes promotores de saúde. Há, também, a área da psicopedagogia, que trabalha com conteúdos da pedagogia no campo da aprendizagem.
  • 10. Algumas áreas da Psicologia, como a Psicologia Transpessoal e ,em partes, a Psicologia Analítica, necessitam de estudos em física e metafísica para que possam se tornar conhecimentos amplos acerca do ser humano, seja em analogias, seja em estudos sobre eventos parapsicológicos, sendo que estes estudos são recentes e não se constituem plenamente como ciência psicológica. Tanto as áres alheias da Psicologia citadas, quanto a própria Psicologia precisam trabalhar unidas, quando tratam de interesses em comum, os conhecimentos se cruzam, e aumentam, e é possível que existam diferentes pontos de vista em constante diálogo. Comitês de Bioética trazem esta multidisciplinaridade, agindo sobre problemas corriqueiros e controvérsos. Estes comitês são formados por muitas outras correntes do conhecimento, além do psicólogo. São médicos, enfermeiros, advogados, fisioterapeutas, físicos, teólogos, pedagogos, farmacêuticos, engenheiros, terapeutas ocupacionais e pessoas da comunidade onde o comitê está inserido. Eles decidem aspectos importantes sobre tratamento médico, psicológico, entre outros. [editar] Ver também  Teoria da personalidade  Memética  Princípio de Premak  Administração quântica  Experiência de Milgram  Psicopedagogia  Transferência (psicanálise) [editar] Referências e Ligações externas O Wikilivros possui livros e publicações sobre: Psicologia  Apa.org - American Psychological Association  Biblioteca virtual em saúde - Psicologia  Associação Brasileira de Ensino de Psicologia Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia" Categoria: Psicologia